A Máquina do Tempo - H. G. Wells

Como sempre falo, sou viciada nos Clássicos Zahar, pois eles trazem histórias maravilhosas em edições muito lindas! Sendo assim, sempre que possível leio uma das obras publicadas e mergulho nesses clássicos maravilhosos. Agora, venho compartilhar com vocês as minhas opiniões a respeito de  “A Máquina do Tempo”.
Nesse volume, conhecemos a história de um cientista, a quem o autor deu o nome de “Viajante do Tempo”, que acabou construindo uma máquina capaz de realizar essas viagens. Sendo assim, ele reúne em sua casa um grupo de intelectuais para poder provar que realizou essas viagens.
O viajante, então, chega nessa reunião atrasado, esfomeado, sujo e junta todos os seus convidados na sala para contar sobre suas experiências no ano de 802.701. Ele então relata que em sua viagem se deparou com a raça humana totalmente diferente do que estamos acostumados, sendo que ela foi dividida em duas “espécies” diferentes de habitantes, os Elói e os Morlocks.
Os Elois são pessoas amigáveis e amáveis, que vivem em harmonia em uma comunidade sem guerra e sem doenças, e que não tem muita inteligência. São os habitantes da superfície, que não precisam se preocupar com nada, por isso são uma espécie que não pensa muito, tendo sua capacidade limitada. No passado, eles foram considerados a classe superior e deixaram a outra classe, denominada Morlocks, no subsolo, vivendo na escuridão. Esses últimos são seres magros, brancos e de olhos grandes, que são considerados sombrios e selvagens, porém são a classe que precisou “pensar” para sobreviver, e, com isso, possuem mais inteligência.
O livro fala um pouco sobre como o homem que se considerava “superior” acabou se tornando preguiçoso, e aqueles que eram “inferiores” continuaram a trabalhar e a desenvolver o intelecto, fazendo com que a outra classe tenha medo deles.
Narrado em primeira pessoa, conseguimos entender, através dos relatos do Viajante do Tempo, tudo o que ele passou. A obra as vezes é um pouco cansativa, porém também muito interessante e que nos faz refletir sobre muitos aspectos da sociedade. Uma coisa bem diferente é que os personagens desse livro não possuem nomes próprios, são chamados de o psicólogo, o prefeito, o médico, etc.


Essa é uma leitura um pouco mais lenta, que traz uma história cheia de reflexões e também é bem bacana. Gostei bastante de acompanhar o “futuro” escrito por H. G. Wells e saber sobre as suas ideias e críticas sobre o sistema econômico e o comportamento do homem. Independentemente do tempo, ainda encontramos os mesmos problemas sociais.
A edição que li é a Comentada da Coleção Clássicos Zahar, a capa é dura e traz uma bela ilustração, a folha de guarda é linda e a diagramação do texto é bem confortável para a leitura. As páginas são amarelas. Essa obra traz texto integral e ainda conta com ótima apresentação e notas que ajudam bastante no entendimento do enredo, escritas por Adriano Scandolara.
“A Máquina do Tempo” é aquele tipo de livro que consegue nos conquistar com uma história bem interessante, sendo uma aventura com ficção científica e viagem no tempo, que faz uma crítica a sociedade através de uma linguagem simples e com pontos divertidos. É uma leitura que recomendo bastante, pois é uma ótima história. 
Avaliação





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