Elixir - Hilary Duff e Elise Allen

Clea Raymond tem 17 anos e é filha de um renomado cirurgião e uma importante política, por isso está acostumada com a mídia desde pequena. Em meio a badalações com seus melhores amigos, ela trabalha como fotojornalista e por isso está sempre viajando para diversos lugares do mundo.

Quando seu pai desaparece em uma missão humanitária e Clea começa a perceber que um homem que nunca havia visto antes aparece em suas fotos e que tudo isso está ligado, ela começa a se questionar diversas coisas e resolve ir atrás desse mistério para desvendá-lo.

Em meio a mais viagens, grandes descobertas e um triângulo amoroso, Elixir se desenvolve.

Gostei bastante do livro, da história, de como ela se desenvolveu, das pitadas de mistério e ação e, claro, dos personagens: Clea e seus melhores amigos Rayna e Ben. Só não consegui gostar muito de Sage, não bateu simpatia. Então acho que nesse triângulo amoroso já deu para perceber que sou Team Ben.

Clea é bem independente e decidida, gostei muito disso nela. Ben é o típico amigo protetor, que se preocupa e ajuda Clea em todos os momentos, além de ser um fofo. Sage é misterioso e esconde muitos segredos e mesmo com toda a experiência é um babaca [sim, eu achei isso dele!].

Em certo momento da história vemos Clea e Ben no Rio de Janeiro e achei bem legal como foi mostrado, salvo alguns erros, e não falaram mal do Brasil nem citaram coisas vulgares, o que é quase inédito vermos por aí. E também me deu um certo orgulho, sabe como é, é muito difícil vermos o Brasil sendo citado em livros internacionais desse estilo, ainda mais de forma positiva.

Só que o ritmo da história estava de um jeito e não gostei muito o modo com as coisas mudaram de repente. Não posso entrar muito em detalhes aqui, pois seria um grande spoiler, mas Clea estava com algo em mente e de repente uma simples atitude fez mudar seus sentimentos de um minuto para o outro, achei isso meio forçado. É como se uma hora aquilo não fosse nada e de repente fosse a razão de tudo. Mesmo tendo o embasamento por trás da história, achei que o modo como ocorreu ficou meio “no ar”.

Bom, esse volume deu uma chave bem legal para a continuação, só não sei realmente o que esperar do que vem por aí, porque do jeito que tudo aconteceu não sei como vão fazer para terminar bem, então estou bem curiosa. Fora que deixou muitas explicações pendentes, então preciso mais ainda do próximo para entender melhor a história toda. Enfim, recomendo muito a leitura se você gosta desse estilo de livro.

Como já era de se esperar a iD acerta novamente e o trabalho gráfico de Elixir é maravilhoso. Achei ótimo que mantiveram a capa original, a cor é linda e a flor tem tudo a ver com a enredo. Ao pegar o livro em mãos nos deparamos com a maciez, proveniente do material aveludado utilizado na capa, que é soft touch. A diagramação está muito bem feita, e cada início de capítulo possui uma flor de íris [igual a da capa].

Bom, o livro não foi escrito apenas por Hilary Duff, e sim em conjunto com Elise Allen, como podemos notar na folha de rosto e eu não sabia disso até abrir para ler. 

Já estava para postar essa resenha há um tempinho, mas como a Bienal do RJ está chegando, e com ela a Hilary também, deixei para postar mais próximo da data. Sei que a grande maioria de vocês já sabe, mas se alguém ainda estava por fora dessa super novidade, a iD está trazendo a Hil [olha a intimidade! Hahaha] para uma tarde de autógrafos no dia 4 de setembro às 15:30 no Estande da iD – Rua H/I – Pavilhão azul. Mas antes ela ainda participará do Conexão Jovem, ao meio dia do mesmo dia.

Para quem é de São Paulo e quer vê-la, Hilary Duff vai estar no dia 5 de setembro, de 16h às 19h para uma sessão de autógrafos na Saraiva MegaStore do Morumbi Shopping.

Avaliação