Oi gente, hoje venho mostrar para vocês um pouquinho mais dos seguintes livros:
Caso vocês se interessem clique aqui em baixo em mais informações e conheça mais de cada um desses maravilhosos títulos.
Crepúsculo Livro de Anotações da Diretora - Catherine Hardwicke
Como uma boa
fã de Crepúsculo não poderia deixar de ler todos os livros publicados aqui no
Brasil. Como ainda não havia lido Crepúsculo Livro de Anotações da Diretora,
aquela gracinha de livro pequeno de capa dura (hardcover) que me encantou desde
a primeira vez que eu vi, resolvi ler para completar a minha coleção.
Bom o que eu
posso dizer desse livro? Ele me encantou do início ao fim. Seu formato, diagramação,
tudo nele é muito fofo e lindo! Realmente ele parece um caderno de anotações.
Para quem é
fã não pode deixar de ter esse livro que é cheio de fotos, ilustrações e claro
anotações hehehehe
Confesso que
logo no inicio do livro meu coração ficou apertado com a foto do Crepúsculo da
Catherine Hardwicke onde o livro estava todo maltratado. Com certeza ela o usou
bastante sem dó nem piedade, mas é bem chato ver um livro em um estado assim,
mesmo que tenha sido por uma boa causa.
Eu particularmente
adoro bastidores então foi bem legal ter a possibilidade de saber um pouco mais
sobre os vários detalhes da produção do filme, o que me fez sentir ainda mais
próxima da magia do filme. hehehe
O livro conta
com várias fotos e ilustrações, inclusive tem um desenho de como era para ser o
cabelo do Edward, mas o Robert odiou então modificaram (que bom porque o cabelo
realmente era péssimo). Tem desenhos de várias cenas, de como elas foram
preparadas, dos locais e como era para cada um estar nele, teve até um desenho
de um cervo em 3-D que criaram para acrescentar movimentos no animal.
Sabe aquela
maçã da capa que teve no filme na hora do refeitório? Ela quase não entrou pois
só deu certo na décima terceira tentativa (o número da sorte da diretora), mas
que bom que ela foi incluída, pois apesar de ser uma coisa super rápida e não
fazer diferença no rumo da história, foi legal quando eu vi no cinema pois logo
me remeteu a capa do livro. São conhecimentos como esses e outros muito
interessantes que compõem esse livro.
É um livro bem
pequenininho (tem apenas 176 páginas) e muito rápido e gostoso de ler. Eu super
recomendo para quem é fã da série Crepúsculo e quer saber mais sobre como foi a
produção do filme. E também para aqueles que como eu, adoram um “behind the scenes”.
Avaliação
A Fera – Alex Flinn
“A Fera” não
é aquele conto de fadas bobo onde vemos tudo de maneira superficial. Na verdade
aqui podemos ver a evolução de Kyle de um sujeito babaca e frívolo – até porque
sua família o fez se tornar o que é – a uma pessoa digna de amar e ser amada,
uma pessoa que não se importa mais apenas com a aparência exterior dos demais,
e sim – isso pode se tornar clichê agora – com a interior, que no fundo é o que
realmente conta no final das coisas.
O livro é
super interessante pois no começo temos aquele garoto de aparência linda, rico
e consequentemente poderoso, que se importa apenas com beleza e dinheiro e
menospreza qualquer pessoa que não tenha os dois. E, portanto, tem em seu
interior uma fera, horrível e desprezível. Até que o alvo de uma brincadeira maldosa
de Kyle é uma bruxa, que não gostando de como ele agiu com ela e querendo lhe
dar uma lição que o transformasse em uma pessoa digna, o amaldiçoa, e seu
exterior transforma-se na imagem de seu interior. Kyle não é mais aquele garoto
lindo e que fascina a todos com sua beleza, ele foi transformado no que mais
desprezava em sua vida: a feiura. Agora ele é uma fera com pêlos, garras e
dentes afiados. E o pior, precisa fazer alguém se apaixonar por ele em no
máximo 2 anos para quebrar a maldição e voltar a ter sua aparência de antes.
Mas como poderia encontrar alguém que conseguisse se apaixonar por uma fera? É
aí que vemos que o amor verdadeiro não enxerga o exterior, que é o interior que
vai fazer a convivência ser maravilhosa e que vai transformar qualquer
sentimento em algo muito mais forte.
É a partir
daí que ele percebe que nem todo o dinheiro do mundo pode trazer sua felicidade
se ele não for bonito onde mais interessa: o interior. Ele passa a ver que cada
pessoa que o venerava não o fazia por gostar dele, e sim pelo que ele tinha a
oferecer, não que isso fosse um incômodo quando ele era realmente bonito e
poderoso, mas de nada adiantava agora que era uma fera. Uma fera que poderia
fazer qualquer um temer se saísse e fosse visto pelas ruas e, consequentemente,
uma fera que não tem mais vida – pelo menos não fora de casa.
Ai gente, A
Bela e a Fera sempre foi meu conto de fadas preferido! E o que eu posso dizer
sobre essa versão de Alex Flinn? Eu simplesmente amei! Sério, entrou para os
meus preferidos! Ela conseguiu pegar uma história antiga, popular, linda, e que
nos faz pensar, em algo atual e envolvente da primeira até a última página, sem
perder sua essência, que é nos fazer perceber o que realmente mais importa no
próximo.
Nessa versão
não encontramos castelos, carruagens, mordomos transformados em objetos [como
na versão Disney], e sim estudantes do mesmo colégio, problemas com os pais, um
tutor cego e uma empregada amável, ambos preocupando-se com o bem estar de
Kyle, coisa que seu pai nunca fez. Gostei demais do pano de fundo das histórias
dos personagens, pois fez o modo como tudo aconteceu parecer mais real.
Adorei que o
livro foi narrado por Kyle. Não existem muitos livros que são narrados por
homens e é sempre bom inovar um pouco. Adorei o personagem, sua evolução, suas
frases, seu sarcasmo, seus pensamentos que muitas vezes me faziam rir de
verdade, seu pior lado que me fazia odiá-lo, e depois seu melhor lado, que me
fez amá-lo.
Também
gostei muito da sala de bate-papo que a autora introduziu no livro, sempre
antes de cada parte – o livro foi dividido em seis partes –, onde pudemos
conhecer outros personagens amaldiçoados por bruxas, e consequentemente seus
dramas. Inclusive deu para reconhecer esses personagens de outras obras super
famosas. Achei essa uma ótima sacada para a trama, que me encantou ainda mais –
se isso ainda era possível.
Acho que
todos que acompanham o blog e minhas resenhas sabem mais ou menos o meu gosto
literário, e para quem não sabe preciso dizer que simplesmente adoro histórias
de adolescente e amor. Um casal pode me fazer apaixonar por uma história, mas
também pode me fazer odiá-la. E esse caso foi o de me apaixonar. Tanto Kyle
quanto Lindy são pessoas maravilhosas que me encantaram totalmente. Torci muito
para ficarem juntos a cada página virada.
E, mesmo
conhecendo o final do livro, foi maravilhoso ler nessa nova versão, pois foi
fofo e me fez ficar eufórica pela história mais uma vez.
Alex fez uma
pesquisa e tanto. No final do livro ela fala um pouco mais sobre várias versões
do clássico e me deixou cheia de vontade de ler todas elas, até porque eu só li
a versão Disney. #shameonme
A única
coisa de ruim do livro todo é que ele não tem continuação. Hahaha Eu sei que
não tem margem para nada além, que termina maravilhosamente bem e tudo mais,
mas sabe aquela sensação de saudade quando a gente acaba um livro que gostamos
tanto?! Pois é, é o que eu senti na última página, ao mesmo tempo que queria
chegar ao fim, não queria que acabasse.
Vi o filme
também, dessa vez até antes do livro porque realmente estava ansiosa para
vê-lo, e apesar de ter gostado bastante não entrou para minha lista de
favoritos, achei meio fraco, não condiz com o quão bom o livro realmente é.
Adorei que Kyle tenha sido interpretado por Alex lindo Pettyfer, acho
que o papel caiu como uma luva para ele, que interpretou exatamente como acho
que Kyle deveria ser, inclusive quando li só conseguia visualizá-lo na minha
cabeça. Já não posso dizer o mesmo de Vanessa Hudgens. Não consigo vê-la como
Linda, na verdade nunca consegui, ela não me convenceu no papel, não consigo
vê-la com essa imagem de boazinha e “pura” e nem nada do tipo, fora que nem
fisicamente ela tem algo a ver com Lindy. Enfim, se você viu o filme e não
gostou ou achou fraco, leia o livro porque é muito melhor, isso também vale
para quem amou o filme, vai amar ainda mais o livro.
Não precisava
nem dizer que mais do que recomendo “A Fera”, certo?! Mas mesmo assim quero
falar mais uma vez, pois esse livro realmente me encantou da primeira até a
última página e mais do que entrou para a lista de meus preferidos de todos os
tempos.
Avaliação
Heavenly - Jennifer Laurens
"Eu conheci alguém que mudou tudo. Matthias. O anjo da guarda da minha irmã autista. Honesto. Inspirador. Engraçado. Lindo. E imortal. Havia um problema.
O que eu poderia fazer? Eu fiz o que qualquer outra garota faria: me apaixonei por ele. A irmã de Zoe se atira nas frentes dos carros. Seu irmão é um viciado. Seus pais são tão sobrecarregados que não conseguem notar Zoe em sua vida perdida. E ela escapa da única maneira que sabe: caindo em todas as noitadas que conhece. Matthias, um guardião enviado do céu, toma conta de sua irmã autista.
Depois que Zoe se convence de que ele é legítimo, anjo e garota errante se unem em um amor que modifica o destino. Mas o Paraíso na Terra não pode durar para sempre."
A trilogia carrega o narrador-personagem como foco narrativo - na minha opinião, o jeito mais pessoal e intenso de se narrar uma história.
Minha curiosidade diante da série foi despertada desde o início, uma vez que a Jennifer Laurens afirmou na entrevista que fizemos com ela para o House, que Heavenly tinha um tom inteiramente pessoal e que as vozes dos livros foram carregadas de emoções pesadas e realidade, por tratar-se, de fato, de uma história real - sua própria história. Isso não só aguçou minha curiosidade como leitora como também chamou minha atenção para o modo como essa realidade profundamente íntima seria conduzida no papel. Foi o suficiente para eu iniciar a minha aventura pelo universo extensamente evolutivo de Zoe.
A Jennifer tem 6 filhos sendo que a maioria já passou da adolescência - ou está nela -, essa convivência com adolescentes faz com que ela tenha uma visão ampla do universo deles. Isso fica em bastante evidência nos livros; na maneira de falar, agir, escrever dos personagens.
Sob uma perspectiva real, Heavenly retrata o drama de uma família lutando para que, principalmente, o amor e a união sobreponham as dificuldades adquiridas em maior parte pela convivência com uma criança autista. Temos uma visão de como cada membro da família vem reagindo ao decorrer dos anos com esse quadro familiar: cada um reage de uma forma, cada um escapa como pode.
Com toda a certeza, superou minhas expectativas. Em alguns momentos temi em pensar que teria mais uma boa dose de 'anjo-humana-amor impossível-de repente possível' com acordes ocos irreversíveis que oscilariam entre a sede pelo tema exposto e o piloto-automático, como aconteceu com outros livros de Anjos que li.
Mas me enganei. Não foi assim. E é importante ressaltar a maravilha que é comprovar por si próprio que existe saída (esperança e consciência renovada de que o diferencial dentro do ordinário existe, SIM), mesmo quando vivemos nesse período febril onde autores de diferentes estilos resolvem agir por intermédio de outros, e seguem numa mesma linha como se essa fosse a única. Mesmo quando achamos que já vimos/ouvimos/lemos de tudo.
Quero esclarecer uma coisa: escrever é arte, filosofia, liberdade, benção e revolução. Por conta disso, e pelo fato incontestável de eu sentir essa aclamação ferir minha pele por sua simples veracidade, eu continuarei sem criticar a fundo o jeito único e especial que cada escritor possui ao desenvolver sua história mágica.
Porque, para mim, toda história é mágica.
Se eu decidisse avaliar com precisão absolutamente cada passo de um autor, então seria de se esperar que todos eles obtivessem um grande reconhecimento com notas máximas.
Assim, o que posso fazer é opinar sobre a obra e seu conteúdo; o desenrolar da trama, se a história funcionou ou não para mim, se os personagens se entrosaram, quais pontos expuseram determinadas sensações e conflitos em meu interior. Como são três livros, portanto três resenhas, eu vou comentando sobre os personagens bem aos pouquinhos.
E, expondo meramente a minha opinião, afirmo que, se vocês estão esperando uma protagonista ingênua e apática como a Bella de Crepúsculo ou insegura e pouquíssimo autossuficiente como, por exemplo, a Mia Thermopolis de O Diário da Princesa, podem ir parando por aí. Zoe não é a garota mais recatada, mais inibida nem a mais desajeitada. Menos ainda uma excluída socialmente. Pelo contrário.
Possui muitos amigos, muita popularidade e, é claro, muitos conflitos também. Ela percebe que está cada vez mais e mais despedaçada dentro da vida que leva, mas quando menos espera, o destino entra em cena e muda tudo...
Finalmente posso deslizar meus dedos pelo teclado para recomendar. E, sim, recomendo.
Tive uma leitura rápida, prazerosa e regada a entusiasmos e momentos de ansiedade. Sem mencionar aquele arrepio na espinha em uma parte em especial...
Calma, calma! Não vou dizer mais nada!
Enfim, recomendo para quem gosta de histórias de anjo e mais ainda pra quem se decepcionou com todas as outras - pois foi o único que conseguiu prender minha atenção.
E, a grande notícia é que a Novo Século comprou os direitos da série, então - apesar de não ter ainda uma data exata para seu lançamento - num futuro não muito distante, teremos Heavenly nas prateleiras nacionais!
Avaliação:
Promoção “Eu amo o House of Chick e as Editoras nacionais”
Oii gente! Hoje trago mais uma
promoção bem legal para vocês para comemorar o aniversário do House of Chick.
Dessa vez em parceria com várias editoras nacionais super queridas e amadas por
nós, leitores brasileiros.
É tudo muito simples e você pode
participar só de uma, duas, ou de todas elas. E o que é ainda melhor é que uma
mesma pessoa pode ganhar em mais de uma. Fala se não é demais?!
Para participar basta seguir as
regras gerais + regras específicas de cada promoção que você quiser participar.
Simples, né?!
Ficou curioso para saber quais
são os prêmios? Leia abaixo e participe!
Star-Crossed - Rachel Wing
Star-Crossed
é um tipo de releitura do clássico Romeu e Julieta, mas dessa vez com outros
personagens e sendo passada nos dias atuais. Nesse livro conhecemos a história
de Jen Anderson, uma menina fofa e inteligente e que ficou super animada quando
soube que sua peça favorita de todos os tempos seria encenada em seu colégio. É
claro que ela correu para se inscrever, e conseguiu o papel! Mas infelizmente
quem vai atuar ao seu lado, sendo o co-protagonista é ninguém menos do que o
filho do maior rival de sua família: Chris Banner. Seu pai e o de Chris eram
amigos quando crianças e uma coisa aconteceu entre eles [que não posso contar
se não estraga uma parte da história] e agora são inimigos. Suas famílias não
se suportam e não querem que seus filhos tenham qualquer tipo de amizade, o que
ocorre até certo momento.
Esse é o
primeiro livro que recebemos da parceria do House of Chick com a Fundamento e
só posso dizer que estou completamente maravilhada com o trabalho da editora.
Começando pela capa, que é linda e brilhosa e passando pelo trabalho gráfico
interno do livro, que apresenta detalhes coloridos em todas as páginas, tudo
ficou muito bem feito e lindo. As letras também estão num tamanho ótimo e as
páginas são amarelas, o que ajuda na hora da leitura.
Adorei o livro,
achei super fofo! A narrativa de Rachel, leve e descontraída, flui bem e de uma
maneira agradável, além de ser bem envolvente.
Quando
comecei minha leitura achei bem estranho que não é narrado de forma usual,
utilizando “eu fiz isso” ou “ela fez isso”, mas de um jeito “você fez isso”.
Não sei se ficou bem explicado então vou colocar um quote [logo do início do
livro, então não precisa se preocupar que seja um spoiler], não faço isso
geralmente, mas vou fazer aqui só para ilustrar esse formato diferente.
“Você se
encosta na parede e ajusta os fones do seu aparelho MP3. Está pouco ligando
para o que a professora tem a dizer e começa a viajar. Não entende por que tem
que estudar aquilo.”
Depois de um
tempo a gente até se acostuma, mas ainda prefiro os modos “normais” de
narração.
O livro foi
dividido em partes da seguinte forma: alguns capítulos contando o presente, com
Jen sendo a protagonista, e alguns capítulos contando passagens do passado de
seu pai, Will, com o ex-amigo e pai de Chris Banner, Ethan. Achei isso bem interessante
pois nos fez entender algumas coisas na história.
O livro é
bem fininho e dá para ler em um dia. Só acho que ficou faltando alguma coisa no
final, poderia ter sido mais aprofundado e mais desenvolvido, porque acabou
muito rápido.
Adorei os
personagens. Jen é meiga, decidida e que não se deixa abalar facilmente. Chris
é irritante no começo, mas depois vemos um lado super fofo dele, que nos faz
suspirar. Mas meu personagem preferido foi, sem sombra de dúvidas, Reuben, seu
melhor amigo gay. Sério, ele é um amigo e tanto, um amor de pessoa e muito
divertido, mesmo quando Jen se irrita com ele [sem motivo nenhum, o que foi bem
chato e me deixou com vontade de bater nela!], ele continua fiel e companheiro,
tentando ajudá-la a se sentir bem com si mesma [mesmo ela fazendo-o se sentir
mal com ele próprio].
Star-Crossed
tem todo aquele “quê” de romance adolescente. Dá para sentir que é aquele amor
puro e inocente que todos já sentimos um dia, o que me fez suspirar mais ainda,
é tão gracinha!
Super
recomendado para quem gosta do estilo e quer ler algo descontraído e encantador
ao mesmo tempo.
Avaliação
Não Sou Este Tipo de Garota - Siobhan Vivian
Natalie
Sterlin é ótima em tudo o que faz e se orgulha disso, até suas escolhas são
sempre as corretas. Ela ignora todos populares e todos os garotos, não se
intimida por ninguém e nada pode abalá-la. Além disso, ela é bastante feminista
e está prestes a ser presidente do conselho estudantil, que não é liderado por
uma mulher há anos.
Só que
algumas novatas acabam fazendo uma brincadeira e Natalie tenta ajudar, o que
acaba acarretando numa quase expulsão. Sua vida fica toda bagunçada e ao mesmo
tempo em que quer ajudá-las ela também aprende coisas novas. O certo e o errado
que tinha em mente já não são os mesmos de um tempo atrás. Agora Natalie
precisa entender quem ela é e o que quer, sem deixar seus valores de lado.
Já havia
entrado em contato com a autora Siobhan Vivian há alguns meses atrás porque
adorei a sinopse de seus livros, e ela tinha dito que seria publicada pela Novo
Conceito. Lógico que ficamos super felizes com a notícia, ainda mais sabendo
que com certeza viria um kit lindo acompanhando-o. E o que eu posso dizer
quando finalmente o livro foi publicado e chegou em minhas mãos? Fiquei
completamente maravilhada com o trabalho da editora. Mais uma vez ela conseguiu
se superar e fez seu papel mais do que bem feito, o kit é super fofo, a
diagramação muito bem feita e a capa é linda, superou a americana e muito! Depois
que comecei a ler, percebi que a capa tem mais a ver com a história do que eu
havia pensado antes. E sabe que eu realmente adoro capas que tem a ver? Porque
tem várias por aí sem sentido nenhum. Além do mais esse título estreia o novo
selo da editora, Novo Conceito Jovem.
Mas bem, a
resenha não é apenas para analisar o trabalho gráfico da editora, e sim a
história toda do livro, que conta um pouco da vida de Natalie Sterling, uma
menina que vive por trás de uma aparência de durona, é perfeccionista e contra
mostrar/utilizar seus atributos femininos para atrair a atenção dos homens.
Bom, gostei
bastante da narrativa de Siobhan e da história em si, só não simpatizei muito
com a protagonista. Achei-a bem chatinha e tinha vezes que me irritava completamente.
Ultimamente tem sido difícil não gostar de uma protagonista, mas dessa vez não
deu para evitar. Não que eu a tenha odiado, só não consigo entender como uma
pessoa possa ser assim, com uma visão tão “fechada” sobre as coisas, sem
conseguir entender outros pontos de vista. Claro que algumas ações dela são
interessantes, dão orgulho e eu acabei pensando: “Nossa, queria ser mais assim
as vezes!”, mas não em todas as situações porque se não eu ficaria muito chata.
Hahaha
Acho que não
devo citar quem é o par romântico da protagonista porque posso acabar
estragando alguma coisa do livro, mas achei ele super fofo! Mesmo com ela
evitando uma coisa pública e não admitindo seus sentimentos, ele sempre esteve
lá por ela, o que foi fantástico.
Nesse livro
podemos ver dois lados de uma mesma história através de duas personagens,
apesar de se passar em primeira pessoa e só ter uma protagonista, o que eu achei
bem interessante pois as duas tinham ótimos argumentos sobre o assunto, o que
sempre me fazia concordar ora com uma, ora com outra.
Claro que
com o passar da história a protagonista melhora – mas infelizmente não muito – o
que ganhou alguns pontinhos a mais comigo, mas perdeu de novo porque teve hora
que, para mim, ela foi hipócrita. Também achei que algumas situações que
ocorreram foram resolvidas de um jeito meio forçado, o que me acabou me
incomodando um pouco e o final foi meio sem graça.
Mas apesar
de pequenos detalhes que me incomodaram, “Não sou este tipo de garota” vale
quatro casinhas, pois é leve, descontraído, cativante, bem escrito, tem ótimos
personagens – exceto a protagonista –, não nos cansa e é ótimo para relembrar
nossa adolescência de um jeito muito agradável.
Avaliação
Resultado da Promoção I Love Books
Oii gente, tudo bem com vocês? Hoje trago o resultado da promo I Love Books, que o House of Chick fez em conjunto com vários blogs super legais. Tivemos mais de 3 mil entradas, muito obrigada a todos que participaram!
Assinar:
Postagens (Atom)