In Our Living Room - Fabiane Ribeiro

Hoje temos mais um In Our Living Room, e a autora é a fofa da Fabiane Ribeiro.

Brasileira e formada em medicina veterinária, ela escreveu alguns romances e um deles, o Xadrez, foi publicado pela Editora Multifoco do Rio de Janeiro.

A autora é uma fofa, super querida por todas nós aqui do House of Chick, então vale a pena conferir a entrevista, que está bem legal.

Quem quiser conhecer um pouquinho mais sobre a autora visite a sua Página, a adicione no Facebook, siga no Twitter e a visite no Skoob. Também passem em seu blog que sempre está cheio de novidades bem legais!

Confiram também os Trailers de seus livros:

Trailer Xadrez 1 – “Conheça a História”:

Trailer Xadrez 2 – “Os três segredos de Anny”:

Trailer Xadrez 3 – “Mergulhe no Reino Xadrez”:

Trailer Corações em Fase Terminal

Clique em mais informações e leia essa entrevista maravilhosa!

Você sempre sonhou em ser escritora, ou foi algo que surgiu ao acaso? 

Eu sempre amei ler e escrever, mas confesso que nunca sonhei em ser escritora. Eu estava no quarto ano de faculdade de Medicina Veterinária, quando fiquei doente e parei os estudos por um tempinho. Nessa época, em meio a momentos difíceis, escrevi dois livros. Um deles é o romance “Xadrez”, minha primeira obra publicada. Faz dois anos que isso tudo aconteceu e, desde então, a literatura passou a fazer parte da minha vida e dos meus sonhos.

Você tem um ritual quando se trata de escrever? Exemplos: tomar um café, escutar uma música, comer algum chocolate, etc.
Não sei se seria exatamente um ritual, mas gosto de ter sempre uma garrafinha de água ao meu lado, também prefiro escrever no silêncio da noite e com minha cachorra ao meu lado.

Como escritora, quais são suas principais influências?
A influência é a vida! A minha inspiração vem de tudo ao meu redor, tudo o que já vivi, e tudo o que estava vivendo no momento em que escrevi o livro. Eu também gosto muito de livros que não são infantis, mas que possuem crianças como personagens centrais, passando assim mensagens de forma pura e realista; então, histórias como O Caçador de Pipas e O Menino do Pijama Listrado influenciaram muito em minha vontade de escrever um livro como o “Xadrez”, que retrata a vida de uma garota de oito anos que, no pós-guerra, é separada dos pais.

 Você se identifica com algum personagem criado por você?
Não exatamente, embora eu sempre perceba que acabo deixamos rastros meus em minhas histórias, mas é sempre de forma inconsciente. Mas eu assumo que tenho um carinho especial pelo Pepeu e sempre terei. Na verdade, pela relação dele com a Anny em “Xadrez”. A Anny é uma criança que enfrenta lições muito duras da vida, e ele surge de forma misteriosa, tornando-se um bálsamo, uma luz no fim do túnel, um protetor, um irmão mais velho... e algo que ela nunca teve: um amigo. A Anny passa a amá-lo demais e de forma pura, e é esse amor que senti ao escrever cada cena em que ele esteve.

Se você pudesse ser amiga de um dos seus personagens qual seria?
Com certeza da Anny e do Pepeu! Adoraria jogar xadrez com eles, e passar horas conversando...

O que você faz quando tem bloqueio criativo?
Geralmente opto por não escrever mais nesse dia. Vou ver TV, ler, brincar com os meus cães, relaxar um pouco e retomo no dia seguinte.

Você gostaria que o seu livro virasse filme ou série? Que ator\ atriz você gostaria de ver como personagens principais?
Sim, gostaria, seria muito legal. Mas confesso que nunca pensei em atores, tenho o rosto dos personagens que crio na minha cabeça, e, por enquanto, não os associo a ninguém.

Que conselho você daria aos jovens escritores que querem publicar seus livros?
Se você quer ser um escritor profissional, você tem que ter três tópicos em mente: Primeiramente, ser verdadeiro e escrever aquilo que você gostaria de ler. Segundo, ter disciplina, você precisa organizar seus horários, pois para um livro ser escrito não é possível que se tenha desorganização. Terceiro, ter determinação: após todo o processo de escrita, vem o processo mais difícil, que é conseguir uma boa editora, um público e um espaço no mercado.

Se você tivesse que fazer tudo de novo, você mudaria alguma coisa em seu livro?
Não. Eu penso que os erros que cometi até agora servirão para meus projetos futuros, mas não mudaria o que já está escrito, pois se trata da verdade que eu vivia naquele momento em que escrevi.

Muito obrigada pela entrevista. Você gostaria de deixar algum recado para os leitores do House of Chick?
Agradeço a oportunidade e quero dizer para todos os leitores: vivam seus sonhos e não deixem nunca de acreditar que a vida nos reserva boas surpresas!