Ao contrário do que muita gente
pode pensar ou fazer quando escolho meus livros espirituais não os escolho
apenas pelas suas sinopses ou temas, existem muitos momentos que eles saltam a
minha frente como se fossem convites nada sutis para leitura. Quando me deparei
com O 12º Planeta - Livro I das Crônicas da Terra, do autor Zecharia Sitchin,
da editora Madras, eu sabia que tratava-se de um livro comentado, mas não sabia
a dimensão do que tinha a minha frente quando ele foi um destes convites
diretos.
Sitchin apresenta em seu livro as
origens da humanidade através de dados da arqueologia, mitologia e textos
antigos, traçando um paralelo do envolvimento extraterrestre nestas
civilizações. A primeira informação que salta é o elo perdido, ou seja, como surgiu
o homo sapiens ("homem sábio"), que varreu o Homem de Neandertal da
face da Terra. Não existiam motivos factuais para o homem dar este salto
evolutivo de forma tão rápida, salvo se uma interferência externa tivesse
ocorrido.
As línguas acadiana, babilônica e
assíria são bastante exploradas em busca dos reais significados das palavras
usadas por estes povos antigos que trazem a luz não só seus significados como
sobre o que eles se referiam. A civilização que o autor mais explorou foi a suméria,
que muito antes de Gregos e Romanos, e até babilônios desenvolveu de forma
profunda a medicina, agricultura, conhecimento têxtil e etc.
Com os sumérios de base a
mitologia de diversos agrupamentos posteriores foram explorados, e deuses
arianos, hititas, hurritas, canaanitas, egípcios e amoritas são trazidos a luz
dos fatos para explicar diversos acontecimentos terrestres e também de nossa galáxia.
Um destes fatos é a influência do 12º planeta, segundo Sitchin este planeta
chamado de Marduk colidiu em determinado momento com Tiamat, desta implosão
surgiu a Terra, e Kingu o satélite de Marduk virou a nossa Lua. Esta história é
conhecida na mitologia suméria como épico da Criação.
Uma vez que a Terra se formou
habitantes deste 12º planeta vieram povoar e explorar nosso planeta, e estes são
chamados de Nefilins. A partir dos diversos achados arqueológicos da suméria
não resta dúvida de suas capacidades de voar e a tecnologia que estes tinham.
Seus subalternos são conhecidos como Anunnakis, e faziam o trabalho braçal
executando tarefas.
Existe um número considerável de provas
físicas de imagens e escritas (o livro está repleto de imagens e ilustrações de
artefatos e pinturas da época) sobre estes seres vindos do céu que mais tarde
foram colocados como deuses, ganhando nomes, rostos e características.
O livro tem como desfecho a
exploração do famoso dilúvio (que consta também na Bíblia- alias a Bíblia é
bastante utilizada no livro, o autor diz que os relatos nela encontrados são
versões das histórias ocorridas na Suméria) que culminou com a saída de boa
parte destas civilizações do espaço na Terra, já que a Terra não tinha mais condições
de vida para estes seres que cederam espaço para os homens.
Todas as informações são muito
bem exploradas, com muitas provas, detalhes e deixando muito pouco espaço para
dúvida. Estas características fazem com que o livro seja denso e nem sempre de
fácil leitura, visto que o volume de informações é muito grande. A velocidade
de leitura não é rápida mas vale cada página.
Zecharia Sitchin reconstrói as
raízes da Terra que ficaram perdidas nas areias do tempo e com elas informações
sobre nossas origens que vieram das estrelas. Não só não estamos sozinhos como
somos parte deste todo que vibra pelo espaço. As crônicas da Terra ainda conta
com mais um volume, onde parece que o autor trabalha a civilização egípcia.
Leitura obrigatória para quem quer saber sobre o mundo que vive, simples assim!
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