O Casamento - Victor Bonini

A primeira coisa que chamou muito a minha atenção neste volume, lançamento da Faro Editorial, foi a sinopse, que parecia trazer uma história incrível e cheia de mistérios, e isso me deixou bastante intrigada para poder conhecer um pouco mais sobre a mesma. Por este motivo, assim que tive a oportunidade de ter meu exemplar em mãos, não consegui deixar de ler nem por um segundo, e, agora, venho compartilhar com vocês tudo o que achei sobre essa obra escrita por Victor Bonini, que é um brasileiro muito talentoso que merece ser conhecido por todo mundo.
Em “O Casamento”, conhecemos Plínio e Diana, dois jovens que vão se casar no Hotel-Fazenda Cardeais no município de Joanópolis, onde terão quatro dias de festas. Ambos vivem um relacionamento estranho, já que ninguém diria que eles ficariam juntos. Muito diferentes um do outro, eles se conheceram na faculdade e nenhuma das famílias aprova o relacionamento, mas eles resistiram a tudo e todos e, agora, vão dar esse novo grande passo.
Tudo estava indo muito bem, até que um pouco antes da cerimônia um assassinato acontece deixando todos apavorados devido a tamanha brutalidade, e, por isso, o casamento precisa ser interrompido. E assim a história volta ao passado para nos mostrar um pouco mais dos personagens, e é dessa forma que conhecemos o protagonista do livro, o detetive particular Conrado Bardelli, amigo do pai da noiva, é ele quem ganha destaque em todos acontecimentos. Ele não foi à cerimônia como um simples convidado. Contratado por Ricardo Gurgel, um empresário bem rico, ele foi com a missão de descobrir quem é a pessoa que descobriu algo particular sobre a vida de Ricardo, e por este motivo está chantageando-o, e extorquindo dinheiro do mesmo.
Com o assassinato, vemos que o detetive começa uma investigação paralela a da polícia para tentar descobrir quem foi o assassino, com a informação de que existe um chantagista entre os convidados, coisa que nem a polícia sabe. Então vemos nosso detetive entrar em uma grande teia de assassinatos, mentiras e muito mistério.
A trama foi narrada em terceira pessoa, o que foi bem legal, já que assim conseguimos ter uma visão mais ampla de todos os acontecimentos nos dando um melhor entendimento sobre o enredo. Este volume é dividido em prólogo e mais quatro partes, nas quais vemos os acontecimentos antes, durante e depois da cerimônia. Ao longo da narrativa, vamos conseguindo cada vez mais informações, que nos levam a ficar na dúvida, nos intrigando em todos os momentos e fazendo com que a gente não consiga parar de ler.
Algo que acho válido comentar é que os livros da Faro Editorial sempre ganham um trabalho gráfico excepcional e desta vez não foi diferente. Fico muito contente de ver que uma editora nacional se empenha tanto em produzir exemplares bem feitos, unindo a qualidade de escrita da obra com a parte visual da mesma. A parte de trás da capa traz uma imagem de um buquê de flores com um tom vermelho, passando o clima da trama, cada parte do livro inicia-se com uma folha preta com uma fotografia e o título, há detalhes gráficos em algumas páginas e as folhas são amarelas. Não posso afirmar que tenha amado a capa em si, mas curti os elementos utilizados na mesma, já que têm a ver com o conteúdo, e estão com verniz localizado, e o título ganhou um acabamento vermelho metálico.


Como Se Casar Com Um Marquês - Agentes da Coroa #02 - Julia Quinn

Elizabeth Hotchkiss é uma moça solteira que passou por algumas tragédias na vida, ficando como a única responsável por três irmãos mais novos. Sua situação é difícil e eles estão passando por problemas financeiros, mas ela está disposta a fazer o que for necessário para sustentá-los e manter todos unidos, então decide que está na hora de encontrar um marido.
Sem muitas opções e sem saber exatamente como agir direito para conseguir um partido pelo menos aceitável, ela começa a se sentir um pouco desesperada. E é quando encontra um livrinho bem peculiar na estante da biblioteca de sua patroa, Lady Danbury, que promete ajudá-la com esse “probleminha”: Como Se Casar Com Um Marquês.
Intrigada, não pensa duas vezes e resolve escondê-lo dentro de sua bolsa para analisar as regras daquele pequeno manual assim que chegar em casa. Sua irmã o vê e acha que Elizabeth deve testá-lo, afinal mal não fará. E, para isso, aconselha que nossa protagonista pratique com um homem que não sirva para este propósito antes de poder usá-lo com seu pretendente certo.
E é por isso que Elizabeth decide testar aquelas técnicas e dicas secretamente com James Siddons, o novo administrador de Lady Danbury. O que ela não sabe é que essa não é sua verdadeira identidade e ele é, na verdade, o sobrinho de sua patroa, o marquês de Riverdale, que está sob esse pseudônimo para ajudar a tia a encontrar um chantagista que está ameaçando revelar um grande segredo dessa senhora a toda sociedade.
Quando chega ao local, suas suspeitas logo caem sobre a moça, ainda mais depois de perceber que ela tem livre passagem pelos cômodos e está escondendo algo. Então decide investigá-la mais a fundo. E é quando encontra em suas posses aquele livrinho sobre como arranjar um casamento com um marquês. Intrigado, ele oferece ajuda a Elizabeth com o intuito de desvendá-la para descobrir se é realmente a chantagista. Mas as coisas acabam saindo como eles dois não esperavam e um sentimento começa a florescer entre eles. Só que ela não pode se casar com alguém que não seja rico e ele não quer se envolver com uma chantagista. Porém o destino pode pregar algumas peças e talvez Elizabeth acabe conquistando o seu marquês.
Quando li o primeiro volume desta duologia, “Como Agarrar Uma Herdeira” (clique para conferir minha resenha) adorei conhecer James e ficava imaginando como seria sua história. E não é que simplesmente amei?! Fiquei bem feliz de amar mais uma obra de Julia Quinn (minha autora preferida de romances de época e uma das favoritas da vida) tanto quanto as anteriores que amei, já que não tive esse sentimento pelos três últimos livros da autora que li, ainda que tenha adorado todos. Nesta obra ela conseguiu me deixar completamente apaixonada pelo casal, torcendo para que ficassem juntos logo enquanto me divertia com seus comentários inteligentes, suas provocações e maneiras de agir um com o outro.
O enredo deste exemplar é simples e tem aquela pitada de clichê que a gente adora, e acho que ficou perfeito exatamente por conta disso, já que a autora soube trabalhar muito bem essas questões. A trama é bem desenvolvida, muito gostosa e flui maravilhosamente bem.
Os protagonistas são adoráveis e adorei acompanhá-los com a mesma intensidade. Admiro muito as atitudes de Elizabeth, a forma como cuida da família e está disposta a fazer o que for necessário para vê-los felizes, mesmo que tenha que se esforçar mais para isso. James é um fofo, adoro o jeito como trata sua tia, Lady Danbury, e todos com quem se relaciona. O casal é maravilhoso e tem uma química incrível.
Amei as participações de Lady Danbury, personagem icônica de Quinn (se não me engano é a favorita dela e também uma das minhas – queria conhecer mais uma senhora com a personalidade dela na vida, que lembra minha tia avó, que infelizmente já se foi), que também apareceu em vários livros de “Os Bridgertons” e teve participações no “Quarteto Smythe-Smith”. Sempre que ela dá o ar de sua graça, as coisas se tornam ainda melhores, mais divertidas e até mesmo emocionantes. Ela é realmente memorável e merece todo o carinho dos leitores. Acredito que Julia tenha usado a personagem em momentos cruciais de diversas de suas séries (além das que já foram publicadas no Brasil) e mal vejo a hora de encontrá-la novamente.
Outro personagem que ganhou muito destaque foi o Malcolm, o gato de Lady Danbury. Que cenas divertidas ele protagonizou! Sempre que o gatinho aparecia, eu ria e tinha ataques de fofura com ele. Além do mais, quando era algo importante, ele também sabia como agir e foi um dos heróis em um momento de extrema importância na trama. Espero encontrar mais obras com gatos (ou outros animais) sensacionais como este por aí. E adorei os três irmãos de Elizabeth, todos fofos e engraçados. Já queria livros protagonizados por eles quando forem mais velhos.  


[CAMPANHA] Leia.Seja

Oii, gente! Como vocês estão? Hoje, dia 29 de outubro, é um dia muito especial para o leitor brasileiro porque é comemorado o Dia Nacional do Livro! Em homenagem a esta data tão especial, o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) criou a campanha Leia.Seja. com o objetivo de valorizar o livro e seu papel transformador na sociedade.
Então alguns nomes brasileiros importantes se fantasiaram de personagens literários nacionais e mundiais com o intuito de transmitir a mensagem de que, ao ler, a pessoa é transportada para quantos lugares, sentimentos e reflexões a imaginação permitir, estimulando a criatividade, a inspiração e o saber.

Lançada na Bienal Internacional do Livro Rio – onde estampou painéis, instalações e vídeos e fez sucesso com modelos caracterizados circulando pelos pavilhões do Riocentro –, a Leia.Seja. se prepara ganhar o país no Dia Nacional do Livro, comemorado em 29 de outubro, numa divulgação conjunta em espaços públicos, bibliotecas, lojas e plataformas virtuais, com apoio das livrarias, editoras, distribuidoras e entidades do livro.

Criada pela agência WMcCann, o conceito da ação parte da ideia de que, quando lemos, nos tornamos parte da história – ler estimula a imaginação, a criatividade e a inspiração; faz rir e chorar, refletir e viajar. Nas peças, as personalidades dão vida aos personagens, lendo trechos dos títulos escolhidos. Assim que fecham os livros, voltam a ser eles mesmos, com o semblante transformado pelo prazer e a reflexão que uma boa leitura oferece.


Meu Livro. Eu Que Escrevi. - Duny (Raony Phillips)

Duny (lê-se Dani) sabe que nasceu para brilhar e fará o possível para o mundo todo saber disso o quanto antes. Claro que, até esse objetivo ser concretizado, ela acaba passando por vários perrengues, situações constrangedoras e outras simplesmente inacreditáveis. Mas, é claro, nada nem ninguém conseguirá ficar em seu caminho rumo ao estrelato. Então, com um linguajar (in)apropriado, uma sinceridade bem evidente, uma autoestima mais elevada do que a altura do pico do Monte Everest, e sem um pingo de problema com a tão famosa vergonha alheia, Duny vai causar. Para mostrar a todos a que veio, ela decidiu escrever nada menos do que uma autobiografia comentando tudo o que já passou na vida e ainda o que pensou em cada um desses momentos.
Para quem não conhece a personagem, ela é uma das protagonistas da websérie “Girls in The House”, que é publicada no canal RaoTV no YouTube, e conta com mais de 100 milhões de visualizações. Ela já até ganhou uma série própria chamada “Disk Duny”, já narrou premiações para a TV brasileira, já conheceu inúmeras celebridades, entre elas Taylor Swift e Kim Kardashian, já foi presa, quase morreu e ainda teve que virar babá da filha de uma celebridade com hábitos para lá de esquisitos. E ainda tem muito para contar e viver, óbvio.
Conheci “Girls in The House” no ano passado, depois de tanto sucesso que a mesma já vinha fazendo há algum tempo. Comecei a assistir sem pretensões e de repente me vi viciada e apaixonada por tudo aquilo. Então logo finalizei todos os episódios disponíveis e fui procurar mais notícias sobre quem criou e como surgiu esse projeto. E depois que descobri que era tudo criado, escrito, desenvolvido, dublado, editado e produzido por apenas uma pessoa, fiquei positivamente surpreendida e passei a admirar ainda mais o trabalho de Raony Phillips. Afinal, como uma pessoa pode conseguir fazer tantas coisas e tão bem assim, e sozinho?! Não tem como não sentir um orgulho dele, mesmo sem conhecê-lo de fato.
Quando vi que a Intrínseca iria publicar um livro de uma das melhores protagonistas de produções brasileiras (em minha opinião), Duny, escrito por ninguém menos do que seu próprio criador, Raony, sabia que precisava tê-lo! Achei realmente muito legal que a editora tenha escolhido publicar essa obra, porque talento ele tem de sobra e merecia ganhar mais espaço ainda do que já tem, dessa vez num novo formato.
E assim que tive meu exemplar em mãos comecei a minha leitura e a adorei do início do fim! Já estou desejando episódios extras da websérie em formato de livros. Porque seria ótimo poder encontrar algumas cenas a mais neste formato. Eu pelo menos iria adorar!
Para quem espera uma história com começo, meio e fim, não vai encontrar isso aqui. Na verdade, acho que poderíamos defini-lo como um livro com crônicas da vida e do dia a dia de Duny, com coisas que ela vivenciou e lembranças de seu passado agitado. Elas não necessariamente seguem uma ordem cronológica, mas a maioria é interligada entre si por algo que ela citou ou viveu antes. Podemos, então, conhecê-la mais a fundo e entender melhor a mente desta personagem tão carismática, atrevida, convencida e extrovertida.
Para quem não a conhece, essa é uma ótima forma de fazer isso. Mas recomendo que também assista a websérie para entender melhor a sua vida, suas piadas e comentários, e também porque é boa demais e merece ser assistida e acompanhada por todos.
A escrita de Raony flui maravilhosamente bem! Encontramos mais um talento para ele. Além do mais, há inúmeras referências de nossa cultura e da cultura pop no texto inteiro, o que eu acho maravilhoso, porque nos aproxima ainda mais da leitura e ainda nos mantém inteirados com acontecimentos atuais. Ademais, seu texto é hilário (eu mesma não tenho costume de rir alto com a maioria das minhas leituras, mas não conseguia me controlar aqui), assim como os capítulos da série, o que o torna ainda melhor e mais cativante.
Adorei acompanhar a Duny na sua escalada para o sucesso e ver que ela é gente como a gente, erra e acerta o tempo todo, encontra dificuldades (mesmo com aquele corpo, rosto, talento e carisma todo!), está sempre buscando superação e uma forma de subir na vida, tenta sair das situações que vive da melhor maneira possível, e ainda encontra forças para trazer seu bom humor à tona mesmo com tanta coisa ruim que vivencia. Gosto muito desta força e determinação que ela possui e a admiro por isso.


A História Sombria do Oculto - Magia, Loucura e Assassinato - Paul Roland

Na Bienal de São Paulo do ano passado houveram livros que eu conheci ou folhei que foram para lista: quero comprar imediatamente!, um deles que eu esbarrei no último dia que fui e praticamente no último stand. Já conhecia de vista, mas resolvi folhar e percebi que era algo que gostaria muito de ler. Dias depois estava com A História Sombria do Oculto - Magia, Loucura e Assassinato, escrito por Paul Roland e publicado pela Madras em mãos, mas demorei a lê-lo.

O nome talvez assuste a quem se prender a ele. De fato o livro se propõe a um panorama histórico de fatos, pessoas, situações e culturas que se ligam a figura do diabo e sua orda, e faz isso muito bem de forma breve e pontual. Passeando desde as culturas antigas e suas mitologias povoadas de entidades variadas até a breve biografia de figuras emblemáticas como Aleister Crowley e William Butler Yeats, o autor levanta uma boa base de dados sobre alguns dos principais pontos do tema, colocando sempre em xeque se afinal tudo que é atribuído ao mal é de fato advindo de uma personificação deste ou apenas um reflexo de uma maldade existente dentro de cada um.

Esperava maiores informações e maior profundidade no que foi relatado, logo o que no começo me causou desconfiança que poderia despertar pesadelos pela densidade do tema, se transformou em uma gostosa leitura sem nada que de fato assustasse ou incomodasse. Claro que o trecho que se refere a crimes atribuídos a supostos satanistas não é de todo agradável, mas permitiu diversas reflexões a cerca da natureza humana. Em contra partida os trechos focados nas personalidades da música foram muito interessantes, em especial a época dos anos 80 em que o heavy metal passou pelos tribunais devido a adolescentes desmiolados que se mataram ouvindo músicas ditas satânicas.

Dividido em cinco capítulos com uma diagramação recheada de figuras e fotos em preto e branco, o livro permite uma boa visão de conjunto e auxilia na percepção de quanto a figura do diabo é uma criação humana. É triste perceber que só conseguimos conceber coisas e atribuir atos a pessoas quando de alguma forma temos aquilo dentro de nós, por isso acusações contra pagãos por exemplo feitas por cristões antes de mais nada falava de atos que eram cometidos dentro da igreja e não de fato coisas que o povo antigo fazia.

A breve história da igreja católica e o diabo foi muito esclarecedora em diversos aspectos, e mais uma vez reforça quanto a igreja fez escolhas políticas e não religiosas na formação de sua estrutura de crenças. Um exemplo é o sexo que era praticado de forma livre pelos pagãos e não como pecado, a igreja viu isso como um desafio a sua autoridade e passou a decretar que o sexo deveria ser sancionado pelo casamento.

Satã com o tempo tornou-se para a Igreja a representação de tudo que se oponha a sua autoridade, e com isso pode-se dizer sem medo que ela se ocupou por muito tempo com a figura diabólica do que com os ensinamentos de Deus. A caça as bruxas por exemplo iniciou-se no século XIV advinda do papa João XXII que suspeitava que seus inimigos conspiravam para matá-lo.


Carmim - Catarina Muniz

Gosto bastante de livros com uma pegada erótica, e, por este motivo, sempre que é possível leio exemplares deste estilo. Então, quando recebi “Carmim” fiquei muito empolgada pela história e não via a hora de começar a leitura. Agora, venho compartilhar com vocês todas as minhas opiniões a respeito deste título publicado aqui no Brasil pela Ler Editorial e escrito por Catarina Muniz, uma brasileira que já publicou algumas obras maravilhosas.
Neste volume conhecemos Louis Datelli, um publicitário que mora em Miami. Neto de uma família tradicional que construiu um império através de uma rede de confeitarias, ele acaba descobrindo um grande “escândalo” de sua família quando o seu avô morre. Isso porque, quando o senhor Vittorio Datelli faleceu, ele ficou responsável por pegar um dos ternos preferidos do seu avô para colocar nele no velório. Quando foi realizar esta tarefa, acabou encontrando uma carta e nela descobriu que Vittorio deixou uma filha fora do casamento. Preocupado com o grande escândalo que isso poderia se tornar caso essa informação viesse à tona, Louis resolve investigar para saber quem é essa Carmen relatada na carta.
Do outro lado da história, conhecemos Carmen, uma mulher batalhadora e independente, que após a morte de sua mãe, resolveu mudar de vida e saiu da Espanha indo morar em Atlanta.  E após Louis investigar sobre a mesma, descobre o local onde ela trabalha. Para conhecer mais sobre essa moça, ele marca uma consulta em seu consultório com o sobrenome de seu pai, e é atendido por essa bela ruiva de cabelos cacheados e olhos verdes.
Depois de convidar Carmen para sair e pegar o seu número de telefone, vemos que os dois acabam criando uma certa atração um pelo outro e o desejo é quase palpável. A vida deles acaba virando de cabeça para baixo, até porque ambos acabam se apaixonando, mas, por conta disso, fica cada vez mais difícil manter tudo o que ele sabe para si mesmo, e dessa forma vemos uma história cheia de segredos, atração, muitas cenas mais quentes e um romance de tirar o fôlego.
Os capítulos são intercalados pelo ponto de vista dos dois protagonistas, o que achei bem legal, já que assim conseguimos conhecer melhor um pouco de cada um deles e ainda temos uma visão mais ampla da história. Gostei bastante de como a autora conseguiu expressar os sentimentos e pensamentos de cada um, sem deixar a história lenta ou cansativa.


Tô Frito – Luciana Fróes & Renata Monti

Fico pensando se muitas pessoas são como eu: uma cozinheira não muito boa, mas que adora acompanhar outras pessoas fazendo receitas, seja em vídeos do YouTube, programas de competição culinária ou outros, desejando ter aquele talento nato, porém não tendo a coragem (e o dinheiro) suficientes para tentar tantas vezes até acertar algo mais elaborado.
Então, quando vi que a editora Rocco publicaria o livro “Tô Frito” pelo selo Bicicleta amarela, que nada mais é do que “Uma coletânea dos mais saborosos desastres na cozinha”, como o próprio subtítulo nos revela, eu sabia que precisava lê-lo. Afinal, nada melhor do que ver que os Chefs mais conceituados e famosos do nosso Brasil também têm seus momentos de gente como a gente, errando antes de aprender. E olha que eles tiveram que se virar muitas vezes para dar a volta por cima em momentos cruciais que poderiam fazê-los pôr tudo a perder.
Claro que comecei minha leitura assim que pude e agora só posso afirmar: que delícia! Desculpem-me o trocadilho, mas realmente não pude resistir, afinal essa obra é maravilhosa, leve, divertida, cheia de histórias reais e inspiradoras que nos mostram que nos piores momentos, em que tudo parece perdido, é que as melhores coisas podem surgir!
Adorei o trabalho das autoras Luciana Fróes e Renata Monti, que convidaram nomes famosos do Brasil como Alex Atala, José Hugo Celidônio, Roberta Sudbrack e Rogério Fasano, entre muitos outros, para contarem histórias verídicas que vivenciaram em suas cozinhas e pelo mundo afora, que resultaram nas mais diversas conclusões. Teve o caso de Atala que quase fez com que ele perdesse seu braço e, consequentemente, sua carreira; um apagão no restaurante de Pedro de Artagão, lotado em pleno Dia dos Namorados; um fogão explodindo a 400m de altura num jantar comemorativo no Pão de Açúcar que estava sendo realizado por Morena Leite; a descoberta inusitada da Pipoca de Feijão-Verde de Onildo Rocha, e por aí vai.
Muitos desses casos, confusões, trocas de ingredientes e erros acabaram resultando em novas receitas incríveis, que fizeram sucesso tanto no dia em questão que foram “descobertas” como também viraram pratos fixos em seus respectivos restaurantes, inclusive sendo os mais pedidos de todos os tempos!
O exemplar foi apresentado da seguinte forma: primeiro há uma introdução das autoras, seguido dos capítulos de cada um dos vinte convidados. A primeira página vem com o nome do Chef em questão e um textinho sobre o mesmo em terceira pessoa, seguido por páginas em que eles contam seus depoimentos com muito bom humor em primeira pessoa, e diversos destes textos foram ilustrados por Paulo Villela.


Uma Noite Inesquecível - As Quatro Estações do Amor #4.5 - Lisa Kleypas

Depois de ter lido os quatro volumes da série “As Quatro Estações do Amor” e adorado, fiquei bastante empolgada quando a Editora Arqueiro anunciou a publicação deste volume #4.5, que é extra, já que é passado no mesmo universo, mas tem características diferentes em seu enredo por trazer como protagonista um personagem que até então só tinha sido citado, mas não participado ativamente.
O que acontece é que nos livros anteriores conhecemos quatro amigas, Annabelle, Lilian, Evie e Daisy, que eram consideradas as Flores Secas, já que não eram chamadas para dançar nos bailes e nem tinham esperanças de casamento por motivos variados, como perda de fortuna, falta de títulos e timidez em excesso, entre outros. Por conta disso, elas se tornaram amigas inseparáveis e se uniram para ajudarem umas às outras a conquistarem homens de seus sonhos e, enfim, serem felizes em seus casamentos por amor. E, felizmente, conseguiram.
“Segredos de Uma Noite de Verão”, “Era uma Vez no Outono”, “Pecados No Inverno” e “Escândalos na Primavera” me conquistaram com suas tramas deliciosas e foram todos resenhados aqui no blog. Para conferir as minhas opiniões, basta clicar nos títulos para ser redirecionado.
Depois de finalizadas as suas histórias com sucesso, agora é a vez do irmão de Lilian e Daisy, Rafe Bowman. O pai deles era um rústico americano industrial e rico, que sempre quis que os filhos casassem bem e com pessoas de títulos. Por conta disso, nesta obra vamos conhecer Rafe quando ele vai a Londres para contrair matrimônio com a jovem Natalie Blandford, já que essa união foi arranjada pelos pais dos dois, pois essa história é passada no século XIX e essa era uma prática comum da época.
Então, mesmo que agora não estejamos mais acompanhando as jovens solteironas que estavam sem esperanças, vamos nos manter nesse universo por se tratar de um personagem presente na vida delas.
Natalie tinha uma prima próxima, que não tinha as mesmas condições monetárias que ela, mas estava sempre por perto, pois seu pai havia permitido que as jovens andassem juntas, pois gostava da menina e achava que era de boa índole. E Hannah se portava como a própria acompanhante de sua prima, estando sempre presente, conversando e fazendo coisas por ela.
Rafe era considerado bon vivant e estava sempre com novas conquistas, mas tinha uma aparência estonteante e um físico de causar palpitações nas mulheres – solteiras ou não. Dessa forma, ele tinha certeza de que ia conquistar facilmente o coração de Natalie. E, para isso, acaba indo passar o Natal hospedado na casa de sua irmã, Lilian, onde terão festividades por vários dias e hóspedes bem variados, inclusive pudemos rever todos os personagens importantes dos volumes anteriores desta série.
Por conta de sua personalidade rude, péssima reputação e modos americanos terríveis, Hannah não considerava Rafe um bom pretendente para sua prima, e, por conta disso, vai tentar proteger a prima, persuadindo-a de não seguir em frente com essa união.
Mas, como uma boa história de amor, essa situação se inverte e Rafe começa a perceber que a pobre menina, amável e afetuosa, tem mais encantos do que ele havia notado anteriormente. E Hannah também começa a notar que ele tem uma personalidade muito melhor do que esperava.
Nesse ínterim, as quatro amigas Annabelle, Lilian, Evie e Daisy notam essa situação e decidem agir como cupidos. E, com as poderosas mãos delas se envolvendo, e a magia da época natalina no ar, muita coisa pode acontecer entre esses dois.  
Gostei muito deste romance, o relacionamento entre o casal foi bem construído e desenvolvido aos pouquinhos, daquele jeito que nos faz sorrir por cada interação do casal e torcer para que fiquem juntos logo. Até no último instante a gente fica em suspense sobre como tudo vai acontecer, porque o final a gente já conhece, mas o como chegar lá foi maravilhoso.
Os diálogos são espirituosos, bem no estilo Lisa Kleypas de escrever, sua narrativa é leve e envolvente, além de muito gostosa e fluir perfeitamente. Os personagens são carismáticos e adorei poder rever as meninas dos volumes anteriores, mais maduras e também com suas famílias já formadas, algumas com filhos inclusive. Foi ótimo poder ver que, apesar de já terem suas vidas resolvidas, ainda mantém suas personalidades sagazes de antes, com comentários inteligentes, alguns ácidos, e são divertidas e bondosas. Além disso, elas continuam mantendo a amizade e carinho entre si e seus respectivos maridos.


Histórias Envenenadas - Contos de Fadas de Terror #02 - Organizado por Cristiana Gimenes

Eu sempre me pergunto como alguns autores conseguem criar bons contos, são poucas páginas para passar uma estória com sentido e que valha a pena, muito mais difícil do que criar um livro todo que tem diversas páginas de desenvolvimento! Logo é muito raro eu me deparar com bons contos, para não falar de um livro inteiro de bons contos. Mas continuo tentando, foi assim que resolvi ler Histórias Envenenadas- Contos de Fadas de Terror Volume 2, organizado pela Cristiana Gimenes e publicado pela Andross.

Neste volume contamos com quinze contos apresentados ao longo de apenas 93 páginas, com narrativas tanto em primeira quanto em terceira pessoa, e o que eles tem em comum é que todos são versões macabras dos contos de fadas clássicos como Chapeuzinho Vermelho, Rapunzel, João e Maria e etc. O maior destaque do livro é sem dúvida a capa do livro que representa muito bem o clima dos contos, e é de bom gosto!

Dos quinze contos poucos de fato valem suas páginas, de maneira geral todos eles tem a mesma falha: serem muito breves. Eu compreendo que o conto é curto e não pode se estender, mas essa regra foi levada muito a sério, chegando ao ponto de haver um conto em uma folha frente e verso!

Entre todos eles o que mais gostei foi o primeiro conto feito pela Patrícia Guimarães, trata-se de uma versão de João e Maria, muito criativo com um cunho bastante realista, a autora consegue dar um final diferente para as crianças sem deixar de lado o ar sombrio. 

O conto em seguida também é criativo, outra versão de João e Maria, o que me chamou atenção é o fato deste começar com as crianças já presas na casa da bruxa, entretanto seu problema foi com o desfecho que deixou a desejar.

O Autor Lucas Arienti fez sua versão vampírica de Cinderela, devo dizer que não esperava por vampiros no livro, e o destaque fica para a mensagem final da trama: a cinderela não precisa mais de príncipes!

Os contos que se seguem não acrescentam em nada, temos uma Cinderela em busca de vingança e que morre na praia; uma dama de vermelho que mostra suas más intenções e mesmo assim engana; além de um lobisomem muito sem graça!

Em Olhos de Topázio, o autor Lucas Janini desenvolve um universo muito interessante que tem potencial para um bom livro. Com zumbis e outros seres renegados, como fadas madrinhas sem afilhados, fiquei com vontade de mais um pouco sobre este reino inusitado. Já em Adormecida, Danilo Peloso não nos poupa com cenas fortes de uma Bela Adormecida que está dormindo mas consegue perceber tudo que a cerca, e não foram coisas boas!

Seguimos com um conto de sereia com erros de português; depois o de apenas duas páginas e nada a dizer; seguido por uma Bela e a Fera repleto de ação mas sem explicações, e por fim uma versão muito estranha que queria soa Mil e Uma noites. O penúltimo conto é sobre uma sereia que abandona o mar por amor, mas acaba sozinha, é bom, mas não posso falar nada muito além disso.


Como Agarrar Uma Herdeira - Agentes da Coroa #01 - Julia Quinn

Caroline Trent não viveu uma vida dos sonhos até agora, pelo contrário, passou por tantas coisas ruins que é até difícil ver uma luz no fim do túnel, mas uma fagulha está lá e ela não vai deixá-la se apagar. Depois de ter perdido seus pais e ter que passar por diversos tutores durante a vida, que estavam mais interessados no seu dinheiro (ou no seu corpo) do que em cuidar da jovem para transformá-la em uma dama para seguir seu caminho sozinha quando atingisse a maioridade. Agora, faltando menos de dois meses para completar vinte e um anos e, enfim, colocar as mãos em sua herança para poder seguir com seu destino, ela é atacada pelo filho de seu tutor atual, com a esperança do pai de que ela não tenha outra opção a não ser casar com seu filho para que todo o dinheiro dela permaneça nesta família.
Mas Caroline aprendeu com a vida como se cuidar – e também a carregar uma arma consigo –, então consegue escapar desta. Até que, quando se vê ao ar livre sem um plano muito bom, mas correndo contra o tempo mesmo assim, ela é sequestrada por Blake Ravenscroft, que pensa que a moça é ninguém menos do que Carlotta De Leon, uma famosa espiã espanhola que está envolvida com um caso importante que ele está investigando para a Coroa.
Claro que nossa protagonista encontra na confusão desse espião misterioso uma chance de escapar da família do tutor atual, então decide ir na onda e não lhe conta a verdade sobre sua identidade, pelo menos até que seis semanas se passem e ela possa sair livre para reclamar a fortuna que será sua por direito. Só que, como os planos, principalmente aqueles feitos às pressas, geralmente não dão certo, Caroline e Blake acabarão enfrentando muitas coisas juntos e, entre a convivência e as confusões, seus corações acabam ficando mexidos um pelo outro. Será que ele será capaz de deixar seu passado de lado para viver um novo amor com ela? E dessa vez ela conseguirá confiar num homem e permitirá a si própria se apaixonar?
Como Julia é uma das minhas autoras preferidas, sempre que um livro dela é publicado já coloco na minha pilha de leituras e passo na frente de vários outros, porque sei que vou adorar. Com esse livro não foi diferente e, assim que terminei, já queria poder voltar para lê-lo novamente, mas deixei para ler o próximo, já que há outros da autora chegando aí.
Devo dizer que estou imensamente feliz em ver que a Editora Arqueiro está publicando cada vez mais obras da rainha Quinn com rapidez.  Já sabia que eles tinham comprado os direitos de todos os seus livros, mas pensei que iriam demorar a publicá-los, pois são muitos. Mas, para minha alegria e também a de todos os fãs dessa escritora de romances de época tão querida, esse foi o quinto exemplar publicado este ano, sendo que o segundo desta duologia, “Como Se Casar Com Um Marquês”, também já saiu e será resenhado em breve aqui no blog. E o primeiro volume da próxima duologia, “Lady Whistledown”, que traz a famosa personagem presente na série “Os Bridgertons” está sendo publicado este mês. Ou seja, só temos motivos para comemorar, pois só em um ano sete livros dela – até o momento – foram publicados!
Adorei essa história de maneira geral e me diverti muito com Caroline e Blake, de verdade. Só acho que faltou um pouquinho para ficar completamente apaixonada. E, como não consigo evitar a comparação com outros casais criados por Julia, mesmo que eu tenha adorado estes dois, eles não entraram para o meu hall de absolutamente favoritos, por conta disso e outros pequenos detalhes, a obra ganhou quatro casinhas na avaliação final.
Se eu tivesse que definir um signo para os protagonistas, acho que escolheria gêmeos. Ambos falam pelos cotovelos, mudam de humor e opinião com facilidade muitas vezes, e fazem o que bem entendem, mesmo que troquem de ideia e decidam fazer outra coisa depois.
Caroline tem uma personalidade encantadora e marcante, é muito determinada e teimosa, e sempre tenta tirar o melhor de cada situação que vivencia. Como ela não foi criada da maneira usual para uma garota de seu nível social, acaba escapando um pouco do padrão da época, o que é sempre maravilhoso de acompanhar. Além do mais, ela sempre mantém seu bom humor, ainda que enfrente situações ruins e tenha muitas coisas desse estilo em seu passado, e tenha vivido boa parte do tempo sozinha, já que não tinha amigos ou pessoas próximas que realmente se importassem com ela.
Gostei de Blake também, apesar de não tanto quanto da protagonista feminina, justamente porque ele reclamava muito em alguns momentos e queria que tudo fosse feito exatamente do seu jeito ou da maneira que considerava ser a correta. Porém, por outro lado, ele tem um coração muito bom, quer sempre ajudar aqueles por quem nutre sentimentos, e luta com fantasmas de seu passado, que o transformaram em alguém com dificuldade de se abrir e se relacionar com as pessoas. Fora a culpa que carrega consigo por algo que aconteceu, que lhe impede de seguir em frente.
Um personagem que, para mim, foi de grande destaque, além de Caroline e Ravenscroft, foi o James, protagonista do segundo volume dessa duologia, que teve diversas participações aqui por ser o melhor amigo e companheiro de profissão de Blake, e por tê-lo ajudado e saído em missões juntos. E eu mal vejo a hora de conhecê-lo melhor, já que ele é divertido, alto astral e tem as melhores tiradas, então tenho certeza de que vou gostar de sua história, provavelmente mais até do que desta primeira. Ou seja, estou com expectativas altas e espero de verdade que elas sejam alcançadas.
A escrita de Julia é muito gostosa, flui bem e tem uma pitada cômica que eu adoro. Seus personagens são carismáticos, a trama é bem construída e divertida. Nesse volume há também um quê de mistério que funcionou muito bem.


Outlander #4.1: Os Tambores de Outono - Diana Gabaldon

Desde que comecei a assistir a série de televisão homônima e me viciei em Jamie Fraser, não consegui deixar de ler a série de livros, e, por esse motivo, sempre que é possível embarco em uma dessas leituras, que não são nada pequenas. Agora, depois de ter terminado a primeira parte do quarto volume, venho compartilhar com vocês tudo o que achei. Lembrando que essa é a resenha de um volume adiantado nessa série, por esse motivo pode conter spoilers dos livros anteriores.
Em “Os Tambores de Outono” vemos como Claire e Jamie Fraser estão construindo suas vidas nas colônias da América do Norte em 1767, século XVIII. Embora Claire fique muito feliz em ter reencontrado o seu amado, ela sente muita falta de sua filha, Brianna, que ficou no século XX. Com a ajuda de Jocasta Cameron, tia de Jamie e dona de uma grande propriedade, vemos que eles conseguem se firmar em um local para construírem as suas vidas e têm que aprender a viver com as diferenças deste novo lugar, já que é uma cultura totalmente distinta da que estão acostumados.
Enquanto isso, no futuro, vemos com Brianna Randall se une ao jovem professor de história Roger Wakefield (descendente do clã Mackenzie) para encontrar respostas sobre sua própria origem e saber mais sobre Jamie Fraser, o seu pai biológico que ela nunca conheceu. Com essa união, vemos que eles acabam em um relacionamento no qual um se preocupa bastante com o outro.
Em meio as buscam a respeito do passado, ambos descobrem informações sobre um incêndio que pode ter causado a morte dos pais dela, porém um não conta para o outro, já que ela tem medo de que ele a impeça de tentar ir ajudar os seus pais, e ele tem medo de contar e ela largar tudo e correr perigo para ajudar a salvá-los.
Vemos, então, uma grande aventura do jeito que Diana consegue nos contar, fazendo com que a gente não consiga parar de ler nem por um segundo. Com ação, brigas, conflitos e tudo o que se tem direito, acompanhamos a continuação dessa saga que tanto amamos, e vemos como Jamie continua cada vez mais lindo e amoroso.
O livro, como nos demais volumes, é narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Claire, o que é realmente bem legal, já que gosto de acompanhar as suas opiniões e sentimentos, que de alguma forma, me deixam ainda mais próxima da trama, principalmente por ser uma protagonista de quem eu gosto bastante. A obra também tem algumas partes narradas em terceira pessoa, que são aquelas onde a Claire não está presente, ou no futuro, onde acompanhamos mais sobre a sua filha.
Com uma linguagem rápida e fluida, essa história consegue sempre nos cativar com ótimos personagens, que nos fazem torcer por eles em todos os momentos, sendo cada um bem especial do seu jeito de ser. Gostei bastante deste exemplar e não vejo a hora de poder continuar a série e ler a sequência para saber mais sobre os protagonistas que tanto amo, como estão vivendo e o que andam fazendo.





Baile dos Deuses - Trilogia do Círculo #02 - Nora Roberts

Estava procurando alguma coisa para ler que eu tivesse certeza que me faria bem, e são poucos autores que proporcionam esta sensação. Uma que tem funcionado muito bem para mim é a Nora Roberts, pelo menos em todos os romances sobrenaturais dela que eu li. Então embarquei na leitura de Baile dos Deuses, segundo volume da trilogia do círculo da autora.

Neste volume o círculo, composto por seis integrantes (um feiticeiro e uma bruxa, um metamorfo e uma guerreira, uma princesa e um vampiro) corre contra o tempo para vencer o exercito vampiros de Lilith. Para alcançar seu objetivo os integrantes ficam sabendo através da deusa Morrigan que devem ir para outra dimensão em Geall. Para vencer essa guerra eles tem que vencer suas próprias guerras e serem capazes de levar outros consigo, seriam eles capazes de vencer o mal?

O primeiro volume da série é focada no casal Hoyt e Glenna, já este livro embora continue em cima da mesa história é sob a perspectiva de Blair Murphy, a caçadora de vampiros do século XX e seu romance com Larkin, o metamorfo. Blair é uma mulher endurecida por sua história, foi treinada pelo pai para lutar contra criaturas sanguinárias, mas o que marcou sua vida foi o abandono do mesmo. Ao contrário do que deveria não são os vampiros quem ela mais teme, mas sim entregar seu amor para alguém e ser rejeitada.

Larkin é um homem de modos antigos, já que seu mundo é como uma idade média bem organizada. Não esconde seu jeito galanteador, e nem a paixão que descobriu ao passar mais tempo com Blair. É divertido e leve, um bom partido para uma guerreira de coração partido, porque ao contrário dos tradicionais mocinhos ele não quer protegê-la simplesmente, ele quer lutar ao seu lado, e eles de fato forma uma dupla mortal!

Hoyt e Glenna aparecem pouco na trama, uma pena porque gosto muito deles, mas parece que a relação e seus papéis na guerra estão bem delimitados e aceitos por eles. Já Cian, o vampiro e Moira, a princesa ganham mais espaço ao longo da narrativa e imagino que sejam o foco do próximo volume.

É incrível, quando eu penso nos personagem não encontro um que eu não goste, gosto de todos, e não existe aquele momento que queremos que passe logo para saber mais de outro personagem. Roberts tem uma narrativa em terceira pessoa que prende em seus detalhes e fluidez, na sua paixão e profundidade. A impressão que tenho ao ler seus livros é que suas ideias vem a partir de pesquisa e não apenas de criatividade. Eu me sentia na Irlanda, e depois em Geall, tudo parecia rico, vivo e real.

A autora tem a capacidade de trabalhar com sexo sem que ele seja o foco ou fique escrachado, ao contrário ele aparece como mais um elemento na vida dos personagens. Sua ação não demora a desenrolar, assim a angústia tem começo, meio e fim em poucas páginas. Outra característica sua é a modernidade quando ela trabalha com personagens femininas, elas as dota de capacidades, sem o famoso mimi do feminismo, elas são fortes sem perder suas capacidades femininas, elas sangram mas não tem tempo para lamentar sua falta de sorte.



Minha Vida (Não Tão) Perfeita - Sophie Kinsella

Já que Sophie Kinsella é uma das minhas autoras favoritas de toda a vida, sempre que um novo lançamento da mesma chega ao Brasil, saio correndo para começar a ler. E com “Minha Vida (Não Tão) Perfeita” não foi diferente. Assim que tive a oportunidade de ter esse livro em mãos, comecei minha leitura e agora venho compartilhar com vocês tudo o que achei.
Neste volume conhecemos a história de Cat Brenner, uma jovem do interior que foi para Londres atrás de uma vida perfeita, porém as coisas não são bem como ela imaginava. Seu quarto é tão pequeno que todas as suas roupas ficam em uma rede; para chegar ao trabalho ela demora muito tempo e sempre pega o metrô lotado; seu emprego na agência de publicidade é burocrático e chato; e, para completar, seu nome não é nem Cat, é Katie, mas ela queria ter um nome mais glamoroso. Sua amiga de faculdade está nos EUA e parece estar levando uma vida ótima; sua chefe tem a vida dos sonhos, a casa perfeita, o marido e os filhos perfeitos e o emprego perfeito.
Mas, para parecer que a sua vida está ótima, Katie sempre posta fotos no Instagram do que acha legal. Por exemplo, quando passa em frente a um café e a pessoa deixa o copo só um minutinho, ela tira foto dele e monta a sua vida como se tudo o que postasse fizesse parte de sua realidade. Paralelo à sua vida, seu pai e sua madrasta estão querendo abrir um novo negócio. Como ela recebeu uma herança, os dois planejam transformar a fazenda da família em um glamping, uma espécie de camping de luxo, porém eles não sabem bem por onde começar e Katie consegue ajudar os dois. Colocando em prática tudo o que sabe, ela tem várias boas ideias e até mesmo faz um panfleto perfeito com as fontes certas e não vê a hora de mostrar para a sua chefe para que ela possa ver o seu trabalho.
Quando finalmente tem a oportunidade de entregar o seu panfleto para Demeter, sua chefe bem-sucedida, a mesma nem olha direito para o que Katie lhe entregou, e acaba demitindo-a. Agora, nossa protagonista se vê com pouco dinheiro, sem trabalho e com a vida nada perfeita. E não quer contar para o seu pai ou para sua madrasta o que aconteceu, pois tem certeza de que vai conseguir outro emprego antes de realmente precisar contar. Mas, quando sua madrasta lhe convida para ajudá-la no glamping e tirar um período sabático do seu emprego, Katie vê a oportunidade de fazer algo enquanto não arranja outra coisa.
Estava tudo indo muito bem na fazenda, até que ela recebe uma hóspede inesperada: ninguém menos do que sua antiga chefe, a ridícula que lhe demitiu do nada. Agora, Katie vê uma chance de se vingar de tudo o que passou. Porém, nem tudo é o que parece, e vemos que a vida dela dá muitas e muitas voltas.
Curti muito a leitura desse livro, que trouxe uma história deliciosa e fluida. Katie conseguiu me conquistar com o seu bom coração e com o seu jeito de ser. Gostei bastante do romance que, apesar de leve e secundário, foi bem gostoso e fez com que eu ficasse torcendo pelo casal o tempo todo. Achei bem legal o fato de o tema central desse livro não girar em volta do romance em si.
A história consegue nos mostrar que muitas vezes julgamos um livro pela capa, e o que parece perfeito para a gente nem sempre é. Gostei bastante dessa obra e de tudo o que ela conseguiu transmitir. É um título que fala sobre aparências, julgamento e que devemos ser fiéis a nós mesmos, sem precisar ficar mudando quem somos pelos outros.


Enraizados - Naomi Novik

Em “Enraizados” conhecemos Agnieszka e Kasia, duas melhores amigas que vivem em um vilarejo calmo e tranquilo, porém, às margens deste local, encontra-se uma floresta corrompida e, por essa razão, muito temida por todos, já que ela possui um poder maligno desconhecido. Todos os que acabam entrando no bosque, mesmo que sem querer, forçado, ou até mesmo por acidente, terminam corrompidos pelo local, e com isso tornam-se verdadeiros animais sanguinários, que ganham uma força e uma crueldade muito grandes. Para o povo estar protegido desse tal poder, eles contam com a ajuda de um mago muito ambicioso e bastante frio denominado Dragão, que a cada dez anos exige que uma jovem do vilarejo seja entregue para ele, para servi-lo. Ninguém sabe o que acontece ao certo com as meninas, porém, quando retornam, voltam bastante diferentes, mais refinadas, com roupas caras, e não conseguem mais suportar viver no antigo povoado, sempre preferindo ir para outro lugar e viver longe dali.
Vemos que Agnieszka, assim como todas do vilarejo, imaginam que a próxima a ser escolhida será Kasia, uma menina bela e corajosa, porém, quando o Dragão chega, é ela que é a escolhida para ser levada para a sua Torre, o que assusta todo mundo, já que a garota é a mais simples do grupo. Lá, ele espera que ela canalize a magia existente no vale e potencialize a sua própria magia, porém ele descobre que a menina tem uma certa aptidão, e, por este motivo, resolve torná-la sua aprendiz, para que um dia, juntos, eles possam deter o terrível bosque que avança implacavelmente.
Acompanhamos, então, nossa protagonista aprender com esse mago tudo sobre magia e vemos que nem sempre ele é um amor de pessoa ou delicado para ensinar, já que é bastante duro e distante. Vemos como Agnieszka vai aprendendo a lidar com a sua magia, que é totalmente diferente da do Dragão, mas cada vez mais tem que tentar aprender mais rápido por conta de muitos acontecimentos.
Assim que eu vi este volume pela primeira vez, fiquei louca pela capa, que, além de linda e maravilhosa, parecia trazer uma história incrível. Porém, foi apenas após a leitura da sinopse que vi que realmente trazia uma história totalmente do meu estilo, a qual fiquei muito curiosa para ler.
O livro é narrado em terceira pessoa, o que foi bem interessante, já que assim conseguimos entender a história de uma forma mais ampla. E o que gostei bastante dessa narrativa foi que a autora se preocupou em passar os sentimentos de nossa protagonista em todos os instantes, para que a gente conseguisse entender melhor tudo o que ela estava passando e vivendo.
Com uma história cheia de ação e aventura, esta obra consegue nos conquistar de tal maneira que não conseguimos parar de ler nem por um segundo. Gostei bastante da construção dos personagens, sendo que cada um, de sua própria maneira, conseguiu fazer com que eu ficasse cada vez mais encantada, e torcesse em todos os momentos para que tudo desse certo.


Os Segredos do Signo Solar - Amy Zerner & Monte Farber

Eu não sei tanto assim sobre signos, mas desde o ano passado tenho me interessado bastante pelo assunto, e, por conta disso, tenho procurado informações e livros. Foi por esse motivo que me interessei muito por “Os Segredos do Signo Solar”, publicado pelo Grupo Editorial Pensamento, que reúne informações bem úteis e interessantes sobre cada um dos signos solares.
Como o próprio subtítulo já sugere, este é um “Guia Astrológico Completo para o Amor, o Trabalho e o Sucesso”, ou seja, vamos encontrar características e dicas relacionadas a esses assuntos divididos em cada um dos doze signos do zodíaco.
Na introdução, encontramos uma breve explicação sobre o “Signo Solar”, ou seja, “o segmento do zodíaco pelo qual o Sol, visto do local exato da Terra onde a pessoa nasceu, estava passando no momento em que nasceu”. Sobre a astrologia, que nada mais é do que “o estudo da relação entre as posições dos planetas e as pessoas e acontecimentos na Terra”.
E também nos fala que as previsões encontradas em jornais e revistas não são possíveis, afinal a astrologia não serve para isso, mas, sim para nos ajudar a entender melhor nossas forças e também nossas fraquezas, para podermos saber como utilizar nossos pontos fortes para compensar os fracos, auxiliando-nos a sermos quem realmente devemos ser. E achei isso muito bacana mesmo.
Os capítulos seguem um padrão igual entre si, sendo que cada um fala sobre um dos signos, na ordem mais comum, Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes.
Dento de cada capítulo, encontramos: uma “ficha” breve sobre o signo em questão, seguida por informações divididas por tópicos, como Palavras-Chave, Sentido Simbólico, Como Reconhecer, Comportamento, Traços de Personalidade, Motivação, Amizade, Amor, O Que Procura, Se Soubesse, Casamento, Compatibilidades, Signo Oposto, Trabalho, Dinheiro, Casa, Lazer, Saúde, Sobre a Criança e os Pais do Signo, Nomes de Famosos, entre outros.
A artista Amy Zerner e o escritor Monte Farber já desenvolveram diversos livros e oráculos sobre temas esotéricos, como meditação, tarô, cristais e astrologia, com uma tiragem conjunta de mais de dois milhões de exemplares no mundo todo. Como comentei anteriormente, não sei muito sobre o assunto ainda, então não os conhecia, mas gostei bastante de conferir o trabalho deles e espero ter oportunidade de conhecer outras obras de ambos futuramente.
Algo que vale a pena ser citado é que a linguagem desse exemplar é de fácil compreensão, com textos diretos e bem informativos, além de trazer curiosidades bem interessantes. O mais legal disso é que você não precisa ser conhecedor do assunto para entender as explicações, tornando o livro algo de acesso simples e descomplicado.


1+1 - A Matemática do Amor - Vinícius Grossos e Augusto Alvarenga

A primeira coisa que me chamou bastante atenção neste título foi a capa maravilhosa, que só de olhar já dá vontade de ler. Acho muito legal quando a capa já consegue nos despertar o desejo antes mesmo de a sinopse, que é o mais importante. Então, assim que avistei esse volume, logo quis ir correndo descobrir mais sobre ele e, quando foi possível, comecei a leitura. Agora, venho compartilhar com vocês todas as minhas opiniões.
Em “1+1 - A Matemática do Amor”, conhecemos Lucas e Bernardo, dois melhores amigos inseparáveis que cresceram juntos e sempre dividiram várias experiências. Conhecemos a rotina deles, que estão no ensino médio, até o dia que Bernardo recebe a notícia de que ele e a sua família iriam se mudar para o exterior assim que as férias escolares terminassem, e, com isso, ele iria perder o contato diário com o seu melhor amigo. Nosso protagonista fica muito revoltado com a situação, já que sua vida vai acabar mudando radicalmente, e não se sente preparado para tal. Já Lucas, quando recebe essa notícia, só pensa em fazer com que essas últimas férias que eles têm juntos seja o melhor período dos dois e não quer ficar pensando na dor que vai sofrer quando realmente se separarem, e por conta disso tenta viver somente o presente.
Enquanto vemos esses dois amigos passando os dias de férias juntos, vemos que acabam descobrindo um sentimento novo, uma sensação diferente que é muito mais do que somente amizade. Agora, juntos, vão enfrentar medos, preconceitos, e até mesmo a dor do sentimento de separação em todos os momentos, já que eles não conseguem esquecer o fato de que vão ser distanciados.
Narrado em primeira pessoa por ambos os protagonistas, esse volume nos deu uma possibilidade de saber tudo o que o estavam sentindo e pensando, nos deixando ainda mais próximos da história e fazendo com que a gente se apaixonasse cada vez mais pelos dois personagens. Gostei bastante de como os autores conseguiram desenvolver a trama, pois ela nos passa uma verdade muito grande, e me deu a sensação de que os sentimentos deles eram algo palpável. E como a parte da narrativa de cada um foi escrita por cada um dos escritores, Vinícius ou Augusto, vemos como isso acabou sendo bastante benéfico para o título, pois não são só estilos diferentes, como também pessoas diferentes, então trouxe ainda mais veracidade em tudo.
Essa obra traz uma história fofa e gostosa, e foi bem legal acompanhar os dois garotos descobrindo mais sobre si mesmos e a forma que enfrentaram a vida e acabaram amadurecendo cada vez mais. Temos o romance entre estes dois jovens, que foi leve e divertido, mas também temos outras questões sendo abordadas, como homofobia, aceitação da família, colégio, entre outras coisas que nos fazem refletir a cada virada de página e tornam essa leitura algo que nos faz sentir, além de nos fazer pensar sobre a vida e ser um livro encantador que nos deixa com um gostinho de quero mais.


O Coletor de Espíritos - Raphael Draccon

Fazem muitos anos que quero ler Raphael Draccon, mas demorou até que eu conseguisse a trilogia Dragões do Éter, entretanto não foi pela famosa saga de livros dele que eu conheci a narrativa deste autor brasileiro, foi sim através de seu mais novo lançamento pela editora Rocco, O Coletor de Espíritos.

Gualter Handam é um famoso psicólogo de celebridades, é bem sucedido e tem tudo que lutou para conseguir. Depois de quase morrer em um acidente de carro ele sente que algo está fora do lugar. Ele recebe então uma ligação de sua família dizendo que sua mãe quase faleceu. Ele se vê obrigado a voltar para pequena cidade que nasceu Véu-Vale, onde nada é como em qualquer outra parte do mundo. A luz elétrica não chegou e os terceiros dias de chuva são especialmente temidos. Mas essa volta vai marcar uma nova jornada na vida deste homem que deixou tantos círculos abertos que perdeu até a noção de quem é. Será que ele será capaz de sobreviver a esta busca?

A narrativa de Draccon é em terceira pessoa sob o ângulo de Gualter e dos moradores de Véu- Vale, o tom de sua escrita tem o clima característico das antigas narrativas de contos e lendas do Brasil, onde muito é subentendido e pouco é de fato dito. Ora com um pé na realidade, ora com o pé no que eu diria na espiritualidade do lugar, a estória corre solta sem problemas, mas não me empolgou muito. Não acredito que do ponto de vista técnico exista algum problema, mas de alguma forma não houve empatia.

Talvez o que tenha me incomodado seja o fato dele demonstrar conhecimento sobre diversos temas espiritualistas, como projeção astral e não desenvolver, talvez seja a psicologia que também é flertada mas não aprofundada. Não sei se o incomodo se dá no consciente, ou no inconsciente, mas o fato é que a leitura despertou desconforto.

Véu-Vale é uma cidade que sofreu uma chacina na no antigo Brasil, muitos índios foram mortos no local, e a assombração que ocorre no local se utiliza desta base. Existe um personagem índio, que é um dos moradores mais antigos do local, e merece destaque já que tem ótimos diálogos com Handam. Com falas descomplicadas ele alerta o personagem sobre a verdade do mundo sem teoria ou racionalidade técnica.

A família de Handam é marcada por tragédias, mesmo assim a mãe do mesmo é amorosa e sábia. Já seu irmão mais novo guarda um forte rancor pelo irmão mais velho, já que este  partiu da cidade após a morte do pai deles. A estória é breve, logo salvo o próprio Handam nenhum outro personagem tem suas personalidades desenvolvidas, eles são alegorias para a busca do protagonista.



Lançamentos de Outubro da Harlequin


Oii, gente!! Como vocês estão? Hoje vim falar dos títulos que estão sendo publicados pela Harlequin esse mês. Já quero todos! Hahaha E essa capa de “Orgulho e Paixão”?! Está um arraso! Quais são os seus desejados?
LIVRARIA
Orgulho e Paixão - MacGregors #03 - Nora Roberts
Uma mulher vibrante e criativa que não quer um envolvimento amoroso. Um homem paciente, determinado e que tem todos os passos de seu futuro traçados. Um amor que nasce de uma atração improvável, mas inegável. Shelby Campbell é uma mulher única que sempre fugiu dos padrões estabelecidos para as mulheres que fazem parte do cenário político de Washington. E ela tem uma regra clara: nunca se envolver com políticos. Até conhecer Alan MacGregor, e entender que regras servem para ser quebradas. Alan está determinado a conseguir o que quer, e não vai deixar uma disputa de séculos entre os MacGregor e os Campbell ficar entre ele e o grande prêmio: o coração de Shelby. Sequência da série MacGregor, Orgulho e paixão narra uma nova história da família que acha que está no topo do mundo, que vivem entre o poder e a glória. Até que os seus corações sejam roubados.

BANCA

Casa Real de Niroli #03 - Susan Stephens & Robyn Donald
Fruto do Amor – Susan Stephens
Nico Fierezza nunca dependeu do seu sangue real. Mas agora o rei o convocou, e Niroli está pronta para dar as boas-vindas ao seu novo líder! Carrie Evans está apaixonada por Nico, seu chefe, há anos. Mas uma noite de paixão gerou uma situação inesperada: ela está grávida! Carrie fará qualquer coisa para proteger o futuro do seu bebê. Mas qualquer coisa inclui se casar com Nico?
A Princesa Proibida – Robyn Donald
Max Fierezza é um príncipe do povo e que ama sua terra. Mas os súditos de Niroli estão inquietos depois da praga que atingiu as famosas vinícolas de Max! A única pessoa capaz de salvar as plantações é Rosa. Apesar do romance entre os dois ser proibido, eles lutam contra o desejo há muito tempo. Mas a casa de Niroli é construída sobre segredos, e uma verdade escandalosa do passado pode deixar Rosa e Max livres para seguirem seu amor...