Depois de
decidir que estava na hora de ter uma esposa, definir um projeto para encontrar
a mulher ideal, e mudar tudo quando o amor bateu à sua porta e ele se apaixonou
por Rosie, alguém completamente diferente do que esperava, Don finalmente está
mais feliz do que nunca.
Agora, com
quarenta e um anos, e casado com a mulher mais perfeita do mundo de acordo com
a sua visão, Don se muda para Nova York. Juntos, eles vão começar uma nova
vida, mais leve, menos complexa e com muitas tentativas – várias delas
sucedidas – de fazer as coisas de maneira mais espontânea, sem programar ou padronizá-las.
É claro que este ainda é um caminho árduo para ele, mas Don não vai desistir,
afinal também deseja manter Rosie feliz e amada.
Até que tudo
muda completamente: Rosie lhe conta que eles têm “um motivo para comemorar”,
que Don não consegue enxergar da mesma maneira que ela, afinal irá mudar todo o
sistema de sua mente e também a vida a dois, que ele conhece tão bem e gosta do
jeito que está.
É claro que
ele, como já era de se esperar, corre atrás de informações e respostas para
poder fazer tudo da melhor maneira possível, mas às vezes os protocolos
tradicionais e conselhos de pessoas de fora podem acabam complicando tudo ainda
mais. As mentiras começam a surgir, formando um emaranhado de farsas e
fingimentos, que poderão afetar mais do que o esperado a vida de Don e também a
de Rosie e de outras pessoas que eles conhecem. E o risco é alto, afinal ele
pode ser deportado, perder sua credibilidade profissional, ser processado e, o
pior de tudo, perder para sempre a pessoa mais importante de sua vida, Rosie.
Como Don vai
sair desta rede de mentiras e se safar do pior? Será que o relacionamento do
casal vai durar e ficar ainda mais forte do que nunca ou será que tudo o que
viveram vai cair por água abaixo, restando apenas uma vaga lembrança?
O primeiro
volume desta duologia, “O Projeto Rosie”, foi publicado em 2013 aqui no Brasil
e, quando li, gostei bastante da história e, principalmente, do protagonista.
Tem resenha do exemplar aqui no blog e vocês podem conferir minhas opiniões
clicando no título. Então, quando vi que uma nova trama acompanhando este
personagem carismático seria publicada, fiquei bastante empolgada e louca para
lê-la. E foi o que fiz assim que a peguei em minhas mãos.
É uma
leitura gostosa, leve, descontraída e divertida. Don é um protagonista
maravilhoso e me peguei rindo em diversos momentos com ele. Adoro o seu jeito
de ser, principalmente porque ele acaba tendo um lado mais inocente e adorável.
Realmente gostaria de ter um amigo como Don em minha vida.
Mas tenho
que confessar que achei a Rosie bem, mas bem chatinha mesmo neste volume. Em
alguns momentos ela me irritava de uma forma que até me deixava com vontade de
largar a leitura, mas continuei mesmo assim só porque o livro é narrado por
Don, então, consequentemente, as partes dela eram menores do que as dele. Se
fosse ela a protagonista eu provavelmente teria abandonado.
O que mais
me incomodou nela foi que parecia uma criança mimada quando as coisas não saiam
de seu jeito. Don não é como qualquer outro homem, ele é diferente de um jeito
positivo, e vê o mundo de sua forma única. E ela sabia disso desde o princípio.
Mas só agora, depois de mais de um ano de casada, é que ela começa a agir como
se estivesse lhe conhecendo pela primeira vez, como se ele estivesse agindo de
uma maneira diferente do que ela queria – nem apenas o que era esperado, ela
desejada que ele fosse o que ela QUERIA,
exatamente sem nenhuma coisa fora do lugar, com as respostas que gostaria de
ouvir e agindo da forma que ela achava que seria a correta. Ou seja, ela
buscava um boneco que pudesse controlar com o poder de sua mente, porque nem
mesmo com palavras ela o confrontava, apenas esperava que ele agisse da forma
que queria. E olha que Don tentou! Como ele tentou fazer de tudo para agradar a
esposa, mesmo com dificuldade de entender o que ela queria e lhe dar
rapidamente estas coisas, ele tentava, mas, ainda assim, ela se irritava. Não
compreendi onde que sua personalidade ficou tão babaca, mas eu realmente não
gosto mais de Rosie e não posso nem olhar para esta história de amor com os
mesmos olhos. Até acho que Don merecia alguém melhor.
Um
personagem do qual eu não consigo gostar é Gene. Sua personalidade não me
agrada em nada, mas, em compensação, admiro o modo como trata Don, e acho que
ele é realmente essencial na vida de nosso protagonista, já que o ajuda e o
aconselha em muitos momentos, diversos deles cruciais. Por outro lado, neste
volume tivemos algumas adições bem interessantes, sendo uma delas George, que
gostei de conhecer, além de participações de alguns outros que já conhecíamos
do volume antecessor, que fizeram bastante diferença aqui também.
Esta obra é
considerada um lad-lit, ou seja, é um tipo de chick-lit, só que com um
protagonista masculino. Então vamos encontrar cenas divertidas, situações
embaraçosas, uma trama leve e envolvente, um romance adorável, e, claro, um
personagem principal com uma personalidade marcante e cativante, que vai nos
conquistar rapidamente.
Assim como o
anterior, este possui um final, então todos podem ler tranquilamente, mas ainda
acho que o autor poderia pensar em escrever pelo menos mais uma continuação,
porque eu com certeza adoraria ver Don com seu bebê, inclusive vê-lo crescendo,
aproveitando a infância, adolescência, etc., e como Don vai se comportar como
pai – tenho certeza de que será incrível.
Atualmente o
Grupo Editorial Record resolveu relançar o primeiro livro com um novo padrão de
capa para combinar com esta do segundo, lançamento do mês por aqui, mas eu
tenho que confessar que não gostei muito, não. Achava a primeira muito mais
bonita e delicada e achei uma pena terem feito um novo projeto gráfico, que,
inclusive é o mesmo do exterior. Existe uma outra edição de ambos lá fora que
eu gostei mais (apesar de a primeira do Brasil ser minha preferida ainda), mas
infelizmente não foi a escolhida.
Os direitos
do primeiro volume foram comprados para uma adaptação cinematográfica da
história, mas ainda não há maiores informações sobre autores para formar o
elenco ou data prevista para estreia, infelizmente. Mas espero que o projeto se
torne realidade logo, já que eu consigo visualizar muito bem estas histórias
nas telinhas do cinema, e acho que ficariam incríveis.
Para os
leitores que apreciam uma boa comédia romântica, com um protagonista fofo e
encantador, muitas situações engraçadas, uma pitada de romance e uma trama
envolvente e deliciosa, “O Efeito Rosie” é uma opção certeira que vai agradar
facilmente.
Avaliação
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