O Chamado do Cuco – Cormoran Strike #01 – Robert Galbraith

Lula Landry era uma modelo muito famosa, que vivia cercada de pessoas do meio e paparazzi a seguindo onde quer que fosse. Com tantos seguidores, ela era alvo fácil e todos sabiam tudo o que fazia e com quem estava. Mas a vida de Lula era problemática, ela usava drogas, tinha um namorado que também usava e de quem ninguém gostava, e ela ainda tinha distúrbios psicológicos. No dia de sua morte, havia brigado com o namorado e ido para casa sozinha, pouco antes de cair da sacada de seu prédio.
Logo a notícia foi comentada por todos, e em variados meios de comunicação, ofuscando até outras matérias que deveriam ser mais importantes. Até que, por falta de melhores e mais conclusivas provas e a certeza de que a única testemunha havia mentido, foi declarado suicídio, afinal Landry era desiquilibrada, rebelde e dona de uma personalidade frágil, que foi corrompida pelas companhias com as quais andava.
Só que o irmão mais velho de Lula, John Bristow, não aceita a declaração de suicídio dada pela polícia e resolve, ele mesmo, procurar um detetive particular para rever o caso e desvendar o crime que possivelmente foi cometido, ele inclusive tem sua própria linha investigativa a respeito do que aconteceu realmente. É aí que ele encontra Cormoran Strike, um veterano de guerra que teve que sair do exército por conta de um ferimento grave, filho de um astro de rock com uma tiete que se drogava, que está falido e acabou de se separar da noiva. O detetive resolve aceitar o trabalho, que acaba ajudando-o com as dívidas e com a nova vida que está vivendo, e se vê envolto em um mistério que pode acabar colocando ele próprio em perigo.
Para quem não sabe, mas acho que no momento todo mundo já deve ter esse conhecimento, Robert Galbraith na verdade é um pseudônimo de J.K. Rowling, que só um tempo depois do lançamento de sua obra admitiu que ela quem tinha escrito. Não leio tantos livros nesse estilo (apesar de assistir a muitas séries), mas fiquei realmente curiosa a respeito desse em específico principalmente porque vi muita gente falando muitas coisas boas da leitura, e porque nunca li nada de J.K. Rowling e achei que seria uma boa opção de livro para começar.
A investigação aqui é mais introspectiva e reflexiva, porque precisamos perceber o que os suspeitos falam, como dizem e o que podem acabar revelando no processo. Não é um livro de ação, que você vai roer as unhas e ficar com o coração acelerado com o que pode ou não acontecer, a resolução vai ser encontrada através de entrevistas com as pessoas que fizeram parte da vida de Landry nos momentos antes de ela mergulhar para sua morte, é voltada a usar a inteligência para descobrir a verdade nos detalhes, é um jogo de observação e dedução.
Gostei muito da leitura, a achei bem envolvente. Eu ficava prestando atenção em todos os detalhes para poder desvendar o crime, e para entender melhor cada um dos personagens. Confesso que em alguns momentos a leitura ficou meio arrastada por conta de descrições, mas nada que fizesse gostar menos, apenas fez com que eu demorasse mais para ler.
A construção dos protagonistas feita por Galbraith (Rowling) está ótima, nós vamos conhecendo eles um pouquinho mais a cada página, suas particularidades, seus problemas, o que os faz se sentirem melhor. O que mais gostei é que todos são gente como a gente, ou seja, ninguém é perfeito, apenas real. Eles são simples e complexos, como todo o ser humano é.
A narrativa é em terceira pessoa, e o protagonista é o detetive Strike, mas vez ou outra podemos acompanhar um pouco dos acontecimentos girando em torno de Robin Ellacott, sua secretária temporária, que o conhece logo nas primeiras páginas do livro. Enquanto vamos seguindo com a investigação podemos acompanhar a vida deles por fora, entendendo mais sobre quem são eles, seus passados e presente.
Por ser em terceira pessoa os pensamentos dos personagens não interferem nos nossos durante a investigação, mas também nos deixa de fora de alguns detalhes que eles podem enxergar nas pessoas que nós não podemos, simplesmente pelo fato de não estarmos olhando para eles, como eles estão.
Ambos os personagens são cativantes e carismáticos. Cormoran está passando por um momento delicado em sua vida, com muito sofrimento ao seu redor, ele é uma pessoa íntegra, não gosta de demonstrar seus sentimentos, e tem uma ótima habilidade de dedução. Por tudo o que passou em sua vida, e como está vivendo o seu momento, o leitor logo sente compaixão por ele, pelo menos eu senti.
Robin é adorável, logo no começo é demonstrado ao leitor que ela tem aquela vontade de ser detetive e de desvendar mistérios desde pequena. Ela fica curiosa e depois orgulhosa das descobertas que fez, sempre com aquele ar de investigadora nata, e isso acaba criando identificação em alguns leitores, como eu. Adorei a Robin, ela foi minha personagem preferida de todo o livro, e espero poder conhecê-la muito mais daqui para frente.
Os personagens principais foram me conquistando cada vez mais com o passar das páginas e fico feliz de que vou poder acompanhá-los nos próximos livros da série, que trarão histórias (os casos para serem resolvidos) independentes, mas com o mesmo detetive e algumas pessoas que fazem, ou começam a fazer, parte de sua vida. Então é aconselhável lermos desde o primeiro livro da série para conhecermos esses protagonistas mais a fundo.
Os detalhes da investigação vão sendo jogados para nós através de toda a história, algumas vezes de forma sutil, outras mais diretamente, e ainda há alguns que não são ditos, e que você precisa deduzir. Porém, no final, tudo é interligado, não sobrando nenhuma ponta solta, e eu achei isso realmente ótimo.
Nesse livro há um fechamento para o arco principal, que é a suposição do assassinato de Lula Landry, então você já vai saber o que e como tudo realmente aconteceu naquela hora, e suspeitei do responsável em algum momento, mas sem ter certeza de nada até a hora que Cormoran falou sobre isso.
O que deixa para ser mais desenvolvido nos próximos volumes é o entendimento entre os personagens principais, que começa a melhorar, mas ainda não é tão fortalecido, e suas vidas pessoais, que só somos introduzidos a uma parte dela, deixando muitas outras em aberto para descobrirmos melhor mais para frente.
 Sobre a parte gráfica, eu gosto bastante dessa capa, e a versão impressa tem verniz localizado no título e no nome do autor, e as páginas são amarelas. A diagramação é simples, mas muito bem feita, a fonte está em um bom tamanho e com espaçamento confortável. O livro é dividido em partes, no começo de cada uma há uma frase famosa, e em cada uma delas começa um novo primeiro capítulo.

Se você curte livros policiais, se gosta de uma investigação mais voltada a prestar atenção aos detalhes para desvendar os crimes do que para ação, com personagens incríveis, carismáticos e bem desenvolvidos, então indico a leitura de O Chamado do Cuco.
Avaliação



Parceria - Editora Schoba

É com muita alegria que venho hoje dizer que o House of Chick fechou mais uma parceria, agora somos parceiros da Editora Schoba, uma das mais conceituadas editoras de auto-publicação do Brasil. Vamos conhecer um pouco mais sobre a editora?

A Editora Schoba foi instituída com o objetivo de desburocratizar a publicação de livros no Brasil. Como o autor é o foco principal, a editora procura estabelecer uma parceria duradoura e transparente durante todo o processo de publicação do livro, zelando pela imagem e oferecendo um serviço que atenda cada necessidade do autor. Por isso, a editora tem em mente que só se vira a página – seja de um livro ou da vida – com publicação de alta qualidade.

E não é só isso, os autores que publicam seus livros com a editora tem diversas vantagens: 


- Metade do lucro das vendas é do autor. Aqui, a transparência fala mais alto. A Schoba abre os custos envolvidos nas vendas com os autores. Do lucro de cada venda, metade é do autor.

- Receba os arquivos PDF do seu livro. O autor recebe os arquivos em PDF de capa e miolo do livro no final do processo de publicação.

- Leve um Kindle pra casa. Quem publica na Schoba ganha um Kindle, o leitor de e-books da Amazon, com o próprio e-book dentro. É o primeiro passo para entrar no mundo digital.

- 20% de desconto para divulgar seu livro. A Wrtcom é a maior agência de divulgação de livros e autores do Brasil. Publicando na Schoba, você tem um desconto de 20% em todos os serviços da agência.

Para mais informações sobre o processo de publicação acesse o site.

Fique atento as novidades da editora pelos canais:

O House já publicou uma resenha da editora com o livro A Garota que tinha Medo dêem uma espiada!

Nós esperamos que este seja o início de uma bela caminhada e que possamos dividir muito sucesso e alegria!! Obrigada editora Schoba pela confiança e parceria!


 



O Dia em que Atirei no Cupido – Jennifer Love Hewitt

Jennifer Love Hewitt é uma famosa atriz hollywoodiana, que já esteve em diversos papeis em filmes e séries de TV, então você provavelmente a conhece ou pelo menos já a viu por aí. O que ninguém sabia até então, a não ser através da mídia, que nunca representa a realidade como ela realmente é, é que Jennifer é apenas uma amorólica (loveaholic), ou seja, uma viciada em amor, e não uma galinha como as fofocas dizem.
Com seu livro de estreia, “O dia em que atirei no Cupido”, ela vira um tipo de conselheira amorosa e nos conta sobre isso, através de um papo sobre seus relacionamentos passados – o seu lado dos fatos, sem a interrupção de jornais e revistas, que transformam sua vida amorosa em alvo –, nos fala das lições que teve que aprender na marra depois de vivenciar, ajuda a leitora a passar por términos dolorosos, e dá vários conselhos valiosos.
Já conhecia esse livro há muito tempo, desde seu lançamento internacional, lá em 2010, quando nem mesmo imaginava que ele seria publicado aqui no Brasil um dia, e, finalmente, ele chegou por aqui, então logo entrou para a minha lista de desejados e assim que tive a oportunidade corri para ler.

Confesso que não sou fã de livros de autoajuda (Nada contra quem lê, só não faz meu estilo de leitura, assim como biografias e outros livros de não ficção. Não que eu não vá lê-los, só nunca é minha primeira opção), mas sinto vontade de ler algumas exceções do gênero. O dia em que atirei no Cupido, de Jennifer Love Hewitt, é uma dessas. Admito que logo quando descobri que a atriz Jennifer Love lançaria um livro fiquei bem curiosa para saber mais sobre ele e não sabia que ele seria de autoajuda, não que ela o classifique assim exatamente, já que na contracapa vem escrito o seguinte: "Para todas as mulheres que já compraram um livro de autoajuda e depois se arrependeram!", mas isso não me impediu de querer conhecer a obra.

O que eu achei muito interessante é que Love fala com o leitor de uma forma tão descontraída e gostosa que ficamos com uma sensação de que ela está realmente ali, em carne e osso ao nosso lado, conversando com a gente sobre tudo o que viveu e o que quer dizer de conselhos a nós. Senti como se ela fosse uma de minhas amigas, e isso é realmente muito legal, principalmente em títulos do gênero. Por conta disso, a leitura é muito rápida e fluida! Sério, você começa a ler agora e daqui a pouco já está no final, sem nem perceber, se divertindo e até refletindo sobre os aconselhamentos de Jennifer.

A única coisa que realmente me incomodou na leitura é que, vez ou outra, ela tinha uns pensamentos bem machistas, dos quais eu realmente não concordo, e me incomoda ver que ela os acha tão corretos. Mas, cada um pensa de um jeito, então eu não sou ninguém para julgá-la, só não vou concordar com tudo o que ela fala.

O que eu (e muitas outras pessoas também) achei legal é que a atriz deixou as aparências de lado para falar de coisas normais que todos nós passamos, mas que parecem tão diferentes para as celebridades sob o nosso ponto de vista, já que elas passam a imagem de inalcançáveis. Então ela nos conta sobre suas experiências pessoais na área do amor e dos relacionamentos, para evitarmos possíveis erros semelhantes.

Foi interessante da parte dela se abrir com o leitor e contar momentos mais íntimos de sua vida, mas que todos nós, que buscamos o amor verdadeiro, enfrentamos vez ou outra. Através de relatos bem divertidos e humorados, ela fala sofre as partes boas e ruins dos relacionamentos que teve, das dificuldades e dos micos que já enfrentou, das feridas que ficaram abertas e da dificuldade em dar a volta por cima.

Algumas das situações vividas por Hewitt acabam fazendo com que o leitor se identifique por conta das suas próprias experiências. Afinal, a maioria de nós já viveu algum relacionamento que não deu certo e, mesmo que a gente não queira e mesmo sabendo que não existe relacionamento perfeito, nós acabamos sofrendo por algum namoro ou casamento que possa não ter dado certo.

Mas não é apenas sobre relacionamentos amorosos que ela fala, também há dicas para nós, mulheres, nos sentirmos mais bonitas e confiantes. E, com a ajuda de sua personal trainer, há conselhos sobre exercícios físicos, e até alguns comentários do seu namorado na época sobre a visão dos homens sobre as mulheres, para não ficarmos tão encucadas com algumas coisas que eles nem mesmo se importam, como o tamanho do bumbum ou se devemos ser super magras.

O que gostei muito é que a editora Seoman, selo do Grupo Editorial Pensamento, realmente caprichou na edição nacional, que está linda! Com capítulos curtos, o livro é recheado de ilustrações super fofas em preto e branco, que eles mantiveram da versão original. A capa também está maravilhosa, a fonte está com ótimo tamanho e o espaçamento está bem confortável para a leitura, e as páginas são amarelas. Deixei algumas imagens pelo post para vocês verem o ótimo trabalho que a editora fez.

Indico a leitura desse livro para quem quer passar um tempo descontraído com umas dicas bem válidas para todos os tipos de relacionamento. Claro que nada na vida é perfeito, mas aprender através de experiências alheias para não passar por tanto perrengue pode ser uma boa. A lição que mais fica em nossa cabeça no término da leitura é que não importa o que aconteça, devemos erguer a cabeça e seguir em frente, e principalmente, sermos felizes! E tenho certeza de que você vai fechar a obra se sentindo uma amiga íntima de Jennifer também.

Avaliação



Novidade: Suma Romance


Oii, gente! Como vocês estão? O post de hoje é para falar de uma novidade bem legal sobre a Suma de Letras Brasil, a Suma Romance, o novo canal de comunicação da editora no Facebook, que começará a funcionar a partir do dia 3 de fevereiro.
Esse espaço terá como objetivo divulgar os romances, romances eróticos, Young e New Adults publicados pela Suma de Letras. Lá vocês poderão saber de novidades e notícias em primeira mão, além de trocar ideias e opiniões a respeito das obras lançadas.
A página já está finalizada, e vocês podem curtir clicando aqui em Suma Romance.
Confiram as tabelas com os gêneros e autoras publicadas e a previsão do que vem por aí pela editora:
Eróticos
Trilogia Peça-me o que quiser
Megan Maxwell
Lançamento completo.
Trilogia Eu te vejo
Irene Cao
A partir de março de 2014
Surpreenda-me
Megan Maxwell
Junho de 2014
Série O caso Blackstone
Raine Miller
A partir de março de 2014

New Adult
Entre o agora e o nunca
J.A. Redmerski
2013
Entre o agora e o sempre
J.A. Redmerski
Abril de 2014
A aposta
Rachel Van Dyken
Junho de 2014
Faking Normal
Courtney Stevens
2014
Clipped Wings e Inked Armor
Helena Hunting
2014

Young Adult 
Trilogia Destino (distopia)
Ally Condie
Lançamento completo.
Série Escola Noturna
C.J. Daughertry
A partir de abril de 2014




Lançamentos da Novo Conceito – Janeiro e Fevereiro



Oii, gente! O post de hoje é para falar dos lançamentos da Novo Conceito dos meses de janeiro e fevereiro. Tem muita coisa boa na lista e estou ansiosa por várias leituras. E vocês, quais estão mais empolgados?

Sociedade dos Meninos Gênios - Lev AC Rosen (Skoob)
Chantagem, mistério, confusões de gênero, coelhos falantes e um assassino autômato: mergulhe na trajetória de Violet Adams, que assume a identidade de seu irmão gêmeo para conseguir uma vaga na mais prestigiada universidade de Londres, que é exclusiva para meninos. Inspirado em clássicos como Noite de reis, de Shakespeare, e A importância de ser honesto, de Oscar Wilde, SOCIEDADE DOS MENINOS GÊNIOS traça um retrato pitoresco e provocativo da aristocracia vitoriana, oferecendo diversão, aventura e uma reflexão bem-humorada sobre a questão do gênero.


A Cidade dos Segredos - Cross My Heart - #01 - Sasha Gould (Skoob)

Laura foi enviada para o convento logo depois da morte de sua mãe. Passa a maior parte dos dias em silêncio, e, apesar de ser tolerante e obediente, no fundo da alma não consegue aceitar a ideia de viver ali para sempre. Uma noite, sem maiores explicações, Laura é informada de que seu pai a quer de volta em casa. Feliz da vida, ela começa a se preparar para rever sua irmã mais velha, Beatrice, que há algum tempo deixou de responder suas cartas. O que ela jamais imaginava era chegar durante o velório de Beatrice, que morreu em uma situação inexplicável. Agora, o pai de Laura ordena que ela se case com Vincenzo, noivo de Beatrice, um homem muito mais velho e de aparência repugnante. A sociedade Segreta faz um pacto com Laura e promete ajudá-la a se livrar de Vincenzo – e a descobrir quem matou Beatrice. Sem alternativas, Laura é obrigada a depositar todas as suas esperanças nas mãos dessas mulheres enigmáticas. Mas até que ponto se pode confiar na palavra de alguém?
Quando Eu Era Joe - Joe #01 - Keren David (Skoob)

Imagine o que é perder, em uma única noite, sua casa, seus amigos, Como é possível viver mentindo sobre todas as coisas? Sua escola e até mesmo o seu nome. Aos 14 anos, Ty presencia um crime bárbaro num parque de Londres. A partir desse momento, tudo muda para ele: a polícia o inclui no programa de proteção à testemunha, e Ty é obrigado a assumir uma vida diferente, em outra cidade. O menino ingênuo, tímido, que costumava ser a sombra do amigo Arron, matricula-se na nova escola como Joe... E Joe não poderia ser mais diferente de Ty: faz sucesso com as meninas, torna-se um corredor famoso... Joe é tão popular que acaba incomodando os encrenqueiros da escola. Ser Joe é bem melhor do que ser Ty. Mas, logo agora, quando ele finalmente parece ter se encaixado no mundo, os atentados e ameaças de morte contra sua família o obrigam a viver no anonimato, em fuga constante e sob a pressão de prestar depoimentos sobre uma noite que ele gostaria de esquecer. Um livro – de tirar o fôlego! – sobre coragem e sobre o peso das consequências do que fazemos.
O Mundo pelos Olhos de BOB - As novas aventuras de James e seu gato - James Bowen (Skoob)

Depois de um passado difícil, James foi adotado pelo gato Bob. Agora os dois têm um emprego de verdade (são vendedores ambulantes de revistas) e se tornaram personalidades conhecidas em toda Londres. Bob tem muitos admiradores, que passam todos os dias para vê-lo – alguns deles trazem cachecóis de lã para ajudá-lo a enfrentar os dias mais gelados. Entre truques adoráveis e manhãs de puro mau humor, Bob e James se tornam cada vez mais inseparáveis. Por trás da divertida história de um homem às voltas com seu animal de estimação, o segundo livro de James Bowen fala sobre amizade, ¬ delidade e esperança. Bob se torna a chave que traz James de volta ao mundo, a motivação que faltava para sua decisiva volta por cima. Impossível terminar de ler O mundo pelos olhos de Bob sem querer abraçar seu pet – ou adotar um! Apaixone-se...
Adeus à Inocência - Drusilla Campbell (Skoob)

Madora tinha 17 anos quando Willis a “;resgatou”;. Distante da família e dos amigos, eles fugiram juntos e, por cinco anos, viveram sozinhos, em quase total isolamento, no meio do deserto da Califórnia. Até que ele sequestrou e aprisionou uma adolescente, não muito diferente do que Madora mesmo era, há alguns anos...
Então, quando todas as crenças e esperanças de Madora pareciam sem sentido — e o pavor de estar vivendo ao lado de um maníaco começava a fazê-la acordar —, Django, um garoto solitário, que não tinha mais nada a perder depois da morte trágica de seus pais, entrou em sua vida para trazê-la de volta à realidade. Quem sabe, juntos, Django, Madora e seu cachorro Foo consigam vislumbrar alguma cor por trás do vasto deserto que ajudou a apagar suas vidas?

Poseidon - O Legado de Syrena #01 - Anna Banks (Skoob)

Além da beleza fora do comum, com seu cabelo quase branco e seus olhos cor de violeta, Emma chama a atenção por ser um pouco desajeitada. Ela não se sente muito à vontade em lugar nenhum... e não sabe que sua misteriosa origem é a fonte dessa sensação.
Galen, príncipe dos Syrenas, vasculha a terra procurando uma garota especial, capaz de se comunicar com os peixes — e que poderá salvar seu reino. Quando ele se encontra com Emma, a conexão é imediata: embora não saiba, Emma parece ter o dom que Galen procura. Mas, então, por que ela não conseguiu salvar sua melhor amiga do ataque do tubarão? Cabe ao príncipe convencer a teimosa Emma a enfrentar sua real natureza e aceitar o desafio. E nada pode impedi-lo de alcançar seu objetivo.
Dias Melhores Virão - Jennifer Weiner (Skoob)

Quando Ruth Saunders recebeu o telefonema de uma rede de televisão dizendo que sua série original seria levada ao ar, ela quase não acreditou. Embora tivesse passado a vida escrevendo, não pensava seriamente que seu roteiro (autobiográfico!) sobre uma mulher jovem, com excesso de peso, que vivia com a avó, e que decidira se mudar para Miami para fazer fortuna, pudesse ser realmente interessante para alguém. Tudo o que ela queria era ver sua série entre os comentários do público e das revistas especializadas, mas Ruth foi acordada bem depressa de seu sonho...
Atores de cabeça vazia e ego inflado, e burocratas da emissora transformaram seu roteiro para atender a múltiplos interesses... Todo o esquema criado para se colocar uma série no ar é, ironicamente, narrado por Jennifer Weiner, ela mesma uma veterana da TV. As esperanças de Ruth são sistematicamente frustradas: os acionistas da rede insistem em uma revisão sem sentido, sua personagem principal, uma mulher cheia de curvas, passa a ser quase anoréxica, e a avó, Nana, de mulher madura e sofisticada passa a uma ninfomaníaca da terceira idade.
Divirta-se com a escrita espirituosa e cativante de Jennifer Weiner e sua deliciosa capacidade de fazer valer, em cada um de seus livros, os sentimentos de todas as mulheres.
Um Conto do Destino - Mark Helprin (Skoob)

É possível amar alguém tão plenamente que a pessoa não pode morrer? Entre o amor e o destino, entre a luz e a escuridão, milagres podem acontecer!
Em uma noite especialmente fria, o exímio mecânico – e larápio – Peter Lake consegue invadir uma mansão do Upper West Side que mais parece uma fortaleza. Ele pensa que não há ninguém em casa, mas a filha do dono o surpreende em plena ação. Assim começa o romance entre o ladrão de meia-idade e Beverly Penn, uma jovem que tem pouco tempo de vida. O amor que os une é tão poderoso que levará Peter Lake, um homem simples e sem instrução, a desejar parar o tempo e trazer os mortos de volta.
Surpreendente e intenso, UM CONTO DO DESTINO nos transporta do século 19 ao final do século 20, na virada do milênio. Os personagens se encontram e se perdem ao sabor do destino, que insiste em brincar com aqueles que encontram pelo caminho. Uma pintura mágica da beleza e do amor, sobre a morte que desafia e sobre a vida que se afirma sobre ela.
Enders - Starters #02 - Lissa Price (Skoob)

Depois que a Prime Destinations foi demolida, Callie pensou que teria paz para viver ao lado do irmão, Tyler, e do amigo, Michael. O banco de corpos foi destruído para sempre, e Callie nunca mais terá de alugar-se para os abomináveis Enders. No entanto, ela e Michael têm o chip implantado no cérebro e podem ser controlados. Além disso, o Velho ainda se comunica com Callie. O pesadelo não terminou.
Agora, Callie procura uma maneira de remover o chip – isso pode custar sua vida, mas vai silenciar a voz que fala em sua mente. Se continuar sob o domínio dos Enders, Callie estará constantemente sujeita a fazer o que não quer, inclusive contra as pessoas que mais ama. Callie tem pouco tempo. Obstinada por descobrir quem é de fato o Velho e desejando, mais que tudo, uma vida normal para si e para o irmão, ela vai lutar pela verdade. Custe o que custar.

De Repente Acontece - Susane Colasanti (Skoob)

De repente acontece fala daquelas paixões que começam do jeito errado e têm tudo para terminar errado – mas, depois de ler a última página, a gente acredita que o amor existe.
Se você é uma menina, este livro vai ajudá-la a entender o que se passa na cabeça dos garotos. Se é um menino... Bem, se você é um menino, também vai gostar de De repente acontece. Uma história simpática, com cara de vida real. E que poderia acontecer com você ou com a sua melhor amiga!


Por Toda A Eternidade - Firefly Lane #02 - Kristin Hannah (Skoob)

Tully Hart é uma mulher ambiciosa, movida por grandes sonhos que, na verdade, escondem as lembranças de um passado de abandono e dor. Ela acredita que pode superar qualquer coisa ao esconder bem fundo os sentimentos de rejeição que carrega desde a infância... Até que sua melhor amiga, Kate Ryan, morre. Então, tudo começa a mudar para Tully, que se vê escorregando em um precipício cheio de memórias melancólicas e remédios para dormir...
Dorothy Hart — ou Cloud, como era conhecida nos anos 1970 — está no centro do trágico passado de Tully. Ela abandonou a filha repetidas vezes na infância. Até que as duas se separaram de uma vez por todas. Aos dezesseis anos, Marah Ryan ficou devastada pela morte da mãe, Kate. Embora seu pai e seus irmãos se esforcem para manter a família unida, Marah transformou-se numa adolescente rebelde e inacessível em sua dor. Tully tenta aproximar-se de Marah, mas sua incapacidade para lidar com os sentimentos da afilhada acaba empurrando a menina para um relacionamento infeliz com um rapaz problemático.
A vida dessas mulheres está intimamente ligada, e a maneira como elas vão rever seus erros e acertos constrói um romance comovente sobre o amor, a maternidade, as perdas e o novo começo. Onde há amor, há perdão...
Tempo de Mudanças - Lisa Jewell (Skoob)


Em um hospital em Bury St Edmunds, Daniel Blanchard está morrendo. A amiga Maggie May é sua companheira nesta jornada até o fim: senta-se ao seu lado todos os dias, segurando-lhe a mão e ouvindo histórias de sua vida, seus arrependimentos e seus segredos: os filhos que nunca conheceu e que, provavelmente, nunca conhecerá.
Lydia, Dean e Robyn não conhecem o pai e também não se conhecem. Ainda... Todos eles estão passando por uma fase de mudanças e de dificuldades: Lydia carrega as cicatrizes de uma infância traumática e, embora seja rica e bem-sucedida, sua vida é solitária e confusa. Dean é um jovem sobrecarregado por uma responsabilidade imprevista, cuja vida está indo para lugar nenhum. E Robyn começou a faculdade de medicina, mas sente que alguma coisa não está certa.
Três jovens com histórias muito diferentes, mas que se sentem igualmente perdidos e à procura de alguma coisa, como se faltasse um elo para dar sentido às suas vidas. E então, quando eles percebem que seus caminhos estão se cruzando, tudo começa a mudar...


Dias de Sangue e Estrelas - Feita de Fumaça e Osso #02 - Laini Taylor

Essa resenha não possui nenhum tipo de spoiler, nem do primeiro volume, Feita de Fumaça e Osso (clique no título para ler a resenha), nem desse livro, que é o segundo da trilogia.
“Era uma vez um anjo e um demônio que se apaixonaram e ousaram imaginar um mundo sem massacres nem guerras.”
Karou, uma garota de cabelo azul e cheia de tatuagens, foi criada por um demônio sem saber sobre o seu passado, mas sempre buscando respostas sobre o que e quem é. Até que, finalmente, ela as consegue e descobre que não fez as melhores escolhas em sua vida anterior, o que acabou resultando em consequências ruins para seu povo, os quimeras.
Do lado oposto de uma guerra ancestral com os quimeras, onde só um lado pode ser vencedor, estão os anjos vingadores, entre eles Akiva, que foi muito importante na vida de Karou.
A batalha continua e se torna insuportável, e Karou precisará se aliar ao Lobo Branco, que foi responsável pela ruína dela há muito tempo atrás. Só que ações têm consequências e algumas delas poderão ser terríveis.
“Dias de Sangue e Estrelas” (o título tem tudo a ver com a história desse volume e eu adoro quando isso acontece) começa um tempo depois do término do anterior, e confesso que demorou muito, mas MUITO mesmo, para me sentir ligada à história desse livro. Primeiro porque li o primeiro há mais de um ano e não me lembro de muita coisa que aconteceu lá, claro, e pior é que a autora não nos ajuda nisso já que só cita uma parte ou outra, sem muito aprofundamento, o que só contribuiu a me deixar “boiando” no que estava lendo, tive que me esforçar para me lembrar das coisas mais importantes e, mesmo assim, não tenho certeza de estar 100% certa dessas lembranças. Pois é, minha memória não é boa. Haha
Segundo porque não estava sentindo tanta simpatia pelos personagens, exceto pelo casal Zuzana e Mik, que eram os responsáveis pelas melhores partes do livro. Karou se transformou bastante do volume anterior para este. Sei que ela passou por diversas coisas ruins e a pessoa sempre acaba mudando um pouco por conta disso, mas senti falta da “velha” Karou. Aqui ela se transformou em uma pessoa submissa e deprimida, que aceita as coisas como são, acha que tem que sofrer por antigas decisões, e lamenta muito o tempo inteiro. Outro personagem do qual gostei bastante, e só tive o prazer de conhecer melhor nesse volume, foi o Ziri, o último kirin, espécie original de Madrigal. Ele é bondoso, tem uma personalidade ótima e mostra que a aparência de fera não significa que os quimeras precisam agir como feras.
Diferentemente do primeiro livro que começou muito bem e depois, em minha opinião, foi se perdendo um pouco, já que eu comecei amando a leitura e pensando em dar cinco casinhas de avaliação e no final acabou caindo para três, nesse foi o contrário, começou tudo bem chatinho, sem muita coisa me deixasse intrigada, nada que me fizesse ficar presa à leitura e com vontade de ler mais rápido, o que me fez cogitar dar duas casinhas. Mas, quando estava caminhando para a finalização e se aproximando das últimas páginas, tudo começou a melhorar bastante, o ritmo ficou mais rápido, mais intenso e eu não conseguia deixar de querer saber o que viria a seguir, aumentando minha nota para três casinhas. O final foi surpreendente e ficou em aberto para o que vai acontecer no próximo volume.
Os capítulos são bem curtos, o que é ótimo e faz com a leitura seja mais fluida, e a narrativa continua sendo em terceira pessoa, que não é a minha preferida. Dessa vez podemos acompanhar não apenas Karou e Akiva, mas também outros personagens, alguns novos e outros antigos, como Zuze. Só acho que os cortes que a autora fazia para mudar o foco do personagem nem sempre foram favoráveis, já que a mudança de cena e assunto tão diferentes faziam perder um pouco do ritmo, e me deixavam confusa, o que já acontecia em Feita de Fumaça e Osso.
Esse volume também é mais sombrio e mais sangrento que o anterior. A carga emocional dos personagens está bem palpável e quase podemos sentir em nós mesmos o sofrimento deles. As batalhas também estão mais intensas, admito que fiquei triste em muitas cenas, e com nojo em tantas outras. Quem não gosta de coisas no estilo pode acabar se incomodando.
Pretendo ler o último livro dessa trilogia porque eu realmente não gosto de abandonar leituras, mas confesso que não estou assim tão empolgada para o lançamento e o fechamento dessa história criada por Laini Taylor, apesar de o final ter melhorado significativamente.
Sobre a parte gráfica, eu adoro essa capa com suas partes metalizadas (máscara, título, nome da autora e logo da Intrínseca), tanto quanto a de Feita de Fumaça e Osso, mas acho esta ainda mais bonita. Elas têm o mesmo padrão, e as lombadas das duas ficam lindas na estante, uma ao lado da outra. A diagramação é simples, com fonte não muito grande, mas que não incomoda minha leitura, e um bom espaçamento. O livro é dividido em partes e nessas divisões há uma pena com uma frase, e no começo do livro logo encontramos um mapa em preto e branco. As páginas são amareladas, o que ajuda a ler por um período maior de tempo.
Sei que tem muita gente que amou esses livros, mas, infelizmente, eu não fui uma dessas pessoas. A trilogia Feita de Fumaça e Osso não conseguiu me conquistar nem no primeiro, nem no segundo volume, apesar de ser legal e bem original. Indico a leitura para quem gostou de tudo o que disse nas duas resenhas, mas se você tem um gosto parecido com o meu acredito que também não vai se apaixonar pela história, só que é uma boa escolha para passar um tempo despretensioso.
Avaliação


True – Elixir #03 – Hilary Duff e Elise Allen

Essa resenha não apresenta nenhum tipo de spoiler, nem dos livros anteriores, podem ler tranquilos. Quem quiser conferir as resenhas de Elixir e Devoted, basta clicar nos títulos.
Clea Raymond, uma jovem de 17 anos, filha de uma importante política com um renomado cirurgião, acabou descobrindo que tem uma alma gêmea há milhares de anos, Sage, com quem viveu diversas de suas vidas, até que algo muito trágico sempre acontecia e eles eram separados. Ela também descobriu que há um Elixir da vida, que dá vida eterna ao portador, que é pesquisado há tanto tempo quanto o amor deles existe, e que pode ser o responsável por toda a desgraça que eles passaram.
No final de Devoted (livro anterior), alguns acontecimentos inesperados surgiram, fazendo com que o rumo da trama mudasse totalmente e Sage e, consequentemente Clea, fossem afetados diretamente por isso. Esse final abriu possibilidades incríveis para True, uma pena que as autoras não souberam aproveitar nenhuma delas e tenham escolhido um caminho estranho e solto para seguir.
Confesso que fiquei bem decepcionada com o final dessa trilogia. O primeiro livro me agradou, o segundo foi uma grata surpresa, e eu adorei (inclusive entrou para os preferidos de 2012), e minhas expectativas estavam bem altas para o fechamento dessa história, mas não sei onde as autoras queriam chegar, só sei que tudo começou de um lugar (ainda lá em Elixir) e foi para lugar nenhum (aqui, em True), terminando pessimamente, com tudo mal resolvido e muita coisa sem explicação. Esse volume foi totalmente desnecessário, e, para finalizar a série assim, era melhor que tivessem parado no segundo livro.
Esse volume inteiro (!) girou em torno de como salvar Sage do problema que surgiu no volume anterior, que eu não posso dizer exatamente qual é para não soltar spoilers, só que as explicações não fizeram sentido nenhum, porque algumas coisas foram “quebradas”, mas outras continuaram iguais, o que é totalmente sem cabimento!! Além disso, essa questão e a solução para ela foram meio forçadas e nem precisavam existir dessa maneira, só resultando em coisas positivas para Clea e Sage. Ah, e esqueçam as coisas que foram ditas e explicadas nos primeiros livros, porque tudo foi esquecido e virou uma mera lembrança aqui, é como se essa fosse uma história independente.
Outra coisa que me deixou bem triste e chateada foi a finalização que a autora deu para Ben, meu personagem preferido desde Elixir. Ela mudou totalmente o jeito dele de ser nas últimas páginas do livro, transformando-o num (por falta de uma palavra melhor) monstro. Por quê? POR QUÊ?!
Agora, se tem um personagem que eu não gostei desde o primeiro volume, que piorou no segundo, e conseguiu ficar insuportável no terceiro, esse alguém foi Sage. Nossa, até agora não entendo como um personagem tão chato, babaca e tudo de ruim pode ser o par da protagonista! E ainda se dar bem em tantos momentos.
Admito que estava desgostando tanto de tudo o que estava acontecendo (já deu para perceber, né?!), que torci fortemente para que aquilo que eles buscassem não desse certo, e a história desse uma virada, o que seria bem positivo para que pelo menos a finalização fosse boa, mas, infelizmente, meu desejo não passou disso, um desejo.
Apesar de todos os momentos ruins que passei lendo o último volume de uma trilogia que eu adorava tanto (sério, que decepcionante!), pelo menos posso afirmar que a narrativa é bem fluida, e consegue prender o leitor para saber o que vai acontecer em seguida. Além disso, existe um ou outro personagem que realmente são legais, como Rayna, melhor amiga de Clea, Nico, personagem que foi importante na história, e Ben (até pouco antes da finalização desse volume).
A parte gráfica está muito bem feita. Apesar de não gostar tanto assim dessa capa, muito menos porque é bem diferente do primeiro volume, que é a minha capa preferida da trilogia, achei legal da parte da editora manter a original, apesar da versão impressa não ter nenhum diferencial, como verniz localizado. Só não curti que as lombadas de todos os três livros são diferentes, ficando esquisito na estante. A diagramação está simples e ótima, segue o padrão do livro anterior, com espaçamento grande e letras de tamanho confortável, além de contar com páginas amarelas, melhor para a leitura.
Pela minha resenha vocês já devem imaginar que eu não conseguiria recomendar a leitura desse livro nem que eu quisesse, o que é realmente uma pena, mas posso indicar, sim, os volumes anteriores, porque eles foram bem escritos e a história era ótima e original. Se Hilary escrever alguma outra história vou querer ler, só espero que ela não faça a mesma coisa que fez no final dessa.
Avaliação



Alice – Lewis Carroll

Desde que vi este livro na livraria me apaixonei pela sua capa, tamanho e diagramação. Como esta história é um clássico, existem diversos livros lançados por diferentes editoras da mesma obra, mas a edição da editora Zahar chama atenção de longe com toda sua perfeição e cuidado. Claro que tive que comprar um exemplar não só para mim, assim como para dar de presente, inclusive para minha cunhada, de apenas 12 anos, que amou este livro. Agora, depois de ter lido esta história tão conhecida por todos nós, venho contar as minhas opiniões a respeito desta versão.
Alice, da editora Zahar, trás duas histórias do autor Lewis Carroll com ilustrações de John Tenniel.  São elas: “Aventuras de Alice no País das Maravilhas”, que traz nossa protagonista, uma menina inteligente, que ao avistar um coelho branco muito bem vestido correndo com um relógio, pois estava atrasado, resolve ir atrás do mesmo e acaba entrando em um local ainda não conhecido por ela, o País das Maravilhas, onde encontra animais falantes, uma lagarta fumante, cartas de baralho que falam, e outros seres incríveis.


E, para encontrar o caminho de casa, ela passa por diversas aventuras com personagens já conhecidos por nós pelas versões que encontramos por aí, inclusive para TV e cinema (quem nunca assistiu a versão produzida pela Disney?), como o chapeleiro maluco, o gato risonho, uma rainha que gosta de cortar cabeças, entre outros personagens.
Em “Através do espelho e o que Alice encontrou por lá” vemos que, após nossa protagonista entrar em um espelho, ela acaba parando em um jogo de xadrez, onde tem que passar por muitas casas até se tornar rainha, escutar conselhos de personagens tão exóticos como os do outro livro, e ter uma aventura incrível que faz a gente adorar esta história.


Como já falei acima, esta versão da editora Zahar realmente é muito linda. O meu livro é pequeno porque é a edição de bolso de luxo, tem a capa dura, e, além de ser todo ilustrado, tem uma diagramação incrível com letras em um tamanho de fonte confortável e um espaçamento perfeito para conseguirmos ler por mais tempo sem cansar a vista. O mais legal é que ainda vem com páginas amarelas, o que agrada muitos leitores, até porque é melhor para lermos por mais tempo, e que não é tão comum em livros de versão de bolso.
Quem fica preocupado com falta de conteúdo em edições de bolso não precisa se preocupar, porque essa traz os textos na íntegra e as ilustrações são as originais. Além disso, a tradução feita por Maria Luiza X. de A. Borges foi vencedora do Prêmio Jabuti.


A escrita é simples, já que é um livro voltado para os mais jovens, e ela consegue ser rápida e fluida. Os personagens são cativantes, alguns nos encantam, outros nos deixam com raiva pelas suas crueldades. As histórias são curtas e o autor mistura muito do mundo real com o seu mundo imaginário de uma forma fantástica. Adorei!

Lewis Carroll é um pseudônimo de Charles Lutwidge Dodgson, nascido em 1832, na Inglaterra. Essas duas histórias são suas obras mais famosas e foram escritas para Alice Liddell, filha do deão do Christ Church. O ilustrador John Tenniel nasceu em 1820, em Londres, cego de um olho, mas com uma memória fotográfica extraordinária, ele não usava modelos para desenhar. Produziu milhares de ilustrações, tanto para uma revista onde trabalhava, quanto para livros, porém seus trabalhos mais importantes foram em Alice.


Recomendo esta leitura para todo mundo que goste de uma boa história, que relata as aventuras vividas por Alice, e, além de ser um clássico e conquistar pessoas de todas as idades, consegue nos encantar e nos prender do início ao fim. Para quem já viu os filmes vale a pena ler o livro também, pois, apesar de serem similares, há muita coisa que tem no livro, mas que não é tão bem retratado nas adaptações para TV e cinema, principalmente da segunda história.


Avaliação