Jorge é o
protagonista desta história, ele mora numa casa com um galinheiro no quintal,
onde encontrou um ovo gigante e resolveu cuidar dele. Levou-o para seu quarto
com a ajuda de um carrinho, depois sentou-se em cima do ovo, assim como as
galinhas fazem e, enquanto esperava seu novo amiguinho vir ao mundo, o menino
lia histórias para ele.
Quando
finalmente nasceu, Jorge tinha um filhote de dragão e, como um bom pai,
resolveu ensinar-lhe várias lições valiosas de sua espécie, como, por exemplo,
“Como enganar um cavaleiro”. Até que o dragão percebe que sente falta de sua
família verdadeira e vai embora. Será que o pequeno Jorge vai vê-lo novamente?
Ou seu amigo se foi para sempre?
Já comentei
inúmeras vezes aqui no blog sobre a minha admiração sobre a Editora Biruta e
não podia deixar de vir aqui mais uma vez dizer o quanto eu amo esta editora,
que é uma das melhores quando o assunto são livros infantis e infantojuvenis. E
isso não é puxa-saquismo, é o que eu realmente sinto em relação a eles, que são
todos fofos, atenciosos e trazem livros lindos de conteúdo e perfeitamente bem
trabalhados graficamente para os leitores mirins nacionais. O carinho com cada
obra é evidente assim que pegamos nosso exemplar em mãos e, desta vez, não foi
diferente.
A história é
curtinha, tem apenas trinta e duas páginas, mas nem por isso deixa de ser
completamente fofa e encantadora. Nos mostra sobre o amor entre pai e filho,
mesmo que este seja adotado e de outra espécie, e que o pai seja apenas uma
criança, e também amizade e ensina valores.
“Meu Filhote
Dragão” é o primeiro volume da série “Aventuras de Dragão”, composta de quatro
volumes, todos já publicados no Brasil. Os demais são eles, na ordem: "O
Incrível Resgate do Dragão", "O Ladrão de Dragões" e "O
Dragão e a Dupla Insuportável". Também do autor, a Biruta publicou o
título “Jerônimo Totes e Suas Estranhas Mascotes”.
Fiquei
apaixonada pelas ilustrações de M. P. Robertson, que também é o ilustrador, e virei
fã do seu traço, bem realista, cheio de detalhes e com cores muito bonitas.
Para quem não conhece seu trabalho ainda, ele é ilustrador especializado em
livros infantis desde 1988, e eu já preciso ter seus outros títulos.
A edição em
mãos é uma graça, com uma qualidade de impressão admirável, folhas em papel
couché (estilo folha de revista, porém mais grossas), cores bem fortes, fonte
do texto em tamanho confortável para a leitura. O formato é diferenciado com 24
cm x 27 cm e ainda possui orelhas, o que eu acho ótimo para não amassar as
bordas da capa.
Recomendo
esta aventura deliciosa, com personagens carismáticos e adoráveis para todos
que possuem crianças em casa, pois ao mesmo tempo em que diverte, esta história
ensina bons ensinamentos para eles, sutis, mas importantes.
Avaliação
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