Desde que li
sobre o lançamento desse livro, fiquei louca com a sinopse, que parecia trazer
uma história incrível e maravilhosa escrita por Krysten Ritter, a atriz que
atualmente é a protagonista do premiado seriado da Netflix, Jessica Jones. Com
isso, fiquei contando os dias para o lançamento simultâneo desse volume, no
Brasil e no exterior, e assim que me foi possível comecei a leitura, passando-o
na frente de outros títulos da minha pilha. Agora, venho compartilhar com vocês
as minhas opiniões a respeito dessa obra.
Em “A
Fogueira” somos apresentadas a Abby Williams, uma advogada de vinte e oito anos
especialista em direito ambiental, que mora em Chicago. Ela é uma mulher
independente com uma carreira próspera, um apartamento legal e vários ficantes
despretensiosos. Quando há dez anos saiu de Barrens, Indiana, nossa
protagonista se livrou de todas as evidências de suas raízes no interior, se
tornando uma mulher moderna. Tudo estava indo perfeitamente bem até o dia em que
ela e outro advogado de sua empresa ficam responsáveis por investigar uma denúncia
contra a Optimal Plastic, a empresa mais poderosa daquela pequena cidade, e a
principal fonte de movimentação econômica da mesma.
Agora, os
dois têm que se aprofundar mais sobre as denúncias em que dizem que a Optimal
está poluindo a água da cidade, e que, por conta disso, as pessoas estão
adoecendo. Quanto mais investiga, mais conexões ela acha com o maior escândalo que
já aconteceu na cidadezinha, envolvendo a popular Kaycee Mitchell, a principal
responsável pelo bullying que nossa protagonista sofreu em sua juventude, que
desapareceu sem explicações depois de ter uma doença muito estranha. Quanto
mais a sua equipe avança na investigação, mais mistérios são revelados.
Esse volume
foi narrado em primeira pessoa pela nossa protagonista Abby, o que achei bem interessante,
já que assim conseguimos entender um pouco mais de tudo o que ela estava
passando e os seus sentimentos. Gostei bastante dessa escolha de narrativa,
pois nos aproxima ainda mais da protagonista e nos faz entender as suas emoções
ao retornar para uma cidade que havia deixado para trás. E ver o quanto ela
conseguiu superar, apesar de ter sofrido bastante, foi maravilhoso.
Com muito
suspense, reviravoltas e um pano de fundo de tirar o fôlego, esse volume
conseguiu me prender em todos os momentos com personagens incríveis e muito bem
descritos e com essa mistura de passado e presente, que me fez entender mais
sobre tudo o que a protagonista passou nesse lugar e como isso acabou
transformando-a nessa mulher forte e destemida.
A autora
conseguiu abordar vários assuntos que são bem relevantes, como corrupção, misoginia,
bullying, etc., de uma maneira bem trabalhada e importante. Tudo isso em uma
leitura rápida, fluida e cheia de reviravoltas.
A capa é até
interessante, porém acho que poderia ser mais bonita. Mas pelo menos a acho
melhor do que a original, e isso já conta bastante. A diagramação do texto está
bem confortável para uma leitura fácil, com bons espaçamentos e um tamanho de
fonte agradável. As páginas da edição impressa, publicada pela Fábrica231, selo
da Rocco, são amarelas.
Com muito
suspense, conspiração, reviravoltas surpreendentes e personagens incríveis, “A
Fogueira” consegue nos conquistar do início ao fim com uma história
eletrizante. Se você, assim como eu, gosta daquele tipo de thriller que faz com
que você não consiga parar de ler, não pode deixar de ter esse volume em mãos e
ler o mais rápido possível, pois ele é incrível e com certeza vai te agradar
bastante.
Avaliação
Olá! Nossa preciso desse livro pra ontem, curto muito tudo isso, suspense, conspiração, reviravoltas surpreendentes e personagens incríveis, essa resenha me deixou super curiosa em conferi essa história.
ResponderExcluirBjs