Sempre
gostei bastante de ler livros nacionais, pois acho que muitos autores
brasileiros têm histórias incríveis e que deveriam ser conhecidas por todos.
Quem sabe um dia a gente não consegue ter quase todos os nossos escritores
traduzidos para outras línguas? Então, quando li a sinopse de “Clichê”, fiquei
encantada com a história, que me parecia ser um romance adorável, digno de
filme. E, assim que me foi possível, comecei a leitura. Agora, venho
compartilhar com vocês tudo o que achei dessa obra escrita pela brasileira
Carol Dias e publicada pela Ler Editorial.
Neste volume
conhecemos Marina, uma brasileira que tem dupla graduação em uma das melhores
faculdades públicas do Rio de Janeiro, e que vai morar nos Estados Unidos em busca
de uma vida melhor. Mas como as coisas estão difíceis, ela acaba aceitando um
emprego de babá na mansão da família Manning em Nova York, já que Killian
Manning, o dono da casa, perdeu sua esposa há apenas três meses, e agora quer
ajuda com os seus dois filhos Dorian, de 7 anos, e Alison, de 4, para que eles
consigam passar por esse momento tão turbulento com alguma distração, para que
sintam menos a perda.
É assim que
nossa protagonista conhece Killian, seu chefe maravilhoso, que além de rico e
lindo, consegue ser um cara normal, bastante educado e que logo desperta
diversos tipos de sentimentos em Marina. Vemos, então, como surge a relação
entre esses dois, e como, aos poucos, ela vai vencendo as barreiras que surgem
em sua vida, principalmente na questão das crianças, já que, apesar de Alison
ter aceitado super bem a sua presença, o seu irmão Dorian encontrou certa
dificuldade, pois não queria ver outra mulher assumindo o lugar de sua mãe.
A narrativa
é dividida entre o presente e o passado pelo ponto de vista de Marina e
Killian. Marina narra os acontecimentos do presente, já Killian, nos apresenta
o seu passado, mostrando com ele conheceu a esposa, o nascimento dos filhos, quando
ele ficou sabendo do trágico acidente de sua mulher, até mesmo o que o levou a
contratar Marina.
A capa é
graciosa e tem tudo a ver com o enredo. Além do mais, eu adoro as cores
utilizadas nela. A diagramação está bem confortável para uma leitura agradável
devido ao tamanho da fonte, e ainda possui detalhes gráficos adoráveis: no
começo de cada capítulo há alguns coraçõezinhos em escala de cinza e na divisão
dentro dos capítulos um coração em preto. As páginas são amarelas.
Este é
daquele tipo de livro que consegue nos prender do início ao fim com uma
narrativa rápida e despretensiosa, além de ser bem humorada e ter personagens
pelos quais ficamos torcendo bastante.
Gostei muito
de acompanhar o casal da história, e para quem achou que as cenas iriam ser
mais quentes, esse livro não contém esse tipo de cena, sendo um volume bem
estilo filme de sessão da tarde mesmo, que mostra como duas pessoas bem
diferentes acabam se revelando aquelas que têm tudo em comum, através de uma
leitura bem agradável. Recomendo “Clichê” para todo mundo que curte histórias
fofas.
Avaliação
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