Eu não me lembro se já comentei
em alguma resenha que sou apaixonada por cultura oriental, em especial a
japonesa, amo animes e mangás, mas infelizmente raramente assisto/leio estes
por falta de tempo. São muitas variáveis para pouco tempo, e especialmente
pouco dinheiro para coleções tão enormes quanto são as de mangás (One Piece, por exemplo, como faz?!). De vez em quando eu cismo com algum e compro, quanto mais fofo o traço mais provável que eu compre, então imaginem o que eu fiz quando me deparei com Princesa
Kilala?!
Publicado pela editora Abril com
roteiro de Rika Tanaka, e arte de Nao Kodaka, neste primeiro volume de uma série
com apenas cinco volumes, conhecemos Kilala uma garota que transpira os contos de
fadas, suspira pelos cantos aguardando pelo seu príncipe encantado e se encanta
com qualquer coisa relacionada a princesas, em especial as da Disney.
Um dia ela se depara com Rei, um
jovem que carrega uma coroa mágica cuja dona ele está procurando, ao mesmo
tempo em que sua melhor amiga Erica é sequestrada após vencer um concurso de princesas
em sua escola. Com a ajuda de Rei ela passa para uma terra dos sonhos em busca
de sua amiga e se depara com uma das princesas de seus sonhos: Branca de Neve.
Será que Kilala será capaz de ajudar sua amiga ao mesmo tempo em que encontra o
mundo de seus sonhos?
Este
mangá tem uma história leve e divertida do jeito que apenas os japoneses
conseguem fazer! Talvez para quem não esteja habituado ele seja muito infantil,
mas para quem já gosta do estilo de narrativa como Sakura Card Captors e
Guerreiras Mágicas Rayearth não encontrará nada muito diferente, salvo que a
mitologia criada aqui ainda está bem rasa e nada comentada. O traço do
quadrinho é delicado e bem minimalista. Quando surgem as princesas estas não
são estilizadas, mas sim são fiéis ao que conhecemos nos desenhos, inclusive
surgem cenas idênticas ao que aparece nas animações.
Kilala é muito inocente e
sonhadora, não questiona nada de fantástico que surge na sua realidade porque
para ela a magia existe e não há dúvidas quanto a isso. Ela espera viver uma
vida de princesa e não hesita em ajudar sua amiga em uma terra desconhecida,
que na verdade para ela é bem conhecida visto que ela assistiu muitas vezes aos
desenhos e decorou cada canto dos lugares.
Rei é um mocinho quieto e
fechado, não sabemos praticamente nada dele nesta edição além de sua busca pela
dona da coroa. Tem o perfil do herói/príncipe e aquele jeitinho emburrado tão típico
de personagens masculinos em mangás. Vem de uma terra distante e parece não
saber muito a respeito dos contos de fadas. Erica é a melhor amiga de Kilala, mas surge
apenas em breves momentos. Seu companheiro mesmo é Tippe um ratinho orelhudo
bem fofo que me lembra um Pokémon rs!
O segundo volume já está nas
bancas e vai contar com a presença de ninguém menos do que a princesa Ariel! A
capa é linda e nem preciso dizer que preciso dela ornando na minha estante não
é? Dê uma chance para a magia das princesas invadir alguns minutos de seu dia e
sonhe com a princesa Kilala onde tudo é possível, basta acreditar!
CURIOSIDADE
Os mangás tem diversas
classificações segundo a temática que abordam, Princesa Kilala é do tipo Shōjo,
que é um termo usado para mangás e animes para garotas. Os mais conhecidos no
Ocidente são os romances ou comédias românticas que normalmente envolvem
personagens da mesma idade do público-alvo (adolescentes). O primeiro mangá
considerado shojo foi A Princesa e o Cavaleiro criado pelo mangaká Osamu
Tezuka. Um dos exemplos mais famosos de shōjo manga é Sailor Moon.
Avaliação
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