O Signo dos Quatro - Sherlock Holmes #02 - Sir Arthur Conan Doyle

Quem me conhece sabe o quanto gosto desse famoso detetive chamado Sherlock Holmes. Adoro os livros, filmes, séries e até mesmo jogos que trazem um pouco sobre a vida desse personagem criado por Sir Arthur Conan Doyle. Com isso, sempre que é possível leio alguns dos seus livros e me encanto cada vez mais. Alguns de seus títulos trazem vários contos, enquanto outros são romances completos, que é o caso desse.
Dessa vez, vim falar para vocês as minhas opiniões sobre “O Signo dos Quatro”, que apresenta para o leitor um Holmes mais confiante do que nunca e que, junto com Watson, conquista a nossa atenção do início ao fim.
Quando a bela e jovem Mary Morstan aparece em sua casa munida de um bilhete misterioso que recebeu, vemos que nosso protagonista se anima com um novo caso, ainda mais porque ela fala que seu pai faleceu dez anos atrás e desde então ela recebe pérolas preciosas por correio. A jovem estava desconfiada de que a pessoa que envia as pérolas possa ser a mesma que escreveu esse bilhete. Holmes e Watson acompanham então Mary nesse encontro intrigante e lá ela é informada por Mr. Thaddeus Sholto que é dona de um tesouro tão grande que a deixa muito rica.
Acontece que seu pai, Mr. Morstan, e seu amigo, Major Sholto, eram donos desse grande tesouro. Porém, com a morte do pai da dama, o pai de Thaddeus acabou desfrutando de tudo sozinho. Agora, ambos estavam mortos e tudo estava com Thaddeus e seu irmão. Então, ele iria levar Mary até a casa do seu irmão gêmeo para pegar a sua parte do tesouro, porém, chegando lá, eles encontram o seu irmão morto e o tesouro desaparecido.
Sherlock fica sendo a peça principal para desvendar esses mistérios, devido ao seu grande e vasto conhecimento e também a toda a sua percepção. Então o vemos adentrar nesse caso e analisar o crime para prender os criminosos.
Como sempre, essa trama é incrível e mais uma vez me deixou impressionada em como Arthur Conan Doyle conseguiu escrever uma obra tão boa e com tantos detalhes que ainda eram desconhecidos ou pouco falados em uma época distante da nossa. É quase impossível conseguir largar essa obra antes de chegar ao fim.



Esse volume, assim como os demais, é narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Watson, melhor amigo e fiel escudeiro de Sherlock. Nele conhecemos um pouco mais sobre a personalidade de Sherlock e vemos o quanto ele estava entediado quando estava sem nenhum caso, sobre seu talento como violinista, sobre seus períodos de depressão, assim como seu vício.
A edição que resenhei foi a publicada pela Coleção Clássicos Zahar – Bolso de Luxo. A capa segue o padrão de toda a série com silhuetas de Holmes com uma imagem de fundo, uma cor predominante e uma pequena ilustração de alguma cena do enredo. Com capa dura, texto integral, bonita folha de guarda e diversas ilustrações originais, apresentação e ótima tradução, eu definitivamente recomendo.
Essa é uma história que vale a pena ser lida, pois faz a gente conhecer um pouco mais sobre o maior detetive de todos os tempos. Além disso, é delicioso acompanhar e desvendar todos os mistérios junto com Sherlock e Watson, e ficar o tempo todo tentando descobrir o motivo, o culpado, etc., tudo isso em uma trama que traz um misto de assassinato, roubo, traição e vingança.
Avaliação





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