Desde que
fiquei sabendo sobre este livro, ele me chamou bastante atenção, pois o título
é bem diferente e quando li a sinopse fiquei com muita curiosidade para saber
mais sobre a história. Então, assim que me foi possível, comecei este volume e
agora venho compartilhar com vocês as minhas opiniões a respeito dele.
“O Garoto
Quase Atropelado” fala de um garoto que acabou de sofrer um grande trauma, já
que acabou perdendo o seu único amigo. Por este motivo, ele se torna uma pessoa
reclusa, que não quer sair de seu quarto com medo da vida em uma forte
depressão. Sua psicóloga fala para ele escrever em um diário, como forma de
ajudar os seus dias, para ver como se sai. E é assim que conhecemos cada vez
mais sobre sua vida.
Tentando
enfrentar o passado e sair da depressão, o dia a dia de nosso protagonista acaba
mudando completamente quando ele quase é atropelado por uma linda menina de cabelo
de raposa. Agora, o garoto faz novos amigos, já que acaba conhecendo a menina
que quase o atropelou, o James Dean Não-tão-bonito e a Menina do Cabelo Roxo,
que não se importam com o seu jeito calado de ser, e o apoiam, ajudando
bastante esse menino, que mesmo tão jovem já passou por muita coisa na vida, e
esses pesos são muito difíceis de carregar.
É com este pano
de fundo que conhecemos uma história arrebatadora, que consegue nos prender
desde o momento em que abrimos a primeira página, através de personagens
incríveis, que nos ensinam bastante e nos mostram, de uma forma envolvente e
surpreendente, como podemos ser ajudados com amor: amor de amigo, de mãe, de
irmão, todos os tipos de amor.
A narrativa
é ágil e flui maravilhosamente bem, e a trama aborda vários temas importantes,
não somente a depressão, mas também diversos outros que enfrentamos nos dias de
hoje, como abuso, bullying, luto, suicídio, entre outros, todos eles com
bastante sensibilidade, e de forma leve, sem deixar a trama pesada, e nos
prendendo com suas palavras incríveis que nos fazem refletir em todos os
momentos.
A Faro
Editorial realmente acertou, mais uma vez, com seu projeto gráfico de modo
geral. A capa é um primor! Gostei muito dela porque é fofa e colorida e fico
tentada a ler a obra só por causa dela. A folha de guarda é azul com pequenas
ilustrações de bicicletas, corações, notas musicais e estrelas, que também
estão presentes no miolo do livro, assim como outros desenhos. A diagramação é
bem confortável para uma leitura fácil e agradável e as páginas são amarelas.
Tem uma folha com um pedido peculiar no final, que eu achei bacana e diferente,
mas, infelizmente, não tive coragem de fazer.
Esse é
daquele estilo de livro que consegue despertar diversos tipos de sentimentos no
leitor, já que traz uma trama repleta de emoções, com personagens muito bem
construídos e uma narrativa vibrante, que nos faz refletir e nos deixa aflitos,
querendo entrar no nosso exemplar para poder ajudá-los. Vários temas são
retratados nesta história, sendo questões até mesmo mais pesadas, mas todas elas
são retratadas com uma certa leveza, despertando o sentimento na gente em todo
o momento. “O Garoto Quase Atropelado” com certeza é uma obra que vai fazer
você se apaixonar pelos personagens e pela narrativa, que traz um pano de fundo
incrível, exatamente como aconteceu comigo.
Avaliação
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