Quando li a sinopse dessa história fiquei tocada com o conteúdo, então
tinha certeza absoluta de que precisava ler esse título o quanto antes, pois
sabia que ele iria conseguir tocar o meu coração e me ensinar muito com essa
jovem protagonista.
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Conhecemos a história de Nisha, uma menina reservada que gosta de
anotar tudo em seu diário, e que está vivendo um momento bem complicado que ela
mesma não consegue entender muito. Isso porque a história se passa em 1947 e
está ocorrendo a Partição da Índia, que após séculos de tensão religiosa e
política, acaba resultando em dois estados independentes do governo britânico:
a Índia (maioria hindu) e o Paquistão (maioria muçulmana).
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Essa divisão não foi pacífica e milhares de pessoas tiveram que
abandonar seus lares, e diversas morreram tentando atravessar a fronteira. Nesse
cenário de vários conflitos, o pai de Nisha decide que é perigoso demais
continuarem onde estão, já que virou Paquistão, e decide embarcar no primeiro
trem junto com sua família rumo a um novo lar.
E nesse cenário acompanhamos a vida dessa doce menina, que junto do seu irmão Amil, Dadi, sua avó paterna e Sured, seu pai, enfrentam a árdua e perigosa jornada de abandonar tudo para conseguir um lugar com paz. Nessa trajetória ela acaba tendo que se despedir do velho Kazi, cozinheiro da família, pois como ele é muçulmano deve continuar em Milpur Khas.
A história narrada nesse volume é tocante, daquele tipo que consegue
mexer com a nossa alma. E junto com nossa protagonista, que é apenas uma jovem menina,
entendemos vários significados da vida de forma sutil e encantadora. As páginas
são carregadas de emoção e, com uma linguagem de fácil entendimento e bastante
fluida, ficamos com a mensagem de que independente de religião, raça, etc., o
amor deve sempre ser mais forte.
E nesse cenário acompanhamos a vida dessa doce menina, que junto do seu irmão Amil, Dadi, sua avó paterna e Sured, seu pai, enfrentam a árdua e perigosa jornada de abandonar tudo para conseguir um lugar com paz. Nessa trajetória ela acaba tendo que se despedir do velho Kazi, cozinheiro da família, pois como ele é muçulmano deve continuar em Milpur Khas.
Recomendo DEMAIS essa leitura para todos que se interessem por uma obra
bem reflexiva, que aborda as diferenças e traz uma história de uma menina que
compartilha a sua jornada carregada de esperança em busca de entender o seu
lugar no mundo.
Avaliação
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