Nos anos 1970 todos conheciam a banda de sucesso Daisy Jones & The Six. Sempre no topo das paradas, movia plateias enormes, lotava shows e conquistou inúmeros fãs. Todos os amavam e muitos queriam ser como eles. Mas em 12/07/79 tudo acabou. O que aconteceu e o que os levou ao fim?
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Daisy Jones era um ícone, sempre quis escrever músicas e cantá-las tocando os ouvintes. Ela queria ser alguém e fazia o que queria para chegar ao topo. E inspirava uma geração de garotas descoladas. The Six surgiu pequena e confiante. O vocalista, Billy Dunne, sabia como queria gerir “sua banda”, deixando bem claro, e escrevia as músicas e cantava. Quando um produtor os uniu, um fenômeno foi formado movendo multidões.
Através de entrevistas com relatos, viajamos ao passado para o cenário
do Rock regado a muitas drogas, bebidas e sexo e conhecemos a verdade por mais
feia que fosse.
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Curti como a obra foi apresentada, as entrevistas parecem reais e se encaixam
perfeitamente, criando um cenário incrível. A trama é muito visual, as
descrições, a forma como fala dos sentimentos, cenários, músicas, faz com que a
gente “veja” tudo. O clima do cenário musical dos anos 1970 ficou bacana. Daria
um ótimo filme.
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A escrita tem um tom poético e reflexivo com passagens inteligentes,
outras motivadoras e até umas questionadoras. Separei ótimos quotes! Gostei de
todos os personagens, mas me incomodei com muitas atitudes. Em um momento eu
amava, depois xingava. As personagens femininas são destaque, pois são fortes,
decididas e fazem/são o que querem, independente de opiniões alheias.
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