Já que
Sophie Kinsella é uma das minhas autoras favoritas de toda a vida, sempre que um
novo lançamento da mesma chega ao Brasil, saio correndo para começar a ler. E
com “Minha Vida (Não Tão) Perfeita” não foi diferente. Assim que tive a
oportunidade de ter esse livro em mãos, comecei minha leitura e agora venho
compartilhar com vocês tudo o que achei.
Neste volume
conhecemos a história de Cat Brenner, uma jovem do interior que foi para
Londres atrás de uma vida perfeita, porém as coisas não são bem como ela
imaginava. Seu quarto é tão pequeno que todas as suas roupas ficam em uma rede;
para chegar ao trabalho ela demora muito tempo e sempre pega o metrô lotado;
seu emprego na agência de publicidade é burocrático e chato; e, para completar,
seu nome não é nem Cat, é Katie, mas ela queria ter um nome mais glamoroso. Sua
amiga de faculdade está nos EUA e parece estar levando uma vida ótima; sua
chefe tem a vida dos sonhos, a casa perfeita, o marido e os filhos perfeitos e
o emprego perfeito.
Mas, para
parecer que a sua vida está ótima, Katie sempre posta fotos no Instagram do que
acha legal. Por exemplo, quando passa em frente a um café e a pessoa deixa o
copo só um minutinho, ela tira foto dele e monta a sua vida como se tudo o que
postasse fizesse parte de sua realidade. Paralelo à sua vida, seu pai e sua
madrasta estão querendo abrir um novo negócio. Como ela recebeu uma herança, os
dois planejam transformar a fazenda da família em um glamping, uma espécie de camping de luxo, porém eles não sabem bem
por onde começar e Katie consegue ajudar os dois. Colocando em prática tudo o
que sabe, ela tem várias boas ideias e até mesmo faz um panfleto perfeito com
as fontes certas e não vê a hora de mostrar para a sua chefe para que ela possa
ver o seu trabalho.
Quando
finalmente tem a oportunidade de entregar o seu panfleto para Demeter, sua
chefe bem-sucedida, a mesma nem olha direito para o que Katie lhe entregou, e
acaba demitindo-a. Agora, nossa protagonista se vê com pouco dinheiro, sem
trabalho e com a vida nada perfeita. E não quer contar para o seu pai ou para
sua madrasta o que aconteceu, pois tem certeza de que vai conseguir outro
emprego antes de realmente precisar contar. Mas, quando sua madrasta lhe
convida para ajudá-la no glamping e
tirar um período sabático do seu emprego, Katie vê a oportunidade de fazer algo
enquanto não arranja outra coisa.
Estava tudo
indo muito bem na fazenda, até que ela recebe uma hóspede inesperada: ninguém
menos do que sua antiga chefe, a ridícula que lhe demitiu do nada. Agora, Katie
vê uma chance de se vingar de tudo o que passou. Porém, nem tudo é o que
parece, e vemos que a vida dela dá muitas e muitas voltas.
Curti muito
a leitura desse livro, que trouxe uma história deliciosa e fluida. Katie
conseguiu me conquistar com o seu bom coração e com o seu jeito de ser. Gostei
bastante do romance que, apesar de leve e secundário, foi bem gostoso e fez com
que eu ficasse torcendo pelo casal o tempo todo. Achei bem legal o fato de o
tema central desse livro não girar em volta do romance em si.
A história
consegue nos mostrar que muitas vezes julgamos um livro pela capa, e o que
parece perfeito para a gente nem sempre é. Gostei bastante dessa obra e de tudo
o que ela conseguiu transmitir. É um título que fala sobre aparências,
julgamento e que devemos ser fiéis a nós mesmos, sem precisar ficar mudando
quem somos pelos outros.
Não achei a
capa particularmente bonita, mas todas as capas da autora seguem uma ideia
semelhante, então não estava esperando algo realmente diferente desta vez. Mas
devo dizer que simplesmente amei a cor, que é um tom clarinho de rosa (na foto não dá para notar), assim
como as tipografias e suas cores, que casaram muito bem com o visual completo.
A diagramação é confortável para a leitura e as páginas são amarelas.
Com uma
linguagem leve, fluida e bastante cômica, “Minha Vida (Não Tão) Perfeita” consegue
nos conquistar em todos os segundos, seja por causa dos personagens muito bem construídos,
cada um com o seu jeito de ser, ou por conta do pano de fundo, que traz uma
história incrível e bem desenvolvida. Super recomendo para todo mundo que goste
do gênero chick-lit e para os que ainda não se aventuraram no mesmo, mas gostam
de obras divertidas e despretensiosas.
Avaliação
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