Contos de Fadas em Quadrinhos – Chris Duffy

Eu não me recordo se já cheguei a comentar antes aqui no blog, mas sou apaixonada por contos de fadas! Antes eu só gostava das versões bonitinhas, adaptações e coisas fofas da Disney, mas hoje também busco os contos originais e me interesso até por aquelas versões menos graciosas, mas confesso que são mesmo as bonitinhas que mais me agradam.
Então, é claro que quando vi que a Galera Record iria publicar um livro com não apenas um conto de fadas, mas vários deles, e, melhor ainda, em quadrinhos (!), é óbvio que eu nem pensei duas vezes antes de solicitá-lo para resenha. E não é que o exemplar conseguiu me deixar ainda mais apaixonada do que eu pensava poder?
Esta antologia reúne dezessete contos de fadas encantadores, adaptados e ilustrados por profissionais incríveis, cada qual com seu estilo de traço e cores, e maneira de contar a história. Algo que eu achei bem legal é que, na página que cada um começa, há uma notinha de rodapé dizendo de qual conto original aquele que será apresentado foi adaptado, então quem quiser conhecer a outra versão pode procurar para descobrir quais são as diferenças e as semelhanças.



Chris Duffy, editor e organizador desta obra, fez uma ótima escolha de autores, ilustradores e histórias, tornando-a indispensável para todos os amantes de contos de fadas. Aqui, encontramos contos bem famosos, como João e Maria, O Gato de Botas, Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve e Rapunzel (entre outros) e alguns que eu nunca tinha ouvido falar/lido sobre, como Mingau Doce, O Menino que desenhava Gatos, Baba Yaga ou A História sem Fim de Azolino, e outros.

Eu curti bastante conhecer todos os artistas e suas ilustrações, principalmente por serem tão diferentes entre si, trazendo um ar ainda mais bonito para o exemplar. E com certeza vou sair procurando mais trabalhos de cada um deles. Mas é claro que eu tenho os meus preferidos, que são: Gigi D.G. (Chapeuzinho Vermelho), Ramona Fradon (O Príncipe e a Tartaruga), Brett Helquist (Rumpelstiltskin) e Karl Kerschl (Os Músicos de Bremen), sendo que este último foi o conjunto que eu mais gostei!

Ao final dos contos, terminando o livro, o próprio Chris Duffy escreveu um pequeno texto sobre a edição, falando de como foi o processo de seleção de contos de fadas (ele leu o maior número que conseguiu em dois meses!), e que existiam muitas opções, principalmente levando em conta não apenas nomes tão habituais como os dos Irmãos Grimm ou Charles Perrault, mas, sim, misturando versões deles com outros folclóricos não europeus. E o mais bacana é que tentaram manter um equilíbrio entre heróis e heroínas. Então dá para ver que o trabalho foi muito bem feito e executado para nos trazer um livro tão gostoso e com ótimas histórias.

A obra impressa está linda (seria perfeita se fosse em capa dura), bem colorida e com uma qualidade de impressão e pigmentação realmente muito boa em cada uma das páginas, mesmo com todos estes tipos diferentes de pintura. As folhas são em papel couché (estilo folha de revista, só que mais grossa), e as tipografias dos textos mudam de acordo com o conto, muitas delas seguindo o tema da historinha, e o tamanho e espaçamento de cada um deles ficou confortável para uma leitura fácil. Amei a capa e ela passa totalmente a ideia do conteúdo do livro.

Recomendo bastante “Conto de Fadas em Quadrinhos” para todo e qualquer leitor que ama contos de fadas, para aqueles que apenas se interessam por eles, para quem tem crianças em casa e para jovens, adultos e idosos que adoram histórias adoráveis e fofas!

Avaliação



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