Oii, gente! Na coluna In Our Living Room de hoje vamos
conhecer um pouco mais sobre a escritora Ana Paula Seixlack, autora de “Cowabunga!”,
publicado pela Benvirá, que já foi resenhado aqui no blog. Confiram a resenha
AQUI.
SOBRE A AUTORA
Ana Paula Seixlack nasceu em Cascavel (PR). Obcecada por cinema, música e
literatura estrangeira das décadas de 1950 e 1960, inspira-se nesse universo
para compor suas personagens em narrativas e roteiros de cinema. Formou-se em
Letras e aprofundou o domínio da língua inglesa quando morou na Califórnia.
É autora de "Don’t back down from that wave" (2008) e "The
next sunset" (2011). Também escreveu os contos de "A chuva, o
parque, as flores e outras coisas" (2009).
ONDE ENCONTRÁ-LA: Site | Twitter |
Facebook | E-mail | Fan Page Cowabunga! | Skoob Cowabunga!
Qual a coisa mais
difícil no processo de escrita? E a mais fácil?
A mais fácil é
começar a riscar as primeiras descrições, situações e características dos
personagens, quando você acabou de ter uma ideia e está empolgado com ela. A
mais difícil é o que vem a seguir. Colocar sentido e coesão em tudo, perceber
que o que parecia bom no rascunho ficou péssimo na primeira tentativa. E, às
vezes, continua ruim na segunda, na terceira...
Qual é a melhor
parte de ser uma autora publicada? E a pior?
A melhor é pegar
o livro nas mãos, ficar admirando a capa, folheando... A pior é o que vem
depois. Eu, particularmente, não sei muito bem o que fazer nessa etapa. Não sei
sair por aí divulgando, então eu nem faço nada. Hehehe. Quem vai atrás disso
para mim é minha irmã marketeira.
Você acha que a
internet ajudou com os blogs literários? Eles têm ajudado as suas vendas?
Acho que sim.
Espero que sim. Mas só vou saber com certeza quando encarar o primeiro acerto
de contas.
Quais livros ou
gêneros que você lê quando tem a chance? Qual é a sua leitura obrigatória?
Não tenho um
gênero preferido. Gosto de vários tipos de leituras. Mas já tenho uma lista de
autores preferidos e costumo dar preferência a eles. Mas, claro, tudo é questão
de ocasião. Se um autor novo se aproximar, apresentar seu trabalho e me parecer
interessante, com certeza vou ter vontade de ler. Mas é que isso não costuma
acontecer frequentemente. Então acabo
sempre batendo um papo imaginário com meus amigos autores das antigas mesmo.
Como foi criar
Zimbo? Teve inspiração de algum conhecido?
O Zimbo é o meu
personagem preferido. Ele não foi inspirado em ninguém. Eu apenas queria
escrever sobre um homem bonito, carismático, com uma personalidade forte e que tivesse vivido sua juventude nos anos
sessenta. E assim ele foi nascendo. Eu gosto muito dele. Muito mesmo, então,
para mim, sempre foi prazeroso criar sua
história. É diferente quando você não vai muito com a cara de seu personagem e
ele se torna apático para você. Isso já aconteceu com outros personagens meus.
Você perde a vontade de mergulhar em sua história e desenvolvê-lo da melhor
forma possível. E quando chega nesse nível é mais fácil você desistir dele do
que tentar melhorá-lo.
Se você tivesse
que fazer tudo de novo, mudaria alguma coisa em seu livro?
Eu tive que mudar
algumas coisas na edição e cortar algumas partes, por ordem da editora. Mas se
a escolha fosse minha, pelo menos uma das partes cortadas ainda estaria no
livro.
Caso você pudesse
ser amigo de um dos seus personagens, qual seria?
Zimbo, é claro!
Seria meu amigão. E nós dois lamentaríamos juntos a falta de ondas em nossas
vidas.
O final de
Cowabunga! é bem triste. Você já sabia que Zimbo iria seguir tal caminho desde
que começou a escrever o livro, entendeu que esse seria seu destino no meio da
história, ou você descobriu que ele tomaria essa atitude só quando chegou
naquele momento?
Eu sempre soube,
porque Cowabunga! surgiu em minha mente primeiro como um conto. E eu já
escrevi direto o começo e o fim. Depois fui alargando a história para virar um
livro.
Nos conte cinco
coisas ao acaso que nós nunca saberíamos sobre você.
- Quando eu era
criança e precisava enfrentar alguma situação complicada/constrangedora com
alguém (professor, colega, diretor, amigo, vizinho...) eu ficava torcendo para
a pessoa morrer só para eu não precisar mais lidar com ela. Heheh
- Eu estudo para
concurso público (isso todos que me conhecem já sabem), o que eles não sabem é
que enquanto eu escuto as aulas, eu fico colorindo desenhos de crianças.
- Eu (ainda) não
falo francês - só formulo algumas frases bem truncadas - mas, curisoamente, eu
até consigo escrever poemas nessa língua. Quem quiser conferir, visite meu
blog. http://encoredesparoles.blogspot.com.br/. Coloquei
essa informação na categoria "coisas que nunca saberiam sobre mim"
porque a maioria das pessoas que me conhecem não sabe da existência desse blog.
- Eu adoro cantar
no Karaokê, mas como sempre tem gente em casa e eu não gosto de público, eu só
canto mentalmente. (Patético, eu sei...)
- Eu nunca tive
um horário para sentar e fazer a tarefa de casa de uma vez. Eu sempre fazia um pouquinho a cada intervalo
das novelas ou programas de TV aos quais eu assistia.
Ping-pong:
Um Personagem literário inesquecível: Huckleberry Finn
Um autor: Stephen King
Um livro: As neves do Kilimanjaro (Ernest Hemingway)
Uma paixão: cinema e música dos anos sessenta
Uma comida: pizza
Um lugar: Califórnia
Uma realização: ter conhecido os Beach Boys
Um sonho: Isso eu ainda não posso contar, senão não acontece...
HA!!!!! Como minha xará é fofa! Acho que é mal de "Ana Paula" mesmo, tbm torcia para as pessoas morrerem só pra eu não precisar enfrentá-las....ainda sofro muito disso! kkkkkkkk
ResponderExcluirAdorei a entrevista! Parabéns!
bjo bjo^^
rockanapcm1@gmail.com
https://www.facebook.com/rockanapcm/posts/670905709613903?stream_ref=10
ExcluirComo tinha lido a sua resenha sobre o livro Cowabunga, fiquei interessada em conhecer mais sobre a autora e então vim ver a entrevista, está muito bacana, eu adorei mesmo, parabéns. Mas voltando a entrevista, eu gostei muito das respostas e também das perguntas. Tipo, quando eu era mais nova, eu até pensava em escrever um livro, mas cara, não dava, eu mal escrevo uma redação direito, tenho uma preguiça extraordinária kkkkkkk E é por essa razão que admiro tanto os escritores, pois não é um trabalho nada fácil, mas é maravilhoso, pois dá a oportunidade de um leitor entrar em outro mundo através da sua história, deve ser gratificante isso *-*
ResponderExcluirA pergunta sobre o final do livro me deixou curiosa novamente, estou doida para conhecer essa história, ai meu Jesus, logo eu entro em desespero, eu quero saber o que irá acontecer com o Zimbo :c
E por fim, Pizza é vida (coraçãozinho) kkkkkkkkk
Beijos :*
Larii.rock@gmail.com
https://www.facebook.com/larii.xoxo/posts/760772763963578
ExcluirSensacional a entrevista. Muiiito divertida!
ResponderExcluirJá li Cowabunga e achei muuuuuito foda!
O final me tirou o chão.
Recomendo demais o livro..
A Ana é criativa demais, da onde vem tanta ideia?! bjsss
Adorei a entrevista e as perguntas!! Eu gosto muito de ler entrevistas para conhecer mais os autores, então sempre que eu vejo uma, leio. Mesmo que eu não conheça o autor. kkkk Isso é meio doido, mas as entrevistas me dão vontade de conhecer o livro quando eu gosto das respostas.
ResponderExcluirBeijoks
Alice Gabriella
alice-gabriella@outlook.com