Quem me
conhece sabe o quanto gosto desse famoso detetive chamado Sherlock Holmes.
Adoro os livros, filmes, séries e até mesmo jogos que trazem um pouco sobre a
vida desse personagem criado por Sir Arthur Conan Doyle. Com isso, sempre que é
possível leio alguns dos seus livros e me encanto cada vez mais. Alguns de seus
títulos trazem vários contos, enquanto outros são romances completos, que é o
caso desse.
Dessa vez,
vim falar para vocês as minhas opiniões sobre “O Signo dos Quatro”, que
apresenta para o leitor um Holmes mais confiante do que nunca e que, junto com
Watson, conquista a nossa atenção do início ao fim.
Quando a
bela e jovem Mary Morstan aparece em sua casa munida de um bilhete misterioso
que recebeu, vemos que nosso protagonista se anima com um novo caso, ainda mais
porque ela fala que seu pai faleceu dez anos atrás e desde então ela recebe pérolas
preciosas por correio. A jovem estava desconfiada de que a pessoa que envia as pérolas
possa ser a mesma que escreveu esse bilhete. Holmes e Watson acompanham então
Mary nesse encontro intrigante e lá ela é informada por Mr. Thaddeus Sholto que
é dona de um tesouro tão grande que a deixa muito rica.
Acontece que
seu pai, Mr. Morstan, e seu amigo, Major Sholto, eram donos desse grande
tesouro. Porém, com a morte do pai da dama, o pai de Thaddeus acabou
desfrutando de tudo sozinho. Agora, ambos estavam mortos e tudo estava com Thaddeus
e seu irmão. Então, ele iria levar Mary até a casa do seu irmão gêmeo para
pegar a sua parte do tesouro, porém, chegando lá, eles encontram o seu irmão
morto e o tesouro desaparecido.
Sherlock
fica sendo a peça principal para desvendar esses mistérios, devido ao seu
grande e vasto conhecimento e também a toda a sua percepção. Então o vemos
adentrar nesse caso e analisar o crime para prender os criminosos.
Como sempre,
essa trama é incrível e mais uma vez me deixou impressionada em como Arthur
Conan Doyle conseguiu escrever uma obra tão boa e com tantos detalhes que ainda
eram desconhecidos ou pouco falados em uma época distante da nossa. É quase
impossível conseguir largar essa obra antes de chegar ao fim.
Esse volume, assim como os demais, é narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Watson, melhor amigo e fiel escudeiro de Sherlock. Nele conhecemos um pouco mais sobre a personalidade de Sherlock e vemos o quanto ele estava entediado quando estava sem nenhum caso, sobre seu talento como violinista, sobre seus períodos de depressão, assim como seu vício.
A edição que
resenhei foi a publicada pela Coleção Clássicos Zahar – Bolso de Luxo. A capa
segue o padrão de toda a série com silhuetas de Holmes com uma imagem de fundo,
uma cor predominante e uma pequena ilustração de alguma cena do enredo. Com
capa dura, texto integral, bonita folha de guarda e diversas ilustrações
originais, apresentação e ótima tradução, eu definitivamente recomendo.
Essa é uma
história que vale a pena ser lida, pois faz a gente conhecer um pouco mais
sobre o maior detetive de todos os tempos. Além disso, é delicioso acompanhar e
desvendar todos os mistérios junto com Sherlock e Watson, e ficar o tempo todo
tentando descobrir o motivo, o culpado, etc., tudo isso em uma trama que traz
um misto de assassinato, roubo, traição e vingança.
Avaliação
Nenhum comentário:
Postar um comentário