Cordilheira
é um romance escrito por Daniel Galera, que retrata a vida de uma jovem
escritora de nome Anita, que acabou de passar por um impacto muito grande em
sua vida, já que uma de suas amigas se suicidou, e para completar ela acabou de
sair de um relacionamento, já que seu agora ex-namorado não tinha os mesmos
planos que ela em relação a filhos.
Com tudo
passando em sua vida, ela resolve passar um mês em Buenos Aires, na Argentina,
para aproveitar o lançamento de seu livro. Lá ela acaba se envolvendo
romanticamente com José Holden, um escritor um pouco excêntrico, que aparece na
vida de Anita, no momento em que ela busca alguém para ajudá-la em seu desejo
de ser mãe, enxergando, então, nele, a possibilidade de isso se tornar real.
Holden anda com seu grupo de amigos, que como ele são também pessoas bem exóticas, uma vez que eles produzem um personagem e vivem a vida de acordo com ele, produzindo um livro onde as memórias, o perfil, ou seja, a vida deste personagem é contada, vivendo quase que em um mundo de fantasia.
Holden anda com seu grupo de amigos, que como ele são também pessoas bem exóticas, uma vez que eles produzem um personagem e vivem a vida de acordo com ele, produzindo um livro onde as memórias, o perfil, ou seja, a vida deste personagem é contada, vivendo quase que em um mundo de fantasia.
A narrativa
é em primeira pessoa pelo ponto de vista de nossa protagonista, o que foi bem
legal, já que assim tivemos uma imagem mais ampla de seus sentimentos, e o
autor, apesar de ser um homem, conseguiu escrever sua personagem com maestria.
Anita é uma protagonista forte, decidida, e eu diria que um pouco mimada
também, já que não aceita um não e vai à busca de tudo aquilo que deseja, mas,
principalmente, é uma mulher moderna com características encontradas específicas
e um temperamento forte.
Gostei
bastante do livro, uma vez que a narrativa consegue nos prender do início ao
fim e a trama não fica parada, fazendo com que não fique cansativo. Achei bem
interessante o que o autor escreveu sobre os personagens no núcleo da
Argentina, e gostei muito de como o rumo da história se desenvolveu.
Ainda não
havia lido nenhum livro deste autor, que além de ser brasileiro, e já ter tido
outros títulos publicados aqui no Brasil, foi muito bem aclamado pelas críticas.
E como gostei bastante desta história e de sua forma de escrever, quero muito
ler os seus outros títulos, alguns deles também publicados pela editora
Companhia das Letras.
Sobre a capa,
a achei bem interessante, a diagramação está perfeita, com letras bem espaçadas
fazendo com que a gente consiga ler por mais tempo sem cansar a vista. Além de
tudo, as páginas são amarelas e todo o trabalho está perfeito.
Recomendo
esta leitura para todas as pessoas que gostem de um livro que narra os altos e
baixos da protagonista em uma busca pela sua identidade e fuga da realidade, com
uma narrativa rápida, fácil e fluida que consegue nos prender desde a primeira
até a última frase.
Avaliação
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Eu não gostei muito da capa, mas gostei da resenha!
ResponderExcluirMorro de vontade de conhecer a Argentina, então este com certeza eu pretendo ler!
Tbm não conhecia o autor, vou pesquisar sobre ele.
Rockanapcm1@gmail.com
rock_anapcm
https://www.facebook.com/rockanapcm
Ps: gente, eu sou meio lesada, então já vou colocar todos os meus links nos comentários ta! Tenho medo de esquecer!!! rsrsrsrsrrs
bjo^^
Eu fiquei me perguntando o porquê do nome "Cordilheira" e então percebi que tem uma relação com a Argentina. Achei tão interessante a situação de um autor brasileiro escrevendo uma história ambientada em grande parte na Argentina que já por esse motivo me interessou a história. Além disso, outros elementos me chamaram a atenção, como a narrativa em primeira pessoa e a personalidade forte da protagonista. Parabéns pela avaliação física do livro, tais como tipo de página, capa e diagramação. Para quem está tendo acesso ao livro somente pela internet, é importante ter essa avaliação.
ResponderExcluirOpa! Esqueci: vanildarm@hotmail.com
ExcluirTá ai o ditado: "Não juguem o livro pela capa" rs, eu não gostei da capa (mas o nome do livro me chamou a atenção), mas li a resenha, e o livro, a historia, parece muito interessante, só não entendi o porque do nome Cordilheira, mas ai a nossa amiga Vanilda explicou que é por causa da relação com a Argentina, rs. A historia do livro parece ser bastante densa, e rica em detalhes. Em alguma resenha que eu li, tinha frase do livro, que eu achei bastante inspiradora: “Eu já havia aprendido essa lição na adolescência, mas tinha esquecido e só agora me recordava: não protestar contra a solidão. Não resistir. (…) A solidão é um estado natural. Amores mudarão essa regra ao acaso. Não há como não ser ao acaso. Respirar a vida como se não houvesse ninguém. Até que haja.” Já to amando esse livro, quero ele na minha mão já! rs
ResponderExcluirEmail para contato: Andressa_100.147@hotmail.com
“Chance Extra – Estou seguindo todas as contas no Twitter e quero mais uma chance para concorrer ao sorteio!” @AndressaPalmaS
Nunca li um livro que se passa-se na Argentina, comecei Memórias de Minhas Putas Tristes mas nem tenho certeza que se passa lá (acho que é, então se não for esquece meu comentário =P). É um ponto para me chamar a ler Cordilheira, outro ponto é a amiga que se suicidou, uma psicóloga ama personagens problemáticos e com mtos problemas então já viu. E ainda tem o fato de ela ser escritora e se relacionar com um escritor, tem coisa mais deliciosa do que ler sobre livros? Ou quem os faz?
ResponderExcluirMiquilis: Bruna Costenaro
P.s Estou seguindo todas as contas no Twitter e quero mais uma chance para concorrer ao sorteio! @BruFinland
Quão vergonhoso da minha parte é ter de admitir que conheci o autor antes de ter conhecimento sobre sua obra?
ResponderExcluirAssisti uma palestra com o Daniel na minha faculdade, era aula de Oratória e embora fossemos alunos de Direito nos foi permitido entrar na palestra do pessoal da Comunicação para que pudéssemos analisar o comportamento dele como palestrante. A verdade é que eu quase morri de vergonha. Eu, que me achava conhecedora sobre livros e tudo o mais, nada mais era do que uma reles ninguém em meio a eles, quase tão perdida quanto meus demais colegas.
A palestra em si foi interessante, o Daniel falou de tudo um pouco, até mesmo de A Cordilheira. Ele comentou sobre como as pessoas reagiam à sua protagonista, uns amavam e outros odiavam. Sempre assim, em extremos. Falou também sobre seus hábitos de escrita, estes mais reclusos do que os demais, do tipo se fechar para o mundo e escrever, escrever, escrever...
E ele falou tudo isso de um modo tão sucinto, tão acanhando, tão... recluso. Na aula seguinte, quando deveríamos fazer a dita análise sobre o perfil do palestrante, meus colegas só sabiam dizer como ele era fechado, introspectivo, tímido e até mesmo arrogante, que ele só ficava falando de seus livros e seu processo de escrita. Poucas as vezes me senti tão ofendida em nome de alguém que nem ao menos conheço. Como eles podiam não perceber o que aquele perfil demonstrava? Ele era um autor, seus sentimentos, pensamentos e opiniões são gritados no papel, eles não precisam fazer isso em uma palestra. Mas ninguém mais viu isso, além da própria professora.
Percebi, nesse dia, que as pessoas não tendem a analisar os outros além da casca e dos padrões por eles admitidos. E entendi que ao tentar me adequar aos demais, eu estava perdendo minha essência, pois eu era tão diferente quanto ele pareceu, só que eu disfarçava. Aquele foi meu último semestre, abandonei a faculdade na metade e me rendi ao meu mundo: vou para a área da editoração, vou viver a vida como a "anormal" que sou.
Ok, eu acho que fugi e muito bem fugido do ponto. A questão é que pra mim o Daniel Galera tomou uma proporção muito maior e pessoal do que qualquer livro dele que ele já tenha escrito ou vá escrever. Enfim, nunca vou conseguir falar dele ou de algum livro de seus decentemente, porque é a essa lembrança que o nome dele sempre me remete. E eu serei eternamente grata por isso.
Att.,
Eduarda Henker
equipesomaisum@gmail.com
http://blogsomaisum.blogspot.com.br
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ExcluirNão é meu estilo de literatura favorito. Mas é sim um que eu adoraria ler.
ResponderExcluirGosto de ler histórias narradas por personagens femininas escritas por um homem. Personagens desse tipo geralmente são mais fortes e tem mais garra, são corajosas e vencedoras.
O primeiro paragrafo da sua resenha me chamou a atenção porque demonstra problemas e dores a que todos podemos ser submetidos. Eu me identifiquei com a personagem porque também já tive uma amiga que cometeu suicídio. Não é fácil passar por isso, principalmente quando termina um relacionamento e o que você mais precisa é um ombro amigo.
Este é um livro que eu leria, mas não daria prioridade. Futuramente, quando estiver querendo novos livros e tiver um orçamento maior, este será um que acabarei adquirindo.
Rita Cruz
ritacruz17@gmail.com
Chance Extra – Estou seguindo todas as contas no Twitter e quero mais uma chance para concorrer ao sorteio! @RitaCruz666
O preconceito é uma coisa terrível! Eu cliquei na postagem pra ler e quando vi a capa dei uma desanimada, bem grande pra ser sincera! Sou dessas que julga pela capa, que não acredita quando o livro tem uma capa perfeita e dizem que a história é ruim, tbm não acredito quando a capa é feia mas dizem que o livro é bom! Por esse motivo vou logo te dizendo que talvez eu não acredite em tudo que você colocou na sua resenha e mesmo que acredite não vou querer ler o livro! Sob nenhuma circunstância exceto uma nova edição com direito a capa mais chamativa, preferencialmente pode mudar a diagramação do livro tbm. Mas adorei a foto do autor! Eu não pensei que ia dizer isso, mas a cia das letras parece não ter acreditado na história e aí fez essa capa. O fato é que eu não acreditei em você! Sabe, a culpa realmente não é minha, mas da capa. Cá entre nós: eu mesma podia fazer uma capa melhor!
ResponderExcluirInês Gabriela A.
gabiserelepe@hotmail.com
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ExcluirP.s Estou seguindo todas as contas no Twitter e quero mais uma chance para concorrer ao sorteio! @BruFinland.
ResponderExcluirNormalmente escritoras mulheres sabem com maestria como criar e dar vida a um personagem masculino, e adoro quando percebeo que a autora realmente criou um personagem "homem" e não um personagem "homem com cabeça de mulher", mas agora escritores que criam personagens femininas é ainda mais incrível. Precisa ser dotado de muita criatividade e ser uma pessoa sem nenhum tipo de preconceito. Me senti atraida pela premissa a onde a personagem tem que superar uma perda tão dolorosa que aocnteceu por meios não convencionais juntamente com uma separação. É MUITA dor para uma pessoa só e mesmo assim ainda caminha com um sonho ser mãe. Fiquei curiosissíma para saber se ela consegue realizar esse sonho junto ao namorado argentino.
ResponderExcluirnasproximaspaginas.blogspot.com
raah_varella@hotmail.com
Oiee!!!
ResponderExcluirNão conhecia o livro nem o autor e me interessei bastante pela historia!!
Gosto de livros que os personagens são dramáticos e intensos.O fato do cenário ser na argentina também deixa a historia muito mais interessante.Gostei da capa achei diferente.Curiosa para saber como Daniel descreve sua personagem!!
Bjus