Gosto
bastante de livros de contos e crônicas, pois são leituras rápidas e gostosas
que nos divertem e prendem a atenção em um curto período de tempo. Por esse
motivo, quando a editora da Ler Editorial falou que esse era um volume bem
bacana e várias pessoas comentaram que ele era muito interessante, fiquei
empolgada com a leitura e agora venho compartilhar com vocês as minhas opiniões
a respeito dessa obra escrita por Felipe Frasi.
Nesse volume
encontramos vários contos pequenos (cada um tem entre três e quatro páginas), originais
e cheios de humor e ironia, que retratam a nossa sociedade de uma forma voltada
para o dinheiro. Até onde somos capazes de ir por dinheiro? O que somos capazes
de fazer? Esses contos nos mostram um pouco da realidade em que vivemos, na
qual muitas pessoas são capazes de cometer loucuras, crimes, tudo em nome da
grana.
O poder
monetário de cada pessoa influencia diretamente na vida que ela leva e como a
mesma é vista pelos demais. O consumismo também está cada vez mais exagerado e
mais presente na vida de todo mundo. Vivemos em uma sociedade muito capitalista.
Em cada
conto que lemos, ficamos com uma reflexão. E há reflexões sobre a nossa
sociedade de uma maneira geral, sobre como a ambição faz com que muitas pessoas
deixem a própria ética de lado, entre outras. São no total quinze contos muito
bem elaborados em um livro rico de detalhes, que enfatizam a mensagem principal
do volume como um todo.
A narrativa
é rápida e fluida, conseguindo nos envolver em todos os momentos com contos deliciosos,
que nos fazem pensar sobre diversos assuntos importantes, como machismo,
prostituição, violência, dinheiro, relacionamento, liberdade, entre vários
temas. Ele aborda a realidade que vivemos de forma nua e crua.
Li esse
exemplar na edição física publicada pela Ler Editorial e gostei bastante. A
capa não é minha preferida, mas tem bastante a ver com o conteúdo. Cada conto
começa com uma página com o título e uma fotografia. A fonte do texto do miolo
está em um tamanho bastante confortável para a leitura, assim como os
espaçamentos. A divisão dentro dos contos é uma ilustração de ampulheta, e as
páginas são amarelas.
Como os
contos são bem curtos, não consigo falar muito sobre cada um deles, mas quero
passar para todo mundo o quanto apreciei essa leitura, e como a considero importante
e reflexiva para diversas pessoas. A obra é bem pequena (tem pouco mais de cem
páginas), então conseguimos lê-la de maneira bem rápida, em apenas uma hora. Por
todos esses motivos, recomendo esse pequeno grande livro para todos!
Avaliação
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