O interesse nas histórias reais é sempre um atrativo interessante de um livro, o que dizer então da história de uma das mais famosas se não a mais famosa rede social do mundo? Curiosidades que deslumbram a imaginação de qualquer jovem que curte estar conectado às novidades da internet, e que mais do que isso, deve estar nesse momento com uma página aberta com seu perfil em uma dessas redes de relacionamento. São esses e outros motivos que tornam o livro Bilionários por Acaso – A Criação do Facebook super interessante.
Eu por exemplo fiquei fascinada com o filme inspirado no livro intitulado A REDE SOCIAL (The Social Network), em que retrata de forma emocionante toda trajetória do Facebook desde a sua criação no quarto de um alojamento estudantil em Harvard até sua discussão judicial que se arrasta até os dias de hoje. Logo após o filme me senti na obrigação de ler o livro e fiquei ainda mais fascinada com a história, pois a forma em que Ben Mezrich descreve os fatos de uma forma clara e leve e empolgante de se ler, nem parece um livro e sim um roteiro já pronto para se fazer um filme e isso faz com que você se interesse cada vez mais, e traz aquele espírito empreendedor que em outros livros é difícil de compreender pela linguagem técnica e esse passa a ideia simples de ter a ideia, acreditar nela e trabalhar duro para que a própria se concretize, essa é a ideia que Mark Zuckerberg passa para todo mundo, ele foi onde muitos não iriam, mergulhou de corpo e alma no seu projeto.
Sua trajetória é incrível desde o ensino médio onde criou Synapse Media Player que usa inteligência artificial para aprender hábitos de escuta do usuário. A Microsoft e AOL, na época, tentaram comprar o Synapse e também contratar Zuckerberg, porém, ele preferiu ingressar na Universidade Harvard em setembro de 2002.
Resumindo, esse livro vai te contar de uma visão bem próxima de Eduardo Saverin, um brasileiro estudante de Harvard, de como é estar dentro do maior negócio dos tempos e, de repente, se ver fora de tudo por uma traição. Eduardo conheceu Mark Zuckerberg na faculdade, onde ambos queriam se sobressair, criar amizades e fazer sexo. Ambos nerds, adolescentes prodígios – Mark recusara um emprego na Microsoft e Eduardo ficou conhecido no campus por ter ganhado U$ 300 mil em investimentos de risco provisionando o tempo e suas aplicações à extração de petróleo.
Conhecerão também os irmãos gêmeos Winklevoss, dois atletas de remo de quase dois metros de altura que futuramente se envolveriam numa briga judicial contra Mark por roubar a ideias deles.
Enfim, Mark enxergou que o propósito das festas, clubes e irmandades em sua universidade era a socialização em busca de amizades e principalmente sexo. Coisa que ele que não tinha desenvoltura, e essa foi a ideia: trazer esse contexto para o computador, em casa, sem precisar das festas e sociedades. Com os códigos, a interface e o design pronto ele só precisava de investimento para pagar os servidores, foi ai que Eduardo entrou como sócio do Facebook – e foi assim que tudo começou. Com uma ideia, capital, e trabalho árduo. E tudo o que eles buscavam se abriram para eles: noitadas, garotas, reconhecimento na universidade, mais como toda história de negócios, terminou em problemas, processos, ideias, traição e muito dinheiro.
Aconselho para todos, esse é um ótimo livro.
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