A Casa das Marés – Jojo Moyes

Desde que li o primeiro livro desta autora, "Em Busca de Abrigo" (clique no título para ler a resenha), há alguns meses, me encantei pela sua escrita e me apaixonei pelos seus personagens, fazendo com que eu me tornasse uma nova fã, o que consequentemente me deixou ansiosa para devorar outras de suas obras. Desde lá, venho tentando decidir o que ler em seguida dela, que já teve sete títulos publicados aqui no Brasil de um total de treze (com o quatorze quase sendo lançado lá fora também), então, quando tive a oportunidade de começar “A Casa das Marés” (que já havia sido publicado no país alguns anos antes, mas com outra capa e que infelizmente eu não havia lido), não pensei nem duas vezes e logo dei início a esta nova história.
Neste exemplar voltamos para a década de cinquenta em uma cidade litorânea chamada Merham, onde é cheia de regras sociais bem rígidas. É neste cenário que conhecemos a respeitável família Holden, uma família que durante a segunda guerra mundial acolheu a Lottie Swift, uma jovem que ama viver neste local, diferentemente de Célia, a filha legítima do casal, que não vê a hora de ultrapassar os limites desta cidade litorânea e ter uma vida cheia de aventuras.
Elas viviam uma vida normal e pacata até que um excêntrico grupo de artistas se mudou para Arcádia, a velha mansão art déco que foi construída de frente para o mar, e as meninas não resistem a esta tentação e se aproxima deles, mudando totalmente o rumo de suas vidas, já que isso desencadeia uma série de acontecimentos em uma cidade bem rígida, o que foge do padrão e causa choque em seus moradores.
Agora, quase cinquenta anos depois, no início do século vinte e um, uma londrina de nome Daisy, que é decoradora de interiores, é chamada para restaurar a casa, trazendo intensas emoções e fortes lembranças sobre o passado.
O livro é narrado em terceira pessoa, alternando a visão dos diferentes personagens, o que foi bem legal, já que assim conseguimos ter uma perspectiva mais ampla de tudo o que se passa nesta cidade e dos acontecimentos. Gosto bastante da narrativa da autora, que consegue ser leve e agradável, e nos prende com a trama, que é cheia de emoções, em um equilíbrio perfeito, onde encontramos amor, perdas, encontros, desencontros, passado, presente, etc.
A capa é muito bonita e segue o novo padrão gráfico ilustrado que a Bertrand Brasil está usando para as obras da autora que eles já tinham publicado anos atrás. Agora só falta “Baía de Esperança” chegar às livrarias para o trio lançado pela editora ficar combinando na estante, o que deve acontecer ainda em setembro (ou no máximo em outubro). O texto interno está bem diagramado, com fonte em um tamanho confortável para uma leitura duradoura, assim como os espaçamentos. As folhas são amarelas, o que nossa vista agradece.
Uma curiosidade bastante interessante é que “A Casa das Marés”, “Foreign Fruit” no original, ganhou o prêmio de Melhor Romance do Ano pela Romantic Novelists’ Association em 2003 e foi a segunda obra literária publicada pela escritora.
Este é daquele tipo de livro que consegue nos prender com uma história incrível e personagens maravilhosos, além de um enredo cativante, que mistura o passado e o presente em uma narrativa rápida e fluida. Realmente recomendo este volume para todas as pessoas que gostarem deste estilo de leitura.
Avaliação



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Um comentário:

  1. Não fazia ideia que a Jojo Moyes tinha tantos livros publicados, tô XÓ
    O que eu li foi "A Garota Qué Você Deixou Para Trás" e já tava ansiosa por mais, agora sinto que preciso ler todos os que ela lançou *-*
    Parabéns pela resenha, beijo, beijo ^^

    oreflexoinvoluntario.blogspot.com

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