Quando eu li
a sinopse deste livro pela primeira vez, me encantei bastante com a história e
fiquei super interessada em conhecer mais sobre esse mundo criado por Terry Pratchett,
até porque amo histórias que trazem bruxas, fadas, cães sobrenaturais, etc.
Assim que tive a oportunidade de começar esta leitura, li ferozmente e agora
venho compartilhar com vocês todas as minhas opiniões a respeito dela.
Neste volume
conhecemos a história de Tiffany Dolorida, uma menina de apenas nove anos cujo
irmão caçula foi raptado pela Rainha das Fadas. Munida de uma frigideira e da
ajuda dos Nac Mac Feegle, também conhecidos como os Pequenos Homens Livres, uma
espécie de homenzinhos azuis de cabelos vermelhos e cobertos de tatuagens, que
têm aproximadamente quinze centímetros cada um, e que adoram brigar, roubar e
beber, nossa protagonista está disposta a enfrentar grandes perigos em uma
aventura para salvar o seu irmão.
Tiffany, que
nasceu e cresceu no Giz, uma das terras do Discworld – uma coisa não muito boa
para uma bruxa, já que a terra é bem mole e frágil, e a mesma precisa de rochas
sólidas e resistentes –, quer se tornar uma bruxa, já que ela desconfia que a
sua avó, uma matriarca terrível e também amável, era uma, sendo que é um passo
que ela deseja seguir. E em vários momentos temos lembranças de nossa
protagonista que mostram como era a sua relação com a sua avó, que sempre lhe
transmitiu bastante ensinamentos, mesmo quando ela não tinha idade suficiente
para entender, e que a ajudaram a seguir em frente em toda a sua aventura.
Com este pano
de fundo, acompanhamos a jornada da menina e nos encantamos com esta história
que consegue nos prender desde o primeiro instante com uma narrativa rápida e
fluida, que consegue arrancar inúmeras risadas do leitor, já que traz inúmeras
passagens memoráveis e engraçadíssimas.
Os
personagens são incríveis, cada qual com o seu jeito de ser, encantando-nos em
todos os momentos com suas peculiaridades. Tiffany é uma protagonista incrível
e, apesar da pouca idade, é uma menina madura e metida a sabe tudo, mas que tem
uma grande responsabilidade e sabe lidar muito bem com ela.
A capa é uma
graça, mas não faz tanto um estilo que chame a minha tanta atenção de primeira.
A diagramação está bem confortável para uma leitura agradável com fonte e
espaçamentos em tamanhos ideais, e as páginas são amarelas.
Terry
Pratchett criou este universo, denominado Discworld, e dentro dele algumas
séries foram desenvolvidas separadamente, com seus próprios enredos e
protagonistas, formando um todo. No total foram mais de quarenta obras neste
mundo, muitas delas já publicadas no Brasil, mais diversas outras fora dele. A
série “Tiffany Dolorida” é composta por cinco volumes, sendo que os dois
primeiros foram publicados aqui pela Bertrand Brasil simultaneamente. “Um
Chapéu Cheio de Céu” é a continuação, que vou resenhar em breve aqui no blog.
Apesar de fazerem parte de algo maior (dentro da série “Discworld” estes são os
exemplares de número #30 e #32), elas podem ser lidas de forma independente,
pois, como comentei, são personagens e tramas diferentes.
Recomendo “Os
Pequenos Homens Livres” para todos os leitores que gostarem de uma história incrível,
que fala sobre ir atrás dos seus sonhos e ter coragem para enfrentar todos os
seus desafios, em uma trama envolvente que com certeza vai te conquistar, seja
pelos personagens ou pelo pano de fundo, já que mesmo sendo uma história
voltada para o público mais jovem, consegue agradar pessoas de todas as idades,
além de arrancar várias risadas.
Avaliação
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