Como fã do
John Green, li quase todos os seus títulos publicados, pois amo sua forma de
narrativa e gosto bastante de como ele consegue nos conquistar com personagens
incríveis e pano de fundo maravilhosos. Ele e seu irmão, Hank Green, são bem
próximos e demostram para o público essa proximidade e o amor por coisas nerds.
Sendo assim, desde que eu comecei a assistir os vídeos de John com o seu irmão,
venho tendo uma curiosidade e interesse em saber mais sobre o Hank. E a
oportunidade surgiu quando ele decidiu escrever a própria obra literária.
Nesse seu volume
de estreia conhecemos April May, uma jovem que, quando estava voltando para
casa após uma longa jornada de trabalho, acabou esbarrando em uma grande
escultura, uma espécie de robô de três metros de altura que surgiu naquele local
do nada. Sendo assim, April resolveu ligar para o seu amigo Andy para gravar um
vídeo sobre a aparição dessa escultura e postar no Youtube.
O que nossa
protagonista não esperava é que no dia seguinte, quando ela acordou, o seu
vídeo já tinha viralizado, e que haviam esculturas idênticas àquela em diversos
lugares do mundo, e que ninguém sabia de onde elas tinham surgido. E por conta
do vídeo de nossa protagonista ter sido o primeiro registro deste
acontecimento, ela se vê nos holofotes da mídia mundial, virando uma
celebridade da noite para o dia.
Agora April
tem que conseguir lidar com tudo de novo que está acontecendo em sua vida, e vemos
como ela está lidando com essa fama repentina e como isso influenciou em seus
relacionamentos, enquanto tenta descobrir o que são essas esculturas. Uma
história cheia de ação, que fala sobre a sociedade de uma forma geral, dando
uma ênfase na influência das mídias em nossas vidas.
O livro é bem
divertido e envolvente, e apresenta cenas sarcásticas e também reflexões sobre
nossas vidas. Hank tem uma pegada próxima a do irmão nesse fato, pois ele
também consegue misturar questões importantes e que nos fazem refletir com uma linguagem
mais leve e fluida. Achei bem interessante que nesse volume ele destacou
assuntos muito importantes nos dias atuais, como intolerância, discurso de
ódio, como as pessoas reagem ao diferente (em muitos casos de maneira bem
desagradável), entre outros assuntos que são temas bem expressivos tanto no
Brasil, como no resto mundo.
Os
personagens estão dando um show à parte, cada um nos conquistando com o seu
jeito de ser em todos os momentos. Nossa protagonista é uma menina divertida,
“maluquinha”, além de muito carismática. Ela erra e acerta como todos nós na
vida real, e isso nos aproxima cada vez mais da trama.
A capa
original foi mantida e adaptada e ela é interessante e até gostei dela, mas
nada que tenha chamado tanto a minha atenção assim (se eu não soubesse de quem
era, talvez não teria parado para ler a sinopse). Sobre a edição física
finalizada ainda não posso comentar muita coisa, já que li a prova antecipada
por e-book.
Recomendo “Uma
Coisa Absolutamente Fantástica” para todo mundo que tiver interesse em embarcar
em um delicioso jovem adulto reflexivo, apresentado através de uma narrativa
rápida e fluida, que consegue nos conquistar em todos os momentos com uma
linguagem leve e divertida e um pano de fundo delicioso que com certeza vai te
prender do início ao fim. Esse foi o livro de estreia de Hank Green, que com certeza
já ganhou uma nova fã. Mal posso esperar por seus novos títulos!
Avaliação
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