#SemanaS: J. J. Abrams e Eu – Alias, S. e Muito Mais


Algum dia no meu passado, não lembro a data certa, estava procurando uma “nova” série para assistir, já que elas fazem parte da minha vida e não sei mais viver sem elas. É claro que tinha diversas opções logo ali, na minha frente, mas eu não queria nenhuma daquelas. Me lembrei de uma mais “antiga”, Alias – no Brasil recebeu o nome de Alias: Codinome Perigo –, que eu ainda não tinha assistido quando foi exibida pela primeira vez, entre 2001 e 2006, e resolvi buscar mais informações sobre ela, para saber se seria o tipo de história que eu gostaria de acompanhar. Pesquisei, procurei opiniões, entendi que deveria tentar. Tentei e... me apaixonei!
Sem brincadeira, eu já assisti tantas séries que já até perdi as contas, mas se tivesse que fazer um Top 5 das minhas preferidas dentre todas (quem me conhece ou assiste meus vídeos sabe que é quase impossível eu conseguir escolher os melhores de alguma coisa), com certeza Alias estaria nela.
Depois disso, comecei a acompanhar o trabalho do seu criador, que pôde me proporcionar tantos ótimos momentos durante as suas cinco temporadas, e que passou a marcar minha vida de seriadora. E foi aí que eu comecei a realmente prestar atenção no magnífico J. J. Abrams.
Muitos de vocês provavelmente já o conhecem, pelo menos em parte. Pode não ser através de seu nome ou de sua fisionomia, mas é bem possível que já tenha assistido algum de seus trabalhos como criador, produtor ou diretor ou, se não assistiu, pelo menos deve ter ouvido falar, afinal muitos deles ganham bastante destaque na mídia quando são lançados.

Confesso que eu mesma não o conhecia desde sempre, pelo menos não a pessoa por trás dos filmes e séries, apesar de já ter assistido diversos deles antes de Alias. Entre seus muitos trabalhos de sucesso, vou citar as séries já exibidas e que tiveram grande êxito, Alias, Lost, Fringe, Person of Interest (não de todos os episódios, mas boa parte deles) e Felicity; os filmes Star-Trek, Missão Impossível, o novo e espetacular Star Wars: O Despertar da Força, Uma Manhã Gloriosa (esse não é tão famoso assim, mas tem livro dele, então achei bacana citar); as séries que não fizeram tanto sucesso, mas que eu acompanhei, Almost Human e Believe; e as que ainda serão exibidas, mas que provavelmente serão muito faladas em breve, Westworld, que conta com um elenco de peso, e 11.22.63, esta última baseada no livro do mestre Stephen King, Novembro de 63.
E é por tudo isso, por acompanhar sua carreira, gostar da maioria de coisas que tem seu nome, e admirá-lo, que com “S.”, o livro que ele idealizou tão bem, não poderia ser diferente. Embarcar nestas páginas nos leva a duas histórias dentro de um único livro, que se entrelaçam e nos permite “interagir” com os personagens enquanto tentamos desvendar mistérios, coisa que nenhuma outra obra que eu tenha conhecimento teve a ideia de fazer. E, só por este motivo, a experiência se torna algo único. Saber que faz parte do amplo currículo de alguém que eu gosto só faz tudo ser ainda melhor.
Tenho certeza de que os próximos trabalhos dele, que ainda nem foram pensados, quanto menos idealizados ou tirados do papel, serão produções que vou querer assistir, mesmo não tendo a certeza de que irei amar tudo.


Acho que posso finalizar este texto dizendo que todo mundo provavelmente é fã de alguém, seja de um autor, produtor, músico, ator, etc., e sabe como é a sensação de vê-lo brilhar mais uma vez enquanto você pode acompanhar aquilo de perto. Por estas e outras, “S.” enche meu coração com um pouquinho mais de alegria só por existir e, mais ainda, por eu tê-lo em mãos e na minha estante, sabendo que a equipe da Intrínseca se dedicou tanto e tão bem para trazê-lo em uma edição perfeita para os leitores nacionais.
Então eu só tenho dois desejos, que os leitores brasileiros que se interessem por este estilo de livro deem uma chance a ele, pois podem amar também, e desejo mais sucesso para a Intrínseca pela dedicação e cuidado que têm com tudo o que publicam e a J. J. Abrams, ainda mais porque eu também ganho com isso, assistindo ou lendo produções incríveis.


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