Vídeo: Tag Jantar Literário


Oii gente! Como vocês estão? Hoje tem mais um vídeo no nosso canal, a Tag Jantar Literário, esperamos que gostem! =D



Convidados para o Jantar:
Um personagem que pode cozinhar ou goste de cozinhar
Um personagem com dinheiro para bancar a festa
Um personagem que pode causar uma cena
Um personagem que é super popular
Um personagem que é engraçado/divertido
Um vilão/vilã                                
Um casal - Não precisa ser romântico
Um herói/heroína
Um personagem subestimado
Um personagem de sua própria escolha
Resenhas Citadas:

Onde vi essa Tag: Morgana do vlog Literalmente Vlogando (http://www.youtube.com/watch?v=5_M4NxLRoks)
Tag Criada pelo canal NEHOMAS2 (http://www.youtube.com/watch?v=tNpwi-cPyRI)
E traduzida pela Desi Gusson do canal AndhromedaG (http://www.youtube.com/watch?v=M3oqvyA0gy4)


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O Atlas do Amor – Laurie Frankel


Em “O Atlas do Amor” acompanhamos as vidas de três mulheres, Janey, Katie e Jill, que, apesar de serem bem diferentes entre si, são muito amigas. Tudo começou quando Janey conheceu Jill na noite antes de começarem a pós-graduação e depois a amizade entre elas acabou surgindo. Mais para frente um pouco, meio sem querer, Katie acaba entrando na vida delas também e a amizade entre as três vai se fortalecendo cada vez mais. Tudo estava indo muito bem apesar do grande cansaço entre ter aulas e dar aulas e ter que finalizar muitas monografias.
Até que, um dia, Jill descobre que está grávida e seu namorado percebe que não está preparado para deixar sua liberdade de lado para ser pai. Eles acabam se separando e ela fica sem ele para ajudá-la com um bebê enquanto trabalha e estuda. É aí que Janey surge com um plano que pode dar certo: as três, que até então moravam sozinhas, se mudam juntas para uma casa para dividir as contas e os horários para, assim, poderem cuidar do bebê quando ele nascer e ainda continuar estudando e trabalhando normalmente.
Essa ideia poderia dar certo e por um tempo realmente dá, mas a vida é muito mais do que podemos esperar dela e muitos acontecimentos acabam complicando tudo, como acontece com todo mundo em algum momento.
Gostei bastante dessa leitura e a narrativa da autora é gostosa de ser acompanhada, mas ela mantém um ritmo bem lento. Se você não gosta desse tipo de narrativa, isso pode acabar incomodando. Mas, para as pessoas que não ligam ou que gostam, esse título é uma ótima indicação.
Das três protagonistas, Janey, que também é quem narra a história, é a minha preferida de longe. Gosto muito de sua visão sobre as coisas, e poder ver como ela realmente pensa, antes mesmo de agir, saber seus medos e angústias e também o que a faz bem, foi muito legal, principalmente por ela não ser uma pessoa que goste de confusões, então evita dizer muito do que está sentindo.
No começo Katie não era uma personagem que eu tivesse tanto carinho, talvez por ela ser tão diferente de mim e ter uma visão bem fechada sobre certos assuntos, principalmente por conta de sua religião, já que ela é mórmon. Depois de um tempo acabei curtindo bastante a personagem, mas ainda continuo não concordando com diversas de suas opiniões.
Para finalizar tem a Jill, que é a mãe do bebê, e de quem eu comecei gostando, mas depois de um tempo não consegui mais ter simpatia por ela. Não gostei de diversas de suas ações e o modo como ela se comportou quando os problemas ficaram grandes demais. Não estou julgando ninguém aqui, simplesmente não concordo com sua maneira de agir e passei a desgostar dela.
Durante a história também conhecemos outros personagens incríveis, que acabaram fazendo diferença na vida das protagonistas de uma maneira ou de outra. Como destaque temos o bebê Atlas, a avó de Janey e Ethan, um homem que entra na vida delas e faz diferença de uma forma positiva.
A leitura proporcionou uma mudança de sentimentos muito grande em mim, em alguns momentos estava com um sorriso estampado no rosto, em outras as lágrimas surgiam e não conseguia segurá-las. E, em meio a um grande turbilhão de emoções, a trama é desenvolvida de uma maneira que prende o leitor mesmo que não haja grandes acontecimentos com frequência.
Essa não é uma família tradicional, e a base dela é nada menos do que a amizade, mas nem por isso deixa de ter sua importância e ser recheada de amor, que é o sentimento mais bonito existente, em minha opinião. Tem um quote no livro que é o resumo dessa linda história:
“Esta jornada começa com amizade e termina com amizade.”
O trabalho gráfico está ótimo. A capa que a editora Paralela criou está incrível, muito linda e tem bastante a ver com a história, fiquei muito contente que eles tenham mudado a original, que não era assim tão bonita, para criar essa. O título está em baixo relevo e adorei! A lombada também segue o padrão da capa e fica fofa na estante. A diagramação é simples, a fonte tem um bom tamanho e o espaçamento entre frases deixou a minha leitura confortável.
Indico “O Atlas do Amor” para todos aqueles que buscam uma história emocionante que tem o poder de tocar o leitor de uma forma gostosa de se acompanhar e onde podemos ver o amor e a amizade caminhando lado a lado.
Para finalizar, deixo aqui uma passagem do livro que eu achei linda e verdadeira, e que gostaria de compartilhar com vocês.
“O amor vence no final, porque é assim que os finais têm que ser. É assim que sabemos que chegamos ao final, pelo menos por um momento – quando reencontramos o amor.
Você o recupera, ou ele – eles – recuperam você. É por isso que tantos livros
terminam com casamentos. Não porque um casamento seja um fim em si mesmo,
 mas porque é difícil continuar a história depois de tanto amor.”


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Review: Filme Meu Namorado é um Zumbi


Ontem tive o prazer de assistir a primeira sessão no Brasil do filme Meu Namorado é um Zumbi, adaptação do livro Sangue Quente, do autor Isaac Marion. Foi uma pré-estreia fechada com convidados da Paris Filmes junto a diversos blogs, regada a pipoca e coca cola rs.
Vamos ao que achei... É sempre complicado falar de uma adaptação de livro para os cinemas, não há como abarcar tudo que estão nas páginas em um filme, mas me baseando nas adaptações bem sucedidas diria que em termos de fidelidade a película foi bastante similar a obra, com uma ressalva que direi mais tarde.
Para quem não conhece a história, ela é uma distopia, o mundo no futuro está destruído e invadido por zumbis, poucos humanos sobreviveram. R. é um zumbi que mora em um aeroporto abandonado com outros zumbis, seus dias são iguais, sem grandes aventuras. Ele não se lembra de quem foi, seu nome ou qualquer coisa sobre sua vida. Até que em uma caçada ele conhece Julie, depois de impedir que seus colegas zumbis a matem.
R. leva Julie ao aeroporto e passa a protegê-la, ao mesmo tempo em que percebe que ele está diferente, algo está mudando, algo o impede de matá-la, por que? E para completar, depois de se alimentar do cérebro do namorado de Julie, passa a ter visões sobre a vida deste além do costume (é normal para os zumbis ter flashs da vida do dono do cérebro ao comer estes).
O diretor foi feliz ao escolher o ator de R., ele é um menino um tanto estranho que logo não precisou se esforçar tanto para parecer um zumbi confuso rs! A atriz que faz Julie também está legal no papel, mas ela me trouxe muitas lembranças da interpretação de Kristen para Bella, não quer dizer que ela não seja boa, apenas que me lembrou ela, mesmo porque a personagem Julie tem muita mais atitude do que a Bella um dia sonhou em ter.
Quanto a fotografia, estava adequada ao enredo apocalíptico, cenas com toque azulado, utilizadas muitas vezes em filmes de suspense/terror. Esse detalhe fica mais evidente quando as cenas do mundo normal surgem ao longo do filme, estas são fortes e vibrantes, explorando a vida que existia.
Os cenários ficaram bem interessantes, o aeroporto abandonado, as cidades depredadas e o que restou da cidade citiada pelos muros, mas devo dizer que pela descrição do livro imaginava a população morando dentro do estádio e em residências mais precárias. A casa de Julie é uma mansão dos sonhos!
A maquiagem não era exagerada, seguia os padrões zumbi, mas acentuava um detalhe, aqueles seres não eram exatamente os zumbis que aparecem em The Walking Dead ou Resident Evil (nem sequer os chamados esqueletos, que eram zumbis consumidos, que se tornavam seres cadavéricos).
Agora pensem comigo, segundo o dicionário michaelis estar morto significa: Que morreu; defunto, falecido; Que deixou de existir. Logo os zumbis são seres nesse estado, onde seu corpo físico está em apodrecimento. O que um dia estragou não pode voltar a ser saudável, e esse é um aspecto estranho do livro/filme e que tem uma resolução muito fantasiosa, que continua não me convencendo, mesmo eu sendo adepta da alta fantasia.

Mas porque estou falando disso? Porque o filme me permitiu crer que embora o nome zumbi seja atribuído aos seres que aparecem, não se tratam de zumbis, não os que nós conhecemos como zumbis. E minha crítica ao filme surge aqui: no livro fica claro que o estado deteriorado que os seres humanos chegaram se devia a um comportamento que estes tinham, tanto de pensamentos quanto de ações, e em outras palavras o autor critica o modo de vida da nossa sociedade capitalista. Então uma vez que isso muda dentro dos 'zumbis', eles começam a mudar fisicamente também. Mas essa crítica se perdeu no filme, não fica clara. A ênfase é dada no casal, como se apenas o amor que sentiam que despertasse isso neles. Logo, o filme perdeu uma densidade e uma profundidade que poderia ter.
Outro aspecto que não gostei foi o título do filme, que ficou muito forçado, Julie não namora com ele ao longo do filme, a viagem é outra. É R. descobrindo a humanidade novamente e ela acompanhando isso, e pensando em como mudar as regras do mundo em que vive. A relação deles existe, floresce, mas não podia ser o título. Sangue Quente é bem mais apropriado e fiel.
Com cenas muitas engraçadas, uma trilha sonora interessante e uma história de amor improvável Meu namorado é um Zumbi é um filme que vale o ingresso. Diverte, entretém e faz o que promete.

Avaliação






A Paris Filmes, através da simpaticíssima Renata, nos cedeu um pôster do filme e dois bottons  para fazermos um sorteio para vocês. Vejam a foto dos prêmios abaixo!

Prêmios
- Pôster do filme
- 2 Bottons do filme
Ganhadores
Serão dois ganhadores. O primeiro sorteado ganha um kit contendo o pôster + botton, e o segundo sorteado ganha um botton.
Regras
- O sorteio será realizado pelo Rafflecopter e as regras se encontram no mesmo. Qualquer dúvida, entre em contato conosco pelo e-mail houseofchick@gmail.com

- Os sorteados deverão ter endereço de entrega no Brasil.

a Rafflecopter giveaway

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Lançamento: Garota Tempestade – Editora Valentina


Oii gente! Como vocês estão? O post de hoje é para falar de um lançamento muito legal da Editora Valentina, Garota Tempestade da série O Estranho Mundo de Jane True, da autora Nicole Peeler, uma série urban fantasy recheada de mistério e cenas mais sensuais. A data do lançamento é 31/01/2013. Faltam poucos dias, quem mais aí está ansioso? o/
Sinopse:
Se você é fã de Sookie Stackhouse, meio-humanos, vampiros sedutores e criaturas sobrenaturais, então se prepare para mergulhar de cabeça nessa deliciosa série de urban fantasy.
Mesmo tendo passado a vida inteira na pequena e conservadora cidade de Rockabill, Jane True, 26 anos, sempre soube que não se encaixava numa sociedade pretensamente normal.Durante um de seus clandestinos nados noturnos no mar congelante, desafiando um perigosíssimo redemoinho, uma descoberta terrível leva Jane a revelações surpreendentes sobre sua herança genética: ela é apenas meio-humana.
Agora, Jane precisa penetrar um mundo de mitos e lendas, povoado por criaturas sobrenaturais, aterrorizantes, belas e até mortais. Características que também descrevem perfeitamente Ryu, seu novo “amigo” -- um vampiro poderoso, deslumbrante e hummm, aiii... muuuito SEXY.
Nesse mundo onde há um goblin advogado, um espírito de árvore maquiador, um súcubo dona de boutique, elfos diabólicos, homens inflamáveis, seres híbridos que se transformam em animais selvagens, nada é presumível. Mas, atenção, nunca, nunca mesmo, esfregue a lâmpada do gênio.
Agora, em Rockabill, alguém está matando meio-humanos como Jane. Uma pergunta não quer calar: os assassinatos são fruto de uma mente doentia ou há um plano macabro para exterminá-los?
Gostou? A Valentina liberou o primeiro capítulo e você pode lê-lo AQUI.
Se quiser adicionar o livro no Skoob, clique AQUI.
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O Mar de Monstros – Percy Jackson e os Olimpianos #02 – Rick Riordan


Eu já havia lido o primeiro livro desta série há algum tempo e amado sua história, porém acabei enrolando um pouco com a continuidade por motivos que nem eu mesma sei explicar, já que o livro me cativou bastante do início ao fim. Bom, para quem ainda não leu minha resenha do primeiro volume, O Ladrão de Raios, clique AQUI para que você possa conferir tudo que achei desta aventura fantástica.
Esse ano resolvi continuar minha leitura desta série, e agora vou contar para vocês minhas opiniões deste segundo exemplar, por isso caso você ainda não tenha lido o primeiro, pode ocorrer de ter algum spoiler do volume anterior no decorrer desta resenha, apesar de eu tentar fazer um texto livre deles.
Ao começar esta leitura vemos que Percy está conseguindo se manter longe dos problemas com a ajuda de seus amigos e agora entende que ele é um semideus e está até contando as horas para voltar para o acampamento meio sangue. Também entendemos melhor sobre Cronos e suas ambições e somos, então, introduzidos na história deste volume que conta com novos personagens incríveis e uma aventura de tirar o fôlego. Isso porque Thalia, a árvore que protege o acampamento, foi envenenada, fazendo com que os limites mágicos estejam sumindo e com que todos os semideuses de lá corram um grande perigo, já que o local fica acessível para ser atacado por monstros e demônios.
Para piorar as coisas Quíron foi afastado de seu cargo e Grover está desaparecido, desde que conseguiu sua licença para procurar o Deus Pã. Percy, juntamente com Annabeth e Tyson, só veem uma saída para salvar o acampamento: encontrar o Velocino de Ouro que está no mar de monstros, um local desconhecido e muito perigoso.
Junto do nosso protagonista e de seus amigos embarcamos em uma viagem surpreendente e cheia de aventuras que nos prende do começo ao fim. Rick Riordan é um autor sensacional e sabe escrever uma história de uma maneira que ela não fica nem um pouco cansativa, sua narrativa apresenta diversos acontecimentos o tempo todo, não deixando a trama parada.
Conhecemos novos personagens, vemos Percy ganhar novos poderes, ficamos sabendo um pouco mais sobre os Deuses e nos divertimos bastante com essa história engraçada e intrigante. E, claro, sabemos ainda mais sobre a mitologia grega.
A capa representa bem o conteúdo do livro e está super bonita com o título e o nome da série em dourado. As páginas são amarelas, a diagramação está muito bem feita e o espaçamento está perfeito. Todo capítulo tem um título e adoro quando isso acontece.
Super recomendo essa série para todo mundo, pois além de ter uma história fantástica a Intrínseca está trazendo para a gente um trabalho de qualidade que vale a pena conferir.
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Eternas Escamas – Fins #02 – Tera Lynn Childs


Essa resenha não apresenta nenhum tipo de spoiler, nem do livro anterior.
Se quiser ler a minha resenha do livro anterior, “No Fundo do Amor”, clique no título.
Em “Eternas Escamas” continuamos acompanhando a vida da princesa sereia da Thalassínia, Lily Sanderson, depois de tomar uma decisão que vai mudar completamente sua vida como conhece.
Para atrapalhar seus planos já definidos, eis que sua prima Dosi apronta uma de suas encrencas e o pai de Lily, o rei de Thalassínia, a manda para viver com ela depois de ser exilada para aprender a viver e gostar dos humanos, situação que vai ser muito difícil de ser revertida, já que ela nutre um ódio mortal por eles há muito tempo.
Além disso tudo, um certo garoto que era seu amigo de infância aparece para criar mais confusões na cabeça de nossa sereiazinha preferida, fazendo com que ela fique em dúvida se deve seguir seu plano como planejado ou se deve ser leal ao seu reino.
Eu li o primeiro volume dessa trilogia no final de 2011, então já passou mais de um ano entre a leitura de um para o outro. Confesso que não lembrava de tudo que tinha acontecido na história, mas a autora soube como introduzir lembranças das situações ocorridas em “No Fundo do Amor” nesse segundo livro de uma maneira sutil e bem feita, então acabei recordando de tudo de importante que aconteceu no anterior.
Eu gosto bastante dos personagens, que são bem divertidos. Lily é uma sereia incrível, adoro acompanhar seus pensamentos e ações, apesar de ter aquelas que acabam gerando confusões e a gente fica com vontade de balançá-la para perceber o que está fazendo de errado, mas são essas as cenas mais divertidas de acompanhar, ver como ela vai sair de tudo o que criou. Ela é uma personagem ótima sim, mas suas atitudes não são das mais maduras, então quem não gosta desse tipo de personagem pode acabar se incomodando. Eu já adoro o estilo, então Lily é uma protagonista bastante querida para mim.
E eu adoro o Quince! Ele tem aquela aparência de bad boy e até dirige uma moto para completá-la, mas é uma pessoa com um coração enorme, super fofo e gentil e não tem como não adorá-lo e torcer para que não haja problemas no paraíso e que eles fiquem juntos para sempre.
Também tivemos muita participação da prima de Lily, Dosi, uma menina super encrenqueira que apronta todas, além de ser bem fria. Mas, nesse volume, podemos acompanhar um pouco mais do outro lado dela, entender mais sobre os motivos que a fizeram ser como é, e até ver uma certa mudança de atitude.
Adoro os outros personagens também, como tia Rachel e as melhores amigas de Lily, Shannen, uma humana, e Peri, uma sereia, apesar de elas terem aparecido pouco nesse livro.
Claro que, conforme a leitura vai avançando, já dá para imaginar algumas coisas que vão acontecer. Mas, surpreendentemente, esse livro acabou tendo situações pelas quais não estava esperando, o que sempre é um ponto muito positivo e gosto que a autora sai um pouco do óbvio.
Adorei o final do livro, que foi super fofo e que nos deixa com um sorriso no rosto, e fecha um ponto importante da história, que foi criado no final do anterior. Além disso, a autora cria diversas perguntas para deixar o leitor curioso para saber as respostas que só serão reveladas no próximo livro, o último da trilogia, “Just for Fins”.
Sobre a parte gráfica, a iD está de parabéns novamente. A capa original foi mantida, que por sinal é linda, e quando olhamos para ela tem aquele ar de sereia, então dá para saber do que o livro trata, mesmo que não pareça fisicamente com a protagonista. Além disso, segue a mesma linha do primeiro volume e fica lindo na estante com essa lombada fofa. A fonte está em um tamanho bem confortável para a leitura, em cada início de capítulo há um desenho de ondas do mar, e as páginas são amarelas.
Esse não é um livro super cabeça que pode mudar a vida de alguém com a leitura, o intuito dessa série é ser leve e gostosa de acompanhar, enquanto o leitor passa bons momentos lendo e se divertindo, se você gosta de histórias nesse estilo tenho certeza de que vai se apaixonar.
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Sonhos – The Soul Seekers #01 – Alyson Noël


Em “Sonhos”, primeiro volume da série The Soul Seekers, que terá quatro volumes, mas só há dois lançados lá fora e apenas esse primeiro no Brasil, conhecemos Daire Santos, uma adolescente de 16 anos que é filha de Jennika, uma maquiadora de Hollywood e que, por conta do trabalho da mãe, vive viajando pelo mundo e estudando em casa e, portanto, não cria vínculos com ninguém por muito tempo.
Em uma dessas viagens para acompanhar a mãe em uma gravação no Marrocos, ela tem algumas visões assustadoras com corvos e pessoas brilhantes e o tempo para por um momento, fazendo com que ela tenha um surto. Muitas pessoas viram o que aconteceu e os médicos chegam à conclusão de que ela precisa ser internada em um hospital psiquiátrico.
Até que sua avó Paloma, uma curandeira da cidade de Encantamento, Novo México, e quem ela nunca havia conhecido e nem sabia da existência, entra em contato com sua mãe e fala que pode curá-la com ervas e poções. Tendo que escolher entre enviar sua filha para esse local para viver com a sua avó paterna e ser internada em uma clínica para doentes mentais, ela escolhe a segunda opção e Daire, portanto, vai viver com a avó.
Daire acaba descobrindo que há muito mais por trás de suas visões e de seus sonhos com um certo garoto de olhos azuis-gelo, e precisa aprender a entender seu destino enquanto sua avó a ensina e a treina para cumprir seu papel antes que seja tarde demais.
Confesso que comecei a leitura gostando bastante de tudo o que estava lendo e curiosa para saber o que eram as visões de Daire e como lidar com aquilo, até que chega ao momento da verdade, e não curti a forma como as explicações foram dadas pela avó, depois comecei a gostar mais quando ela enfrenta uma aventura para ajudar Paloma e acho que o final ficou um pouco a desejar, portanto esse foi um livro de altos e baixos.
Acho que as atitudes da personagem a fizeram apresentar uma personalidade fraca, já que ela não era muito de questionar nada e aceitava tudo, mesmo o que tinha dúvidas, sem nenhuma hesitação. Também acho que mudou de ideia muito fácil algumas vezes, portanto não achei que ela tenha passado uma imagem de pessoa confiável.
Também não gostei tanto assim do Dace, o garoto que acaba mexendo com os sentimentos de Daire. Não é que ele seja ruim, ou não seja fofo nem nada do tipo, mas sinto como se não o tivesse conhecido tão bem assim. Uma hora ele era apenas um garoto que ela viu nos seus sonhos e na cidade, na outra ele já era o amor de sua vida, sem tempo para se apaixonar. E quem acompanha minhas resenhas já deve ter percebido que eu gosto quando a gente conhece a história do casal, de como o sentimento surgiu para, assim, se transformarem em um casal queridinho. Já Cade, o gêmeo mal, é um personagem intrigante, e mesmo não gostando dele, quero muito saber o que ele está aprontando e o que vem por aí.
A escrita de Alyson é gostosa de acompanhar, e achei a história toda bem original, nunca tinha lido nada parecido já que foge dos temas vampiro, anjos, fadas, etc., e gostei de como as coisas iam sendo apresentadas e íamos aprendendo devagarzinho sobre a verdadeira identidade de Daire. Mas algumas vezes eu acho que as explicações foram dadas devagar demais, prefiro coisas mais objetivas, e não tão subjetivas a ponto de nada ficar muito claro. Eu ainda não tinha lido nenhum livro da autora, somente um conto, mas gostei da sua narrativa e da história em si. E, apesar de não ter me conquistado totalmente, quero sim ler os outros livros dela e vou continuar acompanhando a série, até porque estou curiosa com o que vai acontecer.
Gostei bastante da movimentação da trama, não ficava muito tempo sem alguma coisa importante acontecer, e acho isso ótimo para não enjoar o leitor e o manter sempre curioso com o que está por vir.
Tem uma parte do livro que eu não sei se foi erro de impressão e ficou faltando uma parte da história, ou se foi uma falta de atenção da autora e da editora original, mas existe uma ponta sem explicações. Em um determinado momento Daire está decidida a ir embora de Encantamento, aí de repente acontece uma situação, o capítulo acaba e já se passaram alguns dias e não há explicações sobre o motivo que a fez mudar de ideia, nem o que a mãe achou de tudo aquilo, tendo em vista que quando ela estava fugindo não havia conseguido entrar em contato com ela.
Também acho que estava acreditando em um tipo diferente de relacionamento entre mãe e filha até certo momento do livro, e depois parece que a mãe é uma megera e que o motivo que a fez deixar a filha ir para Encantamento foi totalmente esquecido.
Um ponto muito positivo é que a história tem base na cultura indígena e dá para perceber que a autora fez bastante pesquisa antes de desenvolver o livro, tudo tem alguma base bem fundamentada e rica em detalhes e achei essa característica bem interessante. E a jornada de Daire para descobrir sobre seu passado e de seus ancestrais para entender e saber como agir, inclusive seu treinamento, tem uma base bem espiritual, ideal para quem gosta de histórias assim.
Outra parte interessante é que antes de começar a contar sobre a vida de Daire, há duas páginas contendo um tipo de guia com o significado dos animais retratados na história, que são guias espirituais.
A parte gráfica está incrível, a Leya manteve a capa original que é linda, há verniz localizado na Daire, nos corvos ao seu redor, e no título, que é em alto relevo. Internamente, o trabalho também está maravilhoso, no início da maioria dos capítulos há desenhos de penas e as páginas são amarelas. Já a fonte está em um tamanho pequeno e pode acabar incomodando algumas pessoas, comigo a leitura fluiu tranquilamente.
Se você curte histórias mais dinâmicas e objetivas, talvez esse não seja um livro que você vá gostar tanto, mas se gosta de narrativas mais lentas, com explicações mais subjetivas e com um toque de espiritualidade, com certeza esse é um título que vai te agradar bastante.
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Helena de Pasadena – Lian Dolan


Em “Helena de Pasadena” conhecemos a personagem que dá o nome ao título, Helena Fairchild, que acaba de perder o marido, que era um homem rico e que se importava com a comunidade, mas que a estava traindo e prestes a abandoná-la por uma âncora de telejornal.
Depois da morte do marido, Helena descobre que ele a deixou sem dinheiro, cheia de dívidas e com um filho prestes a entrar no ensino médio para criar sozinha. Sem muita experiência em trabalhos que não os voluntários, Helena vai precisar se agarrar à primeira oportunidade de emprego para conseguir manter ela e seu filho com uma boa vida. O que ela não esperava é que seu chefe, com seu estilo Indiana Jones e aparência de Gerard Butler (!!!), a deixasse de pernas bambas e frio na barriga todos os dias.
Gostei muito de Helena, achei a personagem incrível, com uma cabeça ótima, tendo suas reações mais maduras, até porque é uma mulher com mais de quarenta anos (não lembro a idade exata), mas ainda mantém algumas reações como se fosse mais nova, e eu achei isso bem legal para não deixar a história muito séria, o que acabou trazendo um ar mais leve e divertido à trama.
Patrick é um homem maravilhoso, tem aquela aparência de macho mesmo, além de ser gentil e cavalheiro. E para quem gosta de homens mais maduros também, ele é uma ótima opção para as leitoras soltarem muitos suspiros.
Conhecemos o filho dela, Aiden, que é um garoto muito fofo e amoroso, e adorava ver como ele e a mãe se relacionavam. Também conhecemos as melhores amigas de Helena, Candy e Tina, que são super divertidas e tem ótimas personalidades, que mesmo em uma cidade como Pasadena, são pessoas confiáveis e boas e gostei muito das interações entre as três.
Não conhecia Pasadena até ler esse livro, e gostei muito de como a autora soube introduzir a cidade à trama, falando das partes positivas e negativas e mostrando a beleza do local, tudo muito bem explicado, como se realmente estivéssemos fazendo uma visita à cidade.
A autora escreve um texto bem explicativo, sempre que aparece um personagem novo Helena conta sobre alguma coisa sobre o passado dele, como por exemplo como se conheceram, ou como se comportou em alguma situação, ou até sua forma de ver a vida. Isso pode soar um pouco cansativo para algumas pessoas que preferem que a história seja mais direta, mas eu achei interessante ler mais sobre a vida deles, já que assim não tiveram participações aleatórias na história.
Eu li que esse livro era um chick-lit, mas eu o considero mais um romance do que um chick-lit, pois não encontrei muitas cenas engraçadas que a gente acaba caindo na gargalhada. Não que isso seja um ponto negativo, ou que a leitura não seja prazerosa ou divertida, ela é, só não acho que tem aquela característica própria dos chick-lits.
Só não gostei tanto assim do final, não é que tenha sido ruim ou que eu tenha odiado, mas achei meio corrido, e as coisas ficaram resolvidas meio sem conversa, elas aconteceram e foram aceitas sem maiores explicações. Não posso dar mais detalhes para não ocorrer de aparecer algum spoiler, mas quem ler vai entender o que estou falando.
Sobre a parte gráfica, eu gostei da capa apesar de ser simples, e há verniz localizado no título e no desenho das pernas. A diagramação está simples e as letras não são muito grandes, mas a leitura foi confortável para mim, mesmo com as páginas brancas.
Adorei que, ao final da história, há uma entrevista com a autora. Não sei se ela foi introduzida apenas na versão nacional ou se é assim também na versão original, mas eu realmente achei interessante e nunca tinha lido uma entrevista no final de um livro, pelo menos não que me lembre.
Não conhecia a autora, mas ela é bem famosa já que, além de ter escrito Helena de Pasadena, escreve para um blog e produz um podcast semanal e escreve para o Oprah.com também semanalmente, é produtora e apresentadora de talk show, palestrante conhecida e consultora de mídias sociais.
Recomendo esse título para quem curte histórias de superação, mas com um pano de fundo divertido, com personagens muito bem construídos em uma cidade real, que foi bem descrita.
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Nada é para sempre / Noite das Garotas – Ali Cronin


Antes de começar com a resenha de “Nada é para sempre”, preciso comentar, para caso alguém queira ler primeiro, que ao final desse post eu fiz um breve comentário do conto “Noite das Garotas”, que na verdade é o volume 0.5 dessa série.
Em “Nada é para sempre”, primeiro volume da série Garota <3 Garoto, conhecemos a protagonista Sarah e seu grupo de amigos que se conhecem desde a infância, e que agora estão no último ano do ensino médio quase entrando na faculdade.
Ela sempre foi considerada a boazinha, e até mesmo careta por ser a única do grupo ainda virgem. Até que, em uma viagem à Barcelona durante as férias, ela conhece um garoto mais velho que já está na faculdade, eles ficam juntos e ela finalmente perde sua virgindade. Ela logo passa a ter sentimentos mais fortes por ele, e quer manter o relacionamento à distância. Depois de várias mensagens e telefonemas que demoram bastante para serem respondidos e retornados, eles acabam se encontrando e, sempre que estão juntos, Sarah sente que eles têm algo especial, mesmo que todos os seus amigos não estejam muito certos de que isso seja verdade.
Sei que Sarah está vivendo seu primeiro amor, e que ilusões são muito comuns nesse caso, mas a forma como ela vivenciou isso, suas ideias e ações infelizmente me incomodaram demais. Não consigo gostar de protagonistas que não se dão valor, que deixam suas felicidades nas mãos do garoto/homem, até contra seus amigos de toda a vida. Cadê o amor próprio? E onde foi parar o girl power? Simplesmente não concordo com nenhuma das atitudes e dos pensamentos de Sarah e, consequentemente, sendo ela a narradora não gostei do livro. Ainda mais porque ele nunca tentou enganá-la fingindo que gostava dela ou que queria algo sério com ela, eu até o achei bem transparente nesse sentido, então ela não poderia nem culpá-lo, como se tivesse sendo enganada por ele, na verdade ela estava era enganando a si própria. Por outro lado, há uma visão positiva nos acontecimentos desse livro, já que pode fazer com que algumas meninas que estejam passando pela mesma situação, possam olhá-la com outros olhos.
Veja bem, não estou falando que a narrativa da autora seja ruim ou qualquer coisa do tipo, inclusive se o leitor gosta ou pelo menos tolera protagonistas assim, vai poder curtir mais a história do que eu. E, como cada volume dessa série é uma história individual, com um protagonista diferente, eu tenho vontade de ler os próximos livros sim, e se tiver a oportunidade, lerei. Inclusive porque a autora sabe conduzir muito bem a narrativa e os fatos encontrados durante a história, tudo de uma forma bem realista.
Tirando Sarah, que, aliás, eu estava gostando antes do tal garoto aparecer em sua vida, eu gostei dos outros personagens, seus melhores amigos, as meninas Ashley (minha preferida, já que o tipo de sua personalidade geralmente vive histórias com uma lição que eu gosto de ler), Cass, Donna, e os meninos, Jack, Rich e Ollie. E adorava quando todos se juntavam e a interação entre eles, que foram as melhores partes do livro. A autora soube introduzir as personalidades de cada um deles, e criou o início de suas histórias, para serem desenvolvidas nos volumes individuais de cada um, o que achei bem interessante porque dá para imaginar o que vem por aí e acaba despertando a curiosidade no leitor.
Se você está esperando por algo mais picante, cheio de cenas de sexo detalhadas, não é isso que você vai encontrar. Sim, tem cenas mais quentes, e algumas descrições, mas não é nada demais, só não é tão inibido como em alguns outros livros do estilo.
Sobre a parte gráfica, eu não gosto muito da capa, mas o trabalho de impressão está incrível, como é normal na Editora Seguinte. A capa é em soft touch (aquela aveludada), e eu gostei bastante do jogo de tons de rosas utilizado, e a lombada está super fofa. Em cada início de capítulo há um desenho de um coração, e a fonte está ótima para a leitura, com um ótimo espaçamento entre letras e frases.
A Editora Seguinte já anunciou os títulos e as previsões de lançamento dos próximos volumes da série, o conto 1.5 Fotos e Flashbacks e o segundo volume Dizem por aí tem previsão para março de 2013, o terceiro volume Três é Demais para julho de 2013, o quarto volume Lições de Amor para novembro de 2013, o quinto e o sexto, A Garota Certa e Eu e Você, respectivamente, para 2014.
Noite das Garotas – Garota <3 Garoto #0,5
Como comentei no começo da resenha, deixei para fazer um pequeno comentário sobre esse conto de 18 páginas, que é como uma breve introdução a serie, no final do post.
“Noite das Garotas” nada mais é do que uma introdução às personagens femininas da série. Ele é narrado pela protagonista do primeiro volume, Sarah, e a história é desenvolvida em, como o título sugere, uma noite em que as meninas passam juntas para conversar sobre suas vidas e claro, garotos, enquanto se preparam para assistir a filmes.
A versão impressa do conto está bem legal, é como se fosse aqueles livretos de primeiro capítulo que as editoras distribuem, e as páginas são amarelas e de alta qualidade. E ele é do tamanho do livro, então se quiser deixar junto na estante, fica legal.
Quem tiver interesse, pode fazer o download gratuito dele no site da Editora Seguinte, AQUI.
Recomendo a série se você procura algo menos morno, mas não muito picante, com protagonistas divertidos (tirando Sarah depois de cismar o garoto) e com um pano de fundo bem próximo à realidade e que poderia acontecer com qualquer um.
Avaliação



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Resultado do Top Comentaristas 09 + Pergunta sobre Bookshelf Tour



             Resultado do Top Comentaristas 09           

Oii gente! Hoje trago para vocês o resultado do Top Comentaristas 09. Gostaria de agradecer a participação de todas e dizer que ficamos muito felizes já que esse teve bastante gente participando. Muito obrigada, meninas! Amamos seus comentários! =D
Prêmios:
>> Livro “A Luz Através da Janela” de Lucinda Riley, mesma autora de “A Casa das Orquídeas”. – Não vai ser o kit porque nós não recebemos brinde desse título;
>> 11 marcadores diversos (incluindo o do livro).
Sorteio:
1.       Monica Duciely
2.       Suzane Andrade
3.       Patricia Souza
4.       Bruna Costenaro
5.       Vanilda Procopio
6.       Luciana Maia
7.       Juliana Xavier
8.       Thais Vianna
9.       Hortência Gonzalez
10.   Fernanda Faria
11.   Pamella Emanuelle
Parabéns, Suzane! Envie seus dados para promo.hoc@gmail.com, pois em breve vamos enviar seu prêmio! ;}
Quem tiver interesse de participar do Top Comentaristas 10, está no ar, valendo: >> Livro Postais do Coração de Ella Griffin;
>> 10 marcadores diversos.
Clique AQUI e veja as regras! Boa sorte! =D
                          Bookshelf Tour                          
Gente, estamos fazendo uma pergunta para saber como vocês preferem o nosso vídeo de bookshelf tour. Já perguntamos pela Fan Page do House of Chick no Facebook, e quem não viu lá, pode responder por aqui, se quiser.

Essas são nossas estantes da sala, ainda faltam duas do quarto. Queríamos saber a opinião de vocês a respeito de como gravar o vídeo. Mostrando apenas os títulos e, consequentemente, sendo mais rápida, ou mais detalhada, mostrando todas as capas e autógrafos e, portanto, tendo maior duração?
Ajudem-nos a fazer o melhor vídeo para vocês! =D


Meu Hamster é um Gênio – Dave Lowe


“Meu Hamster é um Gênio” é o primeiro livro da série infantil Cheiroso & Ben Travesso – Metidos em Confusão, e trás a história do menino Benjamin, de apenas 9 anos, que é muito esperto mas odeia matemática. Sua mãe resolve que ele precisa começar a ter mais responsabilidades e, para isso, precisa ter um animal de estimação. É aí que um certo hamster entra em sua vida, e ele lhe dá o nome de Cheiroso.
Um belo dia, Ben descobre que Cheiroso na verdade é um gênio! E logo coloca um plano em ação para poder utilizar as habilidades do amigo para sua vantagem. É claro que isso vai gerar muitas confusões e vai fazer Ben perceber que trapacear nunca dá certo e resolve mudar de atitude, o que é mostrado através de uma lição de vida para as crianças aprenderem junto com ele a agir da maneira correta, de uma forma sutil e, claro, com muita diversão.
Sendo esse o título responsável pela estreia da Valentina no cenário editorial nacional, eu posso afirmar que a editora está chegando com uma ótima qualidade. Tanto a escolha do título para seu lançamento, que é uma ótima opção de leitura para os pequenos, quanto a impressão do mesmo, que está linda, cheia de ilustrações nas páginas e a capa é em soft touch, bem colorida, com verniz localizado no título e na foto da família e uma lombada super fofa, além de o livro apresentar um corte especial na parte superior, como se fosse uma mordida, e eu nunca tinha visto um livro com um detalhe tão simples e legal quanto esse (se vi, não me recordo), e que chama bastante a atenção.
Tirei algumas fotos para vocês verem como ficou o trabalho da editora e para saber se também aprovam! =D



Recomendo para todos que gostam de uma deliciosa história infantil, com as aventuras inocentes e fofas daquela maneira que só as crianças conseguem vivenciar, e também para aqueles que têm crianças em casa que estão começando a se interessar pela leitura por vontade própria (ou por nossa vontade, claro! Hahaha).
Avaliação



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Estilhaça-me – Tahereh Mafi


Juliette Ferrars tem apenas dezessete anos, mas nunca teve um amigo com quem conversasse. Seus pais a culpavam por ter arruinado a vida deles. As outras crianças não se aproximavam dela na escola. Todos mantinham distância, mas alguns a maltratavam, verbalmente ou fisicamente – chutando-a e atirando pedras nela.  O motivo? Eles foram avisados para não se aproximarem da garota, por isso pensavam que ela era uma aberração, mesmo não sabendo o que a tornava perigosa. O que fazia dela uma ameaça era sua maldição seu poder: matar uma pessoa com um simples toque.
“Na ausência de relacionamentos humanos, criei laços com as personagens de papel. Vivi amor e perda por meio das histórias enredadas na história; experimentei a adolescência por associação. Meu mundo é uma teia entrelaçada de palavras, amarrando membro a membro, osso a tendão, pensamentos e imagens todos juntos. Sou um ser composto de letras, uma personagem criada por frases, um produto da imaginação fabricado por meio da ficção.” Pág. 65 - 66
Um acidente faz com que os dias de liberdade de Juliette terminem. Ninguém se preocupa em ouvir a versão dela sobre o acontecido e seus pais não hesitam ao entregá-la para as autoridades. São três anos de tentativas frustradas de descobrir o que ela tem de tão errado. Até que eles desistem e simplesmente a aprisionam em um espaço reservado para “doentes mentais”.           
A sociedade na qual se passa a história é um mundo em caos. Os pássaros não voam mais. Existem poucos animais e plantas – a maior parte delas envenenada.  Comida, água e eletricidade são luxos que poucos possuem. O abuso para com a natureza finalmente trouxe consequências. É um mundo sem esperanças, comandado pelo “Restabelecimento”, grupo que prometeu consertar as coisas para assumir o poder.
O Restabelecimento não tenta recuperar os indivíduos problemáticos, apenas se livra deles. Tudo o que atrapalha o “avanço” é descartado. A sociedade parece paralisada diante desse mundo sem perspectiva de futuro, mas nem todos estão assim, alguns pretendem lutar e se preparam para isso.
“Estilhaça-me” foi uma leitura que me surpreendeu. Não possuía altas expectativas para o livro, mas aos poucos a história e a linguagem me prenderam, de forma que se tornou muito difícil abandonar minha leitura para fazer outras coisas.
As características da linguagem da escritora Tahereh Mafi me causaram certo desconforto no início, mas aos poucos tornaram a história mais interessante. O livro é narrado em primeira pessoa por Juliette. A narrativa é repleta de metáforas, com repetição de palavras como “muito muito muito” sem o uso de vírgulas, a aparição constante de uma mesma frase – sinal de que aquela é uma ideia fixa – e o uso do efeito tachado em várias frases e palavras fizeram com que o fluxo de pensamento da protagonista, e as diversas dúvidas que fazem parte dele, fosse melhor compreendido. Em alguns momentos, me senti como se estivesse realmente dentro da cabeça atormentada de Juliette.
Suas mãos sobre meu corpo suas mãos sobre meu corpo suas mãos sobre meu corpoPág. 242
Os personagens são outro fator que me fez gostar do livro. Apesar de ter passado por diversas situações ruins, Juliette é uma protagonista forte. Mesmo tendo que lidar com seus estranhos poderes e com sua mente às vezes confusa, a garota não foge da luta, é leal, corajosa e, apesar de todo sofrimento que lhe foi imposto, se nega a machucar um inocente.
Adam Kent, o mocinho da história, também me conquistou. Fazia tempo que eu não gostava tanto assim de um personagem. Além de lindo, Adam é um ser humano admirável. O vilão também possui seus encantos, que não são apenas físicos. Warner é um paradoxo ambulante, capaz de uma gentileza surpreendente e de uma crueldade assustadora momentos depois.
“- Você é o único que sempre se importou – Meus olhos se enchem de lágrimas e eu pisco para contê-las e sinto o fogo na garganta e tudo tudo tudo dói.” Pág. 196
Outros bons personagens aparecem mais para o final da trama, que é uma boa junção de romance e ação. O final não me surpreendeu tanto, mas me agradou muito. Da mesma forma, me deixou louca pela continuação. Há um bom tempo não fico tão animada e ansiosa pelo segundo volume de uma série. Espero que a escritora não perca os rumos no próximo livro, pois “Estilhaça-me” tem muito potencial. Não vou adiantar mais detalhes, mas esse é o tipo de história que eu sempre quis ver nos livros.
Resumindo, recomendo muito muito muito esse livro e espero que vocês gostem tanto da história quanto eu.
Avaliação


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