Depois de
enfrentar situações perigosas e ter ficado à beira da morte, Sherazade descobre
os segredos por trás das terríveis atitudes de Khalid, o califa de Khorasan, e
percebe que ele não é o monstro que sempre achou que era. Porém, ele realmente
foi o responsável pela morte de sua melhor amiga, Shiva, então ela precisou
lutar internamente consigo mesma para decidir o certo e o errado, se sua vingança
deveria ir até o fim, e se seu coração estava correto em se apaixonar por este
menino-homem.
Só que uma
grande mudança ocorre na cidade com uma tempestade destruidora, fazendo com que
Shazi precise ir embora com Tariq, seu primeiro amor. Vivendo no deserto com
sua família e algumas das pessoas mais importantes de sua antiga vida, Shazi
sabe que corre perigo, assim como Khalid e todo o seu povo. Por isso, ela
precisa tomar muito cuidado enquanto bola um plano para salvar a todos de uma
guerra iminente.
Com a ajuda
de um tapete mágico e de um garoto muito poderoso, porém rebelde, Sherazade vai
descobrir que seu plano precisa de aperfeiçoamento e de mais ajuda do que ela
gostaria. Mas ela não vai desistir de encontrar uma forma de quebrar a maldição
para salvar vidas, libertar Khalid de seus tormentos, evitar a guerra e viver
seu amor. Só que precisa ter cuidado em quem deseja colocar sua confiança,
afinal, a traição pode estar a apenas um passo de distância, ainda mais se
magia negra e poder estão em jogo.
Quando a
Globo Alt publicou o livro “A Fúria e a Aurora”, fiquei bastante empolgada para
lê-lo, principalmente por se tratar de uma releitura de “As Mil e Uma Noites”,
que eu já conhecia, mas não a fundo, e por trazer uma cultura e um tempo
diferentes dos nossos. Minhas expectativas, então, estavam altas, e Renée
Ahdieh conseguiu superá-las, trazendo uma obra completa, com ação, magia, uma
protagonista feminina forte, destemida e determinada, elementos de fantasia e
romance. Fiquei completamente apaixonada por tudo e precisava ler a continuação
o quanto antes para saber o desfecho. E, como esta é uma duologia, não precisei
esperar muito para descobrir o fim.
Nem preciso
dizer que fiquei muito ansiosa para começar minha leitura de “A Rosa e a Adaga”
o quanto antes e, assim que consegui meu exemplar (os Correios fizeram o favor
de extraviar meu pacote, então fiquei mais de um mês depois do lançamento vendo
as pessoas recebendo e eu, não), mergulhei nessa obra tão bem narrada pela
autora. E não é que ela fechou a trama com chave de ouro, me deixando ainda mais
apaixonada por todo o universo que criou? Já quero mais livros escritos por
Ahdieh para ontem!
Quem leu o
primeiro volume e/ou minha resenha de “A Fúria e a Aurora” (clique no título
para conferi-la), sabe que Sherazade é uma protagonista forte e uma figura
feminina admirável. Eu adoro quando as escritoras nos apresentam alguém tão
destemida e importante como personagem principal. Neste volume ela continua de
cabeça erguida e não se deixa abalar por nada, por mais que tudo esteja difícil
e ela passe por inúmeras coisas terríveis, continua lutando e sendo resistente
e impressionante.
Além de Shazi, também tivemos a oportunidade de conhecer mais a fundo outras personagens femininas fortes, que tiveram seus momentos de importância, valentia e inteligência, e só posso dizer que fiquei muito contente de vê-las aqui. Uma das que teve bastante (e bem-vindo) destaque nesta continuação é a irmã de Shazi, Irsa, que, mesmo sendo bem jovem, teve que passar por diversas coisas ruins e conseguiu superá-las e se destacar na trama. Ela foi de suma importância em momentos cruciais e gostei de ver seu crescimento e desenvolvimento. E também curti que ela tenha tido a chance de experimentar o primeiro amor neste volume, que rendeu algumas cenas para lá de fofas.
Além de Shazi, também tivemos a oportunidade de conhecer mais a fundo outras personagens femininas fortes, que tiveram seus momentos de importância, valentia e inteligência, e só posso dizer que fiquei muito contente de vê-las aqui. Uma das que teve bastante (e bem-vindo) destaque nesta continuação é a irmã de Shazi, Irsa, que, mesmo sendo bem jovem, teve que passar por diversas coisas ruins e conseguiu superá-las e se destacar na trama. Ela foi de suma importância em momentos cruciais e gostei de ver seu crescimento e desenvolvimento. E também curti que ela tenha tido a chance de experimentar o primeiro amor neste volume, que rendeu algumas cenas para lá de fofas.
A autora trabalha
bastante com amor, não apenas de modo romântico, como também entre amigos e
familiares, a força e importância deste sentimento, a lealdade que ele
desenvolve nas pessoas, fazendo com que elas sejam mais destemidas e façam mais
por quem amam. E nesse volume também tivemos a oportunidade de acompanhar
fortes amizades, que enchem nosso coração de alegria e conforto. E Ahdieh ainda
nos mostrou a redenção de um personagem muito importante num momento valioso,
que mudou completamente os rumos das coisas. Ou seja, muitos sentimentos à flor
da pele com o desenrolar do enredo.
Para quem
espera um livro cheio de ação e aventura, já devo avisar que não vai encontrar
isso neste exemplar. Na verdade, toda a trama é até bem calma, com mais
planejamentos do que ação de fato, apesar de termos bastante movimento em
alguns momentos. Porém, eu gostei disso, já que o primeiro volume seguiu algo
semelhante, e também acho que combinou com a história.
Também achei interessante a exploração da magia feita por Renée, que optou por um uso bem maior da mesma neste segundo volume, sendo manipulada por diversos personagens diferentes, e com utilização de suma importância para o desenrolar dos fatos e também como “chave” para algumas das resoluções de coisas que iam ocorrendo. A magia, inclusive, foi vital para a trama ocorrer da forma como aconteceu, e eu adorei isso.
Também achei interessante a exploração da magia feita por Renée, que optou por um uso bem maior da mesma neste segundo volume, sendo manipulada por diversos personagens diferentes, e com utilização de suma importância para o desenrolar dos fatos e também como “chave” para algumas das resoluções de coisas que iam ocorrendo. A magia, inclusive, foi vital para a trama ocorrer da forma como aconteceu, e eu adorei isso.