Séries atuais preferidas

Oii gente! Para estrear essa nova fase aqui do House of Chick, vou começar falando de um assunto que eu gosto muito, e que foi o mais pedido por vocês na pesquisa que fizemos: séries de televisão. Além dos livros, elas são meus vícios, não consigo viver sem. Hahaha
Para fazer um post não muito longo, vou citar apenas as minhas três preferidas atualmente, mas eu gosto de muuuuitas outras, que vou citar em novos posts mais para frente. Vocês vão perceber que eu tenho um gosto bem variado quando o assunto é séries, e as três que vou citar aqui não têm quase nada a ver entre si, mas eu não conseguiria escolher uma entre elas, portanto elas não estão em ordem de preferência.
Hart of Dixie – Quando eu falo dessa série, a primeira palavra que vem à minha mente é: fofura. Desde o primeiro capítulo essa história conseguiu me encantar de uma forma que eu não consigo mais viver sem. Os personagens são incríveis, as tramas são deliciosas de se acompanhar e há muita situação hilária que só mesmo uma cidade como Bluebell pode proporcionar. Admito que a primeira coisa que me fez ter vontade de assistir essa série foi a fofíssima Rachel Bilson (sim, a Summer de The OC), que interpreta a protagonista Zoe Hart, uma médica de Nova York que acaba tendo que se mudar para o interior do Alabama se quiser conseguir ser cirurgiã, carreira que ela sonha em seguir, mas que só vai ser possível depois que aprender a se importar mais com os seus pacientes em si e não apenas com os métodos científicos que aprendeu durante as aulas da faculdade. É nesse lugar de hábitos estranhos e pessoas muito próximas umas das outras, que ela aprende a ser mais humana e faz muitos amigos, e arruma pretendentes muito gatos. Claro que sou Team Wade desde quase sempre e não vou comentar mais para não ocorrer de soltar algum spoiler. Ah, quem não gosta de séries médicas, pode ficar tranquila, aqui a profissão de Zoe é apenas um pano de fundo para todas as confusões que a cidade proporciona, a série na verdade é uma dramédia (drama + comédia). Ela já está indo para sua terceira temporada, e acho que cada episódio que passa ela fica cada vez melhor. Termino quase todos os capítulos com um sorriso no rosto. Enfim, se você procura uma série que vai te fazer rir, se emocionar, se encantar e te divertir muito, mas tudo com um ar bem gostoso e fofo, essa é uma série super indicada para você também. Corre para assistir!
Castle – Essa já é uma série Policial Procedural (aquelas que têm “casos da semana”, ou seja, os crimes acontecem em um capítulo e a resolução é feita nele mesmo), então em cada capítulo há um crime, na grande maioria deles sendo assassinatos, principalmente porque acompanhamos a equipe de homicídios da NYPD. Mas acredito que é muito mais do que isso, já que também podemos acompanhar as vidas e relações dos personagens, que vão ficando cada vez mais interessantes com o passar dos episódios. Castle já tem cinco temporadas, a sexta estreia em setembro, mas eu só comecei a assistir esse ano. Na época em que estreou eu não gostava muito desse estilo de série, na verdade eu só fui me interessar por coisas assim há pouco tempo, então, como via muita gente falando super bem de Castle, logo pensei, “Por que não?” e foi a primeira opção que eu escolhi para assistir do estilo. Não poderia ter ficado mais feliz por ter feito isso, já que conseguiu até entrar no meu Top 3 do momento! As melhores coisas dessa série, que a fazem ter um destaque maior para mim são os personagens, gosto demais da equipe, e da família de Castle, tanto quando trabalham juntos, quanto conhecê-los cada um deles individualmente. Fora que ADORO acompanhar o casal Caskett. Hahaha Bom, o enredo é o seguinte, Castle é um escritor muito conhecido, com muitos livros policiais impressos, e acaba de matar o protagonista mais famoso de seus livros. Com um bloqueio de criatividade, e com a ajuda do destino (e de um crime que ocorreu), ele acaba conhecendo Kate Beckett, uma mulher durona e linda, que faz seu trabalho na NYPD muito bem, e é ela que serve de inspiração para seu novo livro. Com a ajuda do prefeito, ele consegue ir acompanhá-la, junto com sua equipe, na resolução de crimes, e é aí que tudo começa. Essa série é recheada de comentários hilários, situações cômicas e outras bem apreensivas que fazem nosso coração se contorcer, e com um elenco maravilhoso, e para quem curte o estilo, é uma ótima opção.


Teen Wolf – Essa série nada tem a ver com as anteriores, mas é igualmente amada por mim. Desde a primeira vez que vi o primeiro capítulo, eu sinto como se estivesse lendo um livro jovem adulto desses que eu amo demais e não quero abandonar. A série conta a história de Scott McCall, um jovem que foi mordido por um alfa, transformando-se, assim, em lobisomem. Podemos acompanhar sua transformação e o que muda em sua vida a partir desse momento, e o que faz para manter esse segredo de todos, menos de seu melhor amigo, Stiles Stilinski, um garoto super sarcástico, enquanto outras coisas, como assassinatos e outros mistérios, envolvem a trama. Ele está no segundo ano do ensino médio e se apaixona por uma garota nova na cidade, Allison Argent, que vem de uma família que também tem um segredo relacionado a lobisomens. Para quem não gosta de enrolações sobre os mistérios que envolvem a trama, podem ficar tranquilos, porque aqui nada fica tanto tempo escondido, eles são apresentados no tempo certo, mas têm prazo de validade, cada temporada tem um arco principal que dura até o final, mas que apresenta resolução quando chega o momento, nada de continuar para só deixar o telespectador sem resposta até várias temporadas depois (quem aí logo pensa em PLL quando escuta isso?). Também adooooro os personagens, e meu amor maior vai para o Stiles, interpretado por Dylan O’Brien (ele está no elenco de Maze Runner), mas eu amo todo o elenco, tanto dentro quanto fora das telinhas (tá, nunca os conheci, mas eles parecem tão simpáticos <3). Em cada capítulo acontece tanta coisa (de um jeito bom, daquela maneira que te gruda na cadeira, e tudo bem explicado) que parece que não dura nada! Só sei que esses são os quarenta minutos mais rápidos e proveitosos que eu poderia ter durante a semana. A terceira temporada está sendo exibida atualmente, e eu só posso afirmar que a cada episódio, e a cada temporada ela consegue se superar mais e mais. Ah, sei que os efeitos especiais não são lá essas coisas, mas essa não é nenhuma série de super produção (tipo algumas da HBO), nem mesmo um filme, então eles não me incomodam não. Para aqueles que têm preconceito porque é uma série da MTV, ou porque é considerada para os jovens, não subestimem Teen Wolf, a série realmente é muito boa, com um enredo ótimo, muito mistério e ação, além de cenas tensas e outras bem engraçadas.
Como vocês puderam perceber, as únicas características que as três têm em comum são: a parte da comédia, já que mesmo com tudo acontecendo sempre há alguma cena ou comentário hilário por parte de um dos personagens (uns mais, outros menos), e eu simplesmente adoro essas cenas, claro sem eliminar as outras partes que também são ótimas; e os personagens, que mesmo tão diferentes entre si, são maravilhosos, carismáticos, e muito bem construídos e desenvolvidos. Adoro!
Agora, me contem também quais são as séries que vocês mais gostam, se assistem algumas dessas citadas, se quer me indicar alguma, enfim qualquer coisa relacionada, já que adoro conversar sobre o assunto!
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Novo Layout + Novas Colunas


Oiiii gente! É com grande alegria que nós estamos inaugurando hoje o novo layout do House of Chick!! Estamos tão orgulhosas do trabalho de duas meninas super fofas que nos fizeram realizar esse desejo, e tão bem! O blog não poderia ter ficado mais bonito! <3
Então, queremos AGRADECER MUITO a Suelen, que foi a responsável pela ilustração do cabeçalho (e mais algumas que vocês ainda vão ver!), e a Stefani, que fez todo o layout do blog do jeitinho que a gente queria (mudando e remudando algumas coisas, com toda a paciência do mundo! *-*). E elas são tão talentosas, como vocês podem perceber, além de super atenciosas. Se vocês querem conhecer melhor o trabalho das duas, no final do post vou deixar as informações de onde encontrá-las e só digo uma coisa: Vale a pena! :D
Agora, sobre o novo blog, como vocês puderam notar, temos vááárias colunas novas, e vamos tratar de muitos assuntos variados aqui. Nós fizemos uma pesquisa de opinião para saber o que vocês gostariam de ver no blog, então tudo que tem aqui foi com o consentimento de quem nos ajudou. Obrigada a vocês! Algumas coisas ainda não tem nenhuma postagem e, por isso, estão como ‘em breve’ no menu, e outras das Categorias ali na lateral ainda não podem ser clicadas pelo mesmo motivo, mas logo, logo vocês as verão por aqui.
Bom, é isso! Esperamos MUITO que vocês gostem e aprovem as mudanças aqui do House of Chick, e estamos torcendo, com todo o nosso coração para que vocês tenham gostado da nova ‘carinha’ do nosso espaço, porque nós estamos apaixonadas! <3
Quem quiser conhecer mais os trabalhos dessas moças talentosas, podem ir atrás de suas redes sociais e blogs abaixo!
Suelen: Fan Page | Flickr | Blog


Como se Livrar de um Vampiro Apaixonado - Beth Fantaskey

Imagine que você é uma garota de dezessete anos como qualquer outra que mora no interior dos Estados Unidos, tem uma melhor amiga, está quase namorando o garoto que você gosta e logo se formará. Então de repente tudo isso corre o risco de desabar porque você é informada que é parte da realeza vampírica. Este é o ponto de partida de Como se livrar de um vampiro apaixonado, de Beth Fantaskey, da editora Sextante.

Jessica Packwood (ou Antanasia seu nome bilógico) é filha adotiva, seus pais biológicos são da Romênia, ela foi criada em uma fazenda pelos pais veganos e tudo que almeja é entrar na faculdade, mas quando Lucius Vladesco um aluno lindo e exótico cruza seu caminho, sua vida como era conhecida deixa de existir, já que Lucius a informa que ela é uma princesa, e deve casar-se com ele para cumprir um pacto feito na época de seu nascimento, e que o não cumprimento deste gerará guerra entre dois clãs vampíricos.

Com a narração em primeira pessoa, sob o ponto de vista de Jessica, esta trama é um chiclete, você não consegue largar o livro enquanto não chega ao fim, pois a narrativa é envolvente, os personagens são bem construídos e a história consegue exercer um poder de sedução característico de romances bem executados com vampiros.

Jessica é uma adolescente que acredita que já sabe quem é e o que quer da vida, não tinha problemas com relação a sua posição, se aceitava bem como atleta de matemática, via a vida através da razão. Entretanto quando descobriu sua herança genética foi desabrochando como uma flor, e de adolescente comum se torna uma mulher decidida, é muito interessante acompanhar essa transformação.

Lucius é um vampiro e foi criado pelo tio na Romênia, como ele mesmo diz para ser um príncipe vampiro, por conta disto passou maus bocados e tinha uma visão mesquinha e superior sobre os humanos. Mas com a convivência com a família Packwood ele desenvolve seu lado empático e sentimental, e passa a acreditar que embora tenha que ter pulso firme no seu reinado, não precisa ser severo e ver os humanos como idiotas, ao contrário desenvolve um respeito por estes.

Um aspecto interessante na trama fica por conta das cartas enviadas por Lucius ao tio Vasile, que são transcritas na integra ao longo do livro. É muito engraçado perceber a diferença das primeiras cartas narradas em termos rebuscados e menosprezando os humanos, e depois mais ao fim quando ele adere não somente as roupas mas ao vocabulário dos adolescentes com quem convive.

(Escannei um trecho da carta, não ficou tão bom, mas dá p/ dar uma ideia, clique para ver maior)

A capa conta com uma imagem que transmite exatamente a atmosfera do livro: sedutora e envolvente. A diagramação é simples, de fácil leitura.  Os personagens coadjuvantes, como os pais de Jessica e sua melhor amiga Mindy trazem leveza a trama, e são muito bem colocados ao longo da história.

Como se livrar de um vampiro apaixonado não é mais um livro sobre vampiros, ao contrário, ele tem tudo para que em sua continuidade (Como Salvar uma Vampiro Apaixonado que finalmente será lançado pela editora Arqueiro), que deverá se passar na Romênia entre vampiros, seja um clássico, embora não vejamos as características comuns de Conde Drácula, lá está o perigo, o sangue, e acima de tudo o ar sedutor que marca a presença de um vampiro. Leitura obrigatória aos que amantes dos vampiros!

P.s Publicado anteriormente no Blog Criando Testrálios.


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Lançamento: Sem Raízes - Editora iD

Oii gente! Hoje vamos falar de um lançamento que estamos bem ansiosas para conhecer, “Sem Raízes – Rootless” de Chris Howard, que é o próximo lançamento da Editora iD. Adorei a capa e a sinopse despertou bastante interesse em mim. Confiram a capa, sinopse e um vídeo legendado onde o autor fala um pouco da obra. Quem mais aí ficou curioso para conhecer essa história e como funciona esse mundo sem natureza?
Sinopse
É possível viver em um mundo sem árvores? E sem tudo o que elas oferecem? Frutas, flores, oxigênio, sombra, papel, madeira... vida, afinal. Banyan é um jovem que precisa encarar essa realidade fria, pois nunca conheceu uma árvore de verdade. Todas desapareceram da Terra. Vagando sozinho por estradas empoeiradas, desde que seu pai sumiu, ele tenta resgatar um pouco do que o mundo foi um dia, construindo árvores feitas de metal, sucatas e pneus velhos. Quando é contratado para fazer o jardim da casa de um homem muito rico chamado Frost, ele conhece Zee, a enteada do patrão, que lhe mostra uma fotografia que muda seu destino: nela, seu pai, que ele considerava morto, aparece amarrado a uma árvore real. A partir daí, Banyan parte em busca desse pai e desse mundo com árvores. No caminho, encontra piratas, agentes da GenTech -- poderosa corporação que controla as indústrias de alimento e combustível -- e gafanhotos assassinos.
Gostou? Confira AQUI o primeiro capítulo.
Para adicionar no Skoob, clique AQUI.

Sobre o autor
Antes de escrever ficção, Chris Howard compôs canções, estudou gestão de recursos naturais e guiou adolescentes em excursões por áreas de natureza selvagem. Ele atualmente mora no estado americano do Colorado, e Sem raízes é seu primeiro romance.


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O Destino do Tigre – A Saga do Tigre #04 – Colleen Houck

Este é o quarto livro da série “A Saga do Tigre”, que foi lançada pela editora Arqueiro aqui no Brasil. Como os volumes anteriores deste livro foram resenhados aqui no blog, caso você queira ler é só colocar o nome do título do livro aqui na busca que você vai poder conferir o que achei dos volumes anteriores. Eu realmente tento fazer uma resenha livre de spoilers, mas como esse já é um volume bem avançado, caso você não tenha lido nenhum dos anteriores, é melhor não continuar com esta leitura, pois vai acabar descobrindo algo que não gostaria.
Em “O Destino do Tigre” continuamos a acompanhar a história do exato ponto em que foi parado no volume anterior, um pouco depois de nossa protagonista ser sequestrada pelo vilão Lokesh. Podemos, então, acompanhar toda a adrenalina, perigo e aventura que esta narrativa nos proporciona com a busca final para quebrar a maldição dos tigres.
Kelsey é uma personagem forte e decidida, que colocou em sua cabeça que já tem um de seus pretendentes escolhido, mas vemos que no fundo não é bem assim, e ela ainda está bem indecisa. Além disso, neste volume vemos que ela está cada vez mais independente, sendo capaz de enfrentar várias coisas sozinha, sem precisar ser salva a todo momento por um dos dois garotos.
Ren e Kishan continuam maravilhosos, e fazendo cada vez mais a gente ter dúvidas em relação a quem Kelsey deve escolher (claro que já tenho meu preferido, mas às vezes a dúvida aparece) e ambos estão cada vez mais maduros e fofos, fazendo a gente amar ainda mais esses dois tigres.
Com uma narrativa bem descritiva, acompanhamos vários detalhes e mergulhamos neste mundo de aventura juntos com os personagens e conhecemos ainda mais a cultura indiana. Confesso que em certos momentos do livro fiquei um pouco confusa com tantos nomes diferentes, já que a autora também fala de várias lendas, mas à medida que vamos lendo, pegamos melhor o ritmo da história. A leitura é rápida e fluida e quando nos damos conta já estamos no final do livro.
Para quem ainda está curioso com as várias pontas que a autora deixou nos volumes anteriores, vai adorar saber que a maioria delas são reveladas neste volume. Além disso, a autora fecha a história com um final surpreendente e de tirar o fôlego. Fiquei sabendo que ela está escrevendo um quinto livro, e quero muito saber como ela vai continuar está história que, para mim, foi finalizada.
A capa, como em todos os volumes anteriores, é linda, tem um efeito metálico meio fosco maravilhoso e alguns detalhes super lindos, e a editora Arqueiro teve um excelente trabalho com esse título para trazer um livro perfeito até nós, com uma diagramação super confortável para a leitura, com letras espaçadas o suficiente para conseguirmos ler por mais tempo sem cansar a nossa vista.

Super recomendo este volume para todo mundo que goste de uma boa aventura, que nos faz sentir diversos tipos de emoção e um belo triângulo amoroso, que não tem aquelas cenas super hot, mas que nos encanta com sua simplicidade e com uma narrativa incrível. Este realmente é um título que vai fazer você se apaixonar, além de conhecer um pouco mais sobre outra cultura.
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A Culpa é das Estrelas – John Green


Em A Culpa é das Estrelas, Hazel é uma paciente terminal de 16 anos que tem câncer desde os 13. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.
Primeiramente gostaria de falar que foi difícil escrever esta resenha não pelo livro ser ruim, mas pelo livro ser PERFEITO, a escrita do autor me cativou de maneira que não conseguia não me envolver com a história, de maneira que eu ria em alguns trechos chorava em outros, mas nunca me decepcionava.
"Não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir neste mundo, meu velho, mas é possível escolher quem você vai feri-lo. Eu aceito minhas escolhas, e espero que Hazel aceite as dela."
O livro é contado sobre o ponto de vista de Hazel, uma personagem cativante e que sofre de um câncer já em estado terminal, abalada pela doença desde que tinha seus 13 anos, Hazel, já com 16 anos, passa seus dias em casa assistindo a American's Next Top Model. A única exceção é aqueles dias em que sua mãe a obriga a ir ao Grupo de apoio, e lá ela conhece Augustus, um cara que parece uma metáfora ambulante (hahaha, leiam e vocês vão entender), por quem acaba se apaixonando, um personagem que teve uma perna amputada por causa do câncer, e, juntos, eles vão viver esta LINDA história de amor, juntos eles vão ter que enfrentar todas as barreiras que suas doenças podem causar.
Eu sei que pode parecer clichê para resenhas, mas este livro é incrível. Ele é, sem dúvidas, um livro ÚNICO, impossível não gostar, eu me emocionei demais lendo, tanto que às vezes, para não bancar a chorona, eu o lia no meu quarto, porque, tipo, toda minha família iria achar no mínimo estranho chorar lendo livro hahahahahaha, mas não da para segurar, porque ele é triste sem deixar de ser Perfeito, ele atrai os sentimentos opostos como tristeza e felicidade, lágrimas e risos....
"Mas, Gus, meu grande amor, você não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não o trocaria por nada neste mundo."
Uma obra SIMPLESMENTE PERFEITA, você simplesmente termina de ler querendo mais de Hazel e Gus, porque embora o tema seja delicado, ele nos ensina a ver o câncer com outros olhos, porque é incrível como o autor transcreve de modo tão realista e impecável, a experiência desta menina que tem que conviver todos os dias sabendo que ela não viverá tanto quanto sua mãe ou seu pai:
"Eu sou uma granada – repeti – Só quero ficar longe das pessoas, ler livros, pensar e ficar com vocês dois, porque não há nada que eu possa fazer para não ferir vocês, vocês estão envolvidos demais, por isso me deixem, tá? Não estou deprimida. Não preciso sair mais. Não posso ser uma adolescente normal porque sou uma granada."
Recomento este título a todos aqueles que apreciam uma boa obra, porque, honestamente, se eu fosse fazer um TOP10 este livro, sem sombra de dúvidas, estaria entre os três primeiros. E, para finalizar, as palavras do New York Times: "um misto de melancolia, doçura, filosofia e diversão. Green nos mostra um amor verdadeiro... muito mais romântico do que qualquer pôr do sol à beira da praia." 
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Cinder – Crônicas Lunares #01 – Marissa Meyer

Na série Crônicas Lunares podemos acompanhar protagonistas baseadas em personagens femininas dos contos de fadas que tanto conhecemos e amamos (tá, sei que nem todo mundo ama, mas enfim), só que em uma sociedade futurista. Cada volume será focado em um conto diferente, a começar por Cinder (Cinderela), seguido por Scarlet (Chapeuzinho Vermelho), depois vem Cress (Rapunzel), e para finalizar Winter (Branca de Neve). No primeiro livro só acompanhamos a vida de Cinder, mas nos próximos os capítulos são alternados com mais de uma protagonista.
Nesse primeiro volume, somos apresentados a uma sociedade onde humanos, ciborgues e androides convivem, mas não de uma maneira tão harmoniosa assim, já que os ciborgues são considerados aberrações. O mundo já passou por quatro Guerras Mundiais e agora apresenta uma divisão um pouco diferenciada, sendo que Cinder, nossa protagonista, vive em Nova Pequin, local que, junto com toda Comunidade Oriental é governado por um Rei. Além disso, a Lua também é habitada pelos chamados Lunares, que não são humanos e apresentam um tipo de poder mágico, e o dom da manipulação, e são governados pela terrível Rainha Levana.
O nosso planeta está vivendo em um período de frágil paz com o povo da Lua, mas os governantes estão cientes de que isso pode mudar facilmente, já que a Rainha Lunar poderia acabar com o mundo, se esse foi seu desejo real. Ao mesmo tempo em que há toda essa questão política rodeando o pano de fundo da história, há outra coisa ainda pior acontecendo com os seres humanos: uma doença denominada Letumose está atingindo a população, e pelo fato de ainda não haver uma cura, todos que a contraem, morrem em muito pouco tempo.
No meio disso tudo, conhecemos Lihn Cinder, uma órfã que foi adotada por um homem que morreu em seguida por Letumose, e passou a viver, então, com sua madrasta, Adri, e suas duas filhas, Pearl e Peony. Sua vida passa a ser um inferno, já que ela precisa trabalhar como uma condenada sendo mecânica, para sustentar a casa e a família. Para piorar, ela é uma ciborgue, ou seja, ela é humana, mas algumas partes do seu corpo são máquina, como, por exemplo, seu pé e sua mão. A única alegria de sua vida é a boa relação que ela possui com a meia-irmã mais nova, Peony, e com a sua fiel ajudante e amiga Iko, uma androide super fofa.
Nesse meio tempo, Cinder conhece Kai, o príncipe herdeiro, que a procura por sua fama de ótima mecânica para ajudá-lo a consertar sua androide, Nainsi, que parou de funcionar. O que ela não poderia imaginar era como sua vida iria mudar totalmente depois desse momento.
Minhas expectativas estavam super altas para essa leitura, inclusive porque estou numa onda de distopias, elas estão me agradando muito. Mas, infelizmente, elas não foram alcançadas e fiquei um pouco decepcionada, já que esperava mais da história.
Acho que a ideia da autora foi sensacional, inclusive acho que ela conseguiu misturar diversos elementos na história de uma forma muito bem feita, com tudo se encaixando perfeitamente nos lugares certos. Só que não consegui criar uma conexão com nenhum personagem, nem mesmo com a protagonista, Cinder, apesar de ter gostado de alguns deles, principalmente a Iko e a meia-irmã mais nova dela, Peony, e isso é um ponto crucial para eu gostar mais de algo que leio.
Uma outra característica que me incomodou, mas isso é um gosto pessoal que muita gente não compartilha, é que a Cinder só sofre, tudo de ruim que você pode imaginar aconteceu com ela, mesmo que de maneira indireta, porém que a afete diretamente. Eu gosto de ver dois lados da moeda, não gosto de ver pessoas felizes o tempo inteiro, mas também não curto ver só sofrimentos, coisas ruins rodeando alguém.
O romance foi mal desenvolvido, e os sentimentos aconteceram meio que do nada. Pelo menos não foi tão intenso quanto costuma ser em alguns livros, mas senti falta de uma exploração melhor nesse caso.
Apesar de não ter me ligado à protagonista, gostei da sua força de vontade, de sua luta para conseguir melhorar as coisas, da sua coragem e da sua independência, que foge bastante da história verdadeira da Cinderela. E guardo grandes expectativas para ela nos próximos volumes da série.
Apesar de ter achado interessante essa versão toda independente da Cinderela, admito que senti falta de algo mais parecido com o conto original, como a presença de uma fada madrinha, ou algo do tipo, já que essa é uma das características mais importantes do conto de fadas.
Esse livro é considerado uma distopia, mas não achei que ela foi explorada. É apenas uma sociedade no futuro, e mostra um pouco de como as pessoas sobreviveram à Quarta Guerra Mundial, e como os ciborgues estão introduzidos no mundo e na sociedade. Mas não fala muito de opressão, de privação, nem do controle da população, exceto pela parte da Rainha Levana, mas isso é por causa de sua raça e sua busca pessoal pelo poder, não da distopia em si.
Também acho que algumas coisas não foram tão bem explicadas assim, não posso dar mais detalhes nesse caso, pois seria spoiler, mas vou esperar pelos próximos volumes para ver como vai ser a adaptação da autora para trazer as respostas desse livro e dessa protagonista, já que serão várias protagonistas diferentes, e como tudo será apresentado ao leitor.
Falando nisso, essa ideia de misturar várias personagens conhecidas de uma maneira diferente é muito interessante e estou louca para ler os próximos para saber o que vou achar, só espero que não fique algo mal resolvido. Tenho vontade de continuar a acompanhar a série sim, principalmente porque haverão outras protagonistas e eu posso gostar mais delas e dos seus pontos de vista. Para aumentar mais o meu ânimo, li uma resenha de Scarlet que me deixou ansiosa para lê-lo, principalmente porque me fez acreditar que vou preferir a próxima protagonista a Cinder.
Sobre o final e as revelações que acabam sendo apresentadas ao leitor, nada me surpreendeu, tudo o que aconteceu eu já desconfiava (para não dizer que tinha certeza), há bastante tempo, porque a autora soltou dicas certeiras durante o desenrolar da história, é só prestar atenção que você já sabe de todas as respostas rapidamente.
A diagramação está muito bem feita e com páginas amareladas. Esse livro é dividido em quatro partes e no começo de cada uma há um trecho de Cinderela original, e a narrativa é em terceira pessoa, acompanhando Cinder na maior parte das vezes, mas em alguns capítulos Kai é o foco principal.
Adoro essa capa, ela passa bastante a ideia da história, apesar de ser um pouquinho diferente do que acontece com a Cinder, além de ser linda. Fico feliz que a Rocco tenha decidido mantê-la. A versão impressa está ainda mais bonita, com verniz localizado no sapatinho, no nome da autora, e na logo da editora, o título está em alto relevo e prateado, ganhando muito destaque. A lombada também está maravilhosa e fica divina na estante, com verniz localizado também no título, nome da autora, logo da editora e sapato.
A respeito das continuações tem notícia boa e algumas ruins para quem não gosta de esperar tanto tempo para saber o que acontece em seguida. Lá fora o segundo volume, Scarlet já foi lançado e não deve demorar tanto para chegar ao Brasil, mas os dois últimos livros, Cress e Winter, só tem previsão para 2014 e 2015, respectivamente. Ou seja, ainda falta uma eternidade para sabermos como vai acabar essa saga.
Indico a leitura para todos aqueles que adoram novas versões de clássicos infantis, mais modernizadas e com personagens mais independentes, cheia de ação e com uma mistura muito bem feita de elementos bem diferentes. Só espero que vocês possam gostar mais da protagonista e da história de amor que ela vive do que eu. Vou ficar torcendo para que Cinder consiga lutar contra tudo e que tenha uma vida melhor daqui para a frente.
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Ecos da Morte - The Body Finders #01 - Kimberly Derting

Ecos da Morte é o primeiro livro da série The Body Finders, da autora Kimberly Derting, lançado pela editora Intrínseca. O livro conta a história de Violet, uma adolescente que tem duas grandes questões em sua vida: primeiro ela está apaixonada pelo seu melhor amigo de infância Jay e segundo ela pode sentir ecos relacionados a morte, ou seja, ela consegue encontrar corpos desde animais até humanos que emitem ruídos, cores e cheiros, todos que morreram a partir de assassinatos.

Entretanto um dom que era apenas uma característica estranhamente mórbida passa a atormentá-la quando um serial killer começa atuar em sua cidade, e logo ela começa a sentir os ecos das garotas mortas. Violet sente que é a única que pode descobrir o assassino, já que as pessoas envolvidas em mortes emitem ecos das mortes que se envolveram. Começa a partir daí um verdadeiro triller!

Com uma trama fincada no suspense Ecos da Morte causa aquela sensação de paranoia, de que a qualquer momento alguém vai surgir e que você está em perigo, um sentimento irracional afinal estamos trancados em casa, mas isso se deve pelo sentimento de identificação com Violet que o livro promove no leitor.

Violet é uma personagem impulsiva, ao mesmo tempo que sabe o que deve e não deve fazer segue os ecos como um transe, e se vê algumas vezes em situações perigosas. Sua paixão por Jay é guardada a sete chaves, pelo menos é no que ela acredita. Jay é um garoto que passa de normal a popular na escola, mas que mantêm seu caráter mesmo diante das investidas das meninas. Tem uma personalidade protetora com relação a Violet, e é capaz de fazer qualquer coisa por ela.

O relacionamento dos dois é muito bonito, não surgiu do nada como em muitos dos YA fazem-nos acreditar, é um amor que cresceu com eles desde a infância, mas que ficou consciente recentemente. É um casal perfeito e tem tudo para ter um final feliz! Pelo menos nos faz torcer o tempo todo para isso.

Narrado em terceira pessoa, alterna os pontos de vista de Violet e pequenos capítulos que são narrados sob o ponto de vista do assassino. Estes capítulos nos permitem entender um pouco a mente do assassino que é doentia e que mata pelo prazer que sente em jogar com as vítimas. Com relação aos crimes o desfecho é muito bom, e pra mim foi surpreendente, eu não esperava pela revelação que surge na reta final.

A diagramação segue simples, com letras de fácil leitura, que colaboram com a fluidez da trama. A capa remete aos crimes, já que o primeiro corpo que Violet encontra com apenas 8 anos (narrado logo no prólogo) está sob folhas na floresta. Passa a mesma sensação de angústia que acompanha boa parte do livro.

É meu primeiro livro com uma temática de suspense e um serial killer, portanto é um tema novo e original pra mim, não sei de outros livros iguais. Então se você está cansado das tramas de jovem adulto com vampiros e cia, Ecos da Morte é uma boa pedida, ainda está dentro do fantástico, mas tem um pé gigante na realidade, e é de tirar o fôlego!  A sequência Desejos dos Mortos já foi publicada e me aguarda na estante. A série ainda conta com mais dois livros ainda não publicados: The Last Echo e Dead Silence.

P.s Publicado anteriormente no Blog Criando Testrálios.


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A Fúria dos Reis – As Crônicas De Gelo e Fogo #02 – George R.R. Martin

Cabe a mim avisar que essa resenha tem spoilers do primeiro livro da série As Crônicas de Gelo e Fogo, a Guerra de Tronos (para ler a resenha desse volume, basta clicar no título). Cabe-me também avisar que, apesar de todas as expectativas minhas de encontrar um livro no nível do primeiro volume, este conseguiu ser exponencialmente melhor, o que é um pouco surpreendente.
Robert Baratheon está morto, e sua mão, Eddard Stark, também. Joffrey Lannister assumiu a coroa, mas as dúvidas sobre a veracidade de sua sucessão levaram ao surgimento de uma guerra civil em Westeros: de repente, existem quatro reis no continente, e, fora do conhecimento da maioria, uma quinta rainha além das fronteiras, Daenerys, com seus recém-nascidos três dragões. As ações desmedidas do novo rei, somadas com a ambição dos outros três pelo trono vão iniciar uma disputa sangrenta pela coroa dos Sete Reinos. E para deixar as coisas ainda piores, um exército de selvagens está marchando em direção à Muralha, querendo invadir o reino...
Certo. Quando comecei a ler o livro, eu esperava algo maravilhoso e envolvente, tal como no primeiro livro—George R.R Martin já tinha cavado seu lugarzinho no meu coração com a Guerra de Tronos e eu só podia esperar que a Fúria de Reis fosse tão bom quanto, mas não desconfiava que ele pudesse ser superior.
Pois é. Ele foi.
Ao contrário de seu antecessor, que foi mais centrado nos acontecimentos políticos por trás do início da guerra, este livro já é focado na própria guerra, tendo mais ação e sendo mais intenso que o anterior. Aqui temos batalhas, magia, estratégias, tudo o que se espera de um livro de fantasia medieval—finalmente, a história mostra a que veio. Somos levados para além da Muralha e para dentro das tropas de Stannis, para os planos de Robb e para as intrigas de Porto Real. Além dos personagens do livro anterior, somos apresentados a novas figuras, que rapidamente mostram sua importância no enorme e perigoso jogo que é a guerra de tronos.
A história a todo momento faz você prender a respiração com suas reviravoltas, pois não há muitos momentos de paz em a Fúria de Reis—novamente, ele faz você odiar os personagens e amá-los ao mesmo tempo, tentar desesperadamente entender suas intenções e torcer pela sua vida e morte. Este é um livro mais pesado e sangrento que o anterior, mas levando em conta o teor da história, isso era algo a ser esperado.
Nota-se que eu adorei o livro. Este é um pouco maior que o anterior, com uma diferença de aproximadamente cem páginas entre os dois, mas a narrativa de a Fúria de Reis é mais fluida, o que torna o livro mais rápido e fácil de ser livro do que seu predecessor—apesar de Martin continuar mantendo o sistema de capítulos narrados pelo ponto de vista de personagens em terceira pessoa (neste livro temos novamente nove personagens narradores). De novo, isso pode ser um defeito. Também notei que há uma diferença de qualidade nos capítulos narrados por certos personagens, o que pode incomodar. Novamente, temos certas passagens impróprias. Tirando isso, novamente Martin nos brinda com sua escrita impecável e sem muitos defeitos a serem apontados.
A diagramação do livro está competente—alguns erros de português que não comprometem a leitura. Novamente, temos os mapas e o apêndice de casas, um mimo adorável, mas as folhas da edição pocket de colecionador são muito finas e amassam a qualquer leve estímulo, um ponto negativo. Tive medo de levar o livro comigo para a escola, por exemplo, por medo de rasgar ou amassar as folhas na viagem. De resto, bem agradável.
Novamente, recomendo este livro para fãs de boa fantasia medieval, e se alguém que leu o primeiro e está na dúvida de ler o segundo, não fique. Novamente, são mil páginas que valem muito a pena serem lidas.
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O Pessegueiro – Sarah Addison Allen

Nessa deliciosa história escrita por Sarah Addison Allen podemos acompanhar alguns personagens que tem em média trinta anos de idade na bela cidadezinha Walls of Water. Entre eles há Willa Jackson, uma mulher que atualmente é proprietária de uma loja de artigos esportistas com um café, e que de volta à época do colégio era conhecida por aprontar diversos trotes anonimamente, até resolver fazer um épico para mostrar que era ela a responsável por todas aquelas brincadeiras. Ela havia saído de Walls of Water para fazer faculdade, mas depois acabou retornando à cidade em busca de uma vida mais sossegada, que era o desejo de seu pai. Sua família foi a responsável pela construção da mansão Blue Ridge Madam, mas quando eles foram à falência, também perderam a casa. A avó de Willa continuou morando no local por muitos anos ainda, mas como empregada da nova família proprietária.
Do outro lado conhecemos Paxton Osgood, que sempre teva a fama de certinha, que faz tudo de maneira impecável e tem uma vida perfeita - pelo menos é essa a aparência que ela passa aos outros, mas ela ainda mora com os pais e atualmente é apaixonada por seu melhor amigo e confidente, o relacionamento deles poderia mudar de status, a não ser pelo fato de ele ser gay. A família dela foi quem comprou a mansão Blue Ridge Madam, que agora vai ser reformada graças à Paxton, que pretende fazer um baile para comemorar os 75 anos do Clube Social Feminino, do qual ela atualmente é presidente, e que foi fundado por sua avó, a de Willa e mais duas meninas, quando elas eram bem jovens.
Além dessas duas protagonistas, há um grande destaque para outros dois personagens que estudaram no mesmo colégio que ambas e depois saíram da cidade: Colin Osgood e Sebastian Rogers. Colin é o irmão de Pax e virou arquiteto paisagista e, por conta de sua profissão, vive viajando, detalhe que desperta certa inveja e muita saudade em Pax. Ele sempre admirou Willa e sua fama de piadista, e agora, já que está de passagem pela cidade para ajudar no paisagismo da mansão a pedido de sua irmã, ele resolve tentar fazer Willa sair de sua quietude para voltar a curtir a vida como fazia quando era mais nova. Já Sebastian é um dentista que retornou para a cidade para ficar com o consultório de outro dentista que estava se aposentando. Quando mais novo ele passou diversas dificuldades naquele lugar e nunca se sentiu tão bem lá. Ele logo se aproxima de Pax, que o vê como seu porto seguro, seu conforto e é por ele que ela tem sentimentos conflitantes, já que gosta dele, mas não sabe se é recíproco, porque o viu beijar um garoto na adolescência.
Com o baile chegando, Pax convida Willa para que possa fazer uma homenagem à sua avó durante a comemoração. É por causa dessa reforma que as vidas de todos os personagens acabam se interligando de uma forma que nenhum deles poderia prever.
Já queria ler algo dessa autora há algum tempo, inclusive tenho na minha estante o livro “A Garota que Perseguiu a Lua” (para ler a resenha escrita pela Bruna, colunista aqui no blog, clique no título), mas ainda não tinha tido a oportunidade de ler. Quando soube que a Editora Planeta iria lançar “O Pessegueiro”, decidi que iria conhecer o trabalho de Sarah através desse livro. Estava com altas expectativas e posso afirmar que, além de alcançadas, elas foram superadas. Eu amei sua narrativa, sua forma de conduzir a história, seus personagens super cativantes, o cenário, e todo aquele clima de algo sobrenatural por trás de uma história com uma trama bem próxima da realidade. Com certeza quero ler todos os outros livros dela.
Como puderam perceber anteriormente, essa história apresenta a história de amor de dois casais ao mesmo tempo, paralelamente, cujas relações foram desenvolvidas gradativamente, Willa e Colin e Pax e Sebastian, que são bem diferentes entre si. Como uma boa adoradora de romances, claro que gostei de ambos e me apaixonei por eles e por suas lindas histórias juntos, que me fizeram suspirar do começo ao fim, mas nutri um carinho mais especial por Willa e Colin, achei eles tão fofos juntos, e também curti mais suas personalidades.
Gostei muito das construções dos personagens e de como a autora os apresentou na trama, devagar, mas com riqueza e sem soar chato. Além disso, todos passam aquele ar de realidade, mostram que não são perfeitos, têm problemas, são inseguros, guardam segredos, mas vivem um dia após o outro, buscando a felicidade. O crescimento de todos eles também é bem evidente, e podemos dizer que o ponto inicial para isso ocorrer foi a interação entre eles, principalmente ao que diz respeito os casais.
Além dos principais, podemos conhecer outros personagens secundários que têm grande importância na trama, com destaque para as avós Georgie e Agatha, que trazem em seus passados segredos muito importantes para o presente dos protagonistas, Rachel, a amiga que trabalha na cafeteria da loja de Willa e que tem uma personalidade incrível e divertida, e os Osgood, pais de Pax e Colin, que são exigentes em relação à filha.
Com capítulos curtos, o livro é narrado em terceira pessoa, mudando o foco do personagem o tempo todo, mesmo durante o capítulo. Mas não achem que isso torna o livro difícil de entender ou embolado, pelo contrário, serve apenas para nos apresentar as histórias se entrelaçando de uma maneira espetacular e muito bem construída.
A narrativa ocorre sem pressa e tudo acontece no tempo certo, mas não é nada lenta, é bem fluída e gostosa de ser acompanhada, você pode ler vários capítulos sem se cansar e sem perceber, tão boa é a forma de escrita da autora, que nos envolve e cativa mais a cada virada de página.  O cenário também foi bem apresentado e me peguei desejando que a cidade Walls of Water não fosse apenas fictícia para que eu pudesse visitá-la um dia.
Sobre o toque de magia, ele é sutil e ligado ao passado, e é bem diferente do que eu poderia imaginar antes de começar a leitura, mas gostei. Falando sobre o passado, me surpreendi porque pudemos realmente conhecer o que aconteceu naquela época, o que eu achei que seria deixado só para a imaginação do leitor, então muitos pontos positivos para a autora.
A capa original foi mantida, o que eu achei ótimo, já que ela é maravilhosa! Esse título, por ser tão simples, é intrigante e tem tudo a ver com o conteúdo, gostei demais. A versão impressa está linda, com título e nome da autora em dourado, dando um toque a mais de beleza. A diagramação está muito bem feita, com fonte em ótimo tamanho e espaçamento, além de em todo início de capítulo ter uma ilustração em preto e branco de flores de pessegueiro, e uma diagramação diferente, com as frases dando impressão de movimentação. As páginas são amareladas, facilitando a leitura por mais tempo.
Para aquelas pessoas que não aguentam mais séries, um ponto positivo, já que essa história não tem continuação, é um livro único.

Com uma história encantadora e cativante, repleta de sensibilidade, recheada de segredos que acabam vindo à tona, com amizade, companheirismo e romance na medida certa para fazer qualquer leitor se apaixonar, um toque de mistério e magia, e uma jornada em busca de autoconhecimento e felicidade, Sarah Addison Allen está de parabéns e definitivamente entrou para a minha lista de escritoras queridas.
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Novidades + Resultado do Top 14


Oii gente! Como vocês estão?
O post de hoje é para falar de algumas novidades aqui no blog e comentar umas surpresas que estamos preparando. E aproveito para também trazer o resultado do Top Comentaristas 14.
Primeiramente vou falar das novidades. Não sei se vocês se lembram que há um tempo falamos sobre algumas mudanças que iriam acontecer aqui e o que vocês gostariam de ver de novidade no blog, colocamos uma rápida pesquisa de opinião e tivemos um feedback bem positivo, então quero agradecer a todos que nos ajudaram respondendo as nossas perguntas.
O que vai acontecer de novo é que diversas colunas vão entrar no ar, inclusive já temos alguns posts preparados e temos certeza de que vocês vão gostar bastante do que vem por aí. Elas só não foram postadas ainda porque estamos esperando nosso novo layout ficar pronto para deixar tudo organizadinho e mais funcional, e estamos muito felizes com o resultado, já que está ficando lindo! Se tudo ficar pronto como o esperado, no começo de agosto já vai estar no ar. Torçam para que tudo dê certo, por favor, gente! :D
Se vocês quiserem nos ajudar ainda mais, podem sugerir posts que gostariam de ver aqui no House, respondendo esse FORMULÁRIO.
Uma outra novidade super legal que estamos preparando é que nosso canal no Youtube vai receber muitos vídeos novos de um projeto que estamos criando. Temos previsão de publicá-los em breve. E, mais uma vez, quem tiver alguma ideia/sugestão de algum vídeo que queira que a gente grave, é só responder esse FORMULÁRIO.
Agora sobre as surpresinhas que estamos preparando, e essa é uma parte da qual vocês vão amar muito. Promoções. Já tem um tempinho que não fazemos nenhuma muito grande aqui para vocês, mas como é do nosso costume, já estamos montando três, com MUITOS prêmios incríveis.
Posso adiantar três coisas:
1 – Vocês se lembram do Fim de Semana Novo Conceito que fizemos no blog no ano passado? Se não conheceu ou quiser relembrar, clique AQUI. Então, deu tão certo que estamos preparando uma segunda edição que vai ao ar em breve. Dessa vez teremos muitas opiniões diferentes, já que nossas lindas colunistas também vão ajudar e estão escrevendo resenhas maravilhosas dos títulos dessa editora queridinha por todos nós.
2 – Para deixar todos mais felizes ainda, estamos preparando um projeto bem parecido com esse da NC, mas dessa vez com títulos de autores nacionais! Isso mesmo, vamos colocar muitos posts e resenhas dedicados a eles, e, claro, com promoções também! :D (Se você for um(a) autor(a) ou quiser indicar algum, para ter seu livro lido e resenhado aqui, ou quiser fazer parte da promoção, é só entrar em contato por e-mail houseofchick@gmail.com).
3 – A terceira coisa é super legal, vamos fazer uma promoção ENORME para quem curtir a nossa Fan Page, e vai ser dividido em três premiações, que incluem livros, DVDs, brindes, materiais de papelaria, entre outros, e o melhor, um super vale compras para o ganhador escolher a loja que deseja comprar! Não é demais?
Fiquem de olho aqui no blog, pois em breve daremos mais notícias a respeito das promoções e das novidades. E esperamos a presença de vocês!
Agora o resultado do Top Comentaristas 14!
Muito obrigada a todos que comentaram, amamos ler comentários dos nossos leitores. Vocês com certeza nos fazem mais felizes! :D
As três meninas que mais comentaram e estão concorrendo ao prêmio são:
1.       Ana Paula de Carvalho Martins
2.       Suzane Andrade Dos Santos
3.       Geovanna Ferreira


Parabéns, Geovanna! Envie seus dados e o livro de sua escolha (Lembre aqui) para promo.hoc@gmail.com, pois em breve enviaremos para sua casa.
Quer participar do Top Comentaristas de julho e concorrer a um dos livros da foto abaixo? Clique aqui e veja como! :D Boa sorte aos participantes!



Louca para Casar – Madeleine Wickham

Uma de minhas autoras preferidas de todos os tempos é Sophie Kinsella, que na verdade é um pseudônimo utilizado pela autora para escrever alguns livros chick-lit que tem um lado mais cômico. Seu nome verdadeiro é Madeleine Wickham, que é a autora deste volume que venho resenhar para vocês. Sou um pouco suspeita para falar desta escritora, mas infelizmente os livros que ela escreve com seu nome original não me agradaram tanto quanto os livros que ela escreve como Sophie. Eu já havia lido “Quem vai dormir com quem” também publicado pela editora Record, que já foi resenhado aqui no House, para conferir clique AQUI.
Louca para casar conta a história de Milly, uma mulher que está a quatro dias do casamento perfeito, mas que guarda um grande segredo que ninguém desconfia e que pode arruinar com todo o seu dia. Isso porque dez anos atrás, quando foi fazer um curso, conheceu dois homens que viraram seus amigos, Rupert e Allan. Os três passaram a sair sempre, e para ajudar o Allan a ficar no país, ela acabou aceitando se casar com ele, e assim possibilitar sua estadia no Reino Unido.
Milly, então, voltou para sua cidade, muito tempo se passou, e agora ela está a apenas a poucos dias do seu grande dia. Mas, como ninguém parece saber do seu primeiro casamento, ela acaba ignorando o fato de que ela pode acabar cometendo bigamia. Para sua falta de sorte, o fotógrafo do seu atual casamento é o mesmo homem que ela viu muitos anos atrás, no dia do seu grande segredo, e para piorar, ele parece se lembrar das coisas.
Em meio a toda essa trama, temos outros pequenos fatos que ocorrem na vida de outros personagens, porém a gente não consegue encontrar um final decente a todos eles, isso aconteceu com a história do Rupert, que acabou de uma forma que o leitor fica sem saber como acaba, e é até um pouco frustrante com tudo o que ocorreu até então.
O livro é bom, consegue nos entreter, mas não é aquele tipo de livro como a Sophie escreve, eu pelo menos achei que ficou faltando alguma coisa. A história tinha tudo para ser perfeita, de modo que me fizesse amar e dar cinco estrelas, mas infelizmente não foi assim, porém não é um livro que eu não tenha gostado, pelo contrário, eu me diverti e achei a leitura bem fluida, só que avaliando pelo padrão alto que tenho com os livros desta autora, este não conseguiu me surpreender tanto.
A narrativa é rápida, os acontecimentos conseguem nos prender e ficamos torcendo pela história da nossa protagonista dar certo. A capa é muito bonita, representa bem o conteúdo do livro, além de ser de foto, o que eu, particularmente, gosto bastante. A diagramação está perfeita, com um bom espaçamento entre as letras, fazendo com que fique mais confortável lermos por mais tempo sem cansar a vista, e as páginas são amarelas, o que foi bem legal, já que a maioria dos livros desta autora aqui no Brasil foram publicados com páginas brancas.
Recomendo este título para todas as pessoas que gostam de uma história dramática, sendo cômica ao mesmo tempo, com uma pegada de romance e com pequenas histórias ocorrendo ao mesmo tempo que com o tema central do livro. Além de tudo, a narrativa é ágil e agradável, e quando nos damos conta já estamos no final do livro e realmente ficamos com um gostinho de quero mais quando a história termina.
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