Eu ainda não
tinha lido nenhum livro desta autora, mas como conheço várias pessoas que já
leram, inclusive minha irmã, pedi a prova deste volume para conhecer um pouco
sobre a escrita que tantos elogiam, e também porque a premissa da história me
pareceu incrível e fiquei com bastante vontade de ler.
Em Tabuleiro
dos Deuses, de Richelle Mead, vimos que anos atrás o mundo todo foi afetado por
um vírus chamado Mefistófeles, que matou metade da população mundial e que, por
conta deste caos, a RANU, República da América do Norte Unida, com sua
tecnologia avançada, conseguiu desenvolver uma vacina para acabar com o vírus.
Agora, esses
cidadãos que restaram passaram por diversas mudanças. Entre elas, são proibidas
de adorar um Deus, para que assim o mundo seja mantido em paz, e, por isso, a
população é constantemente supervisionada pelo governo, apenas a “Igreja da
humanidade” era permitida, pois ela não adorava ninguém, apenas discutia
assuntos do cotidiano, etc. Para vigiar as pessoas que possam tentar burlar as
regras existe a “Divisão de investigação de cultos e seitas” fechando grupos
que não cumprem as normas da sociedade, pois esses grupos são considerados uma
ameaça à soberania do Estado.
Justin March
é um investigador de religiões que trabalhava na República da América do Norte Unida
(RANU) fechando esses grupos não licenciados, mas algo aconteceu e fez com que
ele fosse expulso do país e exilado no Panamá por quatro anos. Agora, como
começaram a surgir diversas mortes que parecem estar ligadas a seitas
clandestinas, Justin é convidado a voltar para tentar descobrir o que está
acontecendo, pois alguns acreditam que ele é o único que pode desvendar esse
mistério.
Neste volume
também conhecemos Mae Koskinen, que faz parte da elite do serviço militar do
país, mas que após se envolver em uma briga, é enviada para servir de guarda-costas
para Justin nesta sua missão. É com este plano de fundo que passamos a conhecer
o livro, se encantar com a história e investigar junto de nosso protagonista,
fazendo com que a gente não consiga parar de ler, já que a narrativa mistura
deuses, crimes, manipulações genéticas, um país totalmente pós-apocalíptico,
sendo uma distopia de tirar o fôlego.
Essa
história criada por Mead apresenta muitos termos que, por não serem tão
convencionais para nós, leitores, acabam nos confundindo. Eu, por exemplo,
precisava procurar o glossário para lembrar o que era o que toda hora, então
fico contente que a Editora Paralela tenha mandado essa lista de nomes com
explicações para me ajudar a entender, me situar, e não me deixar totalmente
perdida.
Apesar de
ser legal a criação de um mundo com coisas totalmente novas, acho que ficou
meio confuso e cansativo, não permitindo que eu conseguisse ler rapidamente e
até me enjoando no meio de tanta explicação, sendo que algumas nem mesmo
traziam boas respostas para o que buscamos.
A capa, pelo
que pude ver pela prova (ainda não tive o livro finalizado em mãos), está muito
linda e faz com que eu fique com vontade de ler só de olhar. A diagramação, que
ainda deve ficar um pouco diferente do que a do exemplar que está comigo, já
está com um tamanho de letra super confortável para leitura e as palavras estão
com um ótimo espaçamento, acho que isso com certeza deve ser mantido.
Gostei
bastante da história, que conta com uma narrativa em terceira pessoa, o que faz
com que a gente consiga entender tudo de uma maneira geral, e achei bem
interessante como a Richelle criou este novo mundo. Como este é um livro voltado
para o público adulto, algumas cenas e palavras são um pouco mais fortes.
Só acho que,
por possuir uma narrativa tão lenta e arrastada, os vários pontos positivos
criados pela autora acabaram ficando para segundo plano. Ou seja, eu gostei
muito da história, mas acho que a escritora pecou no desenvolvimento da mesma, porém,
acredito que Richelle Mead consiga dar a volta por cima e o próximo volume tem
potencial para melhorar muito, então com certeza vou continuar acompanhando a
série.
Recomendo este
exemplar para todo mundo que goste de uma boa história, bem complexa e com teor
bem investigativo, que consegue prender a gente do início ao fim com
personagens cativantes, mas tenham em mente que a leitura não flui muito bem, o
que pode acabar incomodando algumas pessoas.
Avaliação
Oh Deus! Mais um livro da Mead que quero muito ler! Sou fã da da série AV e quero ler tudo desta autora! rsrsrsrrs
ResponderExcluirUma pena que a narrativa seja arrastada, acredito que por este ser o primeiro livro, a autora consiga desenvolver melhor o segundo, mas vou lê-lo com certeza!
Parabéns pela resenha! bjo bjo^^
Ana Paula
rockanapcm1@gmail.com
https://www.facebook.com/rockanapcm?ref=tn_tn
mn
https://www.facebook.com/rockanapcm/posts/641752795862528?stream_ref=10
ExcluirCapa linda, premissa bacana, parece ser um livro muito bacana, mas nao vou ler esse pois nao gosto da escrita dessa autora ela arrasta muito na escrita, li apenas o primeiro de Av e faz 2 anos q estou tentando ler o segundo e nao consigo por causa da escrita, uma pena pois adorei a o primeiro, mas nao lei por causa da escrita mesmo :/ qm sabe um dia... o filme de Av vou assistir! Kkk
ResponderExcluirfabricio-fenix2010@hotmail.com
Esse vai ser o próximo livro que eu vou ler, porque além de amar o tema, eu absolutamente amo a Richelle Mead, e assim que eu vi esse livro, já fiquei louca! E gostei de saber que esse livro é contado na terceira pessoa, porque a leitura flui ainda mais! Tomara que eu goste e coloque esse ao lado de Academia de Vampiros!
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