Brenna Jensen é destemida, tem forte opinião e sabe o que quer. Sendo
filha do técnico de hóquei da Briar, entende que não pode ter relação com
nenhum dos jogadores rivais, mas, como diversas outras meninas, não consegue
resistir ao capitão do time de Harvard, o arrogante e lindo Jake Connelly.
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Para conseguir um estágio na HockeyNet, ela acaba mentindo para o
entrevistador dizendo que Jake é seu namorado e, com isso, consegue chamar sua
atenção. E Jake, que também não resiste a Brenna, acaba aceitando fingir que
isso é verdade, contanto que ela aceite sair em encontros reais com ele. O
fingimento talvez seja mais real do que ambos admitem. E esse amor proibido
acaba se fortalecendo, mas eles ainda precisam lidar com distrações, confiança
e aceitação.
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Gosto bastante da Elle Kennedy e estava empolgada para conhecer melhor
esse casal desde sua participação em The Chase. Há uma química bem evidente e
gostosa entre os dois, que combinam bastante, afinal ambos são bem resolvidos e
com ótima autoestima. Gostei das personalidades, com destaque para Brenna, que
é independente e forte.
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Achei o livro legal e a história interessante, porém esperava mais. Achei
morno, sem grandes emoções e o que me incomodou bastante foram os detalhes. Não
há realmente um grande problema na trama, mas pequenas situações ou comentários
que me chateavam.
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E penso que a autora tinha muito assunto para explorar por conta das
situações misóginas e machistas que a protagonista vivenciou devido ao seu
sonho de se tornar uma jornalista esportiva – área infelizmente dominada por
homens. Queria vê-la dando a volta por cima e lidando com tudo aquilo, mas na
verdade ela só se deixou levar, aceitando as situações (até ficou chateada e
com raiva, mas engoliu tudo).
Além do mais, achei meio forçado que um executivo de alto escalão bem relacionado na área do hóquei (afinal o HockeyNet é um canal exclusivo do esporte) precise da Brenna para se aproximar de um jogador “novato” que ainda está na universidade.
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Também não curti com a autora construiu as personagens femininas que
tiveram participações. Tanto Rupi quanto Hazel foram bem estereotipadas e
desnecessárias. Fico feliz de ela não ter feito um livro protagonizado por Rupi
e Hollis, porque já me incomodei bastante com eles nas pequenas cenas em que
apareceram – principalmente a forma machista e dominadora dele.
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Minhas partes preferidas, além dos protagonistas e da química entre
eles, foram as revelações sobre o passado de Brenna e como ela amadureceu no
seu relacionamento com o pai com o andar da trama (não gostei de como ela o
tratava no início), transformando-se em algo bem bonito. Recomendo a leitura
para aqueles que gostam da autora ou querem um New Adult leve e rápido para
passar um tempo.
Avaliação
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