Após ler
várias resenhas positivas a respeito dessa obra, fiquei bastante interessada em
conhecer melhor essa história escrita por Tarryn Fisher e publicada aqui no
Brasil pela Faro Editorial. Sendo assim, coloquei-a na minha lista de leituras
e agora venho compartilhar com vocês todas as minhas opiniões.
Em “Stalker”
conhecemos Fig Coxbury, uma mulher de trinta e poucos anos, que acabou sofrendo
um abordo espontâneo e com isso ficou bem deprimida. Após esse fato, ela
começou a mudar sua vida e passou a frequentar as praças de sua cidade para
ficar observando as crianças que poderiam ser sua filha, e é assim que ela
conhece Mercy.
Achando que
Mercy é a sua filha reencarnada, Fig passa a ficar fissurada na menininha e
segue ela e sua mãe até em casa. Com essa ideia na cabeça, compra a casa ao
lado dessa família para ficar mais próxima da mesma. E começa a achar que Jolene,
mãe de Mercy, não é boa o suficiente para nada do que tem, e passa a ter uma
obsessão muito grande, na qual ela não quer somente ficar próxima de Mercy, mas
quer a vida que Jolene tem: ter Darius, o marido de Jolene, como seu próprio
marido, e ter aquela família perfeita para si, já que em sua cabeça, é ela que
merece aquela vida.
Sendo assim,
nossa protagonista aos poucos vai se aproximando e ganhando a confiança de sua
vizinha. Depois, ela começa a imitar os seus gestos, suas roupas, o perfume, a decoração,
etc. Apesar de Darius tentar alertar Jolene, dizendo que a vizinha deles é uma
sociopata, no início ela não acredita, já que Fig consegue manipular Jolene com
as suas histórias tristes.
O livro tem
uma narrativa rápida e fluida e prende muito a nossa atenção. A trama foi
dividida em três partes, cada uma sendo narrada por um dos três protagonistas,
que são eles: Fig, Darius e Jolene. Sendo assim, temos a visão de cada um sobre
os acontecimentos, permitindo, então, que tenhamos um maior entendimento sobre
os pontos de vistas individuais e de tudo que estavam passando.
A história é
bem intensa, porém achei que alguns detalhes ficaram de fora, e algumas coisas
poderiam ter sido um pouco mais amarradas. Gostei bastante de como os personagens
foram construídos e que conseguimos entender um pouco sobre a mente de cada um
deles.
No final da
história, Tarryn Fisher dá a entender que esse volume foi baseado em fatos
reais, e que ela já passou por uma situação como a do livro. Fiquei curiosa
para saber mais a respeito, mas não achei nenhuma informação mais detalhada que
fale sobre isso, apenas ela dando a entender que
se inspirou em fatos reais de sua vida.
Essa capa
não é uma das minhas preferidas, apesar de ter gostado do clima sombrio da
mesma. Em compensação, a Faro Editorial sempre capricha na diagramação. A folha
de guarda traz uma casa iluminada de uma forma meio sinistra e eu gostei disso.
O texto do miolo está bem confortável para uma leitura mais agradável e as
páginas são amarelas.
“Stalker”
definitivamente é uma história que consegue nos instigar, mostrando um pouco
mais a mente humana e como as pessoas conseguem enganar as outras. Apesar de
ter achado que algumas pontas ficaram soltas e que a história tinha tudo para
ser muito boa se fosse melhor desenvolvida, foi uma leitura que gostei bastante.
E a escrita de Tarryn é realmente muito fluida e consegue nos cativar, então
recomendo.
Avaliação
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