Quando eu li
a sinopse deste livro, fiquei precisando saber mais sobre a história na hora.
Só ela já despertou uma tamanha curiosidade em mim que foi até difícil não
poder começar a ler no mesmo segundo. Claro que assim que me foi possível,
comecei a leitura e venho contar para vocês tudo o que achei deste volume
escrito por Gayle Forman e traduzido aqui no Brasil pela editora Arqueiro.
Em “Eu Estive
Aqui” conhecemos a história de Cody, uma jovem que mora em uma cidadezinha no
“fim do mundo” e que sempre sonhou em deixar a sua cidade natal para estudar em
uma cidade grande. Mas as coisas não foram fáceis para ela, e a garota não
conseguiu realizar esse sonho. Por conta disso, nossa protagonista trabalha com
faxinas para juntar dinheiro, mora com a sua mãe e imagina que sua melhor
amiga, Meg, que cresceu com ela e com quem sempre dividiu todos os seus
segredos, esteja tendo uma vida ótima, já que conseguiu ir estudar em uma nova
cidade, pois recebeu uma bolsa de estudos.
Quando Cody
recebe um e-mail de Meg avisando que ela iria se matar, no início pensa que é
uma brincadeira e avisa aos pais de sua melhor amiga, porém ela acaba tendo a
infeliz notícia de que isso realmente aconteceu, fazendo com que nossa
protagonista comece a se perguntar o que levou a sua amiga a escolher tirar a
sua própria vida.
Ela, então,
vai para a faculdade de Meg recolher as suas coisas, e se vê na obrigação de
descobrir tudo o que aconteceu, então começa a procurar sobre a vida de sua
melhor amiga, sobre as pessoas com quem ela andava, e descobre que a menina
tinha muitos segredos guardados, e que nem tudo era como ela imaginava.
Este é
daquele tipo de livro que consegue mexer coma gente do início ao fim, já que
ele desperta muitos sentimentos e que nos faz pensar sobre a vida, sobre o
próximo, sobre nossas atitudes e escolhas e como não devemos julgar ninguém. É
um livro extremamente bonito e transmite uma mensagem muito importante, que
muitas vezes é pouco explorada.
A narrativa
é em primeira pessoa pela visão de Cody, o que foi muito bacana, já que assim
conseguimos acompanhar seus sentimentos, descobertas, certezas, incertezas,
etc. O livro é bem rápido e fluido, nos trazendo personagens bem cativantes e
super bem descritos, que nos conquistam com o seus jeitos de ser.
A capa é
muito bonita e segue um padrão semelhante com o de outros títulos da autora
publicados no Brasil, mas “Eu Estive Aqui” é um volume único e não tem qualquer
relação com os demais. As folhas do miolo são amarelas e a fonte e os
espaçamentos são confortáveis para uma leitura bastante agradável.
Indico esta
obra para aqueles que gostam de uma história que retrata temas um pouco mais
pesados, só que trabalhados de um jeito mais leve e comovente, que nos mostra como
devemos respeitar os outros e tentar não julgar ninguém. Este volume traz um enredo
marcante, que consegue mexer com nossos sentimentos, sendo um livro realmente
interessante, e bem envolvente. Gosto bastante da mensagem que ele transmite, e
espero que todos gostem desta história como eu gostei.
Avaliação
Já conhecia a Gayle Forman por causa de Se eu Ficar e virei fã dela. Já li os outros livros e este daí esta na minha listinha de desejados, junto com o O Que Há De Estranho Em Mim. Fico muito satisfeita de ver uma ótima autora como ela ter todos os seus livros publicados no Brasil.
ResponderExcluirSua resenha ficou ótima e só me deu ainda mais vontade de ler, quero saber o que realmente aconteceu com Meg.
Também acho esta capa bem bonita, aliás, de todos os livros dela.
juba.jujunascimento@gmail.com
Olá, Talitha!
ResponderExcluirA capa segue a inspiração do poster de Se eu ficar e, por mais curioso que isso seja, a base dessa capa é a capa original, que tem essas fotos! Só a cor de fundo é que foi definida por votação pelos leitores (e foi o que diferencia esse livro das duas duologias dela).
Sobre a trama, devo dizer que mesmo sendo um pouco rasa ao falar de depressão, ela consegue dar um ponto de partida para falar desse tema em família, amigos ou nas escolas, já a depressão ainda é tratada como um tavlbu por aí e muita gente sofre com essa doença e não tem coragem de falar sobre ela e ir atrás de ajuda.
Um abraço!
@letiolive (Meu contato no Twitter e no Instagram)