Outlander #4.1: Os Tambores de Outono - Diana Gabaldon

Desde que comecei a assistir a série de televisão homônima e me viciei em Jamie Fraser, não consegui deixar de ler a série de livros, e, por esse motivo, sempre que é possível embarco em uma dessas leituras, que não são nada pequenas. Agora, depois de ter terminado a primeira parte do quarto volume, venho compartilhar com vocês tudo o que achei. Lembrando que essa é a resenha de um volume adiantado nessa série, por esse motivo pode conter spoilers dos livros anteriores.
Em “Os Tambores de Outono” vemos como Claire e Jamie Fraser estão construindo suas vidas nas colônias da América do Norte em 1767, século XVIII. Embora Claire fique muito feliz em ter reencontrado o seu amado, ela sente muita falta de sua filha, Brianna, que ficou no século XX. Com a ajuda de Jocasta Cameron, tia de Jamie e dona de uma grande propriedade, vemos que eles conseguem se firmar em um local para construírem as suas vidas e têm que aprender a viver com as diferenças deste novo lugar, já que é uma cultura totalmente distinta da que estão acostumados.
Enquanto isso, no futuro, vemos com Brianna Randall se une ao jovem professor de história Roger Wakefield (descendente do clã Mackenzie) para encontrar respostas sobre sua própria origem e saber mais sobre Jamie Fraser, o seu pai biológico que ela nunca conheceu. Com essa união, vemos que eles acabam em um relacionamento no qual um se preocupa bastante com o outro.
Em meio as buscam a respeito do passado, ambos descobrem informações sobre um incêndio que pode ter causado a morte dos pais dela, porém um não conta para o outro, já que ela tem medo de que ele a impeça de tentar ir ajudar os seus pais, e ele tem medo de contar e ela largar tudo e correr perigo para ajudar a salvá-los.
Vemos, então, uma grande aventura do jeito que Diana consegue nos contar, fazendo com que a gente não consiga parar de ler nem por um segundo. Com ação, brigas, conflitos e tudo o que se tem direito, acompanhamos a continuação dessa saga que tanto amamos, e vemos como Jamie continua cada vez mais lindo e amoroso.
O livro, como nos demais volumes, é narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Claire, o que é realmente bem legal, já que gosto de acompanhar as suas opiniões e sentimentos, que de alguma forma, me deixam ainda mais próxima da trama, principalmente por ser uma protagonista de quem eu gosto bastante. A obra também tem algumas partes narradas em terceira pessoa, que são aquelas onde a Claire não está presente, ou no futuro, onde acompanhamos mais sobre a sua filha.
Com uma linguagem rápida e fluida, essa história consegue sempre nos cativar com ótimos personagens, que nos fazem torcer por eles em todos os momentos, sendo cada um bem especial do seu jeito de ser. Gostei bastante deste exemplar e não vejo a hora de poder continuar a série e ler a sequência para saber mais sobre os protagonistas que tanto amo, como estão vivendo e o que andam fazendo.



A capa segue o padrão das demais da série, mas devo dizer que não gosto dela, pois a acho sem atrativos e até feia. A única coisa que me deixa com vontade de continuar a leitura é justamente porque eu já estou lendo desde o primeiro volume e sei que o enredo é maravilhoso, porque, se fosse contar apenas com o projeto gráfico, eu certamente não teria escolhido esses livros para ler. A diagramação do texto no miolo tem fonte grande e ótimos espaçamentos, resultando em uma sensação agradável na hora da leitura, ainda mais levando em consideração que as páginas são amarelas.
Recomendo a primeira parte de “Os Tambores de Outono” para todo mundo que acompanha a série “Outlander”, pois a obra segue o padrão de qualidade de Gabaldon e é maravilhosa. E para aqueles que gostam de histórias deliciosas, que trazem personagens incríveis e fazem com que a gente suspire em vários momentos, recomendo que inicie logo a leitura dessa série para se apaixonar também, afinal, encontramos a medida certa de vários elementos, como ação, aventura, romance, etc. Esse é um volume mais avançado da série, por este motivo, se você ainda não nenhum, não deixe de começar pelo primeiro, pois a história realmente vale a pena.
Avaliação



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