Como (quase) namorei Robert Pattinson – Carol Sabar


Em “Como (quase) namorei Robert Pattinson” conhecemos Eduarda Carraro, que tem uma “identidade secreta” virtual: ela é a crepuscólica, uma garota totalmente apaixonada por nada mais, nada menos, do que a saga Crepúsculo e, não podendo ser diferente, pelo protagonista da série, o incrível, carinhoso e desejado Edward Cullen. Enquanto Duda suspira pelo homem de seus sonhos, o leitor é levado às gargalhadas com uma velocidade incrível. O livro, portanto, começou com o pé direito e só de ler as primeiras páginas já dá para perceber que se trata de uma história bem engraçada.
Surge uma oportunidade para ela passar 2 meses estudando inglês em NY e se muda para lá acompanhada de sua irmã mais velha, sua prima (e melhor amiga) e mais uma amiga, o que gera diversas confusões. A primeira delas envolve uns certos livros e, em meio ao desespero, Duda resolve tentar pedir ajuda a seu vizinho, que é o dono do apartamento em que está hospedada. Só que o que ela não contava é que esse vizinho tem exatamente a mesma aparência (apesar de mais gostoso) de Robert Pattinson, o intérprete de Edward Cullen nas telonas. Agora Duda não consegue mais controlar suas pernas (que ficam bambas de imediato), sua cabeça e o mais importante: seu coração.
Acho que minhas expectativas estavam muito elevadas quando comecei a leitura desse livro. É difícil ver uma resenha com menos do que nota máxima para ele, e isso só me empolgou mais. Fora que adoro Crepúsculo e queria ver como a autora iria lidar com a situação sugerida no título. Sim, foi o título e saber que a história se tratava de um chick Lit, que me fizeram ter muita vontade de ler, em primeiro lugar. Confiei tanto que não precisei nem ler a sinopse.
Claro que não me arrependo nem um pouco de ter lido “Como (quase) namorei Robert Pattinson”, pelo contrário, adorei as situações vividas por Duda e gostei de diversos personagens criados por Carol Sabar. Só que as minhas expectativas não foram atingidas pelo modo como Duda ficou dependente do amor que começou a sentir por seu vizinho.
Quando vou fazer a avaliação – o que eu já começo a pensar desde o começo da história –, eu paro para refletir quantas casinhas o livro vale, em minha opinião. Afirmo que esse começou com 5 casinhas. Sim, o começo estava maravilhoso, super engraçado e fofo. Duda era uma personagem divertidíssima, até que conheceu Miguel Defilippo e se apaixonou por ele. De repente, Duda não consegue pensar em mais nada que não seja seu vizinho que, por incrível que pareça, não teve muita participação em sua vida – e nem no livro, já que ele some bastante! – em nenhum momento. Ou seja, para mim, Duda se apaixonou pela imagem dele. Isso soou bastante fútil sob meu ponto de vista.
Então, quando eu ainda tinha esperanças de que ela se tocasse e olhasse para o lado, conseguia me divertir horrores com a história, apesar de Duda começar a me irritar com algumas situações e pensamentos sobre sua nova paixão. Até aí o livro estava valendo 4 casinhas. Só que, passando um pouco da página 300, vi que Duda não iria melhorar. Pensei que, depois de um acontecimento que a fez refletir sobre várias de suas ações, ela realmente ia começar a perceber sua infantilidade e sua futilidade, mas isso não aconteceu.
Nem preciso comentar que não queria que ela ficasse com o Miguel, na verdade minha torcida era de Pablo, seu amigo espanhol, moreno e sexy. Torci até o último minuto para que os dois ficassem juntos. Inclusive, acredito que a autora quis fazer uma brincadeirinha com esse triângulo amoroso, um personagem tinha a cara cuspida e escarrada idêntica à de Robert Pattinson, o outro era moreno, forte, quente, amoroso e estava sempre ao lado da protagonista. Isso por acaso não lembra Edward e Jacob? Pois é, totalmente! Adorei isso! Só gostaria mais se o caso entre Duda e Miguel tivesse sido melhor desenvolvido/explorado. (Falando assim, parece que em Crepúsculo eu sou Team Jacob mas, pelo contrário, sou Team Edward, mesmo gostando bastante do Jacob também.)
Apesar de ser um livro grandão, as letras são bem confortáveis e a história flui de uma maneira super gostosa. Gostei muito do modo de escrever de Carol, sua narrativa é bem envolvente e diverte o leitor com um jeitinho brasileiro, cheio de elementos nacionais, que não tem nem como não sorrir, ao perceber que falo, e ouço pessoas ao meu redor falando, exatamente assim em muitas vezes, isso fez com que me sentisse mais próxima à trama.
Adorei o trabalho gráfico do livro. A capa está linda demais, com diversos elementos que remetem as capas da saga Crepúsculo. Nas páginas havia alguns detalhes gráficos como os tweets da crepuscólica e bilhetes. Cada capítulo tem um nome e os achei bem divertidos.
Recomendo a leitura para quem gosta de passar alguns momentos prazerosos lendo algo leve e divertido, enquanto solta muitas gargalhadas.
Avaliação



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14 comentários:

  1. Parece ser um livro bem engraçado, e como uma boa Crepuscólica que sou rsrsrs, tenho que ler, né? Fora que tô bem precisada de ler alguma coisa engraçada e fugir dos dramas de sempre.
    Ótima resenha! Bjo!

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  2. quero ler , acho que sou igual a vc na questão ir com sede ao pote...

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  3. Cara, o livro não me chamou muito a atenção.
    Primeiro porque eu deixei de ser "gamada" em crepúsculo e segundo porque, depois dessa resenha, percebi que a história é bem merreca.
    3 casinhas bem merecidas Ú_Ú

    wwwflavynhasz.blogspot.com

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  4. Li e não gostei!!!
    Achei a escritora forçada. Parece que ela tenta imitar Sophie Kinsella, Meg Cabot,... mas não achou o seu estilo próprio.
    Duda é imatura, as situações embora possam ser engraçadas parecem mal embasadas. Enfim, o livro só vende pelo título, pq é bem fraquinha.

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  5. Ainda tenho um pé atrás em relação a esse livro, todos dizem que ele é legal, divertido e tal, mas sei lá... Gostei da sua resenha, ficou muito bacana.

    Abraços
    http://entrepaginasdelivros.blogspot.com.br/

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  6. O fato que mais me interessou na leitura desse livro é ela estar em NY de viagem...o fato de ela gostar do Robert =P rs...não acho ele bonito, e nem ligo pra Crespúsculo, li tds, mas não morro de amores não...

    De td forma se um dia o livro cair no meu colo, eu leio =]

    Miquilis:
    Bruna Costenaro

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  7. Sou aapaixooonada por livros assim,com contos juveenis e uma história engraçada!
    Vou lê-lo assim que tiver oportunidade (:

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  8. Conheço esse livro a algum tempo, mas estou dando um tempo em chick-lits já que no ano passado tive quase uma overdose do gênero. kkkkk
    Só pelo resenha percebo que se tivesse lido também torceria pelo "Jacob", seria um tipo de ironia bem inteligente se a autora tivesse explorado essa história, uma team Edward se apaixonar por um Jacob!

    @sophia_samhan

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  9. Parabéns pela resenha! Estou ansiosa para ler Como Quase Namorei Robert Pattinson e espero não me decepcionar. Beijos!

    http://www.newsnessa.com/

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  10. Oi!!!
    Vi algumas resenhas positivas desse livro e confesso que não estou super obcecada para lê-lo, mas estou afim. Gosto de livros levinhos e que valem alguma risada para intercalar com leituras mais densas...
    bjos

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  11. Já li resenhas sobre esse livro que me deixaram super empolgada para ler , estou precisando de uma leitura pra descontrair ,vou ler em breve e volto aqui pra contar o que achei .

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  12. Eu tenho a saga crepúsculo, gostei, mas não quero livrinhos assim que pegam os personagens e tal, sei la é estranho!!

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  13. Adoro livros que me façam rir e, realmente, a capa deste livro é muito legal! Estou super interessada para ler e ver como a autora desenvolveu isso!

    Beijos,
    @secretsofbook
    http://secretsofbook.blogspot.com.br

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