Ellen Branford
é uma advogada de Manhattan que está prestes a se casar com Hayden Croft, um
homem bom e bonito, que está prestes a conquistar um importante cargo político.
Tudo está indo muito bem, até que ela perde uma das pessoas mais queridas e
importantes de sua vida, alguém que amava muito: sua avó, Ruth.
O último
desejo de sua avó, que lhe disse logo antes de morrer, foi pedir que entregasse
uma carta a uma pessoa, que ela acabou descobrindo ser um ex-namorado de sua
avó, Chet Cummings, de quando ainda era bem jovem e morava em Beacon, no Maine.
Então, para
realizar seu pedido, Ellen resolve ir pessoalmente entregar a carta em mãos e
parte em uma viagem sozinha para Beacon. Com tudo planejado e acreditando que
não vai demorar mais do que um dia no lugar, a advogada acaba passando por um
contratempo inesperado: quase se afoga no mar, mas no último instante é salva
por um homem de nome Roy, a quem ela resolve agradecer dando-lhe um beijo
daqueles, que por acaso vai parar no jornal da cidade, transformando-a em celebridade
instantânea local, não que ela estivesse gostando de toda esta nova atenção.
Acreditando
que encontrar Chet seria fácil, Ellen percebe que estava enganada e, enquanto
segue na busca por ele, ela acaba descobrindo muitas coisas a respeito do
passado de sua avó das quais não tinha a mínima noção. Só que, quanto mais
tempo ela passa na cidadezinha, mais ela sabe sobre a vida de sua avó quando
jovem, e começa a se acostumar com o clima acolhedor do local, Ellen começa a
pensar sobre sua própria vida e no que ela gostaria de ter para si. E, agora,
todo o futuro que estava planejado pode nunca mais vir a se realizar.
Gostei muito
da protagonista e de como ela é decidida. A autora soube dar voz à Ellen de
forma bem natural, fazendo com que o leitor tenha muita facilidade de se
identificar com ela e com seus sentimentos, entender o que deseja, o que está
mudando, o que e como as coisas que ela descobre a afetam, compreender suas
dúvidas e certezas, e como ela vai começando a aceitar que nada mais é como
antes. Tudo isso apresentado de forma sutil e interessante.
As duas
pontas masculinas deste triângulo amoroso me conquistaram e, mesmo sabendo com
qual dos dois ela ficaria no final (estas coisas acabam sendo meio óbvias, não
que isso seja negativo), não consegui escolher um deles por conta própria e
ambos dividiram meu coração em partes iguais.
Curti
bastante que nenhum dos dois personagens masculinos tenha se tornado um babaca
ou cafajeste em algum momento, o que ocorre com grande parte dos livros,
geralmente com o pretendente que não vai ficar com a protagonista no fim, já
que eles quase sempre revelam um lado obscuro que antes estava escondido. Não,
aqui ambos são maduros e o não escolhido sabe como terminar um relacionamento
bem, mesmo que não tenha acontecido uma briga entre os dois ou algo do tipo,
apenas entende que, para ela, os sentimentos mudaram e agora há uma nova pessoa
em sua vida e não há nada que se possa fazer com relação a isso.
Esta obra é
um chick-lit, gênero que eu adoro, e traz uma história encantadora com
personagens incríveis, mas não é engraçado, característica presente em muitos
títulos do estilo, não que isso atrapalhe em nada, porque a leitura é muito
agradável.
Todo o clima
da obra é muito bom e contagiante, de um jeito bem tranquilo. Isso acontece
devido a ambientação, já que a história se passa numa cidadezinha do interior,
onde as pessoas se conhecem e não há muita coisa acontecendo. A narrativa é mais
lenta, sem muitos acontecimentos de tirar o fôlego, e bem descritiva, o que
combina bastante com o clima do livro e a proposta criada pela autora.
Adorei o
pano de fundo da história, e ver que Ellen estava descobrindo mais coisas do
passado interessante de sua avó. Achei muito fofa, e também triste, a história
de amor da senhora tão adorada por nossa personagem principal. E, junto com a
protagonista, criei expectativas em alguns momentos e fiquei frustrada quando
as coisas não saiam como o esperado, o que me fez sentir ainda mais próxima da
história como um todo.
Eu gosto
bastante desta capa (MUITO mais do que a original!), mas acho que ela teria
ficado ainda mais bonita se não tivesse o rosto daquela moça ali (e olha que eu
geralmente gosto de capas com fotografias), e também adoro o título, que tem
tudo a ver com a história, mesmo que não pareça inicialmente, e vocês poderão
entender depois de ler. A versão impressa está com a textura soft touch
(aveludada) e acho que combinou perfeitamente com a capa, porque está dando a
impressão de se tratar de um quadro de giz.
A
diagramação está muito bem feita, com fonte e espaçamento em tamanhos ideais
para uma leitura mais confortável. A única coisa que eu não curto muito são os
diálogos entre aspas em vez de travessões, que eu acho que fica melhor, tanto
visualmente quanto para a leitura em si. Também preferia que os capítulos, além
de títulos, tivessem números. E adoro o fato das páginas serem amarelas.
Na capa diz
que este livro é indicado para quem curte os romances de Nicholas Sparks, mas
não concordo, já que este autor tem uma característica muito mais dramática do
que é presente na obra de Simses.
Recomendo a
leitura de “O Irresistível Café de Cupcakes” para todos os leitores que adoram
um bom romance, leve e descontraído, com personagens extremamente cativantes,
passagens bem reflexivas, momentos divertidos e muito amor.
Avaliação
Romances sempre bem vindos. E descobertas sobre o passando, ainda mais de algum parente querido incentiva meu detetive. Só eu que achei esse nome fofo demais? Nossa, deve ser todo lindo esse livro.
ResponderExcluirfro_thielly@hotmail.com
@tindaciana
diario-empoeirado.tumblr.com
Esse livro está sempre tão baratinho no site da Saraiva que vou comprar ! Se não gostar muito, é fácil .. jogo no LivraLivro !
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