O Amor nos Tempos do Ouro - O Amor nos Tempos do Ouro #01 - Marina Carvalho

Eu já havia lido algumas obras da Marina e me encantado com sua forma de escrita, que sempre consegue me cativar e me prender na história de um jeito que não é possível parar de ler. Sendo uma fã da autora como sou, quando vi que a Globo Alt estava lançando “O Amor nos Tempos do Ouro #02” e eu ainda não tinha lido o primeiro volume, e nem sei o porquê, já que desde seu lançamento tinha ficado super encantada com a sinopse. Então queria correr atrás do tempo perdido e começar a lê-lo o quanto antes. Agora, venho compartilhar todas as minhas opiniões a respeito desta obra.
Neste volume, conhecemos Cécile Lavigne, uma franco-portuguesa que acaba de perder os pais e irmãos de uma forma bem trágica, ficando sozinha na França. A única família que ainda lhe resta é o seu tio Euzébio, o irmão de sua mãe, um homem mesquinho e ganancioso que vive no Brasil. Sem ter muitas opções, vemos que nossa protagonista é obrigada a vir para o Brasil, já que seu tio passa a ser o responsável por ela.
Visando sempre seu lucro, Euzébio acaba prometendo a mão de nossa protagonista à Euclides, um rico, poderoso, dono de vários escravos e cruel fazendeiro de Minas Gerais, e, por este motivo, ela acaba vindo para o Rio de Janeiro, onde, chegando ao local, ela iria fazer uma viagem para a fazenda de seu futuro marido.
Quando Cécile chega no Rio de Janeiro, ela acaba conhecendo Fernão, o homem responsável pela segurança da jovem em todo o trajeto para a fazenda. Ele foi contratado pelo Euclides para leva-la até ele em segurança, porém acaba se apaixonando pela moça, já que ela era bem diferente do que imaginava. Nossa protagonista é uma menina doce e meiga, que trata bem a todos, inclusive aos escravos, e isso acabou mexendo com o coração deste destemido explorador.
Quando eles estavam se aproximando do destino de Cécile durante essa longa jornada que teve seus altos e baixos, vemos que ela fica cada vez mais desesperada e implora para que Fernão ajude-a a mudar o seu destino e a deixe fugir, mas nada muda o pensamento deste destemido homem, que também quer receber o que lhe foi prometido.
Ao ver como nossa protagonista está sendo tratada pelo seu noivo, Fernão se arrepende de ter entregue a moça aos maus tratos dele, já que o mesmo é muito autoritário, proibindo-a de várias coisas e até mesmo punindo-a quando ela foi defender um escravo. Sendo assim, ele decide tentar mudar o destino dessa jovem e planeja, junto com alguns escravos, tentar resgatá-la e fugir com a mesma.
Gostei bastante dos personagens, que são reais e muito bem construídos, nos aproximando bastante da história. Foi muito bom acompanhar nossa protagonista, que além de forte e doce, conseguiu nos encantar em todos os momentos com sua determinação e caráter. Gostei bastante de conhecer mais sobre ela, e, quando cheguei ao final da leitura, parecia que já havíamos nos tornado amigas.
A história se passa no século 18, e por este motivo vemos como tudo era diferente, principalmente os costumes. Foi bem gostoso ver como Marina Carvalho fez um ótimo trabalho de pesquisa para nos trazer um livro maravilhoso, cheio de fatos da nossa história inserida na trama, nos permitindo conhecer um pouco mais sobre o nosso Brasil daquele período.


Geekerela - Ashley Poston

De um lado conhecemos Elle Wittimer, que, quando ainda era pequenininha, foi introduzida por seu pai no mundo de Starfield, série de televisão que era a grande paixão dele, e acabou se tornando uma fã de carteirinha deste universo de ficção científica. Ela idolatra a versão original e os atores, sabe todas as falas e os mantém bem próximos do coração. Agora, a jovem é órfã e vive em sua casa de infância com a madrasta e suas duas filhas, sendo importunada por elas e tendo que se virar para manter a casa e tudo o que pedem em ordem. Por ser nerd, ela acaba sofrendo ainda mais abuso psicológico delas. Mas é Starfield que a mantém bem e acolhida, como se seu pai ainda estivesse por ali.
Quando um remake hollywoodiano de Starfield é anunciado em forma de filme, nossa protagonista fica temerosa, principalmente quando descobre que o ator principal será o astro pop do momento, Darien Freeman, que ficou popular numa série de televisão de enredo totalmente diferente, e conquistou muitas fãs com seu rosto e corpo lindos. E ela não consegue aceitar que uma paixão de uma vida toda seja arruinada por ele junto com suas fãs que nada tem a ver com o universo de Starfield ou de ficção científica.
Até que um concurso de cosplay é anunciado e Elle vê sua chance de poder ir à première do filme, e ainda poderá participar de um baile dentro da convenção que seu pai criou e virou seu legado depois que morreu, e onde nossa protagonista nunca mais pisou desde então. E é com a ajuda de Hera, sua chefe no food truck Abóbora Mágica, que ela consegue consertar a roupa certa para usar nessa ocasião. Ela já tem a fada madrinha e a carruagem, agora só falta a coragem para ir atrás de seus sonhos e vencer aquele concurso.
Do outro lado, conhecemos o próprio Darien Freeman, que nos mostra que está longe de ser apenas um rostinho bonito e quer provar que pode ser, sim, o próprio Carmindor, príncipe da Federação e protagonista de Starfield. E ele vai correr atrás para provar que ele é o certo para o trabalho que sempre sonhou para sua vida, afinal ele é um grande fã da série, e não quer de maneira nenhuma estragar a produção. Basta ele próprio acreditar que é capaz, e talvez uma garota que conheceu sem querer através de mensagens por celular possa ajudá-lo a encontrar a força dentro de si, mesmo que ela nem mesmo saiba quem ele é ou que está ajudando o grande herói de Starfield a se encontrar.
Desde que descobri a existência deste livro senti necessidade de lê-lo. Primeiro porque adoro contos de fadas, segundo porque sou fã de releituras, terceiro porque AMEI essa capa com toda a força do meu ser. E, por último, mas não menos importante, gosto do universo geek e achei que a proposta de encontrar uma Cinderela moderna com referências do mundo geek seria uma mistura completamente certeira e eu me apaixonaria pela obra de Ashley Poston.
Estava com altas expectativas para essa leitura, como deu para reparar com minha empolgação no parágrafo anterior, então logo que recebi meu exemplar, comecei a lê-lo. Posso dizer que, apesar de não ter amado como imaginei que aconteceria (por conta do final, como vou explicar mais abaixo), gostei muito mesmo do resultado final. E quero indicar a todo mundo.
A narrativa é em primeira pessoa e conta com capítulos alternados entre os dois protagonistas, Elle e Darin, então temos a oportunidade de conhecê-los mais a fundo, com suas vidas, seus passados, o que pensam, como se sentem, etc. Também pudemos vê-los seguindo suas rotinas individualmente e como se conhecem e começam a ser importantes um para o outro.
Gostei bastante de conhecer a Elle, e a achei uma personagem fofa, divertida e batalhadora, porém algumas vezes ela me irritava muito por sua falta de atitudes. Eu sei que a história da verdadeira Cinderela é assim, mas senti que aqui ela tinha menos motivos para agir de determinadas formas, visto que ela aceitava as coisas mais absurdas do mundo sem falar nada, nem muito menos agir. Um exemplo disso é quando as irmãs roubam uma roupa que era da mãe dela (primeiro que nem entendi o motivo de ela ter deixado onde achou, se era uma preciosidade tão grande em seu coração, por que não encontrou um esconderijo melhor?), então Elle fica chateada, mas não tenta nem roubá-la de volta, escondida em algum momento que fica sozinha em casa. E tem coisas piores.
Quando não se tratava da família (madrasta e irmãs postiças), ela até que tinha um pulso mais firme, mas nunca com relação a elas. Teve até muita atitude a primeira vez que viu o Darin ao vivo que achei sensacional, pensei que ela ganharia confiança a mais depois disso, só que ela continuou igual, sem reação. De verdade, eu queria entrar naquele livro e sacudir a Elle para ver se ela tomava um jeito e dava uma guinada em sua vida.
Já o Darin é realmente apaixonante. Gostei bastante da construção do personagem, da luta interna que tinha para ser realmente bom naquele papel que conquistou e que é de grande importância em sua vida por conta do seu amor pela série original, já que ele também é um fã, apesar de não admitir isso ao mundo. Ele nunca sabia se era suficientemente bom, ainda mais porque precisava lidar com um papel de alguém que antes tinha sido ótimo, então tinha muita pressão ao seu redor e, mesmo assim, conseguiu tirar de letra. Também gostei de vê-lo aprendendo a confiar na garota de quem gostava (Elle), mesmo sem conhecê-la. Só que ele também tinha falta de atitude com relação ao pai, mas fico feliz de ver que conseguiu superar esse obstáculo.
Achei interessante a autora abordar o abuso psicológico através da madrasta tratando Elle de uma maneira horrorosa, simplesmente porque não a aceita como a garota é, sendo que ela ainda por cima a faz se lembrar do marido (pai de Elle), que morreu abruptamente. Tudo o que Catherine (a madrasta) odiava nele está representado em sua filha, e ela não consegue aceitar isso e a faz sofrer as consequências. Isso é triste, agoniante e revoltante. Mas é realista e por isso acho válido de ser trabalhado. E também faz parte da história clássica, então é claro que não poderia faltar aqui.
“Geekerela” ainda conta com diversas referências a coisas diferentes, sendo a grande maioria da cultura geek. Conheço a maior parte delas, mas não saquei algumas. Adoro esse recurso, porque nos deixa mais próximos ainda da leitura, como se aqueles personagens existissem no nosso mundo real e tivesse gostos semelhantes aos nossos.


O Estranho - O Homem dos Meus Sonhos #01 - Kristen Ashley

Gosto bastante de livros eróticos e há muito tempo venho querendo ler este título, que parecia trazer uma história bem interessante de acordo com a sinopse. Sendo assim, com o lançamento do segundo volume da série, resolvi que não deveria mais esperar e comecei a leitura do primeiro para poder dar continuidade com a mesma.
Neste exemplar, conhecemos Gwendolyn Kidd, uma jovem editora de livros, que é superdivertida e atraente, e que certa noite conheceu um cara muito bonito em um bar e acabou levando-o para casa, tendo uma noite incrível com ele. Na manhã seguinte, ela acorda e vê que ele foi embora sem nem deixar o seu nome, o que acaba deixando-a um pouco triste, mas, logo que chega a noite, aquele homem aparece novamente em sua casa, e assim sucessivamente, o que acontece durante um ano e meio. Então, sem nem saber o nome dele, ela vive noites quentes com o mesmo, nas quais ele chegava no meio da noite e saía antes do amanhecer, fazendo com que Gwen mal conseguisse suportar as noites em que ele não a visitava.
Quando a sua irmã mais nova se mete em uma grande enrascada, nossa protagonista decide procurar o ex-namorado dela para tentar ajudar, porém acaba se metendo com pessoas erradas e muito perigosas, e isso faz com que a mesma corra um grande perigo. Agora, esse homem misterioso que sempre fez parte de sua vida nas noites, vai acabar tendo que sair à luz do dia para defendê-la.
Agora conhecemos um pouco mais sobre esse homem misterioso que sempre esteva presente na vida da nossa protagonista, mesmo não fazendo muito parte dela, e que, além de lindo, quente e sensual, também é determinado e bastante cabeça dura. Enquanto acompanhamos as voltas que a vida de Gwen dá, vemos como ela se mete em diversas confusões, enfrenta vários desafios e ainda consegue se meter no meio de um triângulo amoroso.
Gostei bastante de ver a amizade da protagonista com as suas amigas, pois todos os personagens foram muito bem desenvolvidos, cada um com o seu jeito de ser, nos conquistando em todos os momentos. Camille e Tracy completaram a história, cada uma trazendo um pouco do seu jeito, sendo uma mais pé no chão, enquanto a outra é mais romântica, deixando esse livro de um jeito incrível, pois vemos a relação delas de apoio, e nos identificamos com essa bonita amizade, na qual o que elas realmente querem é o bem de sua amiga.
Narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de nossa protagonista, gostei bastante dessa narrativa, pois assim consegui entender melhor todos os sentimentos de Gwendolyn e tudo o que ela estava passando. Acho que isso acabou me aproximando mais da personagem, que me conquistou com seu jeito doidinho e hilário de ser. Seus devaneios sempre me arrancaram boas risadas e deixaram a história ainda mais divertida.


Jardins da Lua - O Livro Malazano dos Caídos #01 - Steven Erikson

Cada livro é como um espelho do inconsciente de quem escreve, pode ser que o autor nem perceba, mas quando leio eu consigo perceber a lógica que aquela mente tem sobre determinados assuntos, ou como a concepção da estória se fez. Em alguns livros isso é muito perceptível, em outros é um desafio, já que parece que nem mesmo o autor tem certeza de como tudo vai se ligar. O desafio logo se torna duplo, e fica uma delícia quando é possível alcançar a ideia do livro, assim foi o caso de Jardins da Lua (O Livro Malazano dos Caídos #1), do autor Steven Erikson, publicado pela editora Arqueiro.

Desde pequeno, Ganoes Paran decidiu trocar os privilégios da nobreza malazana por uma vida a serviço do exército imperial. O que o jovem capitão não sabia, porém, era que seu destino acabaria entrelaçado aos desígnios dos deuses, e que ele seria praticamente arremessado ao centro de um dos maiores conflitos que o Império Malazano já tinha visto. Paran é enviado a Darujhistan, a última entre as Cidades Livres de Genabackis, onde deve assumir o comando dos Queimadores de Pontes, um lendário esquadrão de elite. O local ainda resiste à ocupação malazana, e é a joia cobiçada pela imperatriz Laseen, que não está disposta a estancar o derramamento de sangue enquanto não conquistá-lo.

Porém, em pouco tempo fica claro que essa não será uma campanha militar comum: na Cidade do Fogo Azul não está em jogo apenas o futuro do Império Malazano, mas estão envolvidos também deuses ancestrais, criaturas das sombras e uma magia de poder inimaginável.

O que pensar de um livro que logo no seu prefácio o próprio autor diz que seu livro é difícil, para poucos leitores e que ele não tem objetivo de dar muitas explicações sobre seu universo? Honestamente o que me despertou foi uma enorme curiosidade, já que de livros de fantasia seguindo a cartilha da jornada do herói as livrarias já estão cheias! E já começo dizendo a narrativa em terceira pessoa de Erikson é de fato para poucas pessoas! Trata-se de uma estória muito ampla sobre um local, não de um determinado personagem, mas de diversos que se entrelaçam mais a frente na trama.

Assim temos diversas camadas, a primeira sobre o Império, onde uma mulher toma o poder e quer expandir seus domínios, para isso utiliza de sua conselheira que anda pelo mundo, que a atualiza sobre o que acontece por onde passa, está é Lorn. Atuando ainda a favor do império existem diversos guerreiros, em diversos níveis de hierarquia, alguns conhecidos como garras, outros conhecidos como magos, que utilizam a magia como ataque e defesa, e muitos deles que estão em Pale eram do antigo Império.  E ainda nesta camada existe um grupo, os queimadores de pontes, um grupo muito unido que parece ter vontade própria sobre o que deve ser feito.

Agora uma outra camada que se localiza na cidade de Darujhistan, um território ainda não conquistado. Lá temos um grupo de assassinos, ladrões, e mais magos. Uma estória se desenvolve lá, alguns a partir questões pessoais que acabam se ligando a uma questão maior, a defesa da cidade. Por fim a camada que a tudo permeia é a dos deuses vivendo em uma outra dimensão, o autor chama estes lugares de caminhos. Esses deuses acabam por escolher lados diferentes desta disputa, alguns tomando posse de corpos, outro revivendo mortos, só que até que eles se mostrem suas influências são nas sombras.



“Para Todos os Garotos que Já Amei” vai virar FILME!


Oii, gente! Tudo bem com vocês? Recentemente a autora Jenny Han divulgou em suas redes sociais que seu livro mais fofo e adorado, “Para Todos os Garotos que Já Amei”, vai virar filme!! O elenco já foi escolhido, e o melhor de tudo é que AS GRAVAÇÕES JÁ COMEÇARAM (a participação da Janel até já acabou)!!!
Isso mesmo, daqui a pouco teremos Lara Jean e sua turma nas telonas. Eu já estou muito empolgada, porque amei essa trilogia com todo o meu coração e mal vejo a hora de poder vê-la ganhando um novo espaço, um público ainda maior, e os personagens “ganhando vida”. Abaixo seguem as fotos do elenco e também dos bastidores! <3

>> Os três volumes da série já foram resenhados aqui no blog e vocês podem conferir as minhas opiniões, clicando nos respectivos títulos para serem redirecionados:

>> Também fizemos um especial aqui no blog sobre o lançamento do terceiro volume, e vocês podem conferir os posts CLICANDO AQUI.
Irmãs Song + Jenny Han
ELENCO

Lana Condor (de X-Men: Apocalipse) como Lara Jean – Gostei da escolha da atriz, acho que ela combinou com a Lara Jean.
Noah Centineo (de The Fosters) como Peter – Tinha uma visão completamente diferente do personagem, mas estou curiosa para vê-lo no papel. Espero gostar da atuação dele.


Lançamentos de Agosto da Harlequin


Oii, gente! Como vocês estão? Hoje vim falar sobre os próximos lançamentos da Harlequin, tanto de livraria quanto de bolso. Já quero todos! Para quem não sabe, como comentei num post anterior, a editora agora aumentou sua área de atuação e vai publicar obras em formato normal, além de continuar lançando os adorados romances de bolso. Quem quiser saber mais sobre isso, LEIA O POST AQUI. E no final deste post, também falei de uma novidade bem bacana. Confiram!
LANÇAMENTOS DE LIVRARIA

Destino Tentador - MacGregors #02 - Nora Roberts (Skoob)
O advogado Caine MacGregor tem a reputação de ser um demônio dentro e fora do tribunal. Impetuoso, raramente se depara com um caso - ou uma mulher - que não possa ganhar. Mas Diana Blade é diferente. Caine anseia por quebrar a fria barreira de autocontrole dela e libertar toda a paixão que existe em seu interior. Ele a convence a formar uma parceria profissional, contudo, será que conseguirá persuadir Diana a arriscar tudo pelo amor de um MacGregor?
Sr. G - Série Mosaico: Sr. G #01 - Sue Hecker (Skoob)
Patrícia é uma mulher independente e bem resolvida que tem uma relação estreita com o Sr. G – uma parte do seu corpo que comanda seus desejos -, porém, essa relação é balançada com a chegada de dois homens: Carlos, um homem de trato simples e de família com segredos não tão bem escondidos e que cativa seu coração e Dom Leon, um sujeito misterioso que manda mensagens para Patrícia, atingindo em cheio ela e o Sr. G.
Eu, Ele e Sr. G - Série Mosaico: Sr. G #02 - Sue Hecker (Skoob)
Dividida entre a emoção e o desejo, Patrícia resolve tirar um tempo para repensar em sua vida e nas questões que deixou em São Paulo. Contudo, a ausência de Carlos se torna torturante e as questões mal resolvidas de sua própria família fazem com que Patrícia retorne mais determinada do que nunca a resolver suas pendências não só com Carlos, mas com Dom Leon e, claro, com o Sr. G
LANÇAMENTOS DE BANCA

Segredos Sedutores – Maureen Child & Andrea Laurence (Skoob)
Tempestade de Paixão – Maureen Child
Um cowboy e um bebê surpresa
Tudo o que o ex-fuzileiro Jake Hunter quer é paz e sossego. Para isso, precisa que sua mãe não o incomode mais. Jake não quer comandar o império da família, e vai assinar qualquer documento que sua mãe deseje para isso. Mas quando Cassidy Moore, assistente pessoal da mãe de jake, chega ao rancho, surge uma atração mútua, que sai de controle durante uma nevasca. Catorze meses depois, Cassie ainda não contou a Jake que eles tiveram um filho. Porém, quando a mãe dele ameaça tomar-lhe o bebê, Cassie corre de volta para Jake em busca de ajuda, capaz de fazer qualquer coisa para ficar com o filho.
Desejo Compartilhado – Andrea Laurence
Ele queria o seu filho… a qualquer custo
Claire Douglas, recentemente viúva, descobriu que seu falecido marido não é o pai de sua filha. Devido a uma troca de amostras em uma clínica de fertilidade, Luca Moretti se tornou o pai de filha de Claire, mas eles nunca se conheceram. E como chefe de uma família italiana, de jeito nenhum ele vai abandonar sua filha. Luca quer a guarda compartilhada, mas Claire não está disposta a dividir a filha com um completo estranho. Agora, Luca tem trinta dias para convencê-la de que eles podem ser uma verdadeira família.


Lançamentos – Editora Charme


Oii, gente! Como vocês estão? :D Hoje vim falar dos próximos lançamentos desta editora que tem uma grande parte de nossos corações, Editora Charme! São títulos maravilhosos e, como era de se esperar, quero ler todos! Hahaha 
Implore. Excite. Submeta. - Songs of Submission #01 - CD Reiss (Skoob)
Jonathan Drazen.
Lindo. O​k.
Charmoso. O​k.
Inteligente. O​k.
Rico. Ei, não vou reclamar.
Todos os ingredientes para algumas noites de prazer arrebatador estão aí. Ele deixou perfeitamente claro que não pode me amar, e eu também não vou me apaixonar. O problema é que não consigo ficar longe dele. Jonathan tem um certo jeito mandão na cama. A palavra “senhor” ​sai dos meus lábios antes que eu perceba, e quando ele me diz para ficar de joelhos… Bem, meus joelhos têm vontade própria.
Está tudo sob controle. Posso ser a escrava dele por algumas noites e partir para outra, ilesa. Entramos nessa. Saímos. Damos o fora. Pronto. Ele conhece a fronteira entre o amor e o desejo: fica bem entre as minhas pernas. Agora vejamos se essa fronteira vai continuar clara para mim.
>> Vamos entender a série “Songs of Submission”? Originalmente, a série foi lançada com 9 livros pequenos. Porém, posteriormente, a autora relançou a mesma, unindo os livros de 3 em 3, assim transformando-a em uma trilogia.
>> E tem novidade! TODOS (!!!) que comprarem o livro na pré-venda na loja da Editora Charme AQUI, ganharão de brinde uma linda bolsinha personalizada. Sem sorteio!
Antes, Agora e Sempre - Heartbeat #02 - Teodora Kostova (Skoob)
ANTES
Gia deixou Beppe entrar em sua vida muito facilmente, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Ela ficou ao lado dele quando ele foi tão ferido que pensou que poderia morrer; ela o acalmou quando ele estava tão zangado que pensou em fazer algo de que se arrependeria pelo resto de sua vida.
Gia salvou a vida dele. Pelo menos uma vez ele precisava ser forte por ela. Este momento agora era deles. Pertencia a eles, não a pais abusivos ou mortos, não à culpa, ao pesar ou à tristeza, não ao passado ou ao futuro. Mas será que o amor deles sobreviverá quando a tragédia os separar?
“Eu tenho que ir, Gia. Estou cansado e... Eu me sinto vazio. Sei que você precisa de mim, mas eu não tenho mais nada para dar agora. Eu preciso me curar”. “Eu sinto tanto a sua falta que dói para respirar”.
AGORA
Beppe ainda era o amigo mais próximo de Gia, mas eles nunca seriam nada mais do que isso de novo. Lembrar-se de como era ter a pessoa que você mais amava no mundo arrancada de você ainda doía. Gia estava determinada a nunca mais ser colocada nesta posição novamente.
Nunca houve falta de amor, mas seria Beppe capaz de ganhar a confiança de Gia novamente?


Deixados Para Trás - Vi Keeland & Dylan Scott

Nikki Fallon acaba de perder a mãe, descobrir que tem uma tia e uma irmã desconhecida, tudo quase ao mesmo tempo. Sem chão, sem outra família, vínculos com o local onde vive ou uma moradia fixa, ela acaba se mudando do estacionamento de trailers no Texas para uma casa na ensolarada Califórnia com a tia Claire, com quem vai aprender a ter um relacionamento próximo.
Ficando longe da única pessoa que a entendeu e a acompanhou durante toda a sua vida, sua melhor amiga, Ashley, Nikki precisará recomeçar do zero numa nova cidade, num novo colégio e fazer novos amigos. E ainda deseja encontrar mais informações sobre sua irmã, de quem só soube da existência através de um bilhete deixado pela mãe, que lhe pediu para ter cuidado ao revelar esse segredo a qualquer pessoa, inclusive a tia. Então ela precisará de um plano para encontrá-la sem deixar pistas. E é quando conhece o lindo, fofo e misterioso Zack, que acaba preenchendo um vazio que ela nunca pensou que seria preenchido.
Zack Martin sempre foi um garoto alegre e popular, que se encantou pela vizinha, Emily Bennett, desde a primeira vez que a viu, quando ainda eram crianças. Eles sempre foram O casal, aquele que todos admiram e querem copiar. Mas parece que a vida entre os dois não estava mais sendo a mesma, afinal, eles também mudaram com o tempo e não são mais aquelas crianças que se conheceram, além de ter outros objetivos e gostos. Porém, o destino faz uma bagunça e algo terrível acontece, trazendo muita tristeza e agonia. Mas talvez uma luz esteja no fim do túnel e a nova moradora do bairro e integrante da escola, Nikki, possa mostrar esse caminho.
O que Nikki e Zack não sabem é que a vida uniu os dois, porém uma revelação que surgirá pelo caminho pode mudar tudo entre eles. Será que eles estarão preparados para enfrentar mais este obstáculo, superar tudo que já viveram de ruim e seguir em frente? E conseguirão fazer isso juntos?
Quando a Editora Charme anunciou que tinha os direitos de “Left Behind”, lá em 2014, fiquei interessada pela obra por conta de sua sinopse instigante. Depois de ler a trilogia “MMA Fighter” (clique no título para conferir as resenhas), de Vi Keeland, e ter me apaixonado pela escrita da autora, sabia que iria querer ler todos os livros escritos por ela. Então, quando a editora anunciou o lançamento de “Deixados Para Trás” no Brasil, minha felicidade foi dupla e logo corri para lê-lo o quanto antes!
Diferentemente da trilogia que li de Keeland, que é de romances eróticos, este título que ela escreveu em parceria com Dylan Scott trata-se de um jovem adulto com drama e superação. Então fiquei bem empolgada para conhecer um lado seu que ainda não tinha tido a oportunidade, e também o trabalho de uma nova autora. Gostei bastante do resultado desta dupla, apesar de ter desejado um final um pouquinho mais desenvolvido, como vou comentar mais abaixo.
A narrativa é em primeira pessoa, sob o ponto de vista de ambos os protagonistas, Nikki e Zack, em capítulos alternados. Adorei conhecer esses personagens, suas vidas, pensamentos e sentimentos. O jeito que se conheceram e se aproximaram foi acontecendo aos pouquinhos, de uma maneira gostosa, que nos faz torcer por eles. O romance entre os dois é super fofo e doce, de um jeito que nos faz suspirar e entender o verdadeiro amor jovem.
A escrita das autoras é repleta de sensibilidade, e elas conseguem transmitir um sentimento de “calma” ao leitor, mesmo com tantas coisas ruins acontecendo ao redor, no presente e no passado dos personagens, porque faz isso de uma maneira leve, fazendo com que a gente admire a superação deles, principalmente da Nikki.
Por falar nela, que menina maravilhosa. Ela teve que enfrentar muitas coisas bem difíceis em toda a sua vida, e quase nunca teve um momento de paz, mas ainda assim continuava com a cabeça erguida, tentando fazer sempre o melhor e encontrar uma forma de lidar com tudo que precisava enfrentar. Admirei-a demais, definitivamente.


O Som do Amor - Jojo Moyes

Eu sempre gostei bastante dos livros de Jojo, pois com uma narrativa cativante e personagens incríveis, ela traz uma história que me conquista do início ao fim, e sempre me deixa refletindo sobre algo. Por este motivo, sempre que é possível, gosto de ler as suas obras, porque sei que, certamente, encontrarei uma história maravilhosa e boas horas de leitura. Quando recebi “O Som do Amor", o último volume escrito pela autora que faltava para completar minha coleção publicada pela Intrínseca, fiquei muito contente e logo iniciei a leitura. E agora venho compartilhar com vocês as minhas opiniões.
Neste volume conhecemos Matt e Laura, um casal que é obcecado com a ideia de herdar a casa espanhola, uma construção malcuidada no condado de Norfolk, que pertencia ao Sr. Pottisworth, senhor que Laura cuidou por anos, aguentando o seu mal humor, e, por isso, esperava herdar sua propriedade quando o mesmo falecesse.
Conhecemos também Isabel Delancey, uma violinista de sucesso que toca na Orquestra sinfônica de Londres e tem uma vida muito tranquila com seus dois filhos e marido, que é extremamente amoroso. Apesar de se dedicar em tempo integral a música, ela tinha muito orgulho de sua família e sempre amou demais todos eles. Até que sua vida muda totalmente de rumo quando seu marido sofre um acidente de carro e acaba falecendo. Ele deixa muitas dívidas, fazendo com que Isabel, que sempre se dedicou a música, precisasse começar a ter que lidar com coisas como orçamentos, falta de dinheiro, etc. Então ela vê sua vida desmoronar e tudo o que lhe restou foram os seus dois filhos e o seu violino.
Isabel descobre que o seu tio distante acabou morrendo e deixou para ela um casarão em uma vila. Aconselhada a vender a sua atual moradia para pagar as dívidas, ela vê a nova casa como um recomeço para a sua família, e resolve ir morar no local com os seus filhos. Então eles seguem para esse vilarejo para residir em uma casa caindo aos pedaços, onde tem como vizinhos um casal que tinha a ideia fixa de herdar essa mansão.
Sem conhecer ninguém e em um local totalmente diferente do que está acostumada, vemos que nossa protagonista tenta recomeçar a vida, e, para isso, ela contrata o seu vizinho Matt para fazer uma reforma no local com o pouco de dinheiro que sobrou, sem saber que ele vai fazer de tudo para que ela não consiga ficar com a casa, e vemos como ela está lidando com situações nunca passadas antes.





Um Amor Incômodo - Elena Ferrante

Já faz algum tempo que Elena Ferrante estava na minha lista de must-read, não tinha me decidido por onde começar, mas quando Um Amor Incômodo foi lançado pela Intrínseca, me decidi por começar por ele, afinal esse foi o primeiro romance lançado pela autora em 1992.

Quando Delia acredita ter se libertado de seu passado em Nápoles, na Itália, sua mãe falece de forma misteriosa em uma praia onde foi encontrada afogada, e vestindo apenas um sutiã caro que jamais teve. Para o enterro de sua mãe Delia volta a sua cidade natal, mas ao retornar ela descobre que terá que fazer bem mais do que enterrar a mãe para que suas feridas cicatrizem. Confrontada pelas memórias do passado ela irá descobrir quem era sua mãe e quem ela mesma se tornou.

Explicar a narrativa de Ferrante em termos comuns é limitante, recentemente ouvi uma opinião a respeito deste livro sobre ele ser psicanalítico, e concordo, a sensação é que a protagonista está sentada diante de um psicanalista, e que conta sua própria história de maneira desordenada e estranha, colocando muita fantasia e traumas não resolvidos. A proposta não é contar uma estória de forma tradicional e linear, assim em alguns momentos acabamos nos perdendo no que e real e o que é lembrança ou visão de Delia. Tudo de forma muito brusca e direta não nos poupando de causar repulsa e asco, ela não suaviza as sensações em momento algum.

Outro aspecto importante de salientar é que temos aqui também uma estrutura de romance policial no sentido que ela tenta compreender a morte da mãe, já que esta foi encontrada afogada em uma praia onde na infância de Delia a família havia passado férias. O mistério que ninguém sabe é se ela se foi morta, se foi um acidente ou se foi suicídio, a filha tenta compreender a partir de um quebra cabeças qual a resposta para este enigma, se é que de fato existe uma resposta.

Delia é uma mulher que precisaria de severos anos de terapia, sua infância a marcou de forma profunda e definitiva, a ponto de ela direcionar a sua vida não para as coisas que deseja, mas para as que mais se afastam do que ela acredita ser sua mãe. Ela parece não nutrir respeito e amor pela mesma, já que acredita que na infância sua mãe traiu seu pai, e este fato mudou o rumo da família de Delia.

Tio Fillipo, irmão da mãe de Delia é conhecido por não guarda para si suas opiniões, com a idade um pouco avançada mistura sua tendência aos palavrões com um pouco de senilidade. Alterna momentos de carinho e agressividade com a sobrinha. Caserta, é o suposto amante da mãe, uma figura estranha com atitudes mais estranhas ainda que vem nos confundir sobre quem era Amalia e sua ligação com ela.


Lançamentos – Pedrazul Editora


Oii, gente! O post de hoje é para falar sobre mais alguns dos futuros lançamentos maravilhosos da Pedrazul Editora. Já quero todos impressos na minha estante (inclusive os capítulos extras, porque sou dessas!). E vocês, gostaram? <3
A Casa da Alegria - Edith Wharton
Lily Bart, a personagem principal de A Casa da Alegria, é uma mulher bonita, refinada e inteligente que vive em Nova Iorque no início do século XX e sofre as consequências da falência financeira da família. Órfã de pai e mãe ela vai morar de favor com uma tia de padrões morais rígidos. A única saída para as dificuldades de Lily é encontrar um bom casamento, pois já começam a correr boatos de que ela está passando da idade de se casar. A linda, espirituosa e sofisticada moça vive uma vida de luxo e facilidade e se conduz como se tivesse direito a tal existência, apesar de ser incapaz de pagar por ela: uma jovem muito pobre com gostos muito caros, ela precisa de um marido rico para preservar sua posição social e garantir um futuro palatável. Mas ela recusa-se a casar sem amor e tenta impor sua independência na conservadora sociedade nova-iorquina.
>> Previsão de publicação para 2017, mas ainda não há data certa. Assim que tivermos mais novidades, avisaremos.
Lady Anna - Anthony Trollope [Apenas em E-book]
Londres 1830. O malvado e rico lorde Lovel casa-se com Josephine Murray e a rejeita assim como sua filha, lady Anna, alegando que já era casado quando se casou com ela. Sem dinheiro, a dama é acolhida por Thomas Twaite, que além de oferecer sua casa, a ajuda financeiramente a processar o conde por bigamia. Anos depois, o conde Lovel retorna para a Inglaterra após uma longa estada no exterior, mas morre deixando um confuso testamento. Seu herdeiro natural, Frederick Lovel, um sobrinho distante, herda a propriedade e o título, mas precisa do dinheiro da prima para viver como nobre. A filha ilegítima do conde, junto com a mãe, travam uma batalha judicial para conquistarem seus direitos ao título e à fortuna do velho conde. Para colocar um ponto final na disputa e contentar as duas partes, os advogados do jovem conde o aconselham a casar-se com a prima. O problema é que o coração da jovem já tem dono: Daniel Thwaite, o filho do alfaiate, que também exerce a mesma função do pai e é rejeitado pela condessa Lovel, que prefere como genro o nobre primo. Será que lady Anna irá se render aos encantos e ao luxo do jovem conde ou se manterá fiel ao seu amor da infância?
Uma história intensa, na qual os jogos de interesses ditam as regras.
Tradução de Silvia Rezende. A mesma tradutora de Cranford, de Gaskell, e A Casa da Alegria, de Edith Wharton, outro breve lançamento da Pedrazul em livro físico.


Três Coroas Negras - Três Coroas Negras #01 - Kendare Blake

Eu sempre gostei bastante de livros que conseguem misturar magia com aventura de uma forma que nos prende em todos os momentos. Quando li a sinopse deste título, fiquei encantada com a proposta do livro, que me parecia trazer tudo que eu gosto e muito mais. Sendo assim, coloquei-o na minha pilha de leituras, e, logo que foi possível, passei na frente de outros e comecei a lê-lo. Agora, venho compartilhar com vocês as minhas opiniões a respeito desta obra.
Em “Três Coroas Negras” conhecemos as três irmãs herdeiras da coroa, que nasceram para reinar, sendo que somente uma delas pode fazer isso. Ou seja, elas foram criadas para batalhar entre si, e apenas uma irá vencer e se tornará a herdeira da coroa. Para isso, elas são criadas sem misericórdia, sendo totalmente letais, e cada uma tem um poder mágico especial para ajudá-las nesta luta. São elas: Mirabella, uma elemental que é capaz de produzir chamas e tempestades tão facilmente como um estalar de dedos; Katharine, uma envenenadora que tem o poder de manipular os venenos mais mortais, e, mesmo se ingeridos, eles não a afetam; e Arsinoe, uma naturalista, que pode fazer florescer a rosa mais vermelha assim como pode controlar o mais feroz dos leões.
Desde pequena, elas foram preparadas para a batalha, que começa na noite em que completam dezesseis anos. Para isso, cada uma tem o seu grupo de pessoas que as ajudam, e assim conhecemos mais sobre as três, como estavam lidando com tudo o que estava ocorrendo, sobre as preparações para a batalha, assim como suas personalidades e o alcance dos seus poderes. Conhecemos tudo em relação a essas rainhas, suas opiniões, suas culturas, sobre a ilha onde vivem, as tramas políticas por trás de todos os acontecimentos, etc. Elas são trigêmeas que foram separadas na infância e criadas por três famílias diferentes para que uma mate as outras, até restar apenas uma, que será a dona da coroa.
Essa tradição é justificada por uma crença religiosa, a qual não vemos questionamentos nem empatia pelas meninas. Elas são criadas para serem letais e vemos que o povo gosta disso, sempre apostando em que deve ganhar, na que elas acham a mais forte e inteligente.
Nesse livro repleto de magia, vemos também um pouco de romance, que nos mostra que, apesar de serem criadas com um objetivo funesto, essas meninas também podem amar, e, conhecendo-as melhor, vemos que esse é um destino cruel, o qual elas não gostariam de ter.
Este volume tem uma característica mais introdutória, já que, por se tratar de uma série, primeiramente somos apresentados ao enredo para entendê-lo mais a fundo antes de irmos a fundo nos acontecimentos mais importantes. Isso geralmente acontece em livros com sequência, e, como estou acostumada, não chega a me atrapalhar, mas sei que tem pessoas que se incomodam com esse tipo de leitura. Mais para o final da obra, começamos a ver a ação realmente acontecer, e esse exemplar acaba de um jeito que precisamos desesperadamente começar o próximo, já que ficamos cheia de perguntas na cabeça.
Com uma história inovadora, muita adrenalina e personagens maravilhosos, este título nos conquista do início ao fim, nos mostrando uma história diferente, e onde vemos que as mulheres são mais fortes que os homens, e que também possuem mais responsabilidades. Com uma crítica a sociedade que ainda vivemos embutida na leitura, ficamos em todos os momentos refletindo sobre as protagonistas e sobre tudo o que estão passando.


Fera - Brie Spangler

Dylan é diferente da maioria das pessoas de sua idade, afinal com seus apenas quinze anos já tem quase dois metros de altura e muitos pelos corporais, podendo até mesmo se passar por um adulto. E é por conta de sua aparência que ganhou um apelido nada carinhoso das pessoas de seu colégio: Fera. Mas ele odeia ter destaque no meio de todo mundo por conta de seu tamanho e queria ser apenas um garoto com uma vida normal, com uma namorada e amigos. Ele até anda com um dos mais populares da escola, JP, que é mulherengo, interesseiro e consegue manipular tudo e todos para conseguir o que quer. E Dylan nada mais é do que seu seguidor mais fiel e braço direito, ainda que continue sofrendo bullying de todo mundo.
Depois de se machucar ao cair do telhado, seu médico indica para sua mãe que ele comece uma terapia. E é lá que tudo vai mudar. Dylan conhece a garota mais bonita, encantadora, inteligente e engraçada que já viu na vida. Além de tudo, ela parece entendê-lo e gostar dele, com sua aparência de fera e tudo.
Só que Jamie também enfrenta o julgamento de muitas pessoas, afinal ela é transgênera, ou seja, foi designada com o sexo masculino ao nascer, mas se identifica com o sexo feminino. Mesmo assim ela continua vivendo sua vida e não se deixa abalar com comentários e piadinhas de mal gosto, e nem deixa de fazer tudo o que deseja só porque pode ser até mesmo perigoso. Afinal, nem todas as pessoas no mundo são evoluídas o bastante para entender que todos somos igualmente normais.
E Dylan vai começar a se questionar se ele também quer lutar contra tudo e todos, enfrentando preconceitos e qualquer outra coisa que possa surgir pelo caminho, para seguir seu coração e ser feliz com a pessoa que está ao seu lado.
Quando a Editora Seguinte divulgou que iria publicar o livro “Beast”, de Brie Spangler, bem antes de ter capa e títulos nacionais, eu já tinha ficado ansiosa pela leitura, afinal parecia uma releitura do meu conto de fadas favorito com personagens adolescentes e, o melhor de tudo, uma personagem trans. Gosto muito deste tipo de inclusão nos livros, e ainda mais nos voltados para o público jovem adulto. Fora que essa capa é simplesmente espetacular e apaixonante.
E eu posso dizer que gostei bastante do resultado final, já que essa obra retrata a juventude de uma forma bem natural, com personagens incríveis e um pano de fundo bem real. Ninguém ali é perfeito e estão todos tentando se descobrir nessa fase tão importante de nossas vidas, que é quando prestamos ainda mais atenção ao que gostamos e o que queremos ser. É quando estamos saindo da infância e quase entrando na fase adulta, quando as responsabilidades começam a ficar mais importantes e quando o amor é algo novo, que mexe com a gente e nos faz pensar.
Dylan e Jamie são personagens complexos, sinceros e reais. Eles têm sentimentos aflorados, novas sensações, estão se descobrindo e se aceitando e, de quebra, enfrentando os outros. Por motivos diferentes, cada ser humano sempre tem que enfrentar seus próprios medos, e, muitas vezes, outras pessoas que não os aceitam como são. No caso de Dylan, é sua aparência que conta. E no de Jamie é o fato de ela ser alguém diferente de como foi designada ao nascer. Mas eles são humanos e todos deveriam ser tratados iguais, porque a beleza da vida é justamente essa, absolutamente ninguém é igual a ninguém nesse mundo inteirinho.


A narrativa é intensa, realista e, muitas vezes, nos deixa chateados ou com raiva. Mas a vida também é assim, e por isso a obra é tão boa. A autora retrata temas importantes como tabu, bullying, relacionamentos abusivos, crescimento pessoal, preconceito, questionamentos internos, entre outros.
Gostei da forma como Dylan foi amadurecendo conforme conhecia Jamie melhor e também o que ela começou a representar para ele. Acho que o garoto conseguiu transmitir toda essa confusão e aceitação muito bem e no final aprovo o modo como lidou com aquilo tudo que estava vivendo e com os seus sentimentos. Mesmo que algumas vezes durante o caminho ele tenha me irritado com algumas atitudes e comentários, eu até entendo que a situação era diferente para ele, que estava aprendendo a enxergar a vida de maneira distinta do que estava acostumado.


O Escravo de Capela - Marcos DeBrito

Quando eu estava no colegial eu tive o privilégio de ler o livro Casa Grande Senzala inteirinho, com isso pude ver a escravidão além das poucas linhas que os livros de História descrevem, e ir além do lugar comum. Com este background a leitura de O Escravo de Capela, do autor Marcos DeBrito, publicado pela Faro Editorial, foi como ver a história ganhando ares fantásticos!

No Brasil Colônia, a fazenda de Capela recebe um novo lote de escravos, e entre eles Sabola, um jovem que não compreendia a língua de seus senhores e o prazer dos mesmos em fazer sofrer seus semelhantes. Depois de uma reprimenda Sabola decide que vai fugir, e conta com a ajuda de um velho escravo da fazenda. Mas nem tudo sai como o esperado, e com sua morte prematura outros forças desconhecidas pelos brasileiros vai nascer, e com ela uma lenda que vai permanecer.

DeBrito narra sua estória em terceira pessoa sob diversos pontos de vistas, ora de Sabola no início da trama, ora de algum dos filhos do dono da fazenda, ora de alguns de seus funcionários, nos permitindo assim uma visão completa e de conjunto de todos os aspectos e personagens envolvidos na narrativa. Tudo é muito bem amarrado tanto na linha do tempo, quanto nas explicações dos fatos.

A proposta do autor era criar uma estória crível, o mais próxima de uma realidade que fosse a origem da lenda do saci- pererê, utilizando todas as suas características e referências originais, e seu objetivo foi alcançado com sucesso, pois de fato encontramos todas as principais características no livro, desde a crina dos cavalos trançados, até o seu famoso cachimbo. Tudo de uma maneira natural, sem que seja necessário abrir mão da realidade.

Sabola é o nosso protagonista que veio da África como escravo, embora seja inocente não aceita viver como escravo, e nem sequer consegue compreender essa concepção de vida. Muito impulsivo ele não quer aguardar um dia sequer para alcançar a liberdade, e é extremista em suas ações para alcançar seu objetivo. Quando renasce como morto-vivo perde todos os traços de sua antiga vida, e suas ações não são decididas por sua vontade.

Akili é um antigo escravo que não sai da senzala depois de um episódio com Antônio, um dos herdeiros da fazenda. Tem uma atmosfera de mistério sob si, e parece esconder mais do que aparenta. Sua ajuda é fundamental na tentativa de fuga de Sabola, mas sua importância só explicada no fim da trama.

Inácio é o herdeiro mais jovem, médico formado em Portugal está na fazenda apenas enquanto não se transfere para Londres, onde quer estabelecer sua nova vida. É o oposto de seu irmão, e seu pensamento quanto aos escravos é diferente de todos os homens a sua volta. Assim ele é mal compreendido, e entra em conflito com o pai e o irmão constantemente. Sua sensibilidade para com a vida é ainda um pensamento novo nas terras brasileiras, e ele não possui o machismo dominante na região.

Quando comento sobre machismo, não o falo sobre o ponto de vista de colocar a mulher como sexo inferior (embora até deva ser o pensamento da época, mas ele não é explorado), mas sim do pensamento que homens devem agir de determinadas maneiras, e ter determinados pensamentos e sentimentos (falta deles), que no caso são de aplicar punições aos escravos que não agirem como esperado não os vendo como humanos mais sim como animais;  herdar o trabalho da família; aliviar suas tensões com uma escrava comprada para isso; beber e agir de modo agressivo, enfim manter o status quo da época marcada pela ignorância.

Batista é o pai dos jovens. Principal responsável pela manutenção do modo agressivo do filho mais velho, embora ame seus filhos age de modo antiquado em suas relações. Até tenta compreender os pensamentos novos de Inácio, mas quando um escravo sai da linha defende o castigo, e só não permite muitas mortes porque também geram perdas de dinheiro. É orgulhoso e prepotente, e é incapaz de acreditar no que está acontecendo na sua fazenda, e quando acredita já é tarde demais.

Antônio, o filho mais velho é aquele personagem que causa repulsa já que ele é agressivo com seu irmão mais novo, com seus funcionários, e cruel com os escravos pelo simples prazer de os ver sofrer. Em nenhum momento desperta empatia, e devo dizer que acabamos por querer seu sofrimento!


Contos dos Irmãos Grimm – Dra. Clarissa Pinkola Estés

Já fazia um tempo que eu estava namorando esta edição nacional de “Contos dos Irmãos Grimm”, publicada pela Editora Rocco, porque além de trazer os contos em suas versões originais (quando digo originais, quero dizer a versão escrita dos irmãos Grimm, pois a maioria deles já existia de forma oral), traz ilustrações simplesmente maravilhosas em cada um deles. Então, quando tive a oportunidade de tê-lo em mãos, fiquei muito feliz e logo comecei minha leitura.
Como muitos de vocês já sabem, os contos de fadas que conhecemos em versões Disney e também em livros infantis mais populares do nosso tempo, são bem mais amenas do que as versões originais dos mesmos, tanto as que foram escritas por autores famosos como os Irmãos Grimm pela primeira vez, quanto as versões que só existiam oralmente antes que eles as pusessem no papel. E a autora deste exemplar, Dra. Clarissa Pinkola Estés, resolveu apresentá-las aos leitores desta forma, mais crua e cruel.
Não posso afirmar que sou a maior fã ou uma grande entusiasta da maioria das versões dos contos encontradas neste volume, inclusive porque muitas delas me dão uma dor no peito, uma tristeza grande ou então aversão. Sei que os povos tinham costumes diferentes dos nossos e aceito isso, mas também não consigo concordar com o modo que tratavam as pessoas devido a determinadas ações ou as lições que algumas destas histórias trazem.
Por outro lado, é sempre maravilhoso poder estudar uma cultura diferente da nossa e também um período distinto. Nos faz entender um pouco a mente humana e também o desenvolvimento da sociedade ao longo dos anos. Então acho super válida a leitura desta obra, que nos mostra uma realidade bem diferente da que estamos acostumados na maior parte do tempo, sem deixar de ter sua importância, tanto para a época em que os contos foram criados e depois escritos, quanto para o agora e depois para o futuro também.
A obra reúne mais de cinquenta contos, sendo que alguns deles são bem conhecidos hoje em dia, como “Branca de Neve”, "Rapunzel", “A Gata Borralheira” (Cinderela), “João e Maria”, “Chapeuzinho Vermelho”, entre outros, e também alguns dos quais eu nunca tinha ouvido falar, como “O Campônico”, “As Três Penas”, “A Árvore Narigueira”, e vários outros. Há ainda aqueles conhecidos por mim e muitas outras pessoas, mas que não são tão populares quanto os primeiros citados, como “Rumpelstiltskin”, “As Viagens Pequeno Polegar” e “Os Músicos de Bremen”.
Nem todas as histórias possuem finais felizes, apesar de algumas terem, e muitas vezes o mocinho se dá mal, mas em diversas outras é o vilão que tem um final terrível, então há uma grande variedade de resoluções, sendo algumas até tristes e outras alegres. E também temos a oportunidade de conhecer alguns desfechos extras que ficaram de fora dos finais de obras mais populares do nosso tempo, como o real final que a Rainha Má teve em “Branca de Neve”, ou o que aconteceu de ruim com as irmãs más de “A Gata Borralheira”, e por aí vai.
O importante nestes contos é a lição de moral que deixa no final, fazendo com que o leitor reflita sobre o ponto central e também sobre algumas nuances dentro de cada história. Conseguimos tirar lições para os dias atuais, mesmo que os contos sejam bem antigos, o que é sempre bem interessante, mas também há algumas delas mais adaptáveis para a época em que foram escritos do que para agora.
A única coisa que prefiro deixar como um tipo de informação que considero importante é que, apesar de a linguagem destes contos serem simples e fáceis, com uma narrativa ágil e sem desenvolvimentos espetaculares, não os considero para crianças. Eu, por exemplo, não leria para uma, visto que há muita brutalidade em diversos desses contos, e cenas que poderiam ser interpretadas erroneamente nos dias atuais por aqueles que ainda são pequenos para entender as lições por trás de palavras e gestos tão negativos e/ou pesados.


Ninguém Nasce Herói - Eric Novello

Quando tive a oportunidade de receber a prova antecipada de “Ninguém Nasce Herói”, fiquei muito feliz, pois pela sinopse a história parecia incrível e original, já que temos o nosso Brasil em um futuro em que ele é liderado por um fundamentalista religioso. Outro fato que me levou a ficar bem empolgada com esta leitura foi o autor, Eric Novello, que é brasileiro, e que, como falei acima, a trama é passada em nosso país, trazendo um pouco de familiaridade aos leitores, mesmo com os locais que alguns de nós nunca tenhamos ido visitar ainda.
Neste volume vemos que o Brasil não é mais um país como a gente conhece, o presidente é um fundamentalista religioso denominado O Escolhido, e vivemos em uma ditadura, onde ser diferente é ruim. Ser gay é um pecado tão grande que é cabível de morte, distribuir livros é considerado rebeldia, e são banidos também as músicas e os filmes por motivos ridículos. E, para piorar tudo, existem também as milícias urbanas, incentivadas pelo governo, como a guarda branca, que oprime as minorias até mesmo com o uso de força.
É nesse cenário que conhecemos Chuvisco e a sua turma de amigos formados por Pedro, Cael, Gabi e Amanda. Eles são como uma grande família, sendo um grupo divertido e alegre, onde uns apoiam os outros. Como esses amigos querem muito acabar com a opressão e viver em um país livre, distribuem exemplares de livros proibidos pelo governo para quem passa pela praça Roosevelt, no centro de São Paulo, como forma de expressar as suas opiniões contra tudo o que se passa no Brasil.
Para completar, Chuvisco, nosso protagonista, tem catarses criativas, ou seja, a sua imaginação fica tão fértil que ele delira e interage com elementos fantásticos, como se os mesmos estivessem no nosso mundo real, e muitas vezes ele mesmo não tem controle disso. Quando vê um garoto sendo agredido pela guarda branca na rua Augusta sem ter como se defender, Chuvisco entra em uma catarse e faz o que pode para salvá-lo, como se fosse um verdadeiro super-herói, e isso não acaba tão bem, fazendo com que o nosso protagonista seja levado para o hospital.


Quando o Amor Triunfa - Giseti Marques

Este é um romance mediúnico, narrado no século XVIII em plena Revolução Francesa, que começa com a história do duque Cédric, oficial do exército francês, que era casado com uma jovem de vinte anos, de nome Geneviève Bonnet, que tinha longos cabelos castanhos claros e pequenos olhos verdes, e era uma das mais belas da corte. Estava prestes a dar à luz, sendo que, antes desta gravidez, tivera três abortos espontâneos. Infelizmente este último não foi tão diferente dos anteriores, pois, mesmo com os médicos fazendo de tudo, não conseguiram salvar ela ou o bebê. Isso ocorreu uma semana após a história que vamos acompanhar de nossa protagonista.
Voltamos então a Dijon, uma cidadezinha no interior da França, onde a baronesa Giulia Laforet, acabara de dar à luz seu terceiro filho, que nascera com problemas congênitos. Não aguentando a dor e a hemorragia, veio a falecer. Ela possuía três filhos, sendo dois meninos e uma menina, Hugo, de 12 anos, Henry que acabara de nascer, e Charlotte, de quinze anos, que é a protagonista dessa história, que vem a ser uma jovem muito sensível e bem-humorada, que ficou cuidando dos irmãos, principalmente do Henry, com muito carinho e amor.
Com o passar dos anos, apesar de Cédric ter se tornado mais fechado, também se tornou mais determinado ao apoio que dava ao povo, fazendo melhoras em sua fazenda. E fazendo com que, dentro de sua propriedade, providenciasse melhores condições para os camponeses, além de não manter escravos. Em uma de suas visitas a seus amigos, conheceu Charlotte, que já contava com seus vinte e um anos, acompanhada de seus irmãos na casa dos tios. Charlotte sempre estava com seu irmão mais novo, Henry, pois com a deficiência que ele tinha em suas pernas, tinha dificuldades em andar. E é a partir deste momento que a vida de ambos, Charlotte e Cédric, começa a se interligar e mudar.
Como podemos notar, esta obra trata-se de um romance de época unido a ensinamentos espirituais, que nos fazem refletir e entender melhor o processo da vida. É um livro que indico para quem gosta e/ou acredita no espiritismo e na encarnação, pois se não a pessoa não vai aproveitar a leitura como deveria.
Como em todo romance mediúnico, vamos encontrar dentro da história intrigas, invejas, medos, superações, determinações e consciência de que a vida não para por aqui. E aqui não é a nossa primeira e nem a última morada, pois a casa de Deus tem várias moradas. A vida segue seu curso, tanto no físico quanto no espiritual, e é lá que escolhemos nosso retorno e já aceitamos e tentamos melhorar. Esquecemos, mas combinamos que voltamos para nosso melhoramento, e para seguirmos adiante.
Me emocionou muito o jovem Henry, que ao nascer perdeu a mãe, e, mesmo a sua doença não lhe impediu de ser um espírito de muita luz. E o pouco que ficou na Terra, conseguiu transmitir apenas coisas boas e compreensão a todos que se aproximavam. Seu desencarne foi doloroso para nossos olhos, mas, para ele, foi cumprida mais uma etapa para sua evolução.
 “Tenhamos fé em Deus, minha irmã. Ele nunca deixa seus filhos à mercê da própria sorte, a não ser se procurarmos por isso”