Adoro as
publicações da Editora Biruta, e sempre fico babando em todos os livros do
catálogo, e com “A Ilha de Bowen” não foi diferente: desde que o conheci fiquei
louca para lê-lo. A primeira coisa que me chamou bastante atenção neste título
foi a sua sinopse, que parecia me trazer uma história bastante agradável e
cheia de reviravoltas, com uma mistura de assassinato e mistérios em uma grande
aventura cheia de perigos. Ou seja, tudo que eu amo em uma trama. Por esse
motivo, assim que me foi possível, quis começar a ler este volume e agora venho
compartilhar com vocês as minhas opiniões.
Nesta obra voltamos
para 1920, quando Jeremiah Perkins, um tripulante do navio Britannia, foi assassinado
em um pequeno porto norueguês, após enviar um misterioso pacote com um conteúdo
desconhecido para Lady Elisabeth Faraday.
Mas a
história começa quando Elisabeth e a sua filha, Katherine, procuram o professor
Ulisses Zarco, da SIGMA (Sociedade de Pesquisas Geográficas, Meteorológicas e
Astronômicas), para pedir sua ajuda para encontrar seu marido, John Foggart,
que é um arqueólogo. Zarco é a sua última esperança já que seu marido não dá
notícias há um tempo. E, como conselho dele mesmo, caso parasse de dar notícias
ela deveria ir procurá-lo. Eles não eram muitos próximos nem nada, mas
Elisabeth traz consigo algo que vai fazer com que o professor queira entrar
nessa aventura.
Vemos,
então, que Zarco, um machista bem grosso e de personalidade forte, acaba
aceitando fazer uma expedição a bordo do Saint Michel para encontrar John. E
apesar de ir contra as suas vontades, aceita que Lisa, uma feminista bastante
sincera, viaje em seu barco juntamente com Kathy, sua filha de apenas vinte
anos. Outras pessoas também acompanham eles nessa jornada como Samuel Durango,
um fotógrafo recém contratado pela SIGMA, e também um químico que fica
responsável por testar as amostras que eles vão coletar durante a viagem.
Com esses
personagens embarcamos em uma grande aventura, já os mesmos vão seguindo pistas
para encontrar John e acabam fazendo novas descobertas durante todo o trajeto,
além de enfrentarem bastante perigos. Foi bem gostoso acompanhar essa
expedição, além de desvendar novos mistérios e segredos em uma trama cheia de surpresas,
bastante descritiva, além de bem fluida e muito criativa.
Os
personagens são incríveis, cada um com o seu jeitinho de ser, fazendo com que a
gente se encante por todos. As construções deles foram feitas de uma maneira
espetacular, pois cada um tem as suas características marcantes, e conseguem
fazer com que a gente torça para que tudo dê certo com os mesmos.
A capa é
realmente muito interessante e tem tudo a ver com o conteúdo. A diagramação do
texto possui ótimos espaçamentos e tamanho confortável para uma leitura agradável,
e ainda conta com alguns detalhes gráficos espalhados pelas páginas, que deixa
tudo mais bonito.
O livro é
narrado em terceira pessoa de maneira geral, o que curti muito mesmo, já que
assim conseguimos entender melhor a história de uma forma mais ampla. Porém
também temos acesso aos relatos do diário pessoal de Samuel Durango, que são,
obviamente, em primeira pessoa, e curti muito lê-los.
Com bastante
ação e aventura, “A Ilha de Bowen” consegue conquistar a gente desde o
princípio, já que traz personagens incríveis e um pano de fundo simplesmente maravilhoso.
Se você curte histórias complexas, com mistérios e bastante segredos, não pode
deixar de ler essa aventura que é narrada através de uma linguagem inteligente
e divertida, além de muito fluida.
Avaliação
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