Oii, gente!
Vamos falar de lançamentos? Tem vários títulos incríveis na lista da Novo
Século e da Talentos da Literatura Brasileira! Estou sem saber qual ler
primeiro. Hahaha E vocês, o que acharam?
Canção do Cuco - Frances Hardinge
Este é o
sexto livro de Frances Hardinge, sendo seu primeiro lançamento no Brasil.
Lançado na Inglaterra em 2014, Canção do cuco foi indicado pelo Guide Book 2014
como o melhor livro para o público juvenil.
Também foi escolhido como um dos 100 melhores clássicos infantis
modernos pelo jornal inglês Sunday Times e indicado para os prêmios James
Herbert e da Associação Científica Britânica, na categoria de melhor romance de
ficção, além do Prêmio Fantasia 2015.
A autora
conduz o leitor pelos caminhos sombrios trilhados pela jovem Triss Crescent
que, ao acordar após um acidente, percebe-se dentro de um pesadelo sem fim ao
constatar que algo terrivelmente errado está acontecendo com ela e com o mundo
ao seu redor. De início, sente uma fome insaciável e implacável. Depois, a
própria irmã demonstra estar apavorada com a simples presença de Triss, que,
além de tudo, chora teias de aranha.
Ao procurar
seu diário para ter alguma pista sobre o que possa ter acontecido, percebe que
as páginas foram arrancadas. Uma terrível sensação de estranheza a invade
quando ela suspeita que não é quem imaginava. Sua única saída, então, é
enfrentar um mundo hostil em busca de sua verdade e de si mesma. Antes que seja
tarde demais.
Além de
provocar arrepios nos apreciadores do gênero terror, Canção do cuco é um
romance extremamente bem-escrito, capaz de causar as mais variadas sensações no
leitor, com uma densidade que só uma autora do calibre Hardinge apresenta. Ela
demonstra essa habilidade desde o seu primeiro conto sombrio, escrito aos seis
anos. Nele, a pequena Frances conseguiu criar situações tenebrosas como um
envenenamento, um assassinato simulado e um vilão atirado de um penhasco; tudo
isso em apenas uma única página!
Pelo processo
mágico da leitura, o leitor será transportado para a Inglaterra pós-Primeira
Guerra Mundial e vivenciará, com os personagens, as dificuldades de sobreviver
em um período tão angustiante.
Canção do
cuco é, sobretudo, um livro que versa sobre as diferenças entre as pessoas,
suas identidades reais e imaginadas, sobre a autonomia e a liberdade de,
finalmente, conseguirmos ser quem realmente somos. Essa fantástica contadora de
histórias ainda manda um recado para o seu leitor: fique atento, pois nada é o
que parece ser. Nem você.
Nascida e
criada no Rio de Janeiro, Isadora Raes sempre gostou de escrever, mas nunca
imaginou que publicaria um livro. Até que resolveu fazer o que mais gostava: criar
histórias. "Comecei a postar algumas Fanfictions e a partir de então não
parei mais, sempre recebendo críticas positivas de leitoras", conta
Isadora.
Foi dessa
experiência que surgiu “Entre Corações”, seu romance de estreia, lançado pelo
selo Talentos da Literatura Brasileira. "A trama foi escrita em apenas
dois meses e todos os capítulos eram postados quase que diariamente na
plataforma, o que causou um grande burburinho entre as seguidoras",
relembra.
Na obra de
Isadora Raes, a leitora é levada a acompanhar a luta de Jonas para reerguer a
fazenda da família. Com seu jeito ousado, o rapaz acabou conquistando bons
amigos e alguns inimigos, entre eles Jack Monteiro, um poderoso fazendeiro que
domina a região com mão de ferro. A história se complica de verdade quando
Jonas esbarra na caçula da família Monteiro, a atrevida e sensual Mônica, que
tem o poder de mexer com a cabeça dos homens. Os dois, orgulhosos, entram em
conflitos que passam a permear a história, enquanto seus corações querem apenas
paz e amor.
Sobre a
autora: Isadora Raes é apaixonada por livros, histórias de aventura e enredos
românticos, principalmente os arrebatadores, cheios de paixão. Escreve desde
criança, mas acabou deixando a escrita em segundo plano quando começou a
trabalhar como professora nas escolas públicas cariocas. Além de ir ao cinema
com as amigas, ouvir música e brincar com seus sobrinhos, Isadora também gosta
de escrever romances. “Entre Corações” é sua obra de estreia.
Separada & Dividida - Clélia Gorski
Alice,
personagem central do livro “Separada & Dividida”, da jornalista Clélia
Gorski, lançado pelo selo Talentos da Literatura Brasileira, é uma assessora de
imprensa que decide dar a volta por cima em sua vida logo após o término de seu
casamento. Com a responsabilidade de cuidar de três filhos, um bebê de um mês e
duas gêmeas de cinco anos, Alice começa a reavaliar seu papel no mundo atual,
onde a mulher precisa se desdobrar em inúmeras funções, sem quebrar o salto e
se descabelar no meio da jornada diária.
Com uma
linguagem leve e divertida, a autora leva o leitor a perceber que poderia
trocar o nome Alice por Beatriz, Ana ou Daniela sem a menor interferência para
o enredo: “A história da personagem é também um pouco da minha, das amigas, das
colegas de trabalho. Frente as mil tarefas diárias – mãe, motorista,
enfermeira, profissional, gestora da casa – precisamos nos multiplicar para dar
conta de tudo. E, mesmo assim, ainda ficamos com receio de não conseguir”, diz
a jornalista Clélia Gorki.
Entretanto,
cansada de tanta sobrecarga de tarefas, Alice acaba por perceber que está
deixando de lado a sua feminilidade e começa a resgatar algumas características
próprias do seu gênero: ser mais acolhedora, por exemplo. Ela não quer ser mais
a supermulher moderna, poderosa e heroína. Alice que ser apenas uma nova
mulher.
A assessora,
então, parte para essa nova empreitada com a mesma disposição de quem passa a
vida tentando matar um leão por dia: “Longe de ser uma história que prega a
guerra entre os gêneros, o romance aborda assuntos de forma divertida para que
cada pessoa que o leia, entenda a mensagem da melhor maneira para ela”, conclui
a autora.
Sobre a
autora: Clélia Gorski nasceu na cidade paulista de Itararé e mora em São Paulo
desde 1987. Formada em Jornalismo e em Publicidade & Propaganda, acumulou
experiência como apresentadora, repórter, editora, produtora e assessora de
imprensa, com passagens pelas emissoras de televisão Record, Cultura, Gazeta e
pela Rádio Eldorado. A autora é mãe de dois filhos e apaixonada pela arte de
escrever. A obra “Separada & Dividida” é sua estreia na literatura.
Mais do que
um roteiro de viagem cruzando a Patagônia, “21 Dias nos Confins do Mundo”,
lançado pelo selo Talentos da Literatura Brasileira, do Grupo Editorial Novo
Século, é um livro de ficção baseado em fatos reais vivenciados por Henry
Jenné. O escritor leva o leitor a acompanhá-lo
por uma jornada fantástica, atravessando desertos e cruzando montanhas, lagos,
glaciares, estreitos de mar e ilhas sem fim. Em várias paradas, é possível
conhecer nos pequenos povoados da região os descendentes dos povos ancestrais
da Terra do Fogo.
“Desde
criança fui fascinado por mapas. Por volta dos 8 anos, passei a me interessar
pelo extremo sul da América. Passava horas estudando um pequeno e velho mapa
que ganhei do meu avô, olhando com atenção cada pedaço de terra naquela longa
faixa de terra que apontava em direção ao Polo Sul”, escreve Henry Jenné em seu
site.
Seu sonho
acabou se realizando depois de 30 anos, quando Jenné resolveu abdicar da
carreira de administrador para dedicar-se integralmente a um outro projeto
almejado: ser escritor em tempo integral.
“21 Dias nos
Confins do Mundo” é o primeiro fruto dessa nova fase. Com um belo arranjo entre
realidade e ficção, o livro costura fatos históricos e curiosos, induzindo o
leitor a se lançar na emocionante aventura que é se descobrir no mundo.
Rebirth: os novos Titãs - Bianca Landim
A autora Bianca
Landim deu vida aos personagens do livro em 2008, depois de uma viagem à
Grécia. Ganharam retoques anos depois, quando foi a vez de o Egito ser
visitado. A última etapa da jornada foi a Índia, onde viajou de trem por oito
dias. O resultado está em “Rebirth: os novos titãs”, recém publicado pelo selo
Talentos da Literatura Brasileira, da Novo Século Editora.
No livro,
quatro crianças foram postas nos caminhos imortais dos deuses do Olimpo e,
delas, uma nova geração de titãs surgiu, mostrando-se incrivelmente mais
poderosa que os primeiros – derrotados por Zeus e seus irmãos –, e até mesmo
que os próprios deuses!
Missões lhes
foram atribuídas e mundos imortais foram conhecidos, dando-lhes sabedoria,
poderes e novos aliados. Acima de tudo isso, o amor único foi alcançado e suas
origens, desvendadas, fazendo dos titãs uma nova ordem no Olimpo, com Zeus e os
outros deuses, conhecidos como os Doze Olimpianos.
Em seu
primeiro livro “Theo: o primeiro nome da morte”, lançado pelo selo Talentos da
Literatura Brasileira da Novo Século Editora, o mineiro Gabriel Aragão narra a
vida um jovem comum sob a ótica do protagonista e do narrador.
Na trama
Theo descobre o amor, é cercado de amigos e enfrenta das maiores banalidades
aos mais complexos conflitos e ritos da passagem para a vida adulta. Possui,
porém, uma alma voraz, movida a ódio e sedenta por justiça. Essa sede o leva a
ser policial. Ele conhece, então, a vida nua e crua, aprende a relativizar
certo e errado e tem que confrontar seus valores.
Desiludido,
deixou a vida levar-lhe ao Direito. Já advogado, em um meio corrupto e
ardiloso, conviveu com todos os tipos de pressão, deixando seus ímpetos muito
mais perigosos; o extremo da violência e da razão disputando uma só alma.
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