Quando li a
sinopse deste volume, achei bastante interessante a história. Além disso, eu já
havia lido outros livros dessa mesma autora, e me apaixonado pelo seu tipo de
narrativa, que consegue nos prender em todos os momentos. Por este motivo,
quando vi que a Record iria lançar um novo exemplar de Gayle, não pude de
deixar de colocar na minha lista de leituras que precisava realizar. E, logo
que me foi possível, comecei este título. Agora, venho compartilhar tudo o que
achei desta obra.
Em
"Quando Eu Parti" conhecemos a história de Maribeth Klein, uma mulher
de quarenta e quatro anos que tem uma vida bastante sobrecarregada, isso tudo
porque ela concilia seu trabalho atarefadíssimo, junto com o marido e dois
filhos gêmeos superativos. Então ela mal percebe que está tendo um ataque cardíaco
quando isso acontece.
Depois de
uma complicação inesperada no procedimento cirúrgico, nossa protagonista começa
a refletir sobre a sua vida, revendo seu casamento, família e trabalho. E
quando ela percebe que está sendo considerada um fardo dentro de casa pelos
seus filhos e marido, por estar se recuperando e com algumas restrições, resolve
tomar uma atitude para mudar toda a sua vida.
Maribeth,
então, sai de casa sem falar de seu paradeiro para ninguém de sua família,
mudando de cidade, e alterando, inclusive, seu nome e endereço, para se
recuperar e tentar se reencontrar. Nessa nova cidade, ela acaba vivendo uma
nova vida, tem um novo relacionamento, etc.
O livro é
bem interessante, apesar de não conseguir entender muito as motivações da
protagonista para decisões tão radicais, e do motivo de ela ter criado uma nova
vida esquecendo-se dos filhos. Esquecer-se do marido até dá para entender e
tal, mas dos filhos? Isso me incomodou bastante durante a leitura. Acho que esse
fato acabou sendo bem decepcionante para mim, fazendo com que eu não
conseguisse criar nenhum laço de simpatia com a personagem, o que,
consequentemente, fez com que eu não curtisse tanto assim a leitura.
Narrado em
terceira pessoa com o ponto de vista de nossa protagonista, temos a descrição
dos seus sentimentos e ações de forma mais ampla, nos mostrando tudo o que
estava acontecendo ao seu redor. O livro tem uma narrativa rápida e fluida, e
consegue nos conquistar com os personagens secundários, que dão um show à parte,
e, para mim, foram a melhor parte do livro. Maribeth não me conquistou, e eu
realmente achei que ela não parecia uma mulher madura, nem que tinha quarenta e
quatro anos.
Em alguns
momentos da história temos flashbacks do passado da personagem principal, o que
nos ajuda a entender um pouco mais sobre tudo o que passou. E o final, para
mim, não foi dos melhores, já que nos deixa com uma grande dúvida. Achei bem
fraco.
A capa
original foi mantida e não posso dizer que a adorei, porque é sem graça e não
chama a minha atenção. O texto do miolo está bem diagramado com uma fonte em
tamanho bom e espaçamentos agradáveis para uma leitura fácil.
Recomendo
este livro para todas as pessoas que gostam de Gayle Forman, e, apesar de não
ter sido o meu livro preferido dela, e não ter gostado de vários pontos durante
a história, achei a narrativa válida, assim como o pano de fundo desta obra,
que acabou fazendo com que a gente reflita sobre alguns assuntos, nos dando a
chance de conhecer outras perspectivas. A leitura é leve e fluida, trazendo
personagens secundários incríveis, e sendo prazerosa.
Avaliação
Estou doida pra ler esse livro, curto muito a escrita da Gayle Forman, parece ser bem emocionante e cada resenha que leio dele me deixa ainda mais curiosa em conferi essa história.
ResponderExcluirBruna!
ResponderExcluirGosto também da autora, ela sempre traz temas fortes e questionáveis aos enredos de seus livros.
Deveria mesmo ter abordado melhor o fato da protagonista ter abandonado até os filhos para se arriscar em uma nova vida, com nova identidade, etc...
E já que o final não foi dos melhores, talvez seja uma leitura a ser feita na posteridade.
Obrigada por visitar o blog, adoro!
Desejo uma semana de luz e paz!
“A dúvida é o princípio da sabedoria.” (Aristóteles)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
TOP Comentarista de JANEIRO dos nacionais, livros + BRINDES e 3 ganhadores, participem!
Gayle Forman... O único livro dela que gostei do início ao fim foi o que há de estranho em mim. Os outros eu gostei do meio p o final, as últimas dez páginas... mas mesmo assim li 6 livros dessa autora. kkkkkk e com certeza vou ler esse também. Não sei o que acontece... Gostei da resenha.
ResponderExcluirO único livro da Gayle Forman que li foi Se eu ficar, eu achei legalzinho, mas não me deu vontade de ler a continuação, aí eu fico na dúvida se quero ou nao ler... hahahah
ResponderExcluirMas acho que quando surge a dúvida o melhor é dar uma chance, afinal não tenho nada a perder ;)
Eu já ouvi falar da autora, mas nunca tinha visto esse livro. Tem uma premissa bem interessante e gostei por se tratar de uma personagem já madura, a maioria dos livros que leio são infanto-juvenis, que têm como protagonistas adolescentes ou jovens. Amei a resenha.
ResponderExcluirBeijos.