Essa resenha
não apresenta nenhum tipo de spoiler,
nem dos livros anteriores, podem ler tranquilos. Quem quiser conferir as
resenhas de Elixir e Devoted, basta clicar nos títulos.
Clea
Raymond, uma jovem de 17 anos, filha de uma importante política com um renomado
cirurgião, acabou descobrindo que tem uma alma gêmea há milhares de anos, Sage,
com quem viveu diversas de suas vidas, até que algo muito trágico sempre
acontecia e eles eram separados. Ela também descobriu que há um Elixir da vida,
que dá vida eterna ao portador, que é pesquisado há tanto tempo quanto o amor
deles existe, e que pode ser o responsável por toda a desgraça que eles
passaram.
No final de Devoted
(livro anterior), alguns acontecimentos inesperados surgiram, fazendo com que o
rumo da trama mudasse totalmente e Sage e, consequentemente Clea, fossem
afetados diretamente por isso. Esse final abriu possibilidades incríveis para
True, uma pena que as autoras não souberam aproveitar nenhuma delas e tenham
escolhido um caminho estranho e solto para seguir.
Confesso que
fiquei bem decepcionada com o final dessa trilogia. O primeiro livro me
agradou, o segundo foi uma grata surpresa, e eu adorei (inclusive entrou para
os preferidos de 2012), e minhas expectativas estavam bem altas para o
fechamento dessa história, mas não sei onde as autoras queriam chegar, só sei
que tudo começou de um lugar (ainda lá em Elixir) e foi para lugar nenhum
(aqui, em True), terminando pessimamente, com tudo mal resolvido e muita coisa
sem explicação. Esse volume foi totalmente desnecessário, e, para finalizar a série
assim, era melhor que tivessem parado no segundo livro.
Esse volume
inteiro (!) girou em torno de como salvar Sage do problema que surgiu no volume
anterior, que eu não posso dizer exatamente qual é para não soltar spoilers, só
que as explicações não fizeram sentido nenhum, porque algumas coisas foram
“quebradas”, mas outras continuaram iguais, o que é totalmente sem cabimento!!
Além disso, essa questão e a solução para ela foram meio forçadas e nem
precisavam existir dessa maneira, só resultando em coisas positivas para Clea e
Sage. Ah, e esqueçam as coisas que foram ditas e explicadas nos primeiros livros, porque tudo foi esquecido e virou uma mera lembrança aqui, é como se essa fosse uma história independente.
Outra coisa
que me deixou bem triste e chateada foi a finalização que a autora deu para
Ben, meu personagem preferido desde Elixir. Ela mudou totalmente o
jeito dele de ser nas últimas páginas do livro, transformando-o num (por falta
de uma palavra melhor) monstro. Por quê? POR QUÊ?!
Agora, se
tem um personagem que eu não gostei desde o primeiro volume, que piorou no
segundo, e conseguiu ficar insuportável no terceiro, esse alguém foi Sage.
Nossa, até agora não entendo como um personagem tão chato, babaca e tudo de
ruim pode ser o par da protagonista! E ainda se dar bem em tantos momentos.
Admito que
estava desgostando tanto de tudo o que estava acontecendo (já deu para
perceber, né?!), que torci fortemente para que aquilo que eles buscassem não
desse certo, e a história desse uma virada, o que seria bem positivo para que
pelo menos a finalização fosse boa, mas, infelizmente, meu desejo não passou
disso, um desejo.
Apesar de
todos os momentos ruins que passei lendo o último volume de uma trilogia que eu
adorava tanto (sério, que decepcionante!), pelo menos posso afirmar que a
narrativa é bem fluida, e consegue prender o leitor para saber o que vai
acontecer em seguida. Além disso, existe um ou outro personagem que realmente
são legais, como Rayna, melhor amiga de Clea, Nico, personagem que foi
importante na história, e Ben (até pouco antes da finalização desse volume).
A parte
gráfica está muito bem feita. Apesar de não gostar tanto assim dessa capa,
muito menos porque é bem diferente do primeiro volume, que é a minha capa
preferida da trilogia, achei legal da parte da editora manter a original,
apesar da versão impressa não ter nenhum diferencial, como verniz localizado.
Só não curti que as lombadas de todos os três livros são diferentes, ficando
esquisito na estante. A diagramação está simples e ótima, segue o padrão do
livro anterior, com espaçamento grande e letras de tamanho confortável, além de
contar com páginas amarelas, melhor para a leitura.
Pela minha resenha vocês já devem imaginar que
eu não conseguiria recomendar a leitura desse livro nem que eu quisesse, o que
é realmente uma pena, mas posso indicar, sim, os volumes anteriores, porque
eles foram bem escritos e a história era ótima e original. Se Hilary escrever
alguma outra história vou querer ler, só espero que ela não faça a mesma coisa
que fez no final dessa.
Avaliação
Hum.... que pena.... Eu adorei as resenhas dos dois primeiros livros, tava até com vontade de lê-los, agora não quero mais... Não gosto dessas reviravoltas mirabolantes e sem nexo.
ResponderExcluirbjo bjo^^
Que bela capa hein!!
ResponderExcluirÉ muito decepcionante quando acompanhamos uma trilogia adoramos os dois primeiros volumes e não vemos a hora de ler o final e quando chega é uma decepção total?!
É muito triste!!
Acho que vou ler só os dois primeiros mesmo ;)
Beijos