O Melhor Guia de Nova York – Pedro Andrade

Se você está planejando uma viagem à Nova York, ou se apenas quer conhecer um pouco mais da cidade, onde frequentar, quanto pagar, o que fazer, entre outras dicas, então O Melhor Guia de Nova York, de Pedro Andrade, é para você. Através de um papo bem descontraído com o leitor, Pedro dá dicas maravilhosas de tudo o que podemos encontrar nessa cidade que nunca dorme.
Dividido por capítulos – Mundo, Clássico, Brooklyn, Arte, Espetáculo, Jazz, Noite, Brunch, Mesa, Bar, Esportes, Compras, Barato, Romance, Gay, Solitários, Grupos, Estações, Trânsito, Hotel, Rotina, Endereços –, Pedro nos mostra Nova York para tudo quanto é gosto, condição monetária, vontade, companhia, época e intenção. O que você quiser está lá, com dicas e informações sobre cada lugar, o que deve esperar encontrar neles, quanto deve gastar, e até conta algumas experiências já vividas por ele ou algum conhecido. Esse último capítulo, ‘Endereços’ traz os endereços e telefones de todos os locais citados no resto do livro, e os sites da maioria deles também.

Outro ponto que achei muito interessante é que ele sempre coloca umas dicas diferenciadas entre uma indicação e outra, denominadas ‘Dá uma olhada’, ‘Ali do Lado’ e ‘Furada’, e conta alguns casos que vivenciou em seu passado em ‘Escuta Essa’, que eu realmente adorei!

A linguagem utilizada pelo autor é simples e a narrativa é deliciosa, daquele tipo que parece que você realmente está visitando NY com um amigo de longa data que mora lá faz um tempo e que sabe exatamente sobre tudo o que você possa imaginar – mesmo que não seja o programa preferido dele. Realmente me senti como se estivesse batendo um papo com Pedro Andrade enquanto ele ia me falando mais sobre cada canto da cidade (pena que foi só sensação e não ao vivo).

Em alguns capítulos ele vai além disso e ainda fala um pouco de história, como eram as coisas ali no passado, ou como são atualmente. No ‘Esportes’, por exemplo, que é o mais detalhado de todos, ele mais fala sobre cada esporte citado, como os americanos de maneira geral se comportam em relação a cada um deles, como são os estádios, entre outros detalhes.

Ele vai além daquela ideia fria de dizer o que tem na cidade e aonde ir, Andrade nos fala com detalhes baseados em vivências e experiências antigas, inclusive qual prato vale a pena ser degustado em algum restaurante, ou que traje vestir para não passar algum vexame, que hora chegar para não dar com a cara na porta, onde conseguir reservas, onde será tratado melhor, e até onde algumas celebridades dão as caras com maior frequência. O melhor de tudo é que ele é brasileiro, então a visão das coisas que ele tem sempre tem alguma ligação com a nossa cultura, às vezes até comparando como são as coisas aqui e lá.

Meus capítulos preferidos foram Compras e Barato, por motivos óbvios e mais em conta do que o Brasil, mas eu gostei de todos e tenho certeza de que serão muito úteis quando, enfim, eu puder visitar a cidade.

Fascinado por Nova York desde pequeno, Pedro Andrade fala um pouco do seu caso de amor pela cidade (o que com certeza logo vai contagiar o leitor), onde ele vive há mais de dez anos, apesar de sempre vir visitar o Brasil. Ele é jornalista, já viajou pelo mundo como modelo e atualmente é apresentador do Manhattan Connection, da Globo News, e ainda repórter de outros programas de rede nacional americana, um deles como âncora do The Morning Show, na emissora ABC Fusion, então dá para ver que ele realmente sabe do que está falando.

A versão impressa do livro está maravilhosa, só poderia ficar melhor mesmo se fosse capa dura, o que infelizmente não é. Adorei essa capa com a foto do Pedro em NY (ainda mais porque ele é gato, então é ótimo olhar para ela. Hahahaha), e o jogo de cores com destaque para o amarelo, que também aparece na lombada e na contracapa, que eu também curti muito a foto. O formato do livro não é o padrão, ele é quadrado e tem 20cm x 20cm e eu achei bem legal.

Por dentro é tão lindo quanto por fora, as páginas estão em papel couché (aquele estilo página de revista, só que mais grosso), recheadas de fotografias tanto da cidade quanto dos estabelecimentos que ele cita no livro. A diagramação com a fonte e o espaçamento em tamanhos ótimos para a leitura durar mais tempo sem interrupções, e em vários pontos com uma fonte em negrito e itálico para nos mostrar algumas dicas a mais, os itens também são todos destacados com título em fonte maior ou palavras com fundo colorido. Tudo realmente magnífico, daquele tipo que dá gosto de olhar.

Um detalhe que eu achei muito legal é que quase todas as fotografias encontradas nesse exemplar são de sua autoria, e muitas delas foram tiradas com o celular! E como uma amante de fotografia posso afirmar que são todas lindas e deram um charme a mais para o livro.

Concordo com o título, este realmente é o MELHOR guia de Nova York, e esta afirmativa serve para os dois casos, tanto o livro quanto o próprio autor, Pedro Andrade. Quando eu fizer essa viagem, que é um sonho de muito tempo, mas que infelizmente ainda não pude realizar, com certeza vou levar meu exemplar de O Melhor Guia de Nova York na mala comigo, não quero nem cogitar a possibilidade de esquecê-lo em casa. hahaha


Indico muito a aquisição e leitura desse exemplar maravilhoso para todas as pessoas que planejam sua viagem a Nova York, tanto para as que ainda não tiveram o prazer de visitá-la nunca, quanto para as que sempre estão indo para lá, já que tenho certeza de que algumas (ou várias mesmo) das dicas encontradas aqui vão te ajudar a aproveitar a cidade o máximo possível.

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A Quinta Testemunha – Michael Connelly

Eu já havia lido algumas resenhas dos livros de Michael Connelly, mas nunca nenhuma de suas obras. Depois de ler diversas críticas positivas, como uma que foi publicada aqui no House of Chick do seu exemplar “Reviravolta”, fiquei muito curiosa para conhecer sua forma de escrita e os personagens, enredo, etc., ou seja, fiquei louca para ler um de seus títulos o quanto antes. Depois de ler a sinopse de “A Quinta Testemunha” sabia que precisa começar por ele, e foi o que fiz assim que tive a oportunidade.
Esse livro conta a história de Mickey Haller, um excelente advogado da área criminal que com a crise imobiliária teve que passar a atuar na execução de hipotecas, na área de defesa de processos de despejo, pois ninguém estava com dinheiro para bancar um bom advogado criminal, mas todos estavam precisando de um bom advogado neste cenário caótico que o país se encontrava por conta da crise econômica, tentando ajudar pessoas que estavam prestes a perder suas moradias.
Atuando em um desses casos, Mickey acaba vendo uma de suas clientes, Lisa Trammel, ser presa sob a acusação de assassinato de um banqueiro, e, sendo ele um criminalista de coração, acaba envolvido nesta história, sendo o advogado de defesa de Lisa. A partir daí, vemos nosso protagonista voltar as suas raízes e correr para provar a inocência de sua cliente, em um caso que repercutiu na mídia nacional. Mas, para piorar as coisas, a promotora que está neste caso é uma mulher que ele nunca conseguiu vencer.
A leitura é deliciosa, rápida e fluida, e achei bem legal o fato do autor utilizar um acontecimento marcante na história dos Estados Unidos em sua narrativa, de forma que deu para muitos americanos entenderem um pouco do que passaram, já que a crise que ocorreu lá agravou bastante a situação do país.
A narrativa é feita em primeira pessoa com a visão de Mickey, o que foi bem legal já que assim acompanhamos seu ponto de vista e seus pensamentos, sendo que ele é um grande advogado de defesa e, por este motivo, é um excelente observador com uma mente que trabalha super-rápido, nos explicando tudo muito bem, de uma maneira que conseguimos entender cenários possíveis do determinado problema, além de deixar o ritmo de leitura mais gostoso e bem desenvolvido, sem cansar o leitor com detalhes chatos e desinteressantes, não ficando nem um pouco forçado.
A capa, apesar de não ser do meu estilo favorito, é bem interessante e segue o padrão de Reviravolta (livro citado no começo da resenha), mas dessa vez as cores predominantes são laranja e verde. A diagramação do exemplar está ótima, com fonte e espaçamento das palavras em um tamanho confortável para a leitura, fazendo com que a gente leia por mais tempo sem cansar a vista. Outra coisa que as pessoas gostam de saber, é que neste volume as páginas são amarelas, e por isso também ajudam na leitura.

Super recomendo esta história para todas as pessoas que gostem de uma boa narrativa policial que está acompanhada de julgamentos. Este é um livro que realmente consegue prender nossa atenção com toda sua forma estimulante de ser, instigando a gente a descobrir cada vez mais junto com nosso protagonista e nos surpreendendo a cada página, sempre com uma pegada de suspense e ação, e um final arrebatador.
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Solo – William Boyd

Desde pequena eu sempre fui fã de 007, não daquelas fanáticas, mas do tipo que gosta das coisas relacionadas à história. Adorava ver os filmes, assim como jogar os jogos de vídeo game, que tinha no Nintendo e Playstation na minha infância, e sempre me interessei bastante pelo espião de nome Bond, James Bond. Claro que, uma viciada em leituras como eu, quando descobri que existiam livros publicados aqui no Brasil sobre o 007 (deveria ter vários antes, mas nunca tinha procurado, só não sei o motivo), logo fiquei morrendo de vontade de ler, e foi o que fiz. Agora venho contar para vocês as minhas opiniões a respeito de Solo, escrito por William Boyd.
Neste volume, publicado pela editora Alfaguara, acompanhamos primeiramente o aniversário do nosso querido agente secreto em Londres, e logo ele é enviado para uma missão na África Ocidental, em um país chamado Zanzarim, que após ter sido descoberta uma grande quantidade de petróleo por lá, o país está devastado pela guerra civil.
Bond vai, então, para sua missão somente com sua incrível inteligência, astúcia, e seu treinamento, já que diferente dos filmes, ele não conta com nenhum objeto de uso muito tecnológico, que nos faz ficar querendo ser um espião. Lá sua missão é bem simples, ele deve conquistar a confiança do general Adeka, um líder rebelde que se opõe as forças governamentais e acabar com a guerra.

James então encontra uma cidade destruída, motivada pela exploração de petróleo, com inimigos dispostos a matar por bem pouco. Com um disfarce de jornalista, nosso protagonista então nos leva para uma aventura incrível e de tirar o fôlego. Claro que Bond, por ser Bond, traz o seu famoso legado para a leitura, ou seja, encontramos mulheres bonitas, carros luxuosos, bebedeiras, etc.

A narrativa é muito bem escrita, com uma linguagem simples e bem fluida, e um enredo cativante que nos prende do início ao fim. Entramos no livro junto com o personagem, desvendamos os mistérios, assim como vivemos todas as cenas eletrizantes como se estivesse acontecendo com a gente. Os personagens são complexos e adicionam muito à trama, que é cheia de ação suspense e regada a muito luxo em torno do agente secreto tão famoso.

A capa, apesar de simples, tem tudo a ver com o livro, ainda mais sendo o O de solo pintado de vermelho. Até imaginei o James Bond dali apontando uma arma. Hehehehe. A diagramação está ótima, com letras em um tamanho confortável para a leitura, assim como o espaçamento, fazendo com que a gente consiga ler por mais tempo sem cansar a vista. Outra coisa que não posso deixar de citar, já que a maioria das pessoas prefere, é que as páginas são amarelas.

Como os fãs já sabem, quem criou James Bond foi Ian Fleming, mas ele faleceu em 1964, então os detentores autorais do personagem convidaram alguns autores para criar novas histórias para o agente secreto mais famoso do mundo. William Boyd, autor de “Solo”, foi convidado há pouco tempo e nem hesitou, aceitou o desafio de escrever uma nova aventura para o personagem na hora.

Como fã de Bond desde sua adolescência, ele também fez de tudo para manter uma fidelidade na obra ao estilo do autor original, Fleming. E, diferentemente dos outros escritores que tiveram essa mesma oportunidade, Boyd preferiu ambientar sua história em 1969, pois, como ele mesmo falou, "James Bond é um homem daquela época, anos 1950 e 1960. E isso deveria ser respeitado”. Acho que ele foi muito bem sucedido em sua versão, já que adorei tudo o que li, e agora estou torcendo para que ele escreva novas histórias de Bond, porque eu com certeza vou querer ler.


Recomendo “Solo” para todas as pessoas que gostam de um bom livro, que mistura ação, suspense e um agente secreto para lá de mulherengo, que consegue nos conquistar o tempo inteiro. Para todos que já gostam de 007, não percam essa nova história feita por William Boyd, pois ela realmente vale a pena do começo ao fim. Só tenho que dar um aviso: vai ser até difícil parar de ler, até mesmo para beber água, pois a narrativa do autor é gostosa e surpreendente e nos prende de uma maneira incrível!

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As Luzes de Setembro – Trilogia da Névoa #03 – Carlos Ruiz Zafón

Como eu já havia lido os dois volumes anteriores desta série e gostado bastante, estava esperando ansiosamente para ler este terceiro livro. Isso porque gosto bastante das histórias escritas por Carlos Ruiz Zafón, já que ele consegue me prender o livro inteiro. Quem quiser ler as resenhas dos volumes anteriores, “O Príncipe da Névoa” e “O Palácio da Meia-Noite”, tem aqui no blog (é só clicar nos títulos). Agora venho contar para vocês as minhas opiniões a respeito de As Luzes de Setembro.
Quem não leu os outros livros, não se preocupe, cada volume apresenta uma história independente dos outros dois, ou seja, você não precisa ler um para ler os outros e nem precisa seguir a ordem de publicação.
Neste volume, conhecemos a história de Simone Sauvelle, uma mulher que vivia uma vida bem luxuosa com seus filhos e marido, até que seu esposo acaba falecendo e deixando várias dívidas com ela. Simone, então, pega seus filhos e deixa Paris para ir trabalhar como governanta na casa de um rico fabricante de brinquedos no litoral da Normandia.

Todos estavam bastante felizes com a mudança, já que eles são muito bem recebidos na mansão, onde o Sr. Lazarus mora sozinho com a esposa, que apesar de bem nova, sofre de uma doença que a faz ter cuidados especiais em seu quarto.
Simone tem dois filhos, Irene (nossa protagonista), que rapidamente faz amizade com Hanna, uma garota que trabalha como cozinheira; e Dorian, que fica encantado com a bela paisagem do local. Tudo estava muito perfeito até que acontecimentos macabros fazem com que as coisas fiquem mais assustadoras. As máquinas construídas pelo dono da mansão parecem ter vida, uma morte acaba acontecendo, e dizem que uma sombra maligna de uma lenda local está rodeando a mansão.

Com uma narrativa cheia de mistérios e uma linguagem simples e rápida, esse livro nos prende desde o momento em que começamos a leitura até o término, de uma forma que é quase impossível largar para ler depois, mesmo que seja para almoçar, ou algo do tipo.
Muito bem escrito e com um enredo inteligente, esta é uma história emocionante com cenas muito bem descritas que nos transportam para dentro do livro. Os personagens são cativantes, gostei muito de todos eles, já que nos conquistam, cada um de sua maneira.

A capa é simples e bem bonita e, apesar de não remeter às dos volumes anteriores desta mesma trilogia, combina quando colocada junto com elas, e cada uma tem tudo a ver com a história da obra em questão. A diagramação está perfeita, com letras e espaçamento em um tamanho bastante confortável para que a gente consiga ler por mais tempo sem cansar a vista. As páginas são amarelas, e a editora Suma de Letras fez um trabalho incrível ao trazer para a gente um livro com uma qualidade perfeita em todos os sentidos.

Recomendo este título para todas as pessoas que gostem de um bom livro, que consegue nos prender do início ao fim com sua história fascinante, aterrorizante, bem desenvolvida, descritiva, com uma linguagem rápida, fluida, simples e muito cativante. Apesar de este ser um livro voltado para o público juvenil, o indico para todas as idades, pois é uma obra incrível e merece toda atenção, já que seu enredo é super inteligente e bem escrito.
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As 30 Coisas que toda mulher de 30 deve ter e saber – Diversas Autoras

Quando a jornalista Pamela Redmond Satran publicou as 30 coisas que toda mulher de 30 deve ter e saber na revista Glamour americana, ela não imaginava que seus conselhos se tornariam um fenômeno. Chamada de “A Lista” por milhares de fãs, o guia de itens indispensáveis para mulheres contemporâneas por volta dos 30 anos ganhou uma segunda vida quando várias leitoras começaram a reenviá-la entre si por e-mail, tornando-se uma sensação no mundo virtual. Adaptada em livro, As 30 coisas que toda mulher de 30 deve ter traz “A Lista” expandida com ensaios de algumas das personalidades femininas mais interessantes do mundo, entre elas Maya Angelou, Rachel Zoe, Taylor Swift, Bobbi Brown e Padma Lakshmi.
Geralmente eu faço um resumo do livro em vez de colocar a sinopse oficial nas minhas resenhas porque acho mais legal quando quem leu dá suas visões do que aconteceu no exemplar, destacando os pontos que merecem ou precisam ser ressaltados para chamar a atenção para a obra que estamos resenhando. Dessa vez, porém, acho que eu não poderia resumi-la melhor do que a sinopse oficial, até porque esse não é um livro de ficção com uma história, então as palavras escolhidas acima estão representando perfeitamente esse título e eu não poderia fazer melhor.

A grande maioria dos livros que leio é de ficção, apesar de me aventurar também em exemplares de moda, porque gosto bastante do estilo, história, viagens, entre outros, e algumas leituras obrigatórias que não são ficção, mas que leio mais porque preciso do que por prazer. Quando “As 30 Coisas que toda mulher de 30 deve ter e saber” foi oferecido para resenha, alguma coisa nele me chamou a atenção, talvez pela capa, que apesar de simples é linda, ou pelo fato da responsável pela parceria da Suma de Letras falar que esse livro era bem divertido e eu adoro coisas assim. Então resolvi me aventurar na leitura. E não é que gostei bastante?

Nessa compilação de diversos textos escritos por mulheres de sucesso em variadas áreas (tem escritora, atriz, cantora, editora-chefe de revista, apresentadora, etc.), a lista é dividida em dois: de um lado as quinze coisas que toda mulher de 30 deve ter, e do outro as 15 coisas que toda mulher de 30 deve saber. Cada texto possui o título, que é o item do qual ela está falando, e no final há uma mini biografia contando um pouco sobre quem é a autora daquelas páginas em questão.

Ainda faltam alguns anos para eu fazer 30, mas isso não me impediu de ter vontade de lê-lo e de apreciar a leitura. Claro que eu me identifiquei com uns textos mais do que com outros, mas a leitura de maneira geral é válida. Inclusive algumas das mulheres que tiveram seus textos publicados nesse livro também não completaram seus 30 anos ainda.
Esse livro não tem o intuito de “ensinar” coisas aos leitores, ele apenas traz dicas, através de textos ótimos, muito bem escritos e sob diversos pontos de vista, que nos fazem refletir, outros nos divertem, e tudo como se estivéssemos conversando com nossas amigas mesmo.

Logo no sumário já encontramos a divisão da lista por itens, onde cada mulher fica responsável por um número de 01 a 30, então se você não tiver interesse de ler o livro inteiro, ou preferir escolher sua própria ordem de leitura, nesse espaço dá para você escolher quais assuntos ou autoras por onde começar.
Algumas dessas mulheres eu já conhecia, só pelo nome, algumas também pelo trabalho, outras nunca tinha escutado falar, mas cada uma tem algo importante a dizer e que vale a pena ser lido. Dentre as que eu já conhecia, posso citar Melissa de la Cruz, Lauren Conrad, Rachel Zoe, Portia de Rossi, entre outras.

Além de seguir a lista, também há algumas crônicas soltas que não representam nenhum dos trinta itens, mas que têm a ver com o assunto, um deles inclusive foi escrito por Taylor Swift. No final ainda encontramos frases de outras mulheres poderosas, relacionadas aos itens, incluindo Meg Cabot e Lea Michele.
Todos os textos são bem variados, cada narradora encontrou uma maneira diferente para falar sobre o item da lista que foi designado a ela, às vezes até através de ilustração, contando suas experiências e aconselhando as leitoras da melhor forma possível que encontrou para isso.

Falam de assuntos e questionamentos que todas nós já passaram ou vão passar na vida, de uma forma simples, leve e descontraída, com o intuito de nos mostrar que a felicidade está acima de tudo, basta procurarmos a nossa própria e não compararmos nossas vidas às das pessoas ao nosso redor.
Também preciso comentar o que mais gostei quando o peguei em mãos. Ao recebê-lo em casa não sabia que o livro seria tão bonito assim ao vivo, mas é. Vou colocar algumas fotos no post para vocês poderem ver com seus próprios olhos, além de explicar um pouquinho, mas ao vivo é ainda melhor.

Quando olhamos a capa, temos a impressão de que é uma agenda ou uma bolsa, e é isso mesmo que parece ao vivo. Inclusive ele tem uma abertura semelhante, onde uma aba se encaixa. O título é em dourado, deixando-o em evidência e chamando a atenção de longe. Todas as bordas, tanto da capa quanto das páginas, são arredondadas, o que não é costume nas obras publicadas por aí, e que deram um charme ainda mais bonito a esse volume.

A diagramação interna também está tão maravilhosa quanto o lado de fora. Todos os capítulos apresentam uma bolinha rosa com o número do capítulo em questão, assim como o nome da escritora daquele texto e diversos trechos que merecem destaque no mesmo tom de rosa, que eu acho lindo! Fora isso, a obra é recheada de ilustrações maravilhosas, nas cores preto e rosa, seguindo o padrão do resto do livro. A fonte e o espaçamento estão super confortáveis para uma leitura por mais tempo e as páginas são amarelas.

A narrativa é deliciosa e, mesmo sendo escrito por diversas autoras, todas elas conseguiram chamar minha atenção e passaram seu recado de maneira magnífica e muito fluida. Não há um só texto que tenha sido cansativo, e todos são bem rápidos de ler, inclusive porque são pequenos, fazendo com que a leitura do livro inteiro não se estenda mais do que algumas horas (ou menos, dependendo da sua rapidez de leitura).
“Na vida, somos todos diferentes: nossas famílias, nossas constituições físicas, nossos talentos e personalidades. Aprecie a sua maneira de ser e fique em seu tapete, sem se comparar aos outros. É que mora a felicidade.”


Recomendo a leitura para quem busca um livro agradável e que trás vários pontos importantes para pensarmos na nossa vida, independente da nossa idade. A escolha de mulheres poderosas para escrever os textos presentes nessa obra foram certeiras, porque conseguem nos inspirar ainda mais pelas suas vidas bem sucedidas, e nos deixa com vontade de crescer e lutar mais ainda para encontrarmos nossa felicidade também.
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A Queda de Gilead e A Batalha da Colina de Jericó - A Torre Negra HQ #04 e # 05 – Stephen King




Eu realmente amo as HQs do Stephen King e como acompanho a série “A Torre Negra” desde o primeiro volume lançado aqui no Brasil pela editora Suma de Letras, não pude deixar de ter o quarto e o quinto volume, que também já foram lançados. Agora, depois de ler esta brilhante história, venho contar para vocês as minhas opiniões a respeito destas obras magnificamente ilustradas e escritas.

Em “A Queda de Gilead” vemos que Steven Deschain, pai de nosso protagonista, percebe que a perigosa Toranja de Merlim foi roubada. Desconfiado de sua mulher, ele vai até o seu quarto para acusá-la de roubo, mas, para piorar sua situação, ele vê seu filho Roland todo ensanguentado junto ao corpo dela. Agora Roland deve viver com a dor de ter matado acidentalmente sua mãe, Gabriele. Quando eles vão analisar o cadáver, percebem que escondida na manga da mãe de nosso protagonista tinha um punhal de Farson, uma faca envenenada que confirma que ela havia sido coagida por Marten para matar Steven Deschain.

Agora, Steven pensa que com a morte de sua mulher, eles e seus homens vão estar seguros de novos ataques, mas ao lermos a história, percebemos que não é bem assim, e que uma série de acontecimentos vão fazer desta história uma aventura sanguinária, com bastante luta e ação.






Em “A Batalha da Colina de Jericó” nove anos se passaram desde a queda de Gilead, quando a cidade dos pistoleiros foi tomada, obrigando os moradores a irem para as terras selvagens além das fronteiras. Vemos que logo no início do livro Marten Broadcloak (ou Walter O’Dim, seu outro nome), que é o braço direito de John Farson, acaba sofrendo uma explosão infernal. Como monstros como ele simplesmente não morrem, mas, sim, viram pássaros (ou algo do tipo) para saírem voando para destruir a vida dos outros, podemos esperar mais sobre ele no decorrer da história.

Roland e os seus Ka-tet passaram esses anos todos fugindo dos mercenários de Farson, mas, assim como a terra natal dele, todo o mundo médio está à beira da destruição. Vemos que a batalha final entre as forças da luz e das trevas não pode mais ser adiada, fazendo com que a gente presencie esta batalha final, sempre cheia de ação, suspense, muito sangue, e um final arrebatador, que não é o fim.

A narrativa de Stephen King é ótima, bem fluida e consegue nos prender do começo ao fim com todo suspense, ação, batalhas, e personagens que conseguem nos encantar com suas características. O vocabulário é bastante rico, e as cenas são muito bem detalhadas com ilustrações de tirar o fôlego. A história em si é cheia de acontecimentos o tempo todo e, com isso, a leitura não fica nem um pouco chata e nem cansativa.


As capas, tanto de uma quanto da outra HQ, têm tudo a ver com o conteúdo das obras, e seguem um padrão (o mesmo encontrado nos três primeiros volumes) que faz a gente olhar para uma e saber que faz parte da mesma série das outras. Além disso, essas versões apresentam capa dura, que dá uma beleza a mais para a coleção.


E além dos miolos de ambas serem magnificamente bem ilustrados, tanto quanto as capas, com imagens super coloridas e impressas em papel couché (daqueles tipo de revista, sendo muito mais grosso), as edições são muito bem trabalhadas, dando para ver que a editora teve um trabalho incrível em trazer obras com uma qualidade superior, tanto na parte gráfica, quanto na impressão, e até mesmo na tradução. Outra coisa que achei bem legal é que o tamanho dos balões dos quadrinhos, apesar de serem pequenos, estão em um tamanho confortável para leitura, e a fonte e espaçamento utilizados também estão ótimos.


Recomendo esta história para todas as pessoas que, assim como eu, são apaixonadas por HQs, e que gostem de uma história sombria, cheia de ação, que consegue nos prender do começo ao fim com uma saga surpreendente e imprevisível.
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