Em “A Morte
de Sarai”, passamos a conhecer um pouco mais sobre Sarai, uma típica garota americana,
que sonha em terminar a escola e conseguir uma bolsa de estudos em uma boa
faculdade, mas que vê sua vida e seus planos tomarem um rumo completamente
diferente quando sua mãe resolve levá-la, com apenas quatorze anos, para morar
em um cartel de drogas no México para viver ao lado de Javier, um poderoso
traficante de drogas e de mulheres.
Sua mãe,
depois de um tempo, morre, e ela se vê sozinha neste mundo que a transformou em
uma garota mais forte. E, apesar de não sofrer maus tratos, ela convive
diariamente com meninas que não tiveram esta mesma sorte, fazendo com que nossa
protagonista tenha como meta de vida fugir deste lugar no meio do deserto, onde
a prendem. Quando ela vê um americano que apareceu na base para negociar com
Javier, vê sua chance de fugir e, mesmo sem saber nada sobre este cara de nome
Victor, ela se arrisca mesmo assim, com a esperança de sair daquele local, se
escondendo no carro dele.
O que Sarai
não poderia esperar é que Victor é um assassino cruel, que trabalha para uma
ordem secreta, e que logo no início não a mata somente para utilizá-la como moeda
de troca. Mas aos poucos a convivência com ela o faz mudar de ideia e o homem
começa tendo sentimentos que não consegue controlar, e agora quer protegê-la das
diversas situações bem arriscadas pelas quais passam, já que eles se metem em
muitas confusões.
Quando li a
sinopse deste livro, fiquei bastante interessada nesta obra, que me parecia trazer
uma história bem diferente e ao mesmo tempo bastante intrigante, duas
características que me atraem fortemente. Portanto, assim que a oportunidade
surgiu, comecei esta leitura, e agora venho compartilhar com vocês as minhas
opiniões a respeito desta obra escrita por J. A. Redmerski e publicada aqui no
Brasil pela Suma de Letras.
Este título
é narrado em primeira pessoa, alternando o ponto de vista entre os
protagonistas Sarai e Victor, o que achei muito bom, já que assim dá para o
leitor conhecer melhor os pensamentos e sentimentos de cada um deles, mergulhando
na trama criada pela autora de uma forma mais ampla.
A narrativa de
Redmerski é rápida e fluida, e a história construída por ela é cheia de
adrenalina, tensão e ainda conta com muita ação. Esta junção de elementos consegue
nos prender o tempo inteiro. Além disso, este é daquele tipo de exemplar que
tem início meio e fim, e, que apesar de ser um volume com continuação, tem uma
“conclusão” para a trama. Os personagens são incríveis e bem construídos, nos
conquistando cada vez mais em todas as páginas.
A capa original
foi mantida e ela é bem legal. A edição impressa ainda conta com uma textura
diferente, meio áspera. A diagramação é simples, mas com qualidade. A fonte do
texto não é muito grande, mas não atrapalha em nada minha leitura, já os
espaçamentos são bem confortáveis para nossa vista.
A série, que
em português ganhou o título de “Na Companhia dos Assassinos”, já possui quatro
título publicados lá fora (dois de 2013 e dois de 2014), e o quinto tem
previsão de lançamento para este ano ainda. No Brasil a continuação, que também
já teve sua capa divulgada, deve chegar às livrarias ainda em 2015,
provavelmente em julho, e ainda não temos informações sobre os próximos
volumes, mas não devem demorar também.
A história construída
por J. A. Redmerski é cheia de ação e aventuras, e nos mostra sobre uma menina
que viveu anos de sua existência em um cativeiro, dentro de um cartel de drogas,
já que a sua vida mudou completamente por conta de sua mãe que era uma viciada
e a levou para morar neste novo local, que a mudou completamente. Este é
daquele tipo de livro, que contém suspense, ação, drama e uma pitada de
erotismo. Se você ainda não leu “A Morte de Sarai”, vá correndo garantir o seu
exemplar o quanto antes.
Avaliação
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