A Maravilhosa Terra de Oz - L. Frank Baum

Em “A Maravilhosa Terra de Oz” acompanhamos Tip, um garoto que foi criado pela velha bruxa Mombi desde muito novo. Ele é arteiro, e vivia brincando e se divertindo, mesmo sozinho, mas também tinha que viver trabalhando para a velha. Até que um dia, depois de uma brincadeirinha que aprontou com Mombi, ela o ameaçou e lhe disse que o transformaria em algo muito ruim, então Tip resolveu fugir de seus domínios, levando consigo sua criação, Jack, Cabeça de Abóbora, que agora também tem vida (não vou explicar como, para vocês descobrirem na leitura).
Em sua fuga, Tip se junta aos já conhecidos personagens, Lenhador de Lata e Espantalho, viajando pela Terra de Oz, principalmente agora que vão precisar salvar a Cidade das Esmeraldas do Exército Rebelde só de mulheres, com as suas armas – agulhas de tricô –, comandado pela general Jinjur, que não querem mais viver de atividades domésticas e buscam as riquezas do local.
Em sua jornada, nossos queridos personagens acabam tendo ajuda de alguns seres bem diferentes, digamos assim, que trazem mais riqueza e diversão à trama. Eles também acabam encontrando com Glinda, a Bruxa Boa do Sul, que os ajudou a descobrir o verdadeiro paradeiro de Ozma, a herdeira do trono da Cidade das Esmeraldas, para assim, o local voltar a ser reinado por quem merece e trazer a harmonia novamente.

Quando vi a capa pela primeira vez, por ter Oz no título e por ter lido o nome do autor, pensei que se tratava de “O Mágico de Oz” com um título diferente, principalmente por eu não saber que existiam continuações dessa história, ainda mais escritas pelo mesmo autor. Como vocês puderam perceber pelo breve resumo da obra, eu definitivamente estava totalmente enganada, além desse e do primeiro, ainda existem outras doze histórias nesse mesmo universo, contando com aventura, magia e muita identificação por parte dos leitores, principalmente das crianças (incluindo os que já deixaram essa idade para trás, mas ainda possuem espírito infantil).
"Isso é questão de tempo - observou o Espantalho. - Conhecer a si mesmo é considerado uma façanha e tanto."
Bom, eu ainda não li “O Mágico de Oz#shameonme, mas tem resenha dele no blog (para ler, basta clicar no título), e me enganei pensando que estaria lendo ele, mas não me arrependo de começado pelo segundo livro da série, “A Maravilhosa Terra de Oz”, pois de um jeito ou de outro eu já conhecia a história do primeiro. No entanto, aconselho começar na ordem porque há spoilers do que aconteceu no livro anterior, então se você não gosta deles de maneira nenhuma, essa é a dica que te dou.
Gostei demais de quase todos os personagens (só não curti muito o Sr. Besouro A.I. – Magnificamente Aumentado e Altamente Instruído, já que o achei meio arrogante) apresentados nesse livro, tanto os antigos, quanto os novos, e me diverti bastante com eles, suas tiradas engraçadas e as situações pelas quais passavam.
Uma parte que realmente adorei foi como a força da amizade nos é apresentada; já que todos os personagens vão se conhecendo conforme a história vai evoluindo, e a amizade entre eles nasce, se desenvolve, e se torna algo grande, e nos é mostrado o quão valiosa ela é. Principalmente por se tratar de um livro infantil, acho essa uma importante lição.

Também achei muito interessante que não há violência, até as ameaças e pessoas contra (como o Exército Rebelde), são bem pacíficos. Acho isso legal porque os leitores, em sua maioria, são jovens, ainda na fase de formação de caráter, e buscar outros meios de resolver problemas, que não de forma violenta, é sempre algo bom e positivo.
"Eu me sinto um homem novo agora e, apesar de, à primeira vista, parecer um cofre de banco, peço que lembrem que meu cérebro ainda é feito do mesmo material de antes. E essa é a riqueza, na verdade, que me torna alguém com quem vocês podem sempre contar numa emergência."

A aventura em si também é super divertida e adorei acompanhá-la, ficava torcendo para os personagens conseguirem resolver seus dilemas, e para que tudo terminasse em um final feliz, além de ter soltado boas gargalhadas enquanto lia o que eles viviam ou falavam. Se você gosta de magia, essa também é uma ótima dica, porque podemos encontrá-la em diversos momentos da história, sendo muitos deles bem importantes.
Só teve um ponto que não me agradou, principalmente porque o achei bem desnecessário, o machismo encontrado em uma parte do livro. "Certo foi que todas, sem exceção, correram de volta para as cozinhas de suas casas e, boas esposas que eram, preparam banquetes para os seus fatigados maridos, restaurando assim a harmonia em todas as famílias.". Até entendo o pensamento do autor pela época em que viveu, mas não gostei disso, principalmente por se tratar de um livro infantil, acabava ensinando algo negativo para as crianças, já que as mulheres também são boas em outras questões, não apenas em trabalhos domésticos.

Adorei o final, já que ocorreu uma reviravolta incrível e não esperava por isso de jeito nenhum. E, como gosto de me surpreender com o que estou lendo, dessa vez não foi diferente, e achei interessante inclusive porque nunca tinha lido nada nem mesmo parecido.
"- Vocês ambos são ricos, meus amigos - disse gentilmente Ozma. - Mas a riqueza que possuem é a única que vale a pena ter. Uma riqueza interior!"
No começo da leitura há uma carta de Baum sobre o lançamento dessa obra e o que o motivou a escrevê-la, e eu adorei lê-la. Para quem não gosta de spoilers, outra dica, apesar de gostar de capítulos com nome, os desse livro soltavam, através de uma frase, o que aconteceria no capítulo em questão, e isso é meio chato porque acaba com algumas surpresas, então, se possível, não os leia.

Também curti que, no fim do livro há um texto chamado "De volta à Terra Mágica", onde o tradutor, Luiz Antonio Aguiar (tem resenha do livro dele, “Brincos de Ouro e Sentimentos Pingentes” no blog) fala um pouquinho mais sobre esse universo criado por L. Frank Baum, começando pelo O Mágico de Oz. Uma curiosidade é que, como comentei no começo da resenha, ele virou uma série de 14 livros. Ele ainda fala sobre a identificação do leitor, por isso a multiplicação dos fãs de O Mágico de Oz, pois essa aventura poderia acontecer com qualquer criança, já que começa em uma cidade normal, no estado do Kansas, EUA.
Há, também, uma frase no final do texto de Aguiar, que eu preciso comentar aqui, pois a achei interessante: "No entanto, entre batalhas não sangrentas, inimigos que ao final são perdoados e prêmios distribuídos aos justos e aos bons, é a simplicidade dos sentimentos e conflitos em jogo que se destaca. Tudo tão fácil quanto acreditar que há uma terra mágica do outro lado do arco-íris.".

Sobre a parte gráfica, está maravilhosa, como é de se esperar da Editora Biruta, e a fonte está em ótimo tamanho e espaçamento para a leitura, além de o texto vir inteiramente na cor verde, o que achei sensacional. Também há elementos gráficos dando um ar mais fofo para o livro, apesar das páginas brancas, e as ilustrações na capa, contracapa e última capa, feitas por Agata Wojakowska, estão maravilhosas.
Eu só acho (melhor, tenho certeza) que todo leitor que goste de aventuras infantis deve ler essa maravilhosa história criada por Baum, mergulhando nesse adorável universo, com personagens incríveis e uma narrativa envolvente e gostosa de acompanhar, que vai nos levar para lugares extraordinários, basta, somente, deixar a imaginação correr solta.

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Baile de Gelo em Nova York - Fabrice Colin

Primeiramente vou começar esta resenha falando do motivo de eu ter querido tanto ler este livro. Eu poderia falar que foi pela capa que é bem bonita, com todo seu jeito estilo Nova York, até mesmo como o título diz, e uma cor mais sombria, como o gelo. Mas o que realmente me encantou neste título, foi a sinopse, que parecia ser uma história incrível em uma trama que mistura romance, mistério e fantasia. Sendo assim, logo que pude ter o livro em mãos, corri para começar a leitura, e agora venho contar para vocês tudo que achei a respeito desta obra.
O livro começa contando sobre Anna Claramond, que após ter sido atropelada em plena Nova York, acorda confusa, com um homem chamado Wynter perguntando se ela estava bem, já que ela havia sido atropelada pela limusine branca em que ele estava. Ela até acha que o reconhece de algum lugar, mas não consegue se recordar, então, ela o responde que está tudo bem e vai embora para sua casa.
Quando chega à sua casa, repara que sua vida está uma bagunça, seus pais foram embora, seu mordomo parece saber sobre isso, mas não lhe dá muitas informações, e vários acontecimentos estão ocorrendo, sem dar a chance dela parar para refletir. Além de tudo, ela recebe um convite para o famoso Baile de Gelo de Nova York, pelo Wynter, e este é um famoso baile, onde todo mundo gostaria de estar, já que é um dos eventos mais importantes da sociedade de Nova York.
O livro, apesar de ter uma narrativa rápida e simples, sendo em primeira pessoa, o que foi bem legal já que deu para a gente acompanhar os pensamentos de nossa protagonista, ele consegue ser um pouco confuso à medida que nós vamos lendo. Mas quando chegamos ao final arrebatador, e incrível, percebemos que tudo que a gente leu, e que estava um pouco confuso demais, começa a fazer sentido, fazendo com que a gente até volte algumas páginas e relembre algumas cenas, para ficar encantada como tudo agora faz sentido.
A capa como falei acima, é maravilhosa, e representa bem não só a história como o título também. As letras são bem espaçadas, com um tamanho confortável para a leitura, o que faz com que a gente consiga ler por mais tempo sem cansar a vista, e o trabalho que a editora Rocco teve com a diagramação foi perfeito, trazendo assim um livro para a gente com uma grande qualidade.
Baile de Gelo em Nova York tem um final arrebatador, com personagens incríveis, com suas características peculiares, tendo Nova York como plano de fundo, além de ter uma trama complexa e bastante detalhista, uma história que conseguiu misturar amor, mistérios, fantasia e uma busca constante pela verdade.

 Recomendo este livro para todas as pessoas que gostem de um bom título que consegue nos surpreender no final, e que nos faz ficar pensando sobre ele mesmo depois de termos terminado a leitura.
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A Filha da Tempestade - Dark Swan #01- Richelle Mead

Surpresa é a palavra que resume o que senti ao ler A Filha da Tempestade, da autora Richelle Mead da editora Agir. Porque? Bom eu sabia que se trata de uma xamã que caçava seres sobrenaturais e ao ver a capa eu imaginei algo que soasse como a série Supernatural, e cai do cavalo, não tem nada haver com o que a capa me transmitiu!

Na trama Eugenie Markham é uma xamã, trabalha e ganha dinheiro banindo nobres, espíritos, criaturas mitológicas e etc, para o Outro Mundo ou para o Mundo da Morte. Certo dia Eugenie foi contratada para um caso de uma adolescente que foi sequestrada para o Outro Mundo por um nobre ao mesmo tempo em que se envolve com Kiyo, um homem por quem ficou atraída de maneira intensa e incomum.

Sem tirar Kiyo da cabeça Eugenie parte para o Outro Mundo, e o que era para ser mais um caso ordinário, sofre uma reviravolta. Contra sua vontade descobre que tem relações com um mundo que abomina e ainda com os nobres. E o caso agora é lutar por sua própria vida e descobrir do que é capaz.

A Filha da Tempestade tem um ritmo excelente, você devora as páginas sem se dar conta em busca do desfecho dos acontecimentos. A ação é constante, Eugenie está ou lutando contra alguma criatura que quer matá-la ou contra os fantasmas que existem dentro de si. 

Eugenie é uma mulher forte, não tem medo de desafios e foi criada para defender seu mundo das ameaças do Outro Mundo, assim tem verdadeiro horror de tudo que se relaciona com ele. Quando descobre sua ligação com esse mundo se vê diante de uma crise de identidade, tudo que ela acreditava se vê abalado, as verdades que ela comprava como verdadeiras do madrasto e da mãe não são bem verdades. Os nobres não são todos iguais e a sua vida não pode mais ser tão simples quanto ela gostaria.

Existem cenas mais fortes de sexo, são apenas três ou quatro, mas fica o alerta para os que não estão acostumados, não é um YA, é um romance adulto. A narração acontece em primeira pessoa, através de Eugenie, que é engraçada e sincera com os seus pensamentos, o que torna a leitura muito divertida. A diagramação é simples, e como comentei no começo a capa não favoreceu ao estilo do livro, que tem muito mais um estilo feérico do que xamânico.

Existe uma estrutura de mundos criados e hierarquia de seres que parecem se basear na mitologia celta. Os personagens mais marcantes ficam por conta de Kiyo, um kitsune, que não me agradou (me lembrou Bill de True Blood). Dorian, um rei nobre ambicioso e sedutor que me conquistou mesmo não soando boa coisa (me lembrou Eric do True Blood). Kiyo e Dorian formam um triângulo amoroso. Volusian é um espírito escravo de Eugenie que apresenta sentimentos dúbios pela ama.

O desfecho não chega a ser surpreendente, mas é ótimo! Não é surpreendente porque segue o clássico desfecho de livros de fantasia, mas é ótimo porque é original e plausível. A Filha da Tempestade é o primeiro livro da série Dark Swan, que conta com quatro livros já publicados. É leitura obrigatória para os amantes de fantasias repletas de seres, reinos e ação com pitadas de sensualidade. E tudo que posso dizer ao fim é que pena que ainda não saiu o segundo em português, pois eu ia devorá-lo, e pior parece que a editora não vai mais publicar a série! =/


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Os Segredos mais Secretos das Pretty Little Liars – Pretty Little Liars #4.5 - Sara Shepard

Muitas pessoas acompanham esta série, não só pelos livros, mas também pela televisão, que passa aqui no Brasil pelo Boomerang (não sei se passa em algum canal aberto), e que atrai inúmeros fãs em todo o mundo. Eu já li alguns dos livros desta série, mas apesar de serem um pouco diferentes do que os capítulos na TV, sou realmente uma fã e adoro quando falam sobre as conspirações e até mesmo os segredos. Então, quando fiquei sabendo que este volume iria ser lançado aqui no Brasil agora, fiquei morrendo de curiosidade para ler e saber um pouco mais dos segredos mais secretos das Pretty Little Liars.
Este é o volume 4.5, ou seja, é para ser lido entre o quarto e o quinto livro desta série (ou depois deles), por isso se você ainda não leu nenhum destes volumes, e não gostar de spoiler, por favor, não continue esta resenha, pois por mais que eu tente não falar de nada importante, algumas vezes pode acontecer de eu tentar explicar alguma coisa, que acabe sendo algo que vocês ainda não saibam.
Em “Os Segredos mais secretos das Pretty Little Liars” vemos que após as meninas pensarem que já estão livres da A, já que o assassino de Alison foi para a cadeia, e elas descobriram a identidade de quem estava atormentando as suas vidas, agora acompanhamos o que acontece com nossas quatro amigas preferidas em suas férias de inverno do primeiro ano do ensino médio. E para piorar elas, que pensavam estar totalmente livres de A, descobrem que existe uma nova A por aí, e uma que conhece muito bem nossas liars.
O livro é narrado tanto em primeira pessoa por -A, quanto em terceira pessoa acompanhando nossas protagonistas, e, como em todos os outros livros da série, consegue nos prender do início ao fim. Apesar de ser uma leitura mais descontraída e leve, ela ainda é cheio de mistérios e ações, que fazem esta ser uma das minhas séries preferidas de todos os tempos. Me diverti bastante com algumas partes das história, e soltei várias risadas durante a leitura, por isso acho que todo mundo deveria ler este livro, que acrescenta bastante diversão na série sem deixar de ter aquele ar de suspense.

Para explicar melhor como foi feita a divisão da narrativa dentro da obra, vou comentar um pouco sobre. O livro começa com uma carta de -A falando com os leitores sobre as liars (como acontece no final dos livros anteriores), aí ele foi separado por partes, cada uma sobre uma das personagens, denominados "O Segredinho sujo de...", ou seja, primeiro acompanhamos Hanna em 16 capítulos, aí depois encontramos outra "carta" de -A, seguido de mais 16 capítulos de Emily e uma nova carta de -A para os leitores, depois 14 capítulos da Aria com a carta no fim e para finalizar, acompanhamos Spencer com 17 capítulos, finalizando com outra "carta" de -A.
A capa, como sempre, é linda, e representa super bem a história, além de manter as bonequinhas como nos volumes anteriores (e nos próximos), fazendo com que ela tenha um certo padrão de fácil reconhecimento (a gente não precisa nem ler o título quando vê a boneca para saber de que série se trata o livro), só não tem a foto com as modelos representando as personagens e as bonequinhas na capa de trás. Além disto, as cores que eles escolhem para as capas são lindas e elas ficam super bonitas, visualmente falando, na estante. A diagramação está perfeita, com letras bem espaçadas para que a gente consiga ler por mais tempo sem cansar a vista, mesmo com as páginas brancas.
Recomendo esta leitura para todo mundo que goste de um bom livro, que consegue nos prender do começo ao fim, além e ter uma história incrível, cheio de mistérios e suspense, que nos tiram o ar, e ainda contar com bastante aventura e nos proporcionar boas risadas. Quero muito ler os outros livros desta série e descobrir quem é a nova A do pedaço.

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Cinema x Bookcase: Bling Ring: A gangue de Hollywood - Nancy Jo Sales

Quando eu vi este livro pela primeira vez, eu ainda não tinha conhecimento da história da gangue de Hollywood, e logo me interessei muito por este título, ainda mais vendo a capa do filme, que trás como uma das protagonistas a Emma Watson.
A história, que trás fatos reais, relata sobre a vida dos adolescentes que roubaram a casa das celebridades como Paris Hilton, Rachel Bilson, Orlando Bloom, entre outros, e causaram um prejuízo de milhares de dólares em itens roubados. A autora Nancy Jo Sales, entrevistou os envolvidos nos arrombamentos e deu a oportunidade de cada um deles falaram a sua versão da história e ainda a oportunidade de contestar os fatos dados pelos outros, fazendo com que muitas vezes, no meio da leitura, a gente encontre a frase “tal pessoa não quis comentar”.
Achei a história bem interessante, e fiquei impressionada pelo fato de adolescentes conseguirem invadir a casa dessas celebridades (que na minha cabeça deveriam ser as casas mais bem protegidas, cheias de seguranças), e de como foi fácil. Era de se pensar pelo menos que daria mais trabalho, mas, pelo que li, sempre tinha uma porta aberta, ou a chave em um local que dava para encontrar, e sempre deram a sorte de pegar o alarme desligado.

Para o pessoal da gangue era tudo questão de planejamento, primeiro Rachel Lee, a japonesa que foi considerada a líder do grupo, escolhia um alvo (por isso a maioria foram mulheres, e quando não foi era porque a namorada era uma mulher importante) por quem ela sentia admiração, e passava o nome para o Nick Prugo pesquisar. Na internet, eles descobriam o local que essas celebridades moravam, e iam fazer um reconhecimento da área, tentando encontrar jeitos fáceis de entrar. Depois destas etapas, estavam prontos para o verdadeiro assalto.
O livro conta muito sobre a obsessão dos jovens americanos com a fama e de como eles querem ter o “estilo de vida” proporcionado pelo dinheiro e poder, fazendo com que a maioria dos jovens queira ter carreiras que resultem neste estilo. Fala também do consumo destes jovens em drogas e bebidas, e que suas vítimas não foram somente celebridades, eles fizeram inúmeros roubos pequenos, procurando carros que estivessem destrancados e até mesmo casas de conhecidos que estivessem viajando.

Pelo que li, a polícia de Los Angeles não tinha encontrado relação nos crimes até que um dos autores confessou, por estar preocupado e não conseguir dormir bem à noite sabendo de tudo o que fez, e que queria reparar as vítimas devolvendo seus pertences (vários deles foram vendidos por pechinchas em uma feira). Nick foi o relator de tudo, fazendo com que várias pessoas o chamassem de X9. Foi também impressionante ler que Rachel, a líder do grupo, se manteve calma o tempo todo, e saber que, para ela, aquilo era como fazer compras, sendo que ela vinha de uma família rica, e não precisava nem um pouco fazer isso. Aliás, a maioria dos responsáveis pelos roubos vinham de famílias muito ricas.
Vimos que Alexis, uma das integrantes, estava atrás da fama e se considerava uma pessoa inocente, além de afirmar que a verdade dela iria aparecer em breve e que o mundo saberia que isso era uma grande injustiça, vimos também que na época do acontecimento, ela ganhou um reality show chamado Pretty Wild, com sua amiga irmã Tess Tayor (que acabou não sendo acusada pelos roubos) e que um dia ela sonhava em ser uma líder.


Sobre a parte gráfica, eu gosto bastante da capa, que é um pôster do filme, e o título está em alto-relevo, a diagramação está bem feita, com fonte e espaçamento confortáveis para a leitura por mais tempo, as páginas são amareladas, e encontramos diversas fotografias de vítimas e dos culpados espalhadas durante todo o livro.
Depois de ler o livro, resolvi assistir ao filme (já tinha visto o trailer e fiquei muito interessada em ver a história nas telonas), e vou comentar um pouco sobre como ficou essa adaptação sob o meu ponto de vista, ou seja, essa não é uma análise crítica de quem entende a produção (câmeras, movimentos, direção de arte, trilha sonora, etc.), somente é o que achei baseado no meu gosto pessoal.
As reportagens de Nancy Jo Sales para a revista Vanity Fair que foram responsáveis por inspirar Sofia Coppola a querer gravar este filme, que tem um foco bem grande na obsessão dos jovens. O filme muda os nomes dos personagens, para não trazer os nomes verdadeiros, e corta alguns dos indiciados e condenados pela polícia.
Antes de assistir, pensei que o filme teria um teor mais fictício, embora fosse baseado em fatos reais, ou seja, pensei que iríamos assistir a história como se fosse um filme normal (eu não sei o nome que se dá aos tipos de filme, mas espero que tenham entendido), mas eu achei que ele apresenta algumas características de documentário.

Nós realmente acompanhamos como foram os assaltos e os personagens (atores) conseguiram trazer bastante realidade ao que estava sendo passado (exceto por Taissa Farmiga, não gostei nada da atuação dela, para mim soou muito forçada), mas as cenas não têm muita emoção, o filme é meio parado (teve gente que assistiu comigo e dormiu antes do meio) e algumas situações eram desnecessárias, já que a cena não fazia sentido e/ou diferença no roteiro, se elas fossem eliminadas não teriam feito nenhuma diferença (tipo quando fica muito tempo focando em algo, como uma cena BEEEEM LENTA de uma menina pegando um perfume, olhando para ele, depois borrifando nela, sem seguida se admirando no espelho...).
Além disso, há alguns depoimentos que aparecem durante o filme, dando mais ainda a impressão de ser algum tipo de documentário. Para ser mais exato, acho que poderia ser considerado uma mistura de documentário com reality show, do tipo Laguna Beach ou The Hills.

Quem se sente incomodado com cenas mais explícitas em relação a drogas e bebidas, não vai gostar de assistir porque essas partes têm grande importância na vida desses jovens e são mostradas diversas vezes.
Apesar de não ter sido como imaginei e estar bem longe de meus filmes preferidos, acho que a adaptação ficou perfeita para aquilo que era proposto: mostrar esses jovens de uma maneira bem realista, com conversas e atitudes fúteis, e tendo obsessão pelo estrelato, e eu gostei bastante de ter assistido.
O livro é super interessante, e por isso recomendo para todo mundo que, assim como eu, se interesse por este tipo de leitura, que aconteceu na vida real, e que deixou inúmera pessoas chocadas. O filme é um complemento que também vale a pena assistir, mas levando em conta que não deve esperar grandes emoções ou cenas intensas e um ritmo gostoso de acompanhar, porque não vai.

Avaliação
Livro: 



Filme:



Vencedor: Livro
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Vídeo: 5 Livros Preferidos de Sophie Kinsella


O post de hoje é um vídeo sobre uma das minhas autoras preferidas, Sophie Kinsella, que escreve livros maravilhosos com personagens muito engraçadas que passam pelas situações mais hilárias e me divertem bastante. Espero que gostem! E vocês, quais os livros preferidos dela?

Resenhas:


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Promoções de Aniversário de 3 Anos do House of Chick

Oii, pessoas lindas! Tudo bem com vocês? Como prometido, preparamos umas promoções muito legais para vocês, nosso queridos leitores, em comemoração ao aniversário de 3 anos do blog. Estamos muito felizes por completar mais um ano no ar e queremos agradecer imensamente o apoio de todos vocês que nos visitam e comentam aqui! *-* Escrevemos um post especial no dia do aniversário, e vocês podem conferir CLICANDO AQUI.
Esse post de hoje é para falarmos das promoções que preparamos com muito carinho, então vamos torcer para que tenham gostado e participem bastante! :D Boa sorte!
Ah, e não se esqueçam de que a 2ª Edição do Fim de Semana Novo Conceito está chegando!! <3
Concurso Cultural
Para começar com o pé direito, nada como um concurso cultural bem legal e fácil de participar, com prêmios incríveis, que são, nada mais, nada menos do que: os dois livros da Hilary Duff publicados no Brasil, “Elixir” e sua continuação, “Devoted”, e o melhor de tudo, o segundo está AUTOGRAFADO!!!!

*Obs.: A foto do livro autografado encontrei no Twitter do Skoob, ou seja, não é de nossa autoria porque o livro será enviado diretamente da editora.
Prêmios:
- Um exemplar do livro Elixir, de Hilary Duff;
- Um exemplar do livro Devoted, de Hilary Duff, AUTOGRAFADO;
- Brindes variados + marcadores do selo Jangada do Grupo Editorial Pensamento.
Regras:
>> Compartilhar a foto, igual a essa do post, que você vai encontrar na Fan Page do House of Chick, PUBLICAMENTE;
>> Completar a seguinte frase no formulário abaixo:
“Se eu pudesse viver em um livro, seria o 'TÍTULO', porque...”
Ps.: Não se esqueça de trocar a palavra TÍTULO pelo nome do livro que você escolheu.
>> Preencher esse FORMULÁRIO.
Obs.: Participação única, ou seja, só vale uma resposta por participante.
Promoção Rafflecopter
Essa promoção é um sorteio pelo Rafflecopter e vocês provavelmente já conhecem (quem ainda não conhece ou precisa de alguma ajuda, é só enviar um e-mail para houseofchick@gmail.com).
Prêmios:
Serão 8 ganhadores, e cada um, na ordem do sorteio, vai poder escolher um dos kits abaixo, contendo 2 livros cada:
Kit 01: Coração de Tinta + Paralelos
Kit 02: Baile de Gelo em Nova York + Dividida
Kit 03: Quase Mortos + Corpos Imortais
Kit 04: Paralelos + A Outra Sombra
Kit 05: Laços de Sangue + A Breve Segunda Vida de Bree Tanner
Kit 06: Só o Amor Consegue + Sabor
Kit 07: Redes Sensuais + Sabor
Kit 08: Redes Sensuais + Sabor

Atenção! Os prêmios das duas promoções serão enviados num prazo de 30 dias úteis depois da divulgação dos resultados e recebimento do e-mail com endereço para envio, que deve ser em território nacional.
>> As promoções terminam no dia 28/10/2013.
Então gente, é isso! Esperamos que tenham gostado! Participem bastante e boa sorte! :D


A Estratégia de Estilo – Nina Garcia

“A Estratégia de Estilo” é o terceiro livro da autora Nina Garcia lançado no Brasil, e o segundo na minha estante, mas o primeiro que leio dela. Como em uma conversa com uma amiga, a autora nos fala sobre moda e nos ensina a comprar de forma inteligente, dando dicas para se ter equilíbrio na hora da compra.
O livro é dividido em três partes, “O que eu tenho?”, “Do que eu preciso?”, e “O que eu quero?”, que são divididas em capítulos dentro dos assuntos.
Logo no começo da obra podemos ler uma nota da autora, que demonstra muita autoconfiança e segurança, o que acaba inspirando mais ainda o leitor. Um trecho em especial que gostei dessa etapa é: “Vendo as mulheres ao meu redor – na televisão, nos jornais, e pelo mundo – percebi que, embora circunstâncias diferentes governem nossas vidas, nós temos alguns elementos principais em comum: somos sobreviventes. Somos protetoras. Somos mulheres.”.
Para quem não sabe, Nina Garcia é diretora de criação da revista Marie Claire norte-americana e jurada no reality show Project Runway, que tem como participantes estilistas jovens que precisam se virar com algumas dificuldades (orçamento apertado, pouco tempo, além de muita pressão) para criar peças de roupas que chamem a atenção dos jurados.


Através de uma conversa informal com o leitor, Nina dá dicas incríveis. Começando com um incentivo para fazermos um inventário de tudo o que temos, com direito a uma ótima playlist com comentários da autora, e depois ela nos ajuda a pensar no que temos de necessário ou não dentro do armário, enquanto nos ensina como perceber o que é bom e vale a pena ser guardado, e ainda cita peças coringa clássicas que todas devemos possuir.
“Você não precisa ser excêntrica e muito menos uma supermodelo para ser “aquela amiga”. Basta saber como tirar o máximo do que você já tem, ser criativa e verdadeiramente inovadora, e, claro, ter confiança. E, por último, mas definitivamente não menos importante, tem que saber comprar.”


Depois Nina fala sobre as peças básicas que devemos ter em nosso guarda-roupa, que, segundo ela, são itens obrigatórios. Também comenta sobre os investimentos que precisamos fazer vez ou outra, e as diferenças entre peças baratas, acessíveis e as pechinchas. Ainda nessa parte, encontramos um bate-papo sobre sapatos (muitas mulheres adoram, e eu sou uma delas, apesar de não ser viciada), muito útil se quer saber, e sobre quais são os itens básicos que devem ser priorizados, e conversa um pouco mais sobre cada um deles.


Em seguida, chegamos à última parte do livro e Garcia começa falando que devemos nos mimar, e comenta um pouco sobre beleza, maquiagem e cabelos. Ela também fala sobre formas de gastar nada ou quase nada com roupas “pré-usadas”, e nos alerta a não gastar fortunas com tendências, já que elas estão em constante mudança. Além disso, encontramos dicas de locais que podemos comprar peças mais luxuosas que custem menos. Chegando ao fim, ela apresenta algumas ideias ótimas para que possamos modificar algumas peças do nosso armário, para que estas ainda possam ser usadas novamente, mesmo que algumas delas não estejam em perfeitas condições.


Finalizando a leitura, há uma lista com diversas lojas (online e físicas) onde podemos encontrar pechinchas ótimas, e eu fiquei cheia de vontade de conhecê-las (quando eu for para os EUA, claro).
“Nova York me ensinou que ser chique não tem nada a ver com o vestido mais caro ou com a última tendência da moda. Diz respeito a ser você. E ser você não custa coisa alguma.”


A parte gráfica está incrível, com capa dura na cor dourada e título e nome da autora em baixo relevo na cor branca, outras informações estão em rosa, mesmo tom da lombada, que vem com as palavras em dourado.
As páginas são em papel couché (ou similar), que é daquele material tipo folha de revista, porém mais grossa. A grande maioria das páginas é branca, e outras coloridas com texturas gráficas no fundo. O livro é todo recheado de ilustrações, feitas por Ruben Toledo, e detalhes gráficos maravilhosos e fofos, e diversos trechos e os títulos ganham destaque com fonte e cores diferentes.



Também encontramos trechos sobre a história da moda espalhados em várias páginas, com um destaque, o que eu gostei bastante, além de enriquecer ainda mais a obra.
“A Estratégia de Estilo”, de Nina Garcia é uma ótima dica de leitura para todos os amantes de moda e para aqueles que querem se vestir bem e economizar ao mesmo tempo.


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O Doloroso Ato de Emprestar Livros


Tem certas coisas que todo mundo precisa fazer uma vez na vida, mas que não quer de jeito nenhum: apresentar aquele trabalho na frente de todos os seus colegas, dançar com platéia assistindo, passar vergonha com testemunhas. Comer jiló, tomate e tomar própolis. Ir para a escola em dia de frio. Esses e tantos exemplos que eu poderia citar são o cerne de uma questão extensa, mas eu vou descrever aqui algo mais específico, que acontece a praticamente todos nós, apreciadores de histórias colocadas no papel: o ato de emprestar livros.
A sensação é terrível. Enquanto você caminha para entregar o livro para o colega/amigo/desgraçado (na verdade, não importa), ele começa a pesar quilos na sua mão, como se se agarrasse a você, pedindo por socorro, e você se pergunta se realmente é uma alma boa e porque está fazendo isso com um ser tão indefeso. Você cuida bem do livro: nenhum amassado, nenhuma mancha, a capa está lustrosa como no dia em que você comprou e, se apostar, ainda prevalece o cheirinho bom de livro novo nas páginas—o que ele fez para merecer tal castigo?- você pensa, mas não tem volta. Já era.
O amigo/colega/desgraçado—que nesse caso também pode ser chamado de sequestrador—espera de braços estendidos pelo seu tesouro. Ele tem um sorriso satisfeito, mas também pode ser um sorriso psicótico e sua mente vagueia pensando em todas as páginas que ele amassará, rasgará e manchará de comida e gordura. Esse pensamento te faz comparar o empréstimo do pobre livro ao envio de um filho para a guerra, e enquanto passa o livro para a mão do seqüestrador forçando um sorriso de está tudo bem, é só um empréstimo, está tudo bem, a única coisa que você consegue pensar é quando vai ver seu precioso amigo de volta. Se é que vai vê-lo de volta. O pensamento te dá náuseas.
Está feito. O livro está emprestado, e enquanto o seu amigo desgraçado se afasta com ele em mãos, você percebe que é tarde demais para tentar um resgate—agora é esperar e rezar. Esperar e rezar muito. Sua mente vagueia para o espaço livre que o livro deixou na sua estante e você se pega com uma vontade violenta de lê-lo novamente—na verdade, é só um pretexto desesperado do seu lado leitor para tê-lo em mãos novamente, mas interessa? Ele já está distante, provavelmente sendo torturado. Você se encolhe.
E assim é, durante todo o tempo de distância, onde você começa a pensar se é uma mãe desesperada ou uma drogada em fase de abstinência. O buraco do livro na estante salta aos olhos, mas VOCÊ NÃO VAI PREENCHÊ-LO! Todas as torturas para você fazer com o indivíduo que está com o seu melhor amigo lhe passam pela cabeça: um dedo arrancado por cada página amassada. Um pedaço da perna por cada mancha de comida/óleo/QUALQUER COISA, NÃO SÃO PERMITIDAS MANCHAS! Uma órbita ocular por cada página rasgada, e na falta de órbitas oculares, você começa a considerar a hipótese de arrancar os dentes, um a um, caso algo aconteça. E, se caso o livro for entregue rasgado, amassado e pranchado, você planeja friamente onde vai queimar a pessoa dolorosamente parte por parte.
Mas ele não devolve o livro, e a lei não te apoiará se você cometer um crime sem motivo, então você espera. Nada pacientemente. Chega sutilmente, pergunta o que ele está achando da história, quando na verdade só quer lembrá-lo de que o livro é seu, e que o quer de volta. A indireta é sutil, mas está lá, principalmente quando você faz a mesma pergunta 20 vezes em apenas uma semana. Está na cara que você está desesperado pelo livro. Mas o indivíduo só ri e diz que está adorando tal parte. Que está odiando tal parte. Que vai te devolver na semana que vem.
Qual semana que vem? Em um ano, apenas existem 52!
No fim, entretanto, tudo acaba bem. Ou nem tanto. Quando você menos esperar, o tal amigo (apesar de que a amizade está por um fio a essa altura) chega e te entrega o livro. A história é ótima, ele diz, e agradece, parecendo feliz. Uma parte sua quase se sente bem por ter ajudado uma alma sem cultura, quase, mas ela perde rapidamente para o instinto que te faz abrir as páginas com olhos de águia, folheá-lo como um scanner, cheirá-lo e detectar as falhas. Em alguns casos, sorte: o seu amigo sobreviveu ao perigo. Em outros, nem tanto: você quase o sente chorar com as manchas e amassados. E, embora sua mente esteja revivendo com um prazer perverso as cenas de tortura que você criou, sobrepondo a imagem do seu, naquele momento, ex-amigo nelas, você não faz nada além de forçar um sorriso agradavelmente maníaco, dizer um de nada entre dentes e esperar para chorar as perdas em casa. E, claro, garantir a si mesmo que não vai emprestar livros para ninguém, nunca mais.

Até o próximo amigo. Porque, acima de leitores, nós somos gente, e não temos vergonha.
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