A Química - Stephenie Meyer

“Crepúsculo” foi um dos meus livros preferidos de todos os tempos, e mesmo muita gente falando que não foi uma boa história e coisas do tipo, foi uma obra que me prendeu bastante e me fez ficar acordada até altas horas da manhã lendo. Desde então, eu não havia lido mais nada da autora, somente essa série. Foi por isso que resolvi voltar a ler algo de sua autoria, e escolhi seu último lançamento, que é “A Química”, o primeiro volume da autora que é inteiramente inédito em seis anos.
Nesta trama, conhecemos a história de Juliana, uma ex-agente do governo, que é especialista em seu campo de atuação, onde ela é responsável pelos interrogatórios. A agência é tão secreta, que poucos sabiam de sua existência, e a mesma não tinha nem nome. Quando perceberam que nossa protagonista sabia demais e que isso poderia vir a ser um problema, passaram a persegui-la para dar um fim em sua existência. E, para piorar as coisas, a única pessoa em quem confiava foi assassinada. Agora, ela está sendo caçada por aqueles que considerava seus colegas de trabalho. Sempre muito experta, Juliana começa a fugir e a ter vários nomes diferentes. O mais utilizado durante toda a trama é Alex, por esse motivo vou chamá-la desse nome daqui para a frente.
Certo dia, ela recebe um e-mail do seu ex-chefe, Carston, marcando um encontro, para que faça um último trabalho, e depois disso não precisaria mais fugir, pois estaria livre de tudo. Mesmo desconfiada de que poderia ser uma armadilha, ela resolve aparecer nesse encontro e acaba aceitando o desafio proposto. Então, acompanhamos nossa protagonista em sua jornada, que é mandada atrás de um cara que aparentemente vive uma vida certinha, sendo professor e fazendo trabalho voluntário, mas que na verdade tudo isso é uma fachada, e ele é um terrorista prestes a matar milhares de pessoas.
Esse livro foi bem gostoso, já que nele temos uma narrativa fluida, com uma linguagem mais cômica e uma leitura despretensiosa, que consegue nos conquistar do início ao fim com muita ação e suspense, que não deixam a trama ficar parada nem por um segundo. Além do mais, os personagens são muito bem construídos, nos conquistando, cada um com o seu jeito de ser, em todos os momentos. E ainda contamos com um toque de romance.
A trama foi narrada em terceira pessoa, recurso que eu sempre gosto muito, já que assim conseguimos ter uma visão mais ampla da história, nos dando mais detalhes de tudo o que está ocorrendo na vida de Alex.
Nossa protagonista é extremamente inteligente e astuta, o que foi bem legal, já que adoro ler livros com personagens assim, e achei que Stephenie conseguiu ser bem-sucedida neste título, construindo um enredo bem legal. Teve alguns momentos, no início da história, que achei que as descrições que ela usou para as fugas, armadilhas, etc. foram um pouco arrastadas, atrapalhando um pouco a rapidez da leitura, mas isso não me atrapalhou e nem atrasou, mas sei que algumas pessoas se incomodam com isso, e por este motivo estou falando sobre o assunto aqui.
A capa é simples, mas significativa e a editora resolveu manter a original. Ainda não sei se gosto tanto assim dela, já que não chamaria a minha atenção se não fosse pelo nome da escritora presente na mesma. Mas a edição impressa da Intrínseca está um arraso, já que conta com um efeito metalizado fosco prateado muito bonito, além de alto-relevo e verniz localizado no título, nome da autora e seringa, deixando a capa mais bonita. E a lombada é de um tom de azul magnífico, que eu adoro. A diagramação está confortável para a leitura, apesar de a fonte não ser assim tão grande, o que pode incomodar alguns leitores, mas eu não tive nenhum problema.
“A Química” é para todo mundo que gosta de uma história que mistura, entre outras coisas, ação e suspense, com uma pitada de romance, além de personagens que conseguem nos conquistar facilmente. Essa é uma trama bem gostosa e com um final bem redondinho, que fecha todas as pontas, dando-nos uma conclusão. Recomendo muito!
Avaliação



Comente com o Facebook:

Nenhum comentário:

Postar um comentário