Querubins - A Sentença da Espada - Martha Ricas

Desde que vi a capa deste livro pela primeira vez, fiquei super encantada e querendo saber mais sobre a história. Então, assim que li a sinopse me apaixonei pelo que li, e vi que era escrito pela brasileiríssima Martha Ricas. Então, assim que tive a oportunidade de começar esta obra, me deliciei com sua trama, e agora venho compartilhar as minhas opiniões.
Este livro conta a história de dois tempos, um deles no Século V a. C e o outro no século XIX d. C. O primeiro se passa na aldeia celta em Kernev, onde grupos de druidas realizam rituais, nos quais são oferecidas pessoas como sacrifícios humanos para chamada “mãe”, uma entidade demoníaca que se apresenta como uma bela donzela, que os druidas falam ser a força divina que governa a vila, mas na verdade é um ser demoníaco que se alimenta das mortes ali oferecidas. Chaya, uma querubim guerreira, é enviada a Terra para poder viver entre os humanos do vilarejo e tentar livrar eles desse mal que está abatendo a vila, além de ajudar as pessoas a se prepararem para uma guerra que está por vir.
Já na outra época conhecemos Mary Grace, uma dama londrina que se formou na academia de Belas Artes e que vai passar um tempo com os seus avós em Bath para fugir um pouco do tumulto da cidade. Neste processo, ela acaba tendo diversas descobertas, inclusive de um novo dom, que vai ajudá-la bastante na guerra que está chegando. Ela também conhece Anton, um jovem de uma família influente que passa bastante tempo com nossa protagonista e desperta diversos tipos de sentimentos na mesma. E é ele que entrega um livro para Mary, e a pede para ler o conteúdo e assinar o seu nome no final, o que muda totalmente a vida da jovem donzela.
Vocês devem estar se perguntando o que estas histórias têm em comum? Elas se entrelaçam de uma forma bem natural na trama, já que ambas estão interligadas e uma batalha antiga é retornada para que uma linhagem celeste desapareça.
A narrativa é rápida, fluida e bastante gostosa e contamos com a visão de Chaya e Mary, nossas protagonistas que são fortes e determinadas, e cada uma com o seu jeito de ser nos conquista na obra inteira. Até mesmo a Mary se mostra em toda a leitura uma mulher forte e aos poucos se torna tão guerreira quanto a Chaya.
Gostei bastante de como a autora construiu a história, já que ela consegue nos envolver com um enredo repleto de mistérios, revelações, guerras, personagens maravilhosos, etc. O final é daquele tipo que não nos deixa desgrudar os olhos das páginas e faz com que fiquemos torcendo por uma continuação.
Martha Ricas é paulistana e sempre adorou a arte, seja em composições, diários, ilustrações ou histórias. Cursou letras na faculdade e hoje leciona inglês e português, e adora escrever, já que considera este ato uma expressão artística.
A capa é bem bonita e chama a minha atenção facilmente. O miolo é bem diagramado e a fonte e espaçamentos são bem confortáveis para a leitura, além de contar com páginas amarelas, o que é sempre algo positivo.
Recomendo este volume para todas as pessoas que, assim como eu, gostam de uma boa história, que consegue nos conquistar do início ao fim com uma trama rica, recheada de mistérios, ação, guerra, sangue, mas também com uma pitada de amor e sentimentos. Além disso, os personagens são incríveis e nossas protagonistas nos conquistam em todos os momentos.
Avaliação



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