Este livro é
o terceiro volume de uma trilogia chamada “Birthright”, e, por este motivo,
para mim vai ser um pouco mais difícil escrever esta resenha do que as outras.
Isso porque eu nunca havia escrito as minhas opiniões a respeito de uma obra
que fosse uma continuação (eu não escrevo muito por aqui, já que não faço parte
da equipe fixa do blog, mas sou uma amiga das meninas que está sempre visitando
e palpitando sobre todos os detalhes). Por isso, espero conseguir agradar vocês
sem dar nenhum spoiler, e também desejo poder entregar as minhas sinceras
opiniões à altura do que estão esperando.
Nos volumes
anteriores, conhecemos Anya Balanchine, uma adolescente bem jovem que já tinha
diversos compromissos e obrigações desde nova. Além disso, vimos que o mundo é
totalmente diferente do nosso, já que chocolate e café são proibidos, a comida
é racionada, a água é muito cara, e os banhos não podem ultrapassar de noventa
segundos. E como nossa protagonista é filha de Leonyd Balanchine, um grande
chefão do crime organizado, responsável pela distribuição de chocolates, armas,
entre outras coisas, ela sempre teve grandes responsabilidades.
Nos dois
primeiros volumes que compõem a história, “Todas As Coisas Que Eu Já Fiz” e "Está
No Meu Sangue", vimos como foi tão difícil para Anya quando ela acabou
perdendo os pais e a avó e, agora, teve que se juntar com um ex-inimigo,
Charles Delacroix, para inaugurar uma boate, se libertando da empresa da família,
para abrir um negócio próprio.
Quando a
boate começa a ser um enorme sucesso, nossa protagonista finalmente pensa que
está no caminho certo para a felicidade, porém nunca é bom comemorar antes do
tempo, e algo acaba mudando na vida de Anya, fazendo com que ela precise lutar
pela própria vida.
A narrativa deste
volume continua sendo rápida, fluida e bastante gostosa, com momentos tensos,
que nos fazem ficar com os olhos grudados nas páginas. Gosto bastante do fato de
a protagonista ser uma mulher, e que, apesar de ser bem jovem, tenha conseguido
passar por tantas coisas de cabeça erguida, sendo sempre uma menina forte e
batalhadora, que não se deixou abater por pouco, e defendia as suas ideias,
independente de serem certas ou proibidas.
Os
personagens desse livro são incríveis, cada um com o seu jeito de ser, nos
conquistando em todo momento e nos fazendo torcer muito por todos eles. Foi
realmente tenso acompanhar algumas cenas, já que nos apegamos tanto a
determinados personagens que sofremos junto com eles, assim como sorrimos em outros
momentos, mais felizes.
Este livro é
realmente maravilhoso. E se você gosta de ler obras distópicas, onde tudo é
diferente do que estamos acostumados e onde as pessoas tem que seguir várias
regras ou ir contra o sistema e se rebelar, este é o tipo de leitura que você
vai curtir bastante.
Sobre a
capa, eu só posso dizer que acho muito feia e sem graça e não teria tido vontade
de ler a obra se fosse por causa dela. Mas o primeiro volume tem uma capa
gracinha e depois de ter lido a sinopse e começado a trilogia, não podia mais
parar. Esta última combina com a do livro dois, mas ambas são bem diferentes do
primeiro exemplar. A letra e os espaçamentos do texto interno foram escolhas
boas para uma leitura tranquila e sem incômodos.
A história criada
pela autora é repleta de altos e baixos e a protagonista se vê em diversas
situações diferentes, sendo algumas delas bastante perigosas e tensas. Tudo
isso com uma narrativa rápida e empolgante, que consegue tirar o fôlego de
qualquer pessoa, e que nos conecta à trama a partir do momento em que abrimos
nosso exemplar para começar a leitura.
Realmente
gostei desta trilogia e espero que tenha conseguido passar para vocês tudo o
que achei desta obra sensacional que foi escrita por Gabrielle Zevin e
publicada aqui no Brasil pela Editora Rocco.
Avaliação
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