Semana Especial Aconteceu Naquele Verão – Resenha Parte 02

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Durante a semana de 06 a 10 de fevereiro de 2017, a Intrínseca convidou alguns blogs parceiros para uma semana especial sobre o livro “Aconteceu Naquele Verão”, e nós participamos. Este é o último post, mas vocês podem ler todos os anteriores CLICANDO AQUI! :D
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“Aconteceu Naquele Verão” é uma antologia de contos organizada por Stephanie Perkins, que reúne doze histórias de doze escritores diferentes, com tramas vivenciadas no verão por protagonistas jovens adultos. No início desta semana, mais precisamente no dia seis de fevereiro de 2017, postei o início desta resenha, onde comentei um pouco sobre o livro e sobre os seis primeiros contos. E vocês podem conferir CLICANDO AQUI. Para a resenha não ficar muito extensa, dividi a mesma em duas, e agora vou comentar um pouco sobre os seis últimos contos e sobre o exemplar de maneira geral.
Na primeira parte vocês puderam notar que não curti tanto assim os contos iniciais da obra, mas fico contente por ter persistido com a leitura, porque no final adorei o livro e algumas das histórias são realmente maravilhosas.
Desta vez, vou começar falando do sétimo conto, “Inércia”, de Veronica Roth, que foi um dos meus preferidos dentre os doze. Nesta história, vamos conhecer Claire e Matt, dois adolescentes que eram melhores amigos até que uma briga os afastou alguns meses atrás. Só que Matt sofre um acidente, e, por conta de um avanço tecnológico, pode escolher reviver algumas lembranças com alguém querido. Ele escolhe Claire e eles passam por momentos intensos e conversas francas, mudando suas vidas. Amei muito esse conto. E vocês podem conferir um pouquinho mais sobre ele no post “Semana Especial Aconteceu Naquele Verão – Contos Preferidos”, que publiquei neste especial (clique no título para ser redirecionado).


Em seguida somos apresentados a “O Amor é o Último Recurso”, de Jon Skovron, uma história que eu adorei! Aqui conhecemos Lena e Arlo, ela trabalha no mesmo resort há alguns verões e é membro de extrema importância na equipe. Enquanto ele conseguiu um emprego de verão este ano no mesmo local. A atração começa a surgir entre os dois, mas nenhum deles acredita muito no amor. Com planos mirabolantes para unir outros casais e muita diversão, eles começam a se aproximar. Será que os planos que eles têm para juntar os outros vão dar certo? E eles, vão conseguir se acertar no fim? Para saber, basta ler. Essa é uma história bem divertida que eu adorei acompanhar, inclusive porque o narrador (que é revelado no final) é ótimo e tem uns comentários que deixam tudo ainda melhor.



O nono conto, “Boa sorte e Adeus”, de Brandy Colbert, é legal, mas acho que faltou algo para me encantar de verdade. Aqui conhecemos Rashida, uma adolescente que precisa lidar com a despedida de sua prima, que também é sua melhor amiga, e está indo morar com a namorada em outro estado. Com um passado doloroso e tendo somente Audrey com quem contar de verdade, ela fica bem chateada com sua ida. Mas, na festa de despedida, acaba conhecendo alguém que também tem um passado ruim, e começa a pensar um pouco diferente. Quem gosta de história com um tom mais melancólico pode curtir mais essa história do que eu.




Na reta final da obra, conhecemos “Nova Atração”, de Cassandra Clare. E até agora ainda não tenho certeza absoluta do que achei deste conto. Eu gostei dele, mas não tanto assim. E fiquei na dúvida se dava 3 ou 4 casinhas na minha nota de avaliação final, porque na verdade eu queria dar 3.5, mas arredondei para cima porque acho que foi melhor do que outras que eu dei três. Aqui conhecemos Lulu, uma garota que sempre viveu em um parque de diversões itinerante, porque seu pai comanda um. Até que ele desaparece, indo embora após deixar apenas um bilhete frio e enigmático, e deixando-a aos cuidados de um tio esquisito, que também fica no comando do parque. Depois que algumas mudanças radicais são feitas no local, ela percebe que algo está muito errado e conta com a ajuda do filho de criação dele, assim como do demônio que mantém o parque “vivo”. Tem algumas reviravoltas e um pouco de romance, e eu até que gostei da leitura.



O penúltimo é “Mil Maneiras de Tudo Isso Dar Errado”, de Jennifer E. Smith, meu segundo conto preferido do livro. Eu realmente fiquei apaixonada por esta história, que traz como protagonista Annie, uma garota que trabalha numa colônia de férias, sendo monitora de crianças. Ela gosta de Griffin há muito tempo, mas nunca tinha tido coragem de convidá-lo para sair. Até que o encontra num dia que está completamente bagunçada, mas decide arriscar mesmo assim para não deixar passar a chance, que a faria se arrepender depois. Quando marcam encontros, no entanto, sempre tem algo para atrapalhá-los, então eles precisam se virar para aproveitar o tempo juntos de outras formas. Há uma revelação da parte dele que acaba mudando algumas coisas entre os dois – para melhor. Quem quiser saber um pouco mais sobre essa trama, que é sensível, fofa e divertida, com personagens carismáticos e um final de fazer suspirar, pode ler AQUI, no post que fiz sobre meus contos favoritos.


Para finalizar o exemplar, conhecemos “O Mapa das Pequenas Coisas”, de Lev Grossman, e somos apresentados a Mark, um garoto meio solitário que está preso em algum tipo de anormalidade do tempo, já que ele acorda todo dia na mesma data, 04 de agosto. Todas as pessoas agem da mesma forma, e tudo acontece exatamente igual ao dia anterior, que era o mesmo dia, mas ninguém mais além dele parece perceber isso. Até que ele avista Margaret, uma garota que não estava ali nos demais dias em que ele estava, mas sabe exatamente o que vai acontecer em seguida. Por isso, fala com ela e percebe que não está sozinho afinal. Só que nem por isso ele terá facilidade em se aproximar dela, porque a mesma esconde um segredo que não vai conseguir revelar com facilidade. Eu adoro histórias relacionadas a coisas do tempo, como viagem no tempo, pessoas presas em uma data, etc. Porém, eu esperava que este conto tivesse uma exploração melhor nessa área, o que não aconteceu de fato, e acabou me decepcionando um pouco. Mas tenho certeza de que vai encantar a maior parte das pessoas que o lerem, e ainda é um forte candidato a ser o preferido delas. Porém comigo não funcionou assim, porque acho que faltou algo, além de ter achado bem triste e eu não me dou tão bem com histórias tão tristes assim. Quem gosta de enredos bem construídos em poucas páginas que contém algo para nos levar às lágrimas facilmente, vai gostar deste.



A edição impressa publicada pela Intrínseca está uma graça, a começar pela capa original que foi mantida e adaptada para o nosso idioma. E eu a amo, principalmente porque cada um daqueles casais ali apresentados na ilustração representa um dos casais dos doze contos contidos neste exemplar. Depois de ler, confira quem é quem, já que você pode identificá-los pelas suas roupas ou ações, e isso é fantástico. Além do mais, a diagramação interna está bem confortável para uma leitura fácil e agradável, o que é ótimo.
Como vocês puderam reparar nesta resenha e na parte um, onde falei dos primeiros contos (caso não tenha conferido ainda, CLIQUE AQUI), eu gostei muito desta obra e gostaria de indicar para todo mundo que se interesse por histórias curtas. E também para os que não ligam tanto assim, já que cada autor conseguiu construir uma trama completa, mesmo em poucas páginas, que valem a pena ser lidas. Além do mais, há histórias para todos os gostos, tem aquelas mais românticas, outras mais divertidas e ainda aqueles que com certeza vão te fazer chorar (ou pelo menos sentir vontade), e muito mais. Então leiam “Aconteceu Naquele Verão” e mergulhem nessas deliciosas tramas calorosas.
Avaliação



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