A primeira
coisa que me chamou atenção neste livro foi a belíssima capa. Estava eu,
andando pela livraria e fazendo uma visita rotineira para ver as novidades,
quando me deparei com este exemplar maravilhoso. Lógico que, assim que o vi,
logo fui correndo ler a sinopse para saber do que se tratava, e, quando percebi
que era sobre perda de memória, falei que eu precisava para ontem. Passei esse
volume na frente de várias das minhas leituras e, por este motivo, li correndo.
Agora vou compartilhar com vocês as minhas opiniões sobre essa obra incrível
escrita por Jennie Shortridge e publicada aqui no Brasil pela Editora Única.
Em “Enquanto
eu te Esquecia”, conhecemos a história de Lucie Walker, uma mulher de quase
quarenta anos, que estava na Baía de São Francisco com a água em seus joelhos,
mas não tinha ideia de quem ela era, nem do que estava fazendo lá, muito menos
o motivo. Ela, então, é encaminhada para uma clínica psiquiátrica onde é diagnosticada
com amnésia. Lucie é muito bem tratada na clínica, e lá descobre que tem um
noivo, e que está a dois meses do seu casamento. Ele aparece para buscá-la e levá-la
para Seatle, onde morava.
Agora Lucie
está descobrindo mais sobre quem ela era, só que nada parece muito familiar. Porém,
ela conta com a ajuda de seu noivo Grady, que mesmo percebendo claramente
algumas mudanças na nova Lucie e não sabendo exatamente como agir, continua
tentando ajudá-la da melhor maneira possível. Ela também conta com a ajuda de
sua tia Helen, que é a única parente viva que tem.
Descobrimos,
então, mais sobre a vida de nossa protagonista, e o motivo de ela ser uma
pessoa mais fria, fechada, amarga e sem amigos, que é bem diferente da nova Lucie
que conhecemos. Junto com os três narradores da história, descobrimos os motivos
que a levaram a agir deste jeito e vemos que ela está em uma procura para saber
mais sobre si mesma e o motivo que possa tê-la levado a perder a memória.
O livro,
como citei acima, é narrado por três personagens em terceira pessoa. A Lucie,
que é a personagem principal, Grady, o seu noivo, e Helen, a sua tia. Achei
esta forma de narrativa bem legal, já que assim conseguimos descobrir mais do
passado da protagonista pelo ponto de vista de outras pessoas, assim como os
seus sentimentos, já que ela está passando por esta situação. Gostei bastante
dos personagens, acho que a autora conseguiu fazer com que eles ficassem bem
reais e autênticos. Além disso, achei o Grady muito fofo e amoroso, e gosto quando
existem personagens deste tipo nas obras que leio.
Este livro
contém um a narrativa rápida e fluida, além de ser uma leitura que nos faz
refletir sobre a vida. Achei que o final poderia ter sido um pouco diferente, não
deixando a desejar como foi, mas, mesmo assim, amei a história do início ao fim
e gostei bastante da forma de escrita de Jennie Shortridge.
Sobre a diagramação
e parte gráfica na versão impressa, esta capa linda tem verniz localizado no
título, a fonte interna está em tamanho confortável, além de contar com
espaçamentos apropriados para uma leitura sem incômodos. Cada capítulo
apresenta o nome do personagem que irá ser focado naquele momento e as páginas
são amarelas e grossas.
Recomendo
este título para todas as pessoas que gostam de uma boa história, com
personagens encantadores e uma narrativa ágil e intensa, que consegue
conquistar a gente desde o primeiro momento com uma trama cheia de descobertas.
Esse é daquele tipo de livro que nos deixa com um gostinho de quero mais no
final da leitura e, é claro, recomendo para todo mundo.
Avaliação
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