Em “Em Busca
de Abrigo” conhecemos três gerações da família Ballantyne, sendo a avó, a mãe e
a filha que são, respectivamente, Joy, Kate e Sabine. Na história, vemos que
Kate está passando por uma crise em seu relacionamento, e, para isso não afetar
Sabine, ela a manda para a casa da avó para ficar um tempo com ela, até que as
coisas em sua vida se resolvam. Só que Sabine nunca falou tanto com a avó e
morar com ela é mais difícil do que poderia imaginar, já que em sua casa é
cheio de regras, onde a garota não pode comer fora de hora, não pode fazer
barulho, os cachorros não podem subir na cama, entre outras coisas que Sabine não
estava acostumada.
Este volume
retrata a dificuldade de relacionando dessas personagens incríveis e como mudam
bastante as opiniões e pensamentos de três gerações da mesma família. É um
livro sobre traição, perdão, relacionamentos, etc. Como esta trama trabalha com
o ponto de vista destas três personagens, cada hora conseguimos nos identificar
mais com cada uma delas e suas opiniões, e entender mais os motivos de suas
atitudes. Foi bem bacana o fato de que a autora voltou no tempo muitas vezes
para conseguir nos explicar melhor determinadas situações.
O livro não
conta somente com a história dessas três protagonistas vivendo entre si e tendo
que, cada uma, conseguir se adaptar à visão da outra, tentando se entender e
entender a próxima, mas traz também histórias de outros personagens presentes na
obra, o que foi bem legal, já que assim a autora conseguiu enriquecer mais a
trama, que influencia no enredo principal, entrelaçando tudo de uma maneira
super gostosa.
Eu ainda não
havia lido nenhum livro de Jojo Moyes, mas já havia escutado diversas pessoas
falando realmente muito bem dela, assim como lido várias resenhas positivas a
respeito de suas obras. Claro que resolvi que gostaria de ler um de seus
títulos e, por isso, escolhi começar por “Em busca de Abrigo”, já que ele foi
seu livro de estreia e agora foi republicado pela editora Bertrand Brasil.
A leitura
não é daquele tipo bem rápido, já que, apesar de bastante fluida, a história no
início segue um ritmo mais calmo, mas, depois do meio para o final, ganha
bastante agilidade, encontrando um ritmo incrível. O livro acaba prendendo a
gente do começo ao fim com uma história leve e descontraída, que consegue fazer
com que a gente sinta diversos tipos de sentimentos o tempo todo. O final foi
incrível e gostei bastante de como a escritora finalizou esta história.
A capa desta
reedição é simplesmente linda! Segue um padrão mais parecido com os outros
exemplares de Jojo publicados no Brasil e é muito fofa, eu a olho e fico cheia
de vontade de conhecer o conteúdo. A diagramação interna é simples e tem uma
florzinha ilustrada em preto e branco no início de cada capítulo, a fonte e os espaçamentos
são confortáveis e as páginas são amarelas.
A Bertrand
Brasil vai trazer os outros dois livros, que também já tinham sido
anteriormente publicados por eles, “A Casa das Marés”, ganhador do prêmio RNA
em 2003, e “Baía de Esperança”, com este novo projeto gráfico. E não vejo a
hora de tê-los também em minha estante. Mas confesso que, destes três, a capa
de “Em Busca de Abrigo” é a minha preferida, principalmente por conta do jogo
de cores presentes nela.
Sabe aquelas
autoras que tem a capacidade de escrever uma excelente história, que consegue
despertar diversos tipos de sentimentos na gente? Jojo Moyes é assim e ainda acaba
fazendo com que a gente reflita bastante sobre nossa vida, e sobre como é
importante tentarmos aceitar os outros, mesmo tendo sentimentos e pensamentos
diferentes dos nossos. Este é um livro que aborda sobre a difícil convivência
de três gerações da mesma família, nos trazendo uma história leve e gostosa, que
com certeza vai te agradar bastante.
Avaliação
Eu queria ler este livro mais pela capa mesmo, não tinha lido nenhuma resenha ainda, mas depois de ler esta, me interessei mais ainda pelo livro a história parece ser ótima, e fiquei ansiosa para ler.
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